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terça-feira 19 2016

TUCURUÍ: MPPA ajuíza Ação Civil contra o presidente da Câmara de Vereadores por desvio de dinheiro

MPPA ajuíza Ação Civil contra o presidente da Câmara de Vereadores por desvio de dinheiro
    
19/04/2016 às 16:28
    
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio das promotoras de Justiça de Tucuruí, Francisca Suênia Fernandes de Sá, Amanda Luciana Sales Lobato e Adriana Passos Ferreira, ajuizou ontem (18) Ação Civil Pública (ACP) de responsabilidade por dano ao patrimônio público e improbidade administrativa em desfavor do presidente da Câmara de Vereadores do Município de Tucuruí, Daivyson Furtado da Silva, por autorizar e usufruir do pagamento de diárias a vereadores e servidores da Câmara Legislativa sem comprovação da finalidade pública das mesmas, o que caracteriza fraude de desvio de dinheiro público.
     
Na ação MPPA requer a condenação do presidente da Câmara à perda do cargo público, suspensão dos direitos políticos, bloqueio de bens, multa e à proibição de contratar com o poder público, além da devolução aos cofres da Câmara de Tucuruí dos valores recebidos nas diárias.
     
A Ação Civil é desdobramento da “Operação Citronela”, deflagrada em dezembro do ano passad,o pela Promotoria de Justiça de Tucuruí em parceria com o Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e à Corrupção (NCIC) e Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que efetuou mandados de busca e apreensão de documentos relativos à licitação, contratação e pagamentos realizados pela Câmara Municipal.
      
Posteriormente os demais vereadores e servidores também serão responsabilizados pelos atos.
     
Entenda o caso
     
A Promotoria de Justiça de Tucuruí instaurou em janeiro desse ano diversos inquéritos civis a fim de apurar o pagamento de diárias de supostas viagens que não possuem comprovação de veracidade e de finalidade pública. As mesmas eram realizadas por vereadores e servidores da Câmara, no período de 2013 a 2015.
     
“Existem provas documentais robustas de que alguns vereadores e servidores do Poder Legislativo do Município de Tucuruí estariam simulando “viagens” para diversas cidades do nosso estado para obter o numerário equivalente às diárias como “complemento de seus salários”, explicam as promotoras de Justiça na Ação Civil Pública.
    
As análises realizadas nos documentos apreendidos durante a Operação Citronela apontam que desde o ano de 2013 até 2015 mais de 300 diárias foram pagas pela Câmara a vereadores e servidores da instituição, que solicitaram as mesmas sem comprovação e demonstração de, ao menos, o local de destino das supostas viagens.
    
Em resposta, o vereador Daivyson da Silva disse que para a legalizar o pagamento de diárias basta apresentar a declaração do próprio vereador ou servidor afirmando que estaria viajando para determinada cidade para tratar assuntos de interesse do Poder Legislativo.
    
Entretanto, o servidor público ou agente político deve provar documentalmente, antes e depois da viagem, a veracidade do deslocamento e o seu local de destino, além da finalidade pública representando o Poder Legislativo de Tucuruí, a fim de que ocorra a liberação do dinheiro público para o pagamento da diária.
      
"O Presidente da Câmara autorizava de forma desmedida, imoral e irresponsável as diárias, já que todas, sem exceção passavam pelo seu comando, já os beneficiários, não provaram terem existido no 'mundo dos fatos' e muito menos provaram as suas finalidades públicas", asseveram as promotoras Francisca Suênia, Amanda Lobato e Adriana Passos.
      
A Promotoria de Justiça esclarece que ainda não possui o valor preciso das diárias pagas aos agentes públicos e políticos, devido o material apreendido na Operação ainda não estar com a análise totalmente concluída.
     
Leia mais:
    
    
Fonte: Site do MPEPATexto: Letícia Miranda (graduanda em jornalismo)
Revisão: Edyr Falcão.
      

Tucuruí - MPPA expede Recomendação para que seja regulamentado pagamento de diárias

MPPA expede Recomendação para que seja regulamentado pagamento de diárias na Câmara Municipal
     
19/04/2016 às 16:26
      
Por meio das promotoras de Justiça Francisca Suênia Fernandes de Sá, Amanda Luciana Sales Lobato, e Adriana Passos Ferreira, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), expediu nesta segunda-feira (18) Recomendação ao Presidente da Câmara,à Comissão de Finanças e a todos os vereadores do Município de Tucuruí, para que apresentem em até 30 dias projeto de lei que regulamente o pagamento de diárias aos servidores do Poder Legislativo e seus membros, respeitando o escalonamento administrativo entre os valores pagos a vereadores e servidores.
             
"A natureza indenizatória da diária, deve ser calculada, com base nos Princípios da Razoabilidade, instituindo competente procedimento de prestação de contas com comprovação de despesas e veracidade da viagem no seu local de destino e a finalidade e interesse público da viagem representando o Poder Legislativo" ressaltaram as promotoras de Justiça de Tucuruí.
                        
A Recomendação é decorrente de Inquérito Civil instaurado, no qual foram constatados abusos e irregularidades na concessão de diárias na Câmara dos Vereadores em Tucuruí, com pagamentos de diárias a vários vereadores e assessores, que receberam vultuosas quantias no decorrer dos últimos anos, sem no entanto, comprovar o interesse público para o deslocamento, a realização da viagem ou apresentar os comprovantes de despesas, a fim de prestar contas do uso do dinheiro público.
  
Conforme explica o documento expedido pelo MPPA a diária, por ter caráter indenizatório, deveria ser paga em razão de efetivo deslocamento e não para aumentar ganhos mensais. E devido à natureza indenizatória e eventual das mencionadas diárias, elas não podem ser convertidas, de modo expresso ou implícito, em remuneração indireta, conforme lições da doutrina especializada.
                     
Relatam ainda as promotoras de Justiça que a raiz do problema no pagamento de tais diárias na Câmara de Tucuruí está não somente nas práticas de má gestão do dinheiro público por parte dos servidores e vereadores, mas também na própria legislação municipal que fixou o valor das diárias por meio de Resolução 001-2009, desvirtuando de sua natureza indenizatória.
              
" A Resolução fixou desde o ano de 2009 o valor das diárias em R$ 620,00 para deslocar-se até a capital. Sem o devido escalonamento é mais uma circunstância indicativa dos abusos praticados" reforçaram as promotoras de Justiça Francisca de Sá, Amanda Lobato, e Adriana Passos.
    
O MPPA, solicita que o presidente da Câmara Municipal comprove, no prazo de 5 dias, que foi dada ciência para todos os vereadores do legislativo de Tucuruí, bem como aos assessores e procuradores jurídicos da Câmara Municipal, sobre o teor desta Recomendação Administrativa, mediante assinatura deles e encaminhamento de relação nominal de todos os servidores comissionados e efetivos do teor da presente peça administrativa, sob pena de responder pelo seu descumprimento.
      
O descumprimento da Recomendação imposta pelo Ministério Público, implicará prática de ato de Improbidade Administrativa.
      
Fonte: Site do MPPA - Texto: Ana Paula Lins, com informações da Promotoria de Justiça de Tucuruí - Revisão: Edyr Falcão.
     

segunda-feira 18 2016

Ministério Público do Estado pediu bloqueio dos bens do Presidente da Câmara Municipal de Tucuruí

Pedido de bloqueio dos bens do Presidente da Câmara Municipal de Tucuruí
   
Clique na imagem para ampliar     
     
Freeway presidente CMT
O Ministério Púbico do Estado representado pelas Promotoras de Justiça Drª. Francisca Suênia Feranandes de Sá, Drª. Amanda Luciana Sales Lobato e Drª. Adriana Passos Ferreira, solicitaram à Justiça Estadual o bloqueio dos bens do Presidente da Câmara Municipal de Tucuruí vereador Davyson Furtado da Silva conhecido como Davidson Freeway. Esta ação do MPE é resultante da "Operação Citronela" deflagrada pelo MP e GAECO em 11/12/2015.
      
A ação do MPE se deve á denuncia de recebimento ilegal de diárias em benefício dos vereadores de Tucuruí. O bloqueio de bens do Vereador Presidente se deve ao foto do vereador presidente ser o ordenador de despesas da Câmara Municipal.
      

Esta é apenas uma das consequências, TODOS os vereadores envolvidos no esquema de recebimento ilegal de diárias na CMT e fraude na locação de veículos, deverão responder pelos seus atos e serem punidos com as penas da Lei.
        
Para quem deseja relembrar a operação Citronela do GAECO que apreendeu documentos da Câmara Municipal de Tucuruí, Vejam este vídeo de reportagem da TV Floresta de Tucuruí.
       
                  

Empresa que presta serviço para a Prefeitura tem energia elétrica cortada por atraso de pagamento

             
As empresas que prestam serviço para a Prefeitura de Tucuruí estão indo à falência, muitas estão com as obras paradas por falta de dinheiro para a compra de material e pagamento de funcionários, que inclusive em algumas empresas estão em greve, pois há meses não conseguem receber seus salários e estão passando necessidades.

No caso da empresa que está construindo o Posto de Saúde na Nova Matinha, a obra está praticamente parada e sendo "tocada" a passos de tartaruga com um ou dois gatos pingados para disfarçar e fazer de conta que está sendo feita. Além disso, a energia elétrica da referida empresa estão cortada por falta de pagamento já que a Prefeitura não cumpre com os seus compromissos e não paga as suas dívidas.


Isso é uma vergonha!!!

Temer e Cunha, a força do golpe e ao mesmo tempo seu ponto fraco

Temer e Cunha, as caras do golpe, são também seus frágeis joelhos
   
Do Blog Tijoleço - Por Fernando Brito
    
Temer e Cunha os exemplos mais acintosos do pior da política do Brasil, a corrupção venceu.
A pesquisa Datafolha, se alguém duvidava, mostra a carência de legitimidade Michel Temer, o homem que está em vias de assumir: nem mesmo nas manifestações pela derrubada de Dilma, que escancara as portas dos fundos pelas quais chegará ao poder, conta com a tolerância, sequer, da turma dos pró-golpe. 

Disse ontem que a consumação do golpe, de fato, se dará com a tomada efetiva do governo, espremido entre os compromissos com Eduardo Cunha e a maré fisiológica que se formou no Congresso e as pressões empresariais que lhe exigem – e rápido – cortes de despesas públicas, que a Folha hoje já resume em poucas e explícitas linhas:

Os empresários acham que o novo governo terá de acabar com a obrigatoriedade dos gastos fixos em saúde e educação, fazer reformas da Previdência e das leis trabalhistas, e talvez seja preciso recriar a CPMF. Leia a matéria completa.
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Nota do Folha: Que Deus nos perdoe, mas nós da Equipe Folha quase ficamos felizes em ver a tempestade que se aproxima dos trabalhadores, da classe média e do Brasil como um todo, o preço do golpe contra a democracia será muito alto, mas bem merecido, muitos em vez de aprenderem com o passado, só aprendem através do sofrimento, pena que toda a sociedade e principalmente os inocentes e os mais pobres pagarão caro (literalmente) pela insanidade, pelo ódio e pelo fanatismo de uma parte da população, que de forma irracional fizeram do Brasil motivo de riso em todo o mundo e estão entregando o país à pior escória da política nacional.