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sexta-feira 07 2020

Radicalização, fanatismo e terorismo religioso avança no Brasil e terá que ser enfrentado para preservar a democracia

     
Matéria do Site Brasil 247.
  
“Indigenista adverte que nomeação de pastor para cuidar de índios isolados pode gerar genocídio”.
     
A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) confirmou, nesta quarta-feira (5), a nomeação do ex-missionário evangélico Ricardo Lopes Dias para o cargo de coordenador-geral de proteção a índios isolados e de recente contato. “Leia a matéria completa”.
               
Folha: A radicalização, o fanatismo e o terrorismo religioso avançam no Brasil e são hoje uma ameaça real à democracia, ameaça esta, que o Brasil terá que enfrentar, mais cedo ou mais tarde.
              
Depois de se infiltrarem na política e se tornarem praticamente um partido político com grande representatividade no Congresso Nacional, a ala radical das igrejas neopentecostais, partiu para a violência, queimando templos religiosos e agredindo adeptos e sacerdotes de religiões de influência africana, como  a Umbanda e o Candomblé, e querem a aprovação de Leis retrógradas e  proibicionistas afinadas com as suas idéias, seu ódio à diversidade e preconceitos.
        
Mesmo o catolicismo não tem sido poupado, recentemente um pastor evangélico chutou e quebrou ao vivo em um programa de televisão, uma imagem da Nossa Senhora, considerada como uma santa e objeto de culto dos católicos. Ataques contra o Papa, Santos e liturgias católicas, inclusive com a utilização de robôs, disseminando Fake News, se tornaram recorrentes nas redes sociais.
                
O noticiário também mostra a atuação de grupos denominados "Traficantes de Jesus" (Criminosos Evangélicos), queimando terreiros de Umbanda e Candomblé, ameaçando, agredindo e expulsando das comunidades, os sacerdotes destas religiões.
            
É óbvio que isso não tem nada a ver como Evangelho de Jesus Cristo, pois a sua doutrina é de paz, amor, tolerância e união, isso é um projeto de poder e dominação, com o objetivo de impor a vontade e as ideias de charlatães inescrupulosos, sedentos de riqueza, glória e poder.
       
Caso o terrorismo religioso não seja enfrentado, corremos o risco cada vez maior de no futuro, termos de lidar com uma organização terrorista como o Estado Islâmico, que prega uma visão distorcida e fanática do Alcorão, o livro sagrado do Islamismo.
          
Assim como os radicais muçulmanos do Estado Islâmico, vemos crescer no Brasil o terrorismo fanático/religioso de grupos neopentecostais, que tem uma visão distorcida da Bíblia e do Evangelho de Jesus Cristo. Grupos estes que querem impor a sua ideologia político/religiosa e os seus costumes a toda a população Brasileira, através de Leis proibicionistas, do domínio dos poderes da república (Executivo, legislativo e judiciário), e de ações típicas de organizações terroristas, como: Ameaças, agressões e assassinatos (a maioria dos assassinatos de homossexuais tem conotação "religiosa").
       
Agora estes grupos radicais terroristas avançam contra as comunidades indígenas, ameaçando e agredindo índios que se recusam a  se "converter" e abandonar a sua cultura.
     
Que fique bem claro, que assim como a organização terrorista Estado Islâmico não representa os muçulmanos como um todo, as organizações terroristas "Cristãs", também lideradas por charlatães, também não representam os verdadeiros cristãos incluindo, os verdadeiros evangélicos brasileiros.
     
Estes charlatães evangélicos neopentecostais, se sobressaem porque tem o poder do dinheiro que lhes dão os incautos fieis, e com todo este poder financeiro eles elegem e cooptam parlamentares,  controlam boa parte da mídia que se comprometem com seus projetos de poder e dominação do povo brasileiro.
        
Toda ação provoca uma reação contrária na mesma proporção. Se não enfrentado, o fanatismo e o terrorismo religioso no Brasil corre o risco de evoluir para um confronto entre a população e os grupos radicais terroristas evangélicos, com consequências imprevisíveis para o país, assim como aconteceu com os países do Oriente Médio cuja atuação nociva e criminosa do Estado Islâmico, afetou toda a região e a maior parte do mundo.
         
A situação atual é ainda mais grave no Brasil, pois temos um projeto de ditador na Presidência da República, que flerta com estes grupos radicais e sua liderança de charlatães fanáticos.
          
André Resistência.
         

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