O raciocínio do prefeito foi frio e lógico, tendo em mãos as pesquisas que apontavam o Parsifal com 5% em Tucuruí sua base eleitoral, o prefeito acreditava que Parsifal não se reelegeria e, portanto ele só precisava sabotar a eleição do Deley e do Gualberto (que eram/são uma ameaça à sua liderança) para ficar sozinho com mandato e no poder, assumindo toda a liderança política no município, e quem sabe mais além, talvez até em Novo Repartimento.
O problema é que o Parsifal tinha votos suficientes em outros municípios para se reeleger, ficando como único deputado com influência e base política na cidade, pior, Parsifal é o líder da segunda maior bancada na ALEPA.
Sem os dois deputados que tinha para contrabalançar a influência de Parsifal, e como o Governador precisa mais de deputados do que de prefeitos neste momento, Sancler está sem muita margem de negociação política, e terá que engolir o Deputado Parsifal e a sua grande influência junto ao Governo Estadual.
Seria o Gualberto um Cavalo de Tróia de Sancler no PMDB?
Especula-se que o Gualberto quer ir para o PMDB para entregar o partido ao Sancler, talvez sendo o próximo vice do prefeito nas próximas eleições municipais, teoria na qual não acreditamos (apesar de termos conhecimento que muitos peemedebistas locais adorariam alugar o partido para o prefeito).
Jader e Parsifal não são amadores como a Ana Júlia, que abrigava e se submetia aos traidores do seu partido e a famigerada DS.
Além disso, não acreditamos que o Gualberto se submeteria a ser capacho do prefeito, principalmente depois de tudo o que aconteceu.
Se for, azar o dele, terá que se acertar com as raposas felpudas do PMDB.
Perto da experiência e das articulações dos caciques do PMDB no Pará, os joguinhos e maquinações do prefeito não passam de "diabruras de criança" mimada que quer tudo só para si...