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sexta-feira 01 2011

O Folha de Tucuruí vai fechar


Queremos informar aos nossos amigos e visitantes que lamentavelmente o Folha de Tucuruí vai fechar. Agradecemos o apoio, o carinho e o incentivo que sa sua credibilidade empre nos deram. Toda a Equipe Folha está cansada de viver em uma cidade em que a administração municipal está um caos, a saúde e a educação pública totalmente falidas e oferecendo serviços (quando oferecem) de péssima qualidade.

Uma cidade em que a periferia está abandonada, uma cidade que apesar de ter uma das maiores arrecadações e mesmo sendo um dos menores municípios do Pará, praticamente não tem infra-estrutura, e a população morre por doenças causadas por esgotos e lixões a céu aberto, água de má qualidade e poluição ambiental, que na maioria das vezes é causada pela própria PMT.

Uma cidade em que a política que se pratica, talvez seja a mais suja e imoral de todo o país, o que afasta as pessoas íntegras e honestas da política Tucuruiense.

Por tudo isso o Folha de Tucuruí vai fechar, felizmente encontramos uma cidade perfeita, em que tudo funciona, onde a administração pública é séria e eficiente, onde o prefeito emprega com eficiência e seriedade o dinheiro público e se preocupa com a população,  onde  na prefeitura não tem funcionários fantasmas e nem nepotismo, onde a saúde e a educação são de primeiro mundo, onde os servidores municipais são valorizados, tratados com respeito e consideração, e seus salários são corrigidos todos os anos acima da inflação.

Uma cidade ideal, onde a população goza de excelente infraestrutura urbana, uma cidade onde impera a Lei e o respeito aos direitos do cidadão,  uma paraiso na terra, uma ilha de prosperidade aqui mesmo no Pará, bem pertinho.

Portanto anunciamos a nossa mudança para a cidade do Novo Tempo. Há  tempos temos visto as propagandas desta terra maravilhosa e resolvemos mudar para lá, é uma cidade perfeita e administrada pelo melhor prefeito do Brasil. De agora em diante vamos editar o Blog Folha de Novo Tempo, e como não vamos ter nada para criticar, vamos mostrar ao mundo que somos uma cidade de primeiro mundo.

Adeus Folha de Tucuruí, este é o nosso último post.

Feliz primeiro de abril.

STF e a liberdade de imprensa e de expressão no Brasil

“No contexto de uma sociedade fundada em bases democráticas, mostra-se intolerável a repressão estatal ao pensamento, ainda mais quando a crítica por mais dura que seja revele-se inspirada pelo interesse coletivo e decorra da prática legítima de uma liberdade pública de extração eminentemente constitucional”.

“A crítica jornalística, portanto, é direito garantido na Constituição e plenamente aceitável contra aqueles que exercem funções públicas. O interesse social, que legitima o direito de criticar, sobrepõe-se a eventuais suscetibilidades que possam revelar as pessoas públicas”.

“A publicação de matéria jornalística com observações mordazes ou irônicas, ou opiniões em tom de crítica severa, dura ou, até, impiedosa, especialmente se dirigidas a figuras públicas, não caracteriza hipótese de responsabilidade civil. 
O direito de crítica encontra suporte legitimador no pluralismo político, que representa um dos fundamentos em que se apóia, constitucionalmente, o próprio Estado Democrático de Direito”.

Texto extraído do processo de relatoria do ministro Celso de Mello, quando a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento a agravo regimental em Agravo de Instrumento (AI 705630), que pretendia levar o STF a rever decisão que absolveu o jornalista Cláudio Humberto de Oliveira Rosa e Silva do pagamento de indenização por danos morais ao desembargador aposentado Francisco José Rodrigues de Oliveira, de Santa Catarina.

Morte de morcegos pode causar prejuízo de mais de R$ 6 bilhões

Estimativa, calculada para a América do Norte, mostra importância econômica de animais selvagens

Alessandro Greco, especial para o iG

Colônia de morcegos deixando a caverna: animais têm importância econômica


Uma análise feita por pesquisadores dos Estados Unidos e da África do Sul mostrou que a morte dos morcegos que comem insetos pode causar um prejuízo de mais de US$ 3,7 bilhões (cerca de R$ 6 bilhões) ao ano apenas na América do Norte. Eles calcularam  o que aconteceria se os morcegos comedores de insetos que destroem plantações e florestas simplesmente deixassem de fazê-lo.

Os números foram publicados na edição desta semana da revista Science. “Muitos de nós, que temos conduzido pesquisas com morcegos ao longo dos anos, assumíamos e dizíamos que eles eram economicamente importantes[...], mas não havíamos percebido a magnitude do impacto dos morcegos na agricultura”, explicou ao iG Thomas Kunz, um dos autores do artigo. 

Por exemplo, uma simples colônia de 150 morcegos marrrons (Eptesicus fuscus) em Indiana, Estados Unidos, come 1, 3 milhão de insetos que destroem plantações ao ano, o que traz uma economia considerável em pesticidas e outros métodos de controle de pragas.

A preocupação dos pesquisadores é que, nos últimos anos, tem ocorrido uma diminuição na população desses morcegos devido a uma estranha doença, batizada de síndrome do nariz branco, e ao aumento do número de turbinas de energia eólica. 

“Devido a estas ameaças combinadas, um declínio abrupto e simultâneo das populações [dos morcegos] está ocorrendo [..] em uma escala poucas vezes vista entre mamíferos”, afirmam eles no artigo. Kunz espera que o texto desperte o público em geral e os tomadores de decisão para o papel dos morcegos na agricultura e que “ajude a levantar fundos para fazer pesquisas que avaliem onde, quando e por que os morcegos estão sendo mortos por mudanças antropogênicas no ambiente”.

A morte dos morcegos não é uma questão apenas para a agricultura e as florestas da América do Norte. “Sim, eles são importantes no Brasil como são nos Estados Unidos, no Reino Unido e em outros locais do mundo”, afirmou Kunz.

quinta-feira 31 2011

Defenda seus direitos - Isenção de ICMS.

Você sabia que o Decreto Nº 1.642, de 11 de maio de 2009, isenta de ICMS no Pará, as saídas internas dos produtos indicados abaixo, e fabricados pela industria oleiro-cerâmica, pelo prazo de vigência do Programa Minha Casa Minha Vida?

Os produtos são os seguintes:

1 – telhas;
2 – tijolos;
3 – combogó;
4 – Pisos cerâmicos;
5 – outros produtos produtos produzidos pela industria de olaria.

Portanto se estão lhe cobrando o ICMS sobre o frete destes produtos (5%), a cobrança é ilegal.

Vejam a cópia do decreto (clique na imagem para ampliar):



Advogado vai defender a Perereca

Paulo Sérgio Weyl vai defender a Jornalista Ana Célia Pinheiro (Perereca), que teve o seu Blog censurado pela justiça paraense, e responde a dois processos por ter criticado no referido Blog o desembargador e conselheiro do CNJ Milton Nobre.

O advogado Paulo Weyl é professor de Hermenêutica Jurídica e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Pará. Paulo foi, também, consultor Jurídico do Ministério do Trabalho e Emprego.