A Diretoria da ASERT denunciou o prefeito Sancler ao Ministério Público pelo não repasse dos descontos consignados dos servidores para o pagamento de compras através de crédito no comércio local.
Em resposta o prefeito Sancler rescindiu o acordo da PMT com a Associação dos Servidores Municipais de Tucuruí para crédito consignado dos servidores municipais para compras no comércio. Este acordo entre a PMT e a ASERT vigorava a vários anos e permaneceu por diversas administrações municipais.
No próprio ofício enviado à ASERT o prefeito afirma que a rescisão do acordo foi feita por conveniência da Administração, leia-se pela conveniência do prefeito.
Pela nossa análise a manobra atende a dois objetivos:
1 – Esta ação é uma retaliação política/pessoal e uma vingança, que visa atingir a Direção da ASERT, diminuindo a arrecadação da entidade.
2 – Beneficiar política e financeiramente os aliados do prefeito que assumirem o serviço de crédito consignado junto ao comércio local.
Para atingir o objetivo e beneficiar aliados, o prefeito tem três caminhos:
1 - A PMT através do Departamento de Recursos Humanos ou outro departamento assumiria o serviço. A PMT já fez este serviço em mandatos anteriores, mas não deu certo, já que a pressão política e mesmo a corrupção de funcionários municipais trouxe muitos problemas para a Prefeitura, por isso este tipo de serviço foi passado para entidades representativas dos servidores. Se o Sancler voltar este serviço para a PMT, estará voltando no tempo e repetindo erros de administrações passadas.
2 – O Prefeito pode repassar este serviço ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais cujos diretores são seus aliados políticos. Além dos lucros da prestação do serviço, a direção do SINSMUT poderia induzir os funcionários a se filiarem no Sindicato que hoje está esvaziado e totalmente descreditado.
3 – Entregar a administração do serviço a uma empresa particular de propriedade de algum dos seus aliados políticos.
De qualquer forma o convênio e consequentemente os ônus e bônus por esta medida, a partir do dia 31 de dezembro passa a ser de inteira responsabilidade do Prefeito Sancler Ferreira.
O Folha de Tucuruí vai ficar atento e logo que tivermos conhecimento das reais intenções do prefeito (que não dá ponto sem nó), com relação às compras consignadas vamos informar aos nossos leitores.
Em nossa opinião, não fosse o Prefeito Sancler Ferreira um político vingativo e ditador, antes de usar a prefeitura e o poder público para aplacar o seu ódio por ter sido contrariado, e para consumar as suas vendetas pessoais, teria consultado os servidores da prefeitura que se utilizam do serviço (os maiores interessados), sobre a permanência ou não do acordo.
É lamentável que o princípio da impessoalidade na gestão pública seja desrespeitado desta forma tão mesquinha e antidemocrática pelo Prefeito de Tucuruí.
E isso é só o começo da nova fase de perseguições da ditadura Sancler em Tucuruí.
Te cuida Bashar al-Assad, frente à ditadura Sancler que está sendo implantada e consolidada em Tucuruí, a sua na Síria é um paraíso de liberdade e democracia.
AGORA É SÓ VITÓRIA, E ESTE É SÓ O COMEÇO...
Vejam o Ofício do Prefeito rescindindo o acordo: