Alterar o idioma do Blog

terça-feira 14 2014

Iveiga - Helder Barbalho (PMDB), lidera a disputa ao governo do Estado neste segundo turno com 5,1 pontos de vantagem

O candidato da coligação Todos pelo Pará, Helder Barbalho (PMDB), lidera a disputa ao governo do Estado neste segundo turno das eleições. Se a votação fosse hoje, Helder venceria com 5,1 pontos de vantagem. Na pesquisa estimulada – aquela em que o nome dos candidatos é apresentado aos eleitores - Helder lidera com 47,1% das intenções de voto contra 42% de Simão Jatene, que concorre à reeleição. Os eleitores que disseram votar em branco ou nulo somam 5,3% e outros 5,7% não opinaram.
              
          
Os dados são do Instituto iVeiga, comandado pelo cientista político Edir Veiga. No primeiro turno, o iVeiga foi o único a apontar a liderança de Helder desde o início, fato que se comprovou com o resultado das urnas. Na pesquisa espontânea (quando o eleitor precisa lembrar do nome do candidato), o Iveiga também aponta Helder como pleno favorito. Nesse caso, o candidato do PMDB, tem 45,7%, enquanto o candidato à reeleição fica com 41,1%. Os brancos e nulos chegaram as 5,4% e os que não souberam ou não opinaram representam 7,8%.
     

O Iveiga ouviu 1,2 mil eleitores nos municípios de Santarém, Monte Alegre, Breves, Portel, Afuá, Muaná, Belém, Ananindeua. Abaetetuba, Cametá, Bragança, Capanema, Moju, Igarapé-Miri, Tomé-Açu, Acará, Viseu, Marabá, Parauapebas, Tucuruí, Paragominas, Redenção, Itaituba e Altamira.
         
A pesquisa foi feita entre os dias 9 e 13 de outubro e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número 01092/2014 e no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o número 00046/2014. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
               

Carta aberta de Roberto Amaral ex-presidente do ex-Partido Socialista Brasileiro

         
O PSB renunciou ao seu futuro
          
- Roberto Amaral
      
A recém-revelada disputa interna no PSB não tem como cerne a disputa da presidência do partido. O que está –e sempre esteve– em jogo é a definição do modelo de Brasil que queremos e, por consequência, do partido que queremos. É nesse ponto que as divergências são insuperáveis, pois entra em jogo uma categoria de valores incompatível com a pequena política.
            
Quando se alia a Aécio Neves, o PSB renega seus compromissos programáticos e estatutários. Joga no lixo da história a oposição que moveu ao governo FHC e o esforço de seus fundadores para instalar no solo da paupérrima política local uma resistência de esquerda, socialista e democrática.
        
No plano da política imediata, essa decisão que dividiu o PSB, talvez de forma definitiva, revoga a luta pela qual Eduardo Campos se fez candidato (e os pressupostos de sua tese, encampada lealmente por Marina Silva na campanha), a saber, a denúncia da velha, nociva e artificial polarização entre PT e PSDB, que só interessa, dizia ele, aos verdadeiros detentores do poder.
            
Como honrar esse legado tornando-se refém de uma de suas pernas, justamente a mais atrasada? O resto é a pequena política, miúda, a politicagem dos que, não podendo formular, reduzem o fazer político aos golpes e aos “golpinhos”, à conquista das pequenas sinecuras das estruturas partidárias e à promessa de recompensa nos desvãos do Estado. Insistir nesse tipo de prática é outro erro.
       
Que a crise do PT sirva ao menos de lição. E quem não aprende com a história está condenado a errar seguidamente. Aliás, estamos em face de uma das fontes da tragédia brasileira: a visão míope, tomando o que é acessório como o principal, o episódico como o estratégico, a miragem como a realidade.
           
Nessa decisão em que o PSB jogou pela janela sua própria história e fez em pedaços a galeria de seus fundadores, movido pela busca do poder pelo poder, o partido renunciou ao seu futuro. Podendo ousar construir as bases do socialismo do século 21, democrático, optou pela cômoda rendição ao statu quo. O partido renunciou tanto à revolução como à reforma.
         
Um partido socialista não pode se conciliar com o capital em detrimento do trabalho, aceitar a pobreza nem a exploração do homem pelo homem, como se um fenômeno irrevogável fosse. Um partido socialista não pode desaparelhar o Estado para melhor favorecer o grande capital, muito menos renunciar à sua soberania e aliar-se ao capital financeiro internacional, que constrói e que construirá crises necessárias à expansão do seu domínio. Ora, ao dar apoio a Aécio Neves, o PSB resolveu se aliar à social-democracia de direita, abandonando o campo da esquerda.
         
O pressuposto de um partido socialista é o debate, o convívio com as diferenças e a prevalência da lealdade e da ética. Quando esse tronco se rompe, é impossível manter a copa de pé.
          
A vida partidária exige liturgia. Como presidente do Partido Socialista Brasileiro, procurei me manter equidistante das disputas, embora tivesse minha opção. Isento, ouvi as correntes e dirigi a reunião da comissão executiva que optou pelo suicídio político-ideológico que não pude evitar.
         
Anfitrião, recebi, segundo meus princípios éticos, o candidato escolhido pela maioria. Cumprido o papel, estou livre para lutar pelo Brasil que sonhamos, convencido de que apoiar a presidenta Dilma Rousseff é, hoje, nas circunstâncias, a única opção para a esquerda socialista, independentemente dos muitos erros do PT, no governo e fora dele.
           

segunda-feira 13 2014

Boatos de que um paciente do Hospital Regional contraiu ebola é falso

               
Circularam boatos em Tucuruí de que um paciente internado no Hospital Regional de Tucuruí estaria com suspeita de ter contraído o vírus ebola na África onde estava a trabalho é falso.
           
Ao tomar conhecimento do boato, nós entramos em contato com um membro da coordenação do SINDSAÚDE em Tucuruí e o mesmo nos informou que realmente houve o boato, mas que o mesmo é falso, não existe o tal paciente e muito menos suspeita de ebola no HRT. Pelo que se sabe não existe nenhum caso de contaminação pelo vírus no Brasil e muito menos em Tucuruí.
           
Portanto que a população fique tranquila, pois o "mal" que assola Tucuruí não é causado por vírus, e sim por parasitas. Mas a "cura" não é difícil, só depende de nós.
                   

Entenda porque as pesquisas estão "errando" tanto

Veiga pede penas pesadas contra fraudes
               

           
Pesquisas eleitorais feitas por Edir Veiga, do Instituto IVeiga, foram certeiras, e cientista revela que recusou dinheiro sobre resultado.
           
As eleições deste ano, colocaram, mais uma vez, no centro do debate, a credibilidade dos Institutos de Pesquisa. A maioria absoluta deles apontou resultados completamente diferente do revelado após a abertura das urnas. A exceção ficou por conta do Iveiga, instituto criado pelo cientista político Edir Veiga. Desde o início, Veiga apontava a liderança do candidato da oposição, Helder Barbalho, enquanto todos os outros davam ao candidato à reeleição ampla margem de vantagem, indo na contramão dos resultados eleitorais. Na entrevista a seguir, Edir comenta esses resultados díspares, explica como são feitas as pesquisas eleitorais e revela: sofreu pressão para mudar resultados. 
           
P: As pessoas sempre se perguntam, como é possível, ouvindo cerca de mil pessoas, saber como estão as intenções de voto em um Estado com o número de eleitores do Pará. Qual a mágica? 
        
R: Não é mágica, é metodologia científica. É a mesma metodologia que permite que você, tirando uma gota de sangue, possa ter uma visão geral de todo os 5 litros de sangue do corpo humano. Ou seja, você não precisa examinar os cinco litros de sangue para descobrir se uma pessoa está com uma virose, um ataque bacteriano, etc.
           
Assim para conhecermos as tendências eleitorais de uma cidade, de um estado ou de um país, não precisamos ouvir todos os cidadãos. Basta termos uma amostragem estatisticamente representativa e que seja o “clone” em miniatura de toda a sociedade.
           
De acordo com os preceitos legais, uma amostra representativa deve reproduzir uma série de segmentações sociais como por exemplo: Caso optemos por uma pesquisa com margem de erro de 3% para mais ou para menos, devemos entrevistar 1.200 pessoas e a escolha aleatória destas pessoas deve reproduzir todo as segmentações sociais apuradas pelo IBGE, como por exemplo: a proporção entre homem-mulher, a proporção correta de jovens, homens maduros e idosos. Reproduzir as faixas etárias dos eleitores. Níveis educacionais, analfabetos, ensino fundamental, ensino médio e ensino superior e assim por diante.
          
Caso consigamos construir com todo rigor esta amostragem, estamos credenciados a acertar, dentro da margem de erro o resultado da eleição. Note bem, o maior segredo do acerto está em tornar a coleta dos dados o mais aleatório possível, ou seja, o mais “espalhado” possível, para evitar “enviesamento” na coleta de dados, do tipo: “penetrar” sem querer em áreas de voto concentrado deste ou daquele candidato. Caso não haja este cuidado, aquele instituto é candidato a errar os resultados das eleições.
         
P: O que garante resultados de qualidade em uma pesquisa ?
          
R: O planejamento da pesquisa, a construção do questionário, evitando perguntas indutivas ao eleitor. Realização do pré-teste com até 5% dos entrevistados. O treinamento dos pesquisadores de campo. Coordenação atuante em atividade de campo. Rigor na busca de “espalhar” o máximo possível a coleta dos dados. Realizar uma checagem da coleta de dados, de forma rígida e representativa. Criticar os dados para corrigir possíveis enviesamentos. Nestas eleições detectamos e corrigimos enviesamentos em vários locais, anulamos as coletas e repetimos a pesquisa.
         
P: Desde as eleições para prefeito, há dois anos, seu instituto, bastante jovem, em relação aos demais, vem se destacando por conseguir se aproximar dos resultados das urnas e apontar tendências ainda no início do período eleitoral. Como isso tem sido possível? 
      
R: Não temos compromisso com tática de nenhum candidato. Temos compromisso com nossos achados científicos. Nestas eleições todos os institutos davam vantagem ao candidato Jatene e a Iveiga encontrava dados totalmente divergentes do Ibope, Sensus, Doxa, BMP e Perspectiva. Recebi pressões imensas. Fui acusado de “vendido”. Não entendi a lógica de meus algozes, afinal, se quisesse me vender, o endereço não seria a oposição. Este mesmo assédio moral sofri em 2010 quando apontei a vitória da oposição, representada pelo PSDB e Jatene, contra o PT e a ex governadora Ana Júlia. E digo mais, já recusei muita mala preta para mudar resultados de pesquisa.
         
P: Como o senhor avalia os resultados díspares nesta eleição? Os institutos não usam a mesma metodologia? Não deveriam chegar a resultados próximos? 
       
R: De fato, se os institutos usam a mesma metodologia deveriam chegar ao mesmo resultado. Mas tem fatores que podem alterar a perspectiva na aproximação dos resultados, como o momento da coleta dos dados ou sair da margem de erro prometida. Este erro é possível, na medida que qualquer pesquisa tem a probabilidade de erro total de até 5%. Ou seja, as pesquisas, metodologicamente corretas, caso repetidas 100 vezes, tendem a acertar 95% das vezes e errar 5% delas. Parece que todos os demais institutos caíram nesta margem de erro absoluto de 5%.
      
P: O senhor acredita que houve manipulação dos dados?
          
R: Não tenho elementos palpáveis para responder a esta pergunta.
         
P: O Ibope é um dos institutos mais antigos e mais conhecidos do País, mas no Pará tem cometido sucessivos erros de avaliação. O que pode explicar isso na sua opinião? 
           
R: A explicação mais plausível é que institutos nacionais como Ibope, Vox Populi, Sensus, não mandam seus técnicos para recrutar, treinar e coordenar as pesquisas de campo. Estes institutos nacionais terceirizam estas coletas de dados, e geralmente são institutos da região ou do estado que fazem este trabalho. Daí que, as elites políticas locais tem grande chance de buscar contaminar estes dados. 
             
P: É possível um instituto errar tanto?
         
R: Parece que sim, pelo menos tem sido assim no Pará, desde as eleições de 2004.
         
P: As pesquisas ainda conseguem influenciar o voto do eleitor?
              
R: Não creio. As pesquisas científicas ainda não chegaram a uma conclusão pacífica sobre esta questão. As pesquisas sempre retratam um momento específico da campanha, e sempre é um retrato retrospectivo, nunca prospectivo. Mas uma coisa parece certa, as pesquisas levantam ou rebaixam a moral das tropas de ruas dos principais contendores eleitorais, daí o desespero de sempre aparecer na frente nas pesquisas eleitorais.
             
P: Como esses erros recorrentes, o senhor não acha que a tendência é de que o peso das pesquisas sobre a decisão do eleitor diminua? 
          
R: Creio que sim. Acho que a tática central dos candidatos competitivos, mas que estão atrás nas pesquisas, é justamente esta, apresentar resultados divergentes com as pesquisas que lhe colocam atrás, justamente para levar o eleitor ao descrédito no entorno de todas as pesquisas em curso. As pesquisas na verdade devem ser tratadas com seriedade, porquê é o único instrumento que o eleitor possui para saber como os outros eleitores pensam em votar, para que sua escolha individual tenha maior peso no voto agregado.
          
P: No meio desse mar de pesquisas eleitorais, o eleitor fica meio perdido sem saber em quem confiar, o que o senhor recomenda? 
           
R: Maior rigor na legislação que organiza a realização de pesquisas eleitorais. Deveria ser criada uma auditoria profissional vinculado ao TRE para que todas as pesquisas, obrigatoriamente passassem pelo crivo científico especializado, e que fossem criadas penalidades “pesadas” para autores de fraudes em pesquisas eleitorais, para que os custos da fraude induzissem a classe política e os institutos a terem um comportamento republicano.
        
Fonte: Diário do Pará
            

domingo 12 2014

Um "bom" exemplo da velha política

Um "bom" exemplo da velha política: Mentira e oportunismo.



Opinião do Folha: Marina é a representação mais precisa e fiel do que convencionou-se chamar de "velha política". Marina além de ser uma verdadeira metamorfose ambulante que muda de opinião como muda de blusa, é o oportunismo em pessoa. Aliás, Marina deu um show inigualável de oportunismo nestas eleições.
         
A mestra do oportunismo
    
Marina foi oportunista quando ao não conseguir regularizar o seu verdadeiro partido a Rede Sustentabilidade, pegou carona no PSB para participar das eleições de qualquer jeito.
         
Marina foi oportunista quando tirou proveito da morte de Campos e da comoção nacional pelo trágico acidente para crescer politicamente assumindo o seu lugar.
        
Marina está sendo oportunista ao apoiar o Aécio mesmo tendo dito categoricamente que jamais o faria, e Aécio também está sendo oportunista aceitando o apoio e fazendo compromissos que sabe que não vai cumprir (Marina também sabe), compromissos estes que são contrários aos projetos e a política neoliberal.
              
Todos sabem que na política não tem anjos, mas isso que está acontecendo é um exagero.