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quinta-feira 16 2014

Ator é ameaçado após declarar voto em Dilma


Texto de Gregório Duvivier provocou reações agressivas de fãs de Aécio.
            
O escritor e ator Gregorio Duvivier, da “Porta dos Fundos”, foi agredido após publicar um texto no jornal Folha de S. Paulo, na qual criticava a “pressão para votar em Aécio”. O relato está na coluna desta quinta-feira (16) do jornalista Ancelmo Gois, no jornal carioca O Globo,
            
Segundo a nota, Duvivier almoçava em um restaurante no bairro do Leblon, quando um sujeito disse que não ficaria mais ali porque ia “acabar metendo a porrada”.
           
Ainda de acordo com o colunista, o agressor continuou o xingamento, dizendo que o ator era da “esquerda caviar” e que deveria estar almoçando no bandejão, “já que gosta tanto de pobre”.
      
DOLABELLA
       
Esta não foi a única reação ao texto de Duvivier. Eleitor declarado de Aécio Neves (PSDB) nas eleições para presidente da República, o ator Dado Dolabella chamou Gregório de "marginal" e ainda fez uma comparação com o ebola.
      
"Podia dormir sem essa mlk!!! Na boa, alguém que fala 'estou com Dilma', para mim, soa tipo: 'estou com ebola'. Digno de pena e reclusão da sociedade. Um marginal. Diante de tanta corrupção comprovada!!! Só não mais contagioso, porque não é todo mundo que é acéfalo! Tenho certeza que você não é 'Folha' da mesma pasta que essa escória. Mas ta mal influenciado #‎gregoriofail? ?#‎baixounivel?", escreveu Dolabella no Facebook.
          
COLUNA
      
Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, intitulado “Terra estrangeira”, Duvivier criticou a patrulha política para que votasse em Aécio Neves e declarou seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
       
Fonte: Diário do Pará.
      

quarta-feira 15 2014

Projeto ambicioso do Prefeito Sancler era eleger a sua esposa presidente da ALEPA

               
O projeto político do Prefeito Sancler para sua candidata a Deputada Estadual e sua esposa Eliane, seria que ela fosse eleita com uma grande votação, o que viabilizaria a deputada para Presidente da ALEPA na próxima legislatura com as bênçãos e "ajuda" do Jatene. Para isso ele esperava que a Eliane tivesse pelo menos 80.000 votos no total.
           
O prefeito esperava que a Eliane tivesse em Tucuruí pelo menos 25.000 votos. Sendo 12.000 dos contratados (3.000) e familiares 10.000 entre os evangélicos, votos prometidos por um pastor evangélico, e 5.000 votos avulsos entre seus simpatizantes (mas a Eliane teve 12.814 votos).
       
Sancler também contava com 10.000 votos em Novo Repartimento, 5.000 em Goianésia e 6.000 votos que foram prometidos pelo Alemão no Breu Branco.
        
Sancler esperava um total de 46.000 votos em Tucuruí e entorno. Os outros 34.000 Sancler esperava obter para a Eliane nos outros 40 municípios em que ele investiu pesado, o que daria em média 850 votos entre estes municípios. Para ele Sancler, seria ser "moleza" alcançar este número de votos e assim abocanhar a presidência da ALEPA, onde a deputada seria apenas uma marionete sua, pois seria ele a dar as cartas.
         
Mas o plano furou, pois dos municípios em que Sancler apostou e inve$stiu pesado, apenas o Breu Branco atendeu às suas expectativas, e a Eliane teve 42.724 votos em todo o Estado, praticamente a metade dos votos que ele esperava. É isso ai, Sancler fez todos os seus planos e investiu uma fortuna para eleger sua mulher planejando que ela fosse a presidente da ALEPA, talvez confundindo a ALEPA com a CMT que é o seu quintal, só se esqueceu de combinar com o povo. O Prefeito está cego e embriagado pelo poder e pela vaidade.
            

Vereadores denunciam o Prefeito Sancler (PPS) e um esquema de pagamentos irregulares a empreiteiras

Imagem do Jornal de Tucuruí
Vereadores de Tucuruí em sessão na Câmara Municipal de Tucuruí denunciam esquema de pagamentos irregulares às empreiteiras de apadrinhados em valores que superam os 10 milhões. 
           
Os vereadores denunciaram, e comprovaram que o prefeito Sancler Ferreira (PPS), fez pagamentos a empresas de apaniguados por serviços que nunca foram executados. Um detalhe interessante é que um Juiz Federal estava presente na sessão.
            
O Jornal de Tucuruí noticiou o fato, inclusive imagens e vídeos da sessão foram publicados na matéria, para ver a matéria completa e os vídeos, Clique Aqui.
         
Mas os aliados e simpatizantes do Prefeito não precisam se preocupar com estas e outras denuncias passadas, por mais graves que sejam, pois os braços da Justiça não conseguem alcançar o Prefeito de Tucuruí, que além de amigo e aliado do Governador, goza de total impunidade na Terra sem Lei.
        

terça-feira 14 2014

Iveiga - Helder Barbalho (PMDB), lidera a disputa ao governo do Estado neste segundo turno com 5,1 pontos de vantagem

O candidato da coligação Todos pelo Pará, Helder Barbalho (PMDB), lidera a disputa ao governo do Estado neste segundo turno das eleições. Se a votação fosse hoje, Helder venceria com 5,1 pontos de vantagem. Na pesquisa estimulada – aquela em que o nome dos candidatos é apresentado aos eleitores - Helder lidera com 47,1% das intenções de voto contra 42% de Simão Jatene, que concorre à reeleição. Os eleitores que disseram votar em branco ou nulo somam 5,3% e outros 5,7% não opinaram.
              
          
Os dados são do Instituto iVeiga, comandado pelo cientista político Edir Veiga. No primeiro turno, o iVeiga foi o único a apontar a liderança de Helder desde o início, fato que se comprovou com o resultado das urnas. Na pesquisa espontânea (quando o eleitor precisa lembrar do nome do candidato), o Iveiga também aponta Helder como pleno favorito. Nesse caso, o candidato do PMDB, tem 45,7%, enquanto o candidato à reeleição fica com 41,1%. Os brancos e nulos chegaram as 5,4% e os que não souberam ou não opinaram representam 7,8%.
     

O Iveiga ouviu 1,2 mil eleitores nos municípios de Santarém, Monte Alegre, Breves, Portel, Afuá, Muaná, Belém, Ananindeua. Abaetetuba, Cametá, Bragança, Capanema, Moju, Igarapé-Miri, Tomé-Açu, Acará, Viseu, Marabá, Parauapebas, Tucuruí, Paragominas, Redenção, Itaituba e Altamira.
         
A pesquisa foi feita entre os dias 9 e 13 de outubro e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número 01092/2014 e no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o número 00046/2014. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
               

Carta aberta de Roberto Amaral ex-presidente do ex-Partido Socialista Brasileiro

         
O PSB renunciou ao seu futuro
          
- Roberto Amaral
      
A recém-revelada disputa interna no PSB não tem como cerne a disputa da presidência do partido. O que está –e sempre esteve– em jogo é a definição do modelo de Brasil que queremos e, por consequência, do partido que queremos. É nesse ponto que as divergências são insuperáveis, pois entra em jogo uma categoria de valores incompatível com a pequena política.
            
Quando se alia a Aécio Neves, o PSB renega seus compromissos programáticos e estatutários. Joga no lixo da história a oposição que moveu ao governo FHC e o esforço de seus fundadores para instalar no solo da paupérrima política local uma resistência de esquerda, socialista e democrática.
        
No plano da política imediata, essa decisão que dividiu o PSB, talvez de forma definitiva, revoga a luta pela qual Eduardo Campos se fez candidato (e os pressupostos de sua tese, encampada lealmente por Marina Silva na campanha), a saber, a denúncia da velha, nociva e artificial polarização entre PT e PSDB, que só interessa, dizia ele, aos verdadeiros detentores do poder.
            
Como honrar esse legado tornando-se refém de uma de suas pernas, justamente a mais atrasada? O resto é a pequena política, miúda, a politicagem dos que, não podendo formular, reduzem o fazer político aos golpes e aos “golpinhos”, à conquista das pequenas sinecuras das estruturas partidárias e à promessa de recompensa nos desvãos do Estado. Insistir nesse tipo de prática é outro erro.
       
Que a crise do PT sirva ao menos de lição. E quem não aprende com a história está condenado a errar seguidamente. Aliás, estamos em face de uma das fontes da tragédia brasileira: a visão míope, tomando o que é acessório como o principal, o episódico como o estratégico, a miragem como a realidade.
           
Nessa decisão em que o PSB jogou pela janela sua própria história e fez em pedaços a galeria de seus fundadores, movido pela busca do poder pelo poder, o partido renunciou ao seu futuro. Podendo ousar construir as bases do socialismo do século 21, democrático, optou pela cômoda rendição ao statu quo. O partido renunciou tanto à revolução como à reforma.
         
Um partido socialista não pode se conciliar com o capital em detrimento do trabalho, aceitar a pobreza nem a exploração do homem pelo homem, como se um fenômeno irrevogável fosse. Um partido socialista não pode desaparelhar o Estado para melhor favorecer o grande capital, muito menos renunciar à sua soberania e aliar-se ao capital financeiro internacional, que constrói e que construirá crises necessárias à expansão do seu domínio. Ora, ao dar apoio a Aécio Neves, o PSB resolveu se aliar à social-democracia de direita, abandonando o campo da esquerda.
         
O pressuposto de um partido socialista é o debate, o convívio com as diferenças e a prevalência da lealdade e da ética. Quando esse tronco se rompe, é impossível manter a copa de pé.
          
A vida partidária exige liturgia. Como presidente do Partido Socialista Brasileiro, procurei me manter equidistante das disputas, embora tivesse minha opção. Isento, ouvi as correntes e dirigi a reunião da comissão executiva que optou pelo suicídio político-ideológico que não pude evitar.
         
Anfitrião, recebi, segundo meus princípios éticos, o candidato escolhido pela maioria. Cumprido o papel, estou livre para lutar pelo Brasil que sonhamos, convencido de que apoiar a presidenta Dilma Rousseff é, hoje, nas circunstâncias, a única opção para a esquerda socialista, independentemente dos muitos erros do PT, no governo e fora dele.