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terça-feira 02 2015

Vice Prefeita pergunta: A privatização da Nossa Água é boa para o Prefeito ou boa para o povo?

O Centro de Convenções lotado durante a Audiência Pública. 
A Audiência Pública de hoje no Centro de Convenções foi para discutir a privatização da Nossa Água. Para começar a Audiência começou com quase uma hora de atraso, em uma demonstração da incompetência dos organizadores. O ar condicionado está velho e ineficiente e o cheiro de mofo do Centro de Convenções incomoda um pouco, o que transformou o Centro de Convenções em um verdadeiro forno, e um inferno para os alérgicos.
    
A Audiência começou de verdade com a explanação do Secretário de Gabinete Júnior Souto, que tentou de todas as formas vender o peixe do Prefeito, tentando comparar São Paulo com Tucuruí, como se em Tucuruí faltasse água no lago da barragem e no Rio Tocantins. Tucuruí tem água de sobra para abastecer São Paulo, uma cidade umas 120 vezes maior do que a nossa cidade.
   
Foi muito equilibrada a fala da Promotora Drª. Adriana, que adotou uma postura imparcial. A promotora salientou que o Projeto do Prefeito é na verdade uma carta branca dos "vereadores" ao prefeito, para que o mesmo privatize do jeito que quiser e da forma que bem entender o patrimônio público, inclusive a Nossa Água, a promotora disse ainda que o Ministério Público Estadual ainda não se posicionou a respeito da legalidade da privatização da Nossa Água.
   
O Presidente da OAB e o Roquevam também se manifestaram e argumentaram com propriedade contra a privatização da Nossa Água, no que foram muito aplaudidos pelos presentes, e o Junior Braga fez uma boa explanação provando que a Privatização da Nossa Água é um bom negócio para o Prefeito e para a Empresa que vai "comprar" a Nossa Água, mas um negócio péssimo para a população de Tucuruí. Aliás, o Júnior Braga teve que reclamar e protestar muito para que ele pudesse fazer a explanação contra a privatização, pois o Júnior Souto depois que fez a apresentação da proposta de privatização, sumiu com o Data Show, só liberando depois de muita reclamação e quase no final da Audiência, depois que os presentes estavam muito cansados. 
   
A Suely em sua manifestação entre outras coisas pediu aos presentes que eram contra a privatização que levantassem as mãos e a grande maioria se posicionou contra.
   
Destaque para a Senhorinha, presidente da Associação do Bairro Santa Izabel, que levou torcida organizada vestida com camisetas amarelas (cor da administração municipal). A Senhorinha orquestrava aplausos ao Júnior Souto e vaias a quem fosse contra a privatização, provocou os integrantes do MAB, foi para cima do Roquevam (tentando provocar uma agressão do mesmo) e promoveu um tumulto durante a fala da vice-prefeita. 
           
A Senhorinha é uma conhecida presidente de bairro Chapa Branca e sempre teve contrato ou portaria na prefeitura para bajular o Prefeito. Não sabemos como está o seu vínculo com a Prefeitura atualmente, pois o Prefeito não cumpre a Lei da transparência, mas em 2011 nós do Folha conseguimos e publicamos um holerite da Senhorinha que constava como contratada da Prefeitura, quem quiser ver Clique Aqui.
   
O Prefeito também liberou os contratados e muitos funcionários para tentar encher o Centro de Convenções, e ao mesmo tempo mandou que os contratados ilegais da GAMASP dificultassem a entrada dos integrantes do MAB. Mesmo assim a maior parte dos presentes se manifestou contra a privatização.
   
A vice-prefeita apesar de ter sido interrompida pela barraqueira da Senhorinha e sua turma, fez um belo discurso e disse que a Privatização da Nossa Água é boa para o prefeito e ruim para o povo, disse ainda que havia muitos interesses e muito dinheiro envolvido nesta privatização, disse também que é contra a privatização da Nossa Água e pediu para os vereadores que votassem contra.
   
Enfim, existe muito interesse nesta privatização e temos certeza de que o interesse do Prefeito e seus vereadores não tem nada a ver com o interesse da população, é muito dinheiro envolvido e em muita gente desesperada por dinheiro em fim de mandato.
   
Agora vamos aos vídeos.
   
Neste vídeo podemos ver o início da fala do Júnior Souto, Secretário de Gabinete do Prefeito Sancler Ferreira e logo no início do vídeo, em frente da câmera, podemos ver várias senhoras vestidas com camisetas amarelas e que pertencem à torcida organizada da Senhorinha, que armou diversos barracos durante a Audiência Pública.


       
Neste vídeo podemos ver o inicio da fala da Vice-Prefeita que foi interrompida pelos barraco da Senhorinha e sua turma.
     

               
Esta é a continuação da fala da Vice-prefeita.
            

   

Antes mesmo da inauguração, a ETA já está sendo sucateada pelo Prefeito Sancler (PPS)

Membros da Comissão Amo Tucuruí
A Comissão Amo Tucuruí composta de várias lideranças, inclusive com a participação do Presidente da OAB de Tucuruí, estiveram na Estação de Tratamento de Água da Vila Permanente (ETA), que deveria já estar tratando e bombeando água para atender á população de Tucuruí. 
                 
No local a Comissão constatou que mesmo antes de inaugurada já sumiu uma Bomba de Água da Estação de Tratamento da Vila Permanente. Segundo informações a bomba foi retirada pelo Diretor da Nossa Água. Mesmo antes de funcionar, a Estação de Tratamento de Água da Vila Permanente já está sendo sucateada pelo incompetente e irresponsável Prefeito Sancler Ferreira (PPS).
   
Isso é um crime contra o patrimônio e a administração pública, um desrespeito para com a população de Tucuruí. O pior é que não tem justiça que dê um paradeiro nos crimes contra a administração pública praticada escancarada e acintosamente pelo Prefeito Sancler, nem falo na Câmara Municipal, porque em Tucuruí infelizmente não tem vereador de verdade. 
                    
Isso é uma vergonha para o Legislativo e para o Judiciário, é uma lástima que a população de Tucuruí esteja totalmente indefesa e à mercê destes irresponsáveis e inconsequentes.
     
Vejam o local onde estava a bomba de água que foi retirada. Começou o sucateamento e o vandalismo do Prefeito Sancler na ETA.
     
Local onde estava a Bomba de Água da ETA

segunda-feira 01 2015

População do GETAT não aceita a venda da Nossa Água

O Júnior Souto que é o Secretário de Gabinete do Prefeito, fez uma reunião com a população do GETAT para convencer as pessoas da venda da Nossa Água. A reunião reuniu poucas pessoas e mesmo assim a proposta não foi bem aceita pelos presentes.
               
Com a maior cara-de-pau o Secretário disse que as famílias de baixa renda pagariam R$15,00 por 15 mil litros de água por mês e que se a população achasse caro, a prefeitura poderia subsidiar até 50% do valor.
               
Isso quer dizer que em vez da Prefeitura continuar com a Nossa Água, o Prefeito prefere vender e gastar dinheiro público, financiando os lucros de uma empresa particular. Alguns Secretários estão dizendo ainda que se a Prefeitura continuar com a Nossa Água, o povo continuará pagando pelos desperdícios, inclusive dos lava jatos, ou seja, o prefeito admite que não tem competência para administrar a Nossa Água e para fiscalizar e punir o desperdício, sendo assim o povo vai ter de pagar (mais ainda) pela incompetência crônica do Prefeito.
    
Devemos nos perguntar o que o Prefeito e os vereadores estão lucrando com a venda da Nossa Água, não deve ser pouca coisa não, pois o interesse é muito grande. O que é a despesa da Nossa Água para uma prefeitura que arrecada R$ 28.000.000,00 Vinte e oito milhões, sendo que a Prefeitura não faz uma só obra com recursos próprios? Para onde vai o dinheiro da prefeitura? Ninguém sabe, mas todos podemos imaginar...
      
O prefeito e os vereadores estão desesperados porque seus mandatos acabam no ano que vem, a mamata está para acabar e eles provavelmente querem bastante dinheiro para o caixa de campanha e para o pé-de-meia. 
               
Sendo assim o meio mais fácil de conseguir dinheiro Tucuruí é assaltar e explorar ainda mais a população que não tem como se defender na terra sem lei. 
                
O Prefeito e seus amigos ricos nem se preocupam, pois todos têm poços artesianos em suas casas e em suas empresas, então sobra para a população de Tucuruí que não tem ninguém que a defenda.
           
Vejam a "reunião" do Secretário de Gabinete no GETAT.
            

                

Amanhã: Audiência Pública da Nossa Água

Convite


domingo 31 2015

Violência no Pará

Novo estudo confirma previsões

 Estudos divulgados nos últimos anos poderiam ajudar o governo Simão Jatene a planejar as ações de segurança pública (Foto: Wagner Almeida)
             
Tentando desqualificar os estudos e levantamentos oficiais e aqueles realizados por ONGs, o governo do Pará foi surpreendido pela divulgação de um trabalho elaborado pela Macroplan, uma das mais respeitadas consultorias do Brasil na área de gestão pública.
            
Em sua publicação “Desafio da Gestão Estadual”, a Macroplan aferiu a gestão dos 27 Estados do Brasil, avaliando como a eficiência ou ineficiência da administração pública estadual se destacou nos índices de desenvolvimento dos respectivos Estados.
            
Reprovado em praticamente todas as variáveis, o Pará chamou a atenção na área da Segurança Pública. O trabalho feito pela Macroplan confirmou que a Taxa de Homicídios no Brasil manteve-se relativamente estável na última década, com variação de 1,8% entre 2002 e 2012, enquanto a do Pará exibia um crescimento de 126,6%.
       
Enquanto Estados com taxas muito elevadas no começo da década, como São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, reduziram significativamente os homicídios em 60,3%, 49,9% e 32,3%, respectivamente, Estados com taxas menores no início do novo milênio, como Bahia (222,3%), Paraíba (130,5%) e Pará (126,6%), exibiram um crescimento acentuado.
            
O governo do Estado do Pará conquistou, segundo a Macroplan, o triste título de ter o 5º menor investimento em Segurança Pública entre as 27 unidades federativas. Ou seja, uma vida no Pará valeu, no período analisado, somente R$ 181,41.
            
O valor per capita (por pessoa) pago pelo governo de Simão Jatene por cada cidadão para garantir a segurança durante todo o ano de 2012 foi o 5º menor do país, ficando atrás de Estados historicamente mais pobres, como o Amapá (R$ 55,32 por habitante), Piauí (R$ 78,14), Maranhão (R$ 127,08) e Ceará (R$ 171,56). Paralelamente, segundo o levantamento, o Pará teve o maior crescimento em número de assassinatos por arma de fogo, com taxa de 307,2%.
        
O efetivo policial no Pará também é um dos menores do Brasil. São 467,8 habitantes para cada policial no Estado (considerando polícias Civil e Militar). Na média brasileira, o efetivo é de um policial para 373,4 habitantes.
           
Na 1ª Pesquisa sobre Vitimização no Brasil, os especialistas identificaram que, no que diz respeito à confiança nas instituições policiais, há muitas variações entre os Estados. No melhor caso está Minas Gerais, onde 26,1% da população confia muito na Polícia Militar e 23% na Polícia Civil. No Distrito Federal, a Polícia Civil alcança seu melhor resultado, com 24,2% de muita confiança. As mais mal avaliadas são a Polícia Militar do Rio, com 10,8% de muita confiança, a Polícia Militar e a Polícia Civil do Pará (8,9% e 9,0% respectivamente), e a Polícia Militar e a Polícia Civil do Amazonas (8,4% e 7,4%).
          
A violência física por parte de policiais militares registrou maior incidência no Amapá (6,5%), no Acre (5,1%), no Amazonas (5,1%), no Pará (5%) e no Sergipe (5%).
           
EM NÚMEROS
      
35,5% da população afirmou ter sido vítima de algum tipo de crime. Os números deixaram o Pará em segundo lugar no ranking de vitimização entre 2005 e 2010.
          
23º lugar Em 2013, o Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, uma Organização Não Governamental (ONG) do México, mostrava que Belém aparecia em 23º lugar no ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, com taxa de 48,23 homicídios por cada grupo de 100 mil habitantes.
           
4º lugar
          
Em 2011, o Ministério da Justiça divulgou o “Mapa da Violência 2011” e o Estado ocupava o 4º lugar no ranking dos Estados mais violentos do país.
           
3º lugar
           
Em relação à elevação do número de homicídios, o Pará despontava em 3º lugar, com 273% de aumento na taxa de assassinatos em 10 anos.
     
189,3%
         
O aumento do número de homicídios na Região Metropolitana de Belém foi de 189,3% em 10 anos. Em jovens entre 15 a 24 anos, o crescimento no número de assassinatos chegava a 200,6%.
       
(Diário do Pará)