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segunda-feira 23 2015

Enquete - Por quê o PMDB virou um laranjal?

                                   
Antes de lançar a enquete sobre o laranjal peemedebista, vamos esclarecer algumas coisas sobre os bastidores do partido no Pará e em Tucuruí.
                          
Em primeiro lugar o PMDB é um partido comandado por caciques políticos, cuja "elite" é a família Barbalho. Dentro da família barbalho existem três vertentes, a primeira é composta pelo cacique mor Jader Barbalho e sua esposa atual Dep. Simone Morgado, a segunda vertente é composta pelo Helder e sua mãe Dep. Elcione e a terceira é composta pelo Dep. Priante. Esta tríade comanda e é dona do PMDB paraense. Notem quantos membros da família tem mandato ao mesmo tempo, parece que no Pará estamos na velha era do coronelismo.
                        
Apesar de serem da mesma família, estas vertentes "brigam" e disputam poder entre si e muitos não se toleram, mas permanecem "unidos" pelo dinheiro, poder e sobrevivência.
                           
O ex-deputado Parsifal Pontes é muito "próximo" ao cacique mor Jader Barbalho, o qual costuma ouvir o Parsifal, no entanto é bom que fique claro que ouvir não é acatar e obedecer, pois Jáder é muito independente e prepotente, não abrindo mão de impor a sua vontade aos que o rodeiam e estão sob sua influência. Já o Helder, segundo comentários de pessoas próximas, não se entende muito com o pai e não gosta muito do Parsifal, mas o tolera em respeito ao Jader e também pela inegável influencia política do Parsifal dentro da politica paraense, no PMDB e outros partidos, e pela sua "esperteza", que chega a ser maquiavélica pela forma com que consegue induzir e manipular as pessoas e as situações em proveito próprio e do seu SELETO grupo.
                           
O Dep. Priante é quase "independente", um caso à parte, ele cuida mesmo é da sua vida e da sua carreira política, não liga muito para as brigas dos primos e do tio e ignora o Parsifal.
                          
Parsifal desistiu (por enquanto) de exercer mandato legislativo e desistiu definitivamente de ser prefeito, até porque as campanhas políticas são cansativas e dispendiosas e Parsifal tem a saúde delicada, não gosta de gastar dinheiro e bajular eleitor pobre.
                  
No entanto quem pensa que Parsifal e Cláudio Furman são cartas fora do baralho na política tucuruiense e que, portanto a fonte secou para eles está redondamente enganado, muito pelo contrário, esta é a melhor fase para eles e Tucuruí permanece uma mina de ouro para os velhos caciques de Tucuruí. A parasitose política é difícil de ser erradicada.
                     
Parsifal
                      
Vejamos no caso do Parsifal ele continua tendo grande influencia na politica local e influencia é sinônimo de vantagens políticas e econômicas. Parsifal e varias pessoas do seu círculo político continuam a se beneficiar da Prefeitura de Tucuruí, através de alugueis de carros, de imóveis, de nomeações para cargos públicos estaduais e municipais, venda de combustíveis e pelo aluguel de laranjas nas eleições municipais e financiamentos de campanha até mesmo em outros municípios. 
                 
Então Parsifal atualmente tem quase todas as vantagens de ser prefeito de Tucuruí, mas sem nenhum risco, sem assinar nada, sem se comprometer pessoalmente, sem cometer crimes contra a administração pública e sem risco de ser processado e preso. Ele se dá bem e ainda por cima "agasalha" sua turma, realmente uma situação muito confortável. 
             
Outra coisa, se o Sancler tem documentos e provas contra o ex-prefeito, Parsifal também tem documentos e provas contra o Sancler. É bom lembrar que o Jader tem grande influencia dentro do TCE, da Justiça Paraense e excelentes advogados.
         
Cláudio Furman
                      
Os Furmans (Ex-PTB) fora da prefeitura e ao se filiarem no PMDB se tornaram candidatos e laranjas profissionais, residem em outras cidades, mas voltam para Tucuruí de dois em dois anos para se candidatarem. 
            
Laranjal, um bom negócio.
              
Uma campanha politica, ainda mais quando não se busca ganhar, mas somente "participar", é um ótimo negócio, não só pelas vantagens de colocar o PMDB a serviço dos interesses políticos do Prefeito, mas pelas contribuições dos empresários, pelas polpudas sobras de campanha e pelas farras e gastanças à custa dos outros. Já para o "comprador de laranjas" a vantagem é uma eleição mais fácil e menos cara, ou seja, comprar laranja do PMDB evita muito trabalho e despesa.
                
Bom depois deste preâmbulo vamos à Enquete: 
              
Pergunta: Qual é o motivo do PMDB querer lançar mais um laranja como candidato a prefeito de Tucuruí sabotando outras candidaturas viáveis?
                   
1 - Parsifal e os Furnans não querem largar a teta da PMT e por isso entregam o PMDB ao prefeito?
                
2 - Os Pompeus e os Barreirinhas querem continuar a alugar imóveis, carros e continuar a ganhar licitações de combustíveis, vender e prestar serviços para a PMT e Câmara Municipal?
                 
3 - Parsifal e aliados no diretório municipal do PMDB querem se dar bem com o Sancler e querem parasitar a PMT e outros órgãos públicos?
               
4 - O PMDB acha que governar Tucuruí dá muito trabalho, processo na justiça e gasto com advogado, e que é mais fácil e dá mais lucro plantar laranja e alugar o partido?
                    
A enquete está na barra lateral direita, estamos aguardando a sua opinião.
                              

sábado 21 2015

PMDB, uma arapuca e um balcão de negócios

Estamos publicando uma gravação do Cristiano Arrais, Presidente do PV em sua fala no Programa Tucuruí Agora, em que o mesmo critica indignado e de forma veemente a postura do PMDB que se coloca como um balcão de negócios e uma arapuca em Tucuruí.
     
Não julgamos o PMDB por ser um partido venal, se a cúpula do partido quer alugar ou vender a sigla o problema é deles e dos seus filiados, o problema é que o PMDB em Tucuruí, além de um balcão de negócios, se tornou uma verdadeira arapuca.
     
Quando chega à época de eleições municipais, o partido procura o candidato com maior potencial e mais capital eleitoral e o atrai para a sigla com promessas de que o mesmo será candidato do partido a prefeito municipal e contará com total apoio para a sua campanha. 
      
Para tornar a "proposta" mais atraente e crível, o político incauto é levado a participar de reuniões com os caciques do partido como o Parsifal Pontes, Helder Barbalho e até com o próprio Jader Barbalho. Depois de conquistar a confiança do politico e depois da filiação do mesmo, começam as reuniões e negociações políticas com os adversários do candidato, no caso de Tucuruí com o Prefeito Sancler, interessado em se reeleger (no caso da eleição passada) e agora interessado em eleger seu sucessor. Sancler está com muitos problemas para eleger seu sucessor nas eleições municipais, entre estes problemas se destacam:
     
1 - O candidato do Sancler é muito "pesado" e o prefeito está com baixa popularidade, o que requer um gasto muito grande nas eleições.

2 - Os outros candidatos lançados por "balões de ensaio" como 2ª opção ao candidato do prefeito também não decolaram.

3 - A Prefeitura de Tucuruí está falida e o prefeito responde a dezenas de processos na justiça, o que o deixa desesperado para eleger seu sucessor e garantir a sua defesa pelos melhores e mais caros advogados à custa dos cofres públicos.

4 - O candidato de oposição está bem situado em Tucuruí, e se tornou uma grande ameaça aos planos políticos e pessoais do prefeito, assim como à sua própria liberdade.
    
Desta forma, a melhor solução para o Prefeito seria neutralizar e destruir a candidatura do seu adversário a qualquer preço, então seu candidato "concorreria" com um candidato laranja, e é ai que entra o PMDB.
    
Vários políticos influentes do PMDB em Tucuruí e região se beneficiam diretamente da Prefeitura de Tucuruí, podemos destacar o Pompeu e família (com liderança politica em Cametá), que alugam inúmeros imóveis para a Prefeitura e para o Governo do Estado (além de exercerem cargos públicos), e tem também o Barreirinhas ex-prefeito de Breu Branco e família, que tem negócios milionários com a Prefeitura de Tucuruí, como por exemplo, venda de combustível e aluguel de veículos e máquinas para a PMT entre outros.
    
Tem também o ex-prefeito Parsifal Pontes cuja prestação de contas da sua administração está engavetada na Câmara Municipal, esta prestação de contas pode ser aprovada ou rejeitada dependendo da ordem do Prefeito Sancler Ferreira (PPS). Parsifal está nas mãos do Sancler.
       
Como podem ver o comprometimento da cúpula do PMDB é grande, e tem também parte do diretório municipal, pessoas habituadas a parasitar órgãos públicos e políticos no poder, e tem ainda os pré-candidatos a laranja do PMDB, que mesmo sem chances de se elegerem, estão de olho nas sobras de campanha e nas vantagens pela venda do partido.
     
A ARMADILHA
      
Com o politico preso em sua teia, começa a sabotagem da candidatura e o desmonte da imagem da vítima, agora transformada em mercadoria. Primeiro lançam dúvidas sobre a candidatura do politico na mídia local e através dos boateiros profissionais, nesta fase atual em Tucuruí, já lançaram até a candidatura da esposa do Parsifal, um verdadeiro absurdo, mas que serve aos propósitos dos venais. Nas eleições passadas chegaram a seguir o candidato Gualberto, que era a vítima da época, em suas andanças pela cidade. Mal o Gualberto saia de uma reunião com a população e com outros partidos políticos, e lá vinha o laranja e os membros venais do diretório do PMDB desmentindo tudo o que o Gualberto dizia e destruindo suas articulações políticas.
           
Com a imagem de um politico que não será candidato, com uma imagem de um politico fraco e mentiroso forjada pelos vendidos, a tendência da vítima é perder credibilidade e capital eleitoral, o que inviabiliza a sua candidatura concretizando a venda do partido, o lucro dos "comerciantes" e a eleição do "comprador".
              
Que a cúpula do PMDB negocie o partido isso é problema deles, o que não podemos aceitar de forma alguma é a armação, a enganação e a “política” rasteira, imoral e de baixo nível que se faz para destruir a candidatura e o capital politico das pessoas visando apenas vantagens pessoais, assim como comprometendo a disputa eleitoral e a igualdade de condições dos demais candidatos.
            
Os partidos políticos são constituídos para chegarem ao poder e ao governar implantar o seu projeto político, está é a finalidade de um partido político de verdade em uma democracia, já no poder o dinheiro, licito ou não, é apenas uma consequência. 
           
No caso do PMDB em Tucuruí o objetivo do partido foi desvirtuado, eles não querem nem mesmo o poder, pulam esta parte (que dá muito trabalho) e vão direto para as vantagens pessoais, e isso é uma verdadeira aberração que deve ser repudiada e execrada pela população e pelas pessoas sérias e de bem. 
              
Esta postura do PMDB é uma demonstração de uma enorme decadência ética e moral mesmo para os padrões da política brasileira, e uma vergonha para um partido que mal ou bem, faz parte da história de Tucuruí.
                 
Ouçam o que disse o Cristiano Arrais no programa Tucuruí Agora.
             
                          

Charge


sexta-feira 20 2015

China quer importar jumento do Brasil

                     
Poxa, Tucuruí pode ficar rica com a exportação de jumentos para a China, o que tem de jumento na política e em "alguns" partidos políticos em Tucuruí...
       
Chiiiiii!!!!! acho que ofendi os jumentos...
                   

Sancler vai vender novamente a folha de Pagamento da Prefeitura

                         
A Prefeitura de Tucuruí está fazendo a licitação para a Folha de Pagamento, será qual banco vai comprar este elefante branco?
                  
Como sabemos, a Caixa Econômica Federal só teve prejuízos com a Folha de Pagamento da Prefeitura, os funcionários contraem empréstimos consignados (o que deveria dar lucro ao banco), mas a Prefeitura não repassa ao banco as parcelas descontadas do salário dos servidores, como o banco não cobra da prefeitura tem de cobrar dos funcionários municipais que por sua vez processam o banco pela cobrança indevida, resultado: O banco tem mais prejuízos ainda com o pagamento das indenizações.
              
Pior é que não sobra dinheiro nas contas dos servidores, pois com o salário defasado e endividados não fica dinheiro na conta dos servidores e muito menos em poupança, ou seja, a Folha de Pagamento da PMT não dá lucro, em compensação dá muita dor de cabeça.
             
Pior ainda para o funcionalismo, que vai ter de mudar para outro banco e ter trabalho para pegar cartões, senhas e perder tempo com a burocracia.
             
Mas é isso ai, graças a Deus só falta um ano e 40 dias para terminar este mandato infernal.