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quinta-feira 12 2016

A longa tradição do STF


Do Blog Conversa Afiada
       
Um pouco de história...
   
A LONGA TRADIÇÃO DO STF
      
Em 1936, o Supremo Tribunal Federal negou habeas corpus a Olga Benario Prestes, permitindo que ela, comunista, judia e grávida, fosse deportada para a Alemanha nazista, onde viria a ser assassinada num campo de concentração.
       
E em 1967, o Supremo Tribunal Federal negou o pedido de extradição do carrasco Franz Paul Stangl para ser julgado na Polônia, pelos crimes cometidos nos campos de Sobibor e Treblinka. Optou por autorizar extradição para a Alemanha, na condição de que Stangl não cumprisse prisão perpétua.
         
Em 1946, o Supremo Tribunal Federal desconheceu recurso contra a cassação do registro do Partido Comunista do Brasil. E o PCB foi fechado em plena democracia.
       
Em 1947, o Supremo Tribunal Federal negou recurso contra a cassação dos mandatos dos parlamentares do PCB. E assim foram cassados Luiz Carlos Prestes, Jorge Amado, Carlos Marighella, Aparício “Barão de Itararé” Torelli e tantos outros (por uma das vagas abertas, tornou-se vereador em São Paulo o funesto suplente Jânio da Silva Quadros).
        
Em 1949, o Supremo Tribunal Federal negou habeas corpus ao chefe da Igreja Católica Brasileira, numa disputa com a Igreja Católica Apostólica Romana. E assim foi suspensa a liberdade de culto prevista na Constituição.
      
Em 1968, expurgado de três homens honrados (Vitor Nunes Leal, Hermes Lima e Evandro Lins e Silva), o Supremo Tribunal Federal passou a conviver bovinamente com o arbítrio do AI-5.
          
Em 1971, o Supremo Tribunal Federal sancionou o decreto 1.077/70, que estabelecia a censura prévia, contra o voto corajoso do ministro Adauto Lúcio Cardoso.
     
Em 1999, o Supremo Tribunal Federal mandou soltar o banqueiro ladrão Salvatore Cacciola.
          
Em 2008, o Supremo Tribunal Federal mandou soltar o banqueiro (…) Daniel Dantas.
          
Em 2010, o Supremo Tribunal Federal denega ação da OAB que buscava anulação do perdão concedido aos torturadores da ditadura militar pela Lei 6683/79.
       
Em 2011, o Supremo Tribunal Federal mandou soltar o médico estuprador Roger Abdelmassih.
          
Em 2012, o Supremo Tribunal Federal condenou e execrou publicamente José Dirceu, José Genoíno e João Paulo. Sem provas. Porque teriam “o domínio do fato”.
       
Em 2013, o Supremo Tribunal Federal revogou a Lei de Imprensa da ditadura. E junto com ela o Direito de Resposta, acertando suas contas com a Rede Globo.
         
Em 2016, depois de dormir durante seis meses sobre uma ação para afastar o presidente corrupto da Câmara dos Deputados, o Supremo Tribunal Federal só agiu depois de consumado o golpe contra a presidenta constitucional do País.
          
(Dedicado aos ministros Evandro Lins e Silva, Hermes Lima e Vitor Nunes Leal, jamais ali igualados”.
       
Com créditos para o GGN.
        
Nota do Folha aos fascistas: Vocês foram para as ruas pedir a ditadura na democracia, eu quero ver agora se tem a mesma coragem para voltar às ruas e pedir democracia na ditadura dos golpistas.
       

quarta-feira 11 2016

Vereadores ignoraram dossiê com denúncias de inúmeros crimes praticados pelo Prefeito de Tucuruí Sancler Ferreira (PPS)

              
Os vereadores de Tucuruí ignoraram um Dossiê contendo inúmera e graves denuncias de crimes praticados pelo Prefeito Sancler Ferreira (PPS) contra a administração pública municipal.
      
O dossiê contém denúncias gravíssimas e fartamente documentadas, o dossiê foi entregue aos vereadores no dia 24 de fevereiro de 2015 e até agora está engavetado, o que torna os vereadores coniventes e cúmplices do Prefeito em cada um dos crimes denunciados, já que os edis não tomaram nenhuma providência que é de obrigação do Poder Legislativo.
      
Entre os inúmeros crimes apontados contra a administração municipal estão:
      
- Nepotismo
- Apropriação Indébita dos descontos do IPASET
- Falta de Transparência e Irregularidades em Licitações
- Contratos com empresas fantasmas
- Apropriação Indébita dos Descontos da ASERT
- Apropriação Indébita dos descontos dos Empréstimos Consignados
- Contratação de milhares de funcionários para a Prefeitura sem concurso público
   
É lamentável que a população de Tucuruí tenha como representantes na Câmara Municipal, vereadores sem compromisso e omissos, que são coniventes com os crimes praticados pelo Prefeito Municipal.
      
Os vereadores não fizeram nada, mas a justiça devido a este dossiê, apurou inicialmente o desvio de mais de cem milhões somente em pagamentos a duas empresas sendo um processo de conhecimento público e o outro processo tramita em segredo de justiça.
      
Estamos publicando a cópia das assinaturas dos vereadores na entrega do Dossiê em um arquivo ZIP, é a cópia do Dossiê completa o documento original foi entregue aos vereadores.
         
Vejam as assinaturas dos vereadores quando do recebimento do dossiê:
     
     
Para ver o Dossiê completo, Clique Aqui.
             

terça-feira 10 2016

Justiça Federal determina que a Prefeitura de Tucuruí repasse os descontos dos empréstimos consignados

                
A Justiça Federal determinou que a Prefeitura de Tucuruí repassasse os descontos em folha de pagamento dos empréstimos consignados até o 5º dia útil de cada mês.
    
A Prefeitura de Tucuruí deve à Caixa Econômica Federal a quantia de R$ 5.105.685,25 em descontos dos empréstimos consignados dos servidores municipais não repassados.  Segundo informações o Prefeito queria parcelar a dívida até o fim do seu mandato, mas não queria pagar os juros, o que naturalmente foi recusado pela CEF.
    
Enquanto isso e sem dever nada ao banco, os servidores municipais estão sendo prejudicados, pois não podem renegociar as suas dívidas e nem contrair novos empréstimos, ou seja, o seu crédito está cortado na Caixa Econômica Federal.
     

Abaixo a cópia da decisão judicial.
 


O sistema político brasileiro em colapso

       
O sistema político no Brasil entrou em colapso e como um câncer começou a canibalizar a si mesmo.
    
As instituições estão podres e corrompidas, perdemos a chance de abandonar este sistema falido por vontade própria e de fazer uma transição suave, gradual, segura e menos traumática. Deixar o tirara a Dilma tanto faz a esta altura do campeonato, já fomos longe demais, a mudança se dará de qualquer jeito, pois a mudança é inevitável, se não quisemos mudar pela razão, mudaremos na marra e de forma ainda mais traumática.
    
O Brasil precisa amadurecer e deixar de acreditar em salvadores da pátria, neste sistema político podre, carcomido e corrompido ninguém, nem mesmo o mais competente e honesto dos políticos do Brasil e do mundo conseguirá acabar com a corrupção e recolocar o Brasil nos trilhos, porque o sistema simplesmente faliu e está em estágio terminal. Não adianta substituir o comandante e a tripulação do Titanic em pleno naufrágio, negar isso é mais que ignorância cega, é burrice.
   
Tentar manter este sistema trocando ou deixando a presidente é o mesmo que se recusar a enterrar um cadáver acreditando que mudando o médico ou que por milagre ele irá reviver.
   
A mudança tem de acontecer, não tem como escapar, ela já foi postergada ao máximo para atender às ambições de uma parcela da sociedade sem caráter e cega pela ambição de poder e riqueza.
   
Temos que fazer uma profunda reforma política e constitucional elegendo constituintes apenas com esta finalidade e sem direito à reeleição, nossa constituição está ultrapassada e têm tantos remendos que mais parece uma colcha de retalhos, durante os seus vinte e oito anos de idade a realidade mudou.
     
Postergar as mudanças necessárias só vai aumentar o caos e causar mais sofrimentos desnecessários, está na hora dos políticos e da população encararem a realidade com seriedade e responsabilidade e não como seres avarentos, ambiciosos e imaturos, dominados pelas paixões de todos os tipos.
    
A sobriedade e a razão devem prevalecer em nossa sociedade, cada cidadão deve assumir a responsabilidade que lhe cabe na construção de uma democracia forte e duradoura e de cidadãos responsáveis e conscientes.
    
Não tem mais como adiar as mudanças, o sistema politico brasileiro é um zumbi que apenas parece viver, mas não passa de um cadáver em decomposição contaminando tudo e a todos ao seu redor. A própria comunidade latina americana e o mundo estão preocupados com as consequências da falência institucional/moral brasileira e a sua influência na América Latina, no início da crise o Brasil foi motivo de piada, mas com o colapso do sistema e das instituições, nos tornamos motivo de preocupação para com a estabilidade politica e para a democracia na região e no mundo.
    
Se nos recusarmos a enterrar este sistema apodrecido podemos até conseguir mantê-lo por mais algum tempo, mas o preço a pagar será alto demais, se não aprendermos com a experiência e com a razão, vamos aprender com a dor e com o sofrimento. A nação brasileira sobreviverá mesmo se mantivermos este sistema falido por mais algum tempo resistindo à mudança tão necessária, mas perderemos um tempo precioso, o nosso povo pagará caro por isso e a história e a vida julgarão os responsáveis pelo tempo perdido e por todo o sofrimento causado.
    
Mas confiamos em Deus e o que para muitos significa o caos e o fim, para nós significa o renascimento e o recomeço, o sistema deve morrer para que haja a mudança, assim como a lagarta deve morrer para que surja a borboleta. 
       
A mudança, assim como a morte assusta porque nos tira da nossa zona de conforto e nos leva ao desconhecido, Mas a mudança é inevitável, tudo no universo muda exceto a própria mudança, pois esta sim é eterna.
   
Equipe Folha.   
    

segunda-feira 09 2016

Anulada a sessão que aprovou o impeachment de Dilma

        
      
Presidente em exercício da Câmara, o deputado Waldir Maranhão (PP-MA) anulou nesta segunda-feira 9 a sessão que admitiu o processo de impeachment na Casa, no dia 17 de abril; deputado atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), apresentado pelo ministro José Eduardo Cardozo, e convocou uma nova sessão, a acontecer daqui a cinco sessões; "Presidente em exercício acolheu pedido da AGU, que aguardava respostas há dias. 
       
Cunha podia ter resolvido. Não o fez. Coube a ele", postou no Twitter o deputado Rubens Pereira Jr., vice-líder do PCdoB; entre os pontos alegados pela AGU estão o de que na votação de impeachment não cabe antecipar votos e nem orientação de bancadas; confira nota à imprensa sobre a decisão de Maranhão, que já foi informada ao Senado. Leia a matéria no Site Brasil 247.