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quarta-feira 17 2010

Prefeito censura imprensa em Tucuruí


Após publicarmos a matéria sobre a censura do prefeito no Tucuruí Agora, soubemos que os vereadores de oposição ao prefeito Sancler também estão censurados em todas as rádios locais e não só na Rádio Floresta.

O Vereador Jones protocolou ofícios às rádios Filadélfia e Energia FM no início deste mês, solicitando espaço para falar à população e até agora não houve resposta.

Já a resposta da Rádio Floresta é que o vereador terá que conversar com o Zé Adão (sempre ele) para que o espaço possa ser (ou não) concedido.

Vejam meus amigos, nem um vereador que é uma autoridade e é um representante do povo de Tucuruí tem liberdade de expressão para falar à população através das rádios locais. O que é pior, os polpudos contratos que dão ao prefeito o controle para censurar o direito de expressão do vereador e de qualquer cidadão que não o apóie, ou que o critique, são pagos com dinheiro público, dinheiro nosso, que deveria ser utilizado para beneficiar e defender a população e não para restringir direitos constitucionais.

Mas a maior agressão mesmo é praticada contra o próprio povo de Tucuruí, que perdeu o direito à informação até mesmo dos seus representantes no legislativo, e só pode ouvir nas rádios o que o prefeito quer. Temos que acabar com o monopólio da mídia em Tucuruí, hoje sob o controle de sanguessugas e mercenários da informação que é paga com dinheiro público.

Que liberdade de imprensa é essa? Liberdade para barganhar o controle da  midia, e a restrição ao direito de expressão e de informação da sociedade?

Desta "liberdade de imprensa" o povo não precisa.

O povo precisa do bom profissional jornalista, que vise em primeiro lugar à ética e a defesa da liberdade de expressão e de informação no exercício da sua profissão.

A imprensa tem um papel muito importante na democracia para ficar nas mãos de pessoas sem compromisso com esta mesma democracia, com a liberdade e principalmente com a verdade.

Uma solução seria a população, as associações, sindicatos, representantes do legislativo e quem mais se sentir prejudicado em seus direitos, fazer um abaixo-assinado com uma exposição de motivos, mostrando a situação e o comprometimento político da imprensa no município de Tucuruí, em detrimento dos interesses da população e enviar uma queixa a ANATEL, cobrando providências e uma revisão nas concessões das rádios locais.

A censura em Tucuruí não pode continuar...

ISSO É UMA VERGONHA!!!

Prefeito Sancler censurou o programa Tucuruí Agora

O prefeito Sancler está censurando o programa Tucuruí Agora. Hoje o Roquevam foi ao programa Tucuruí Agora e já estava agendado quando o Zé Adão enviou um e-mail ao João Marques para que o Roquevam fosse proibido de falar no programa.  
  
Roquevam teve cassado seu direito de expressão na Rádio Floresta.

Estas atitudes antidemocráticas, desrespeitosas e antiéticas do Zé Adão provavelmente se devem a intervenção do prefeito de Tucuruí, que através da Prefeitura mantém um polpudo contrato com a Rádio Floresta. Lembramos que a radiodifusão é uma concessão pública e quem tem esta concessão tem o dever de dar ao cidadão o direito  de expressão e à informação livre e sem censura.

O Roquevam já havia se manifestado na Rádio Filadélfia ao que parece uma emissora realmente comprometida com a democracia e para com o interesse público. Em sua fala o Roquevam prestou importantes esclarecimentos sobre o Cheque Moradia, tanques rede, asfaltamento, construção de casas populares e esclareceu que o Sancler financiou as ocupações na barragem.

Para o prefeito e para seu empregado Zé Adão, o povo de Tucuruí não tem o direito de ser informado, a não ser que os dois aprendizes de ditadores permitam a informação.O povo só tem o direito de saber o que eles querem.

É lamentável que o Zé Adão com todos os serviços prestados a Tucuruí se preste a esse deprimente e infeliz papel. O Zé Adão ao tomar uma atitude lamentável como esta, prestou um desserviço ao bom jornalismo, ao povo de Tucuruí e à credibilidade da sua empresa e do Programa Tucuruí Agora.

Está na hora do povo de Tucuruí tomar conhecimento do custo direto e indireto que a Rádio Floresta representa para e erário público e para a população de Tucuruí. Não deve ser pouca coisa, para  explicar ações lamentáveis como esta que acaba de tomar o Sr. José Adão Costa.

ISSO É UMA VERGONHA!!!

terça-feira 16 2010

Ensinando sem ensinar e aprendendo sem aprender

Comenta-se pela cidade e entre a classe estudantil que supostamente os responsáveis pelo ensino fundamental em Tucuruí, estariam dando uma "forcinha" para aprovar os alunos do ensino fundamental.

Exemplo: Nas matérias em que os alunos tiraram em torno de 4.5, é arredondado para cinco.

É mais fácil forçar o aluno a passar de ano de qualquer maneira e conseguir artificialmente uma melhor nota no IDEB, do que investir na qualificação e na valorização do professor e na qualidade das instalações e do ensino fundamental, que é a base de qualquer formação  educacional.

O motivo da artimanha do "passa na marra" seria a nota baixa no IDEB do ensino fundamental em Tucuruí .

Isso explicaria o baixo nível de conhecimento dos alunos do ensino fundamental, ao chegarem ao ensino médio.

Este seria um dos motivos da média baixa do IDEB no Pará, em especial nas escolas da rede Estadual. Uma das causas seria a má formação dos alunos no ensino fundamental.

Seria o caso de uma avaliação séria dos alunos, antes ou após ingressarem no ensino médio, para avaliar a eficiência do ensino fundamental nos municípios, evitando-se desta forma uma possível transferência de responsabilidades do município para o Estado. Está claro que “passar de ano” não significa necessariamente que o aluno adquiriu conhecimento e está apto.

A transferência de responsabilidade do município para o Estado impede a identificação da falha no sistema de ensino, e provoca distorções nas informações, dificultando a tomada de atitudes no sentido de melhorar o ensino no Pará e no Brasil.

O fato é que onde há fumaça, tem fogo, o boato é lógico, e é claro que existem falhas no ensino público em Tucuruí e no Pará.

São as nossas crianças e os nossos jovens que estão sendo prejudicados com um ensino público ineficiente e de péssima qualidade.

É só ver no Orkut, MSN e outros sites de relacionamento.

Nossos jovens escrevem tão mal que às vezes é quase necessário um tradutor para desvendar o significado de tantos erros de ortografia nos textos das mensagens.

Culpa deles?

Não, culpa da incompetência, descaso e omissão das autoridades e dos políticos, que só querem se dar bem, e o resto que se F@#$%.
 
ISSO É UMA VERGONHA!!!

Perguntas que não querem calar...

Se o Cacique Purake entregou a aldeia "de porteira fechada" nestas eleições ao prefeito (com essa votação não tem como negar), e se de 192 eleitores índios, e apenas quatro votaram em candidatos diferentes,  e os outros votos válidos foram para candidatos de fora (mas que são apoiados pelo prefeito), por que será que o Deley e o Gualberto não tiveram votos em um reduto (curral eleitoral) totalmente dominado pelo prefeito?

Seria lógico que o Deley e o Gualberto tivessem a maioria dos votos, supondo é claro que o prefeito realmente estivesse empenhado em os eleger...

Se a aldeia foi só uma amostra do que aconteceu, isso explicaria muita coisa...

Tem coelho neste mato, e traira nesta lagoa...

segunda-feira 15 2010

Governo corre para ter o trem-bala na Olimpíada

Com leilão marcado para 16 de dezembro, ANTT já articula a liberação da licença ambiental prévia e o processo de desapropriações  

Danilo Fariello e Fred Raposo, iG Brasília 
O governo federal vai fazer de tudo para que o trem-bala fique pronto para a Olimpíada do Rio, em 2016. Embora pelo edital de licitação o prazo de construção seja definido pelo vencedor, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) atua em duas frentes para acelerar a conclusão do Trem de Alta Velocidade (TAV): na liberação da licença prévia ambiental e no processo de desapropriações.

O diretor-geral ANTT, Bernardo Figueiredo, assinala que nenhuma das duas operações pode ser colocada em curso antes do leilão - programado para 16 de dezembro -, mas um mapa prévio das necessidades e a busca dos impactos definidos pelo edital está sendo elaborado.

No caso da licença prévia ambiental, a ANTT articula com Ministério do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) para a elaboração de um bom Estudo de Impacto Ambiental (EIA) pelo vencedor.

“O projeto não traz tanto impacto ambiental e até permite ganhos, como a redução da poluição com combustíveis de automóveis”, diz Figueiredo. Parte dos estudos é fruto de uma parceria firmada pela ANTT com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para observar os impactos ambientais do TAV. “Queremos a licença prévia publicada até o fim de 2011”, diz o diretor da agência.

Para as desapropriações, a ANTT prepara para o próximo ano a publicação de um Decreto de Utilidade Pública, pelo qual pode ser iniciada a remoção das instalações nos locais por onde o trem-bala vai passar. A velocidade das desapropriações está entre as principais preocupações dos concorrentes para o leilão do trem-bala.

Exemplo disso foi a lentidão no processo de remoção das famílias alojadas nos locais por onde passaria a ferrovia Nova Transnordestina. Essa demora, entre outras dificuldades, impediu que as principais conexões do novo traçado fossem inauguradas no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Trem bala entre SP e RJ nos planos de Dilma   

Prazo rígido

Os consórcios falam em prazo entre quatro e seis anos para a conclusão de pelo menos o trecho entre Rio e São Paulo. O vencedor poderá definir, por exemplo, onde instalará os canteiros de obras e onde escolherá colocar algumas estações, mas há localizações que são rígidas.

Para Figueiredo, o governo poderia exigir no edital do TAV um prazo rígido para os concorrentes, mas isso poderia “direcionar” o leilão, oferecendo mais vantagens para alguns e prejudicar outros, que poderiam fazer a obra em melhor qualidade.

“Tivemos cuidados para exigir aquilo que todos os concorrentes são capazes de executar, sem privilegiar uma determinada tecnologia em detrimento de outra, para que haja a maior concorrência possível”, reforçou o diretor da agência.

Mostraram interesse em participar do edital do TAV brasileiro empresas de China, Japão, Coreia do Sul, França, Itália, Espanha e Alemanha. Pelo edital, o governo brasileiro exige transferência de tecnologia do exterior para a participação no leilão.