Alterar o idioma do Blog

quinta-feira 28 2010

Marinor Brito (PSOL) declarou R$200 mil em gastos de campanha (2% do valor do adversário), enquanto Jarder Barbalho (PMDB-PA) calculou o teto de R$10 milhões


Rodrigo Rodrigues, iG SãoPaulo 
 
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a aplicação da Lei da Ficha Limpa para o senador Jader Barbalho (PMDB) e torná-lo inelegível, a substituta dele para a segunda vaga de senador pelo Pará é Marinor Brito, do PSOL, que gastou o equivalente a 2% do que Barbalho utilizou na campanha eleitoral deste ano. 
 
Enquanto Jader Barbalho declarou a previsão de gasto de R$10 milhões no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marinor Brito informou os gastos de apenas R$200 mil. Mesmo assim, a candidata conquistou 727 mil votos no Estado, 27,1% do total de votos válidos. 
 
Terceira colocada na eleição para o Senado no Pará, Marinor Brito (PSOL) assumirá a vaga que era de Jader Barbalho na próxima legislatura. Ela conquistou 727 mil votos 
 
Marinor é professora de Educação Física da rede pública e foi eleita três vezes vereadora em Belém, capital paraense. Antes de chegar ao Senado, a nova senadora concorreu à prefeitura da capital paraense em 2006.
 
Com a conquista da vaga que era de Jader Barbalho, Marinor será a segunda senadora do PSOL nessa nova legislatura. A primeira vaga é de Randolfe, eleito pelo Estado do Amapá. 
 
A nova senadora do PSOL acompanhou a votação do processo contra Brabalho no plenário do STF e, logo depois de homologada a decisão dos ministros, saiu para comemorar a vitória com a militância do PSOL em Brasília. 
 
No meio de um brinde, Marinor Brito conversou com a reportagem do iG e disse que a decisão do STF “veio de encontro aos interesses da sociedade”. Segundo ela, o resultado da votação entre os ministros da suprema corte brasileira “legitima o poder democrático da população”, já que o projeto da Ficha Limpa foi uma iniciativa popular, contando com mais de 1,5 milhão de assinaturas. 
 
“Qualquer decisão diferente da de hoje enfraqueceria a democracia brasileira e o poder de mobilização social. É uma lei que consolida o sentimento do povo e vira uma página sombria da nossa sociedade, que era a possibilidade de eleição de políticos envolvidos em escândalos. Minha felicidade é dobrada porque ajudei a coletar assinaturas para o projeto aqui no Estado”, disse Brito. 
 
Sem site oficial durante toda a campanha, utilizando apenas um blog aberto do sistema blogspot, a senadora diz que fez uma campanha muito modesta, com pouquíssimos recursos e a base do boca a boca. A senadora diz que, pretende, porém, fazer um “mandato combativo” na tribuna do Senado. 
 
Conhecida pelos adversários como uma vereadora “boa de briga”, Marinor Brito descarta os rótulos e comparações com a principal liderança feminina do PSOL, Heloisa Helena. A ex-senadora foi uma das principais figuras de oposição no primeiro mandato do presidente Lula e era conhecida pelo comportamento destemperado e pelos duros discursos contra o presidente da República e o governo federal. 
 
Heloisa Helena concorreu ao cargo de senadora neste ano, mas que foi rejeitada nas urnas, conquistando 470 mil votos, 16,6% do total. Os dois senadores eleitos em Alagoas conseguiram, respectivamente, 904 mil e 840 mil votos cada. 
 
A nova senadora do PSOL elogia Heloisa Helena, mas rejeita qualquer comparação com a colega de partido. “Ninguém anuncia seu comportamento. As pessoas terão oportunidade de me conhecer. A Heloisa Helena protagonizou um momento muito importante da política, foi muito corajosa e é uma referência. Mas eu e Randolfo pretendemos protagonizar um outro momento que a política brasileira enfrentará daqui para frente”, pontuou. 
 
A primeira vaga de senador pelo Pará ficou com Flexa Ribeiro (PSDB), eleito com 1,8 milhão de votos, 67,7% do total. O senador Jader Barbalho foi considerado inelegível por ter renunciado ao cargo de senador em 2001, para não passar por um processo no Conselho de Ética do Senado. Na época, era acusado de suposto envolvimento em um escândalo de desvio de dinheiro público na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

quarta-feira 27 2010

Destino dos Fichas Sujas nas mãos do presidente

O destino dos Fichas Sujas e a vitória definitiva da sociedade sobre os maus políticos depende da indicação do Presidente da Republica.

O Presidente da República vai indicar o 11º Ministro do STF, e dependendo da sua escolha, ou vence a sociedade e a ética, ou vence os Ficha Sujas, a corrupção e a impunidade. 
 
Caso o Ministro indicado for a favor da aplicação imediata da Lei, os fichas sujas continuam impedidos de se candidatar a cargo público por oito anos, caso contrário os Fichas Sujas vencem e assumem os cargos com todas as conseqüências que todos conhecem.

É preciso que a sociedade organizada continue a vigiar e continue a pressionar para que a Lei seja aplicada imediatamente. É preciso lutar para que a ética na política Brasileira passe a ser uma regra, e não uma exceção.

Vamos fazer uma grande corrente com milhões de assinaturas e enviar ao Presidente da República, para que ele escolha com sabedoria e espírito público, o próximo Ministro do Supremo Tribunal Federal. Não acreditamos que o Lula queira passar para a história, como o presidente que afrontou e traiu a sociedade brasileira para defender os Fichas Sujas.

Que ele escolha alguém que realmente tenha compromisso para com o Brasil e para com a ética na política.

Aguenta coração!!!

Segundo nossas fontes uma pesquisa quentinha para o Governo do Pará deve sair do forno amanhã. 

Preparem a UTI, muitos corações não vão aguentar tantas emoções!!!

Ficha Limpa - Decisão histórica e um grande passo para moralizar a política no Brasil

Direto do Plenário: Mantida decisão do TSE que indefere candidatura de Jader Barbalho.

Após empate de 5x5 na votação do RE 631102, de Jader Barbalho, o Plenário do STF decidiu, por maioria, aplicar o artigo 205, § único, inciso II dispositivo do Regimento Interno, por analogia, e concluir que “prevalecerá o ato impugnado”.

Assim, foi mantido o dispositivo da LC 135/2010 aplicado pelo TSE ao negar o registro de candidatura do parlamentar.

Contagem final dos votos: 7 X 3.

Agora é fato, Fichas Sujas estão fora da política por oito anos e esperamos que para sempre. Com toda a certeza e sem dúvida alguma a política no Brasil e principalmente no Pará está hoje bem melhor que ontem, e se Deus quiser amanhã ainda será bem melhor.

Está passando da hora da sociedade expurgar os maus políticos da vida pública. Parabéns à sociedade Brasileira por mais esta vitória, com certeza outras virão.

Parabéns aos ministros do STF, que prestaram um grande e inestimável serviço ao Brasil.

Obs. Quem acredita em Deus sabe que o diabo protege os seus e que aqueles que defendem a impunidade e os maus políticos não ficarão de braços cruzados. Eles lutarão e tentarão de todas as formas  livrar os seus "companheiros", pois sabem que se forem pegos também terão o mesmo destino.

DIGA-ME COM QUEM ANDAS E EU TE DIREI QUEM ÉS!

QUEM DEFENDE QUEM NÃO MERECE, CERTAMENTE É UM IGUAL!

Vitória do Ficha Limpa, Jader deverá perder no STF - Haverá nova eleição para senador no Pará

Seis ministros são favoráveis à decisão do TSE

André de Souza 

BRASÍLIA - O julgamento do recurso de Jader Barbalho (PMDB-PA) contra a Lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não terminou, mas seis ministros (a maioria) decidiram manter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar o registro eleitoral do candidato. Eles decidiram aplicar o artigo 205 do regimento interno, que estabelece que, em caso de impasse, vale a decisão que foi contestada.

Votaram a favor da aplicação os cinco ministros contrários ao recurso de Jader Barbalho - Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Ayres Britto e Ellen Gracie - além de Celso de Mello, que havia votado pelo acolhimento do recurso.

Foi ele inclusive quem abriu o caminho para o STF terminar o julgamento, sugerindo essa solução. No julgamento anterior, do recurso de Joaquim Roriz contra a Lei da Ficha Limpa, Celso de Mello não encampara essa interpretação e o julgamento terminou sem que uma decisão fosse tomada. Roriz renunciou à candidatura no dia seguinte e impediu a conclusão do julgamento.

Foram vencidos no assunto os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Ainda faltam os votos de Cezar Peluso e Marco Aurélio. Os quatro também haviam se demonstrado contrários à aplicação da Lei da Ficha Limpa para barrar a candidatura de Jader. 

globo.com