A fabricação de boatos e a desconstrução da imagem de um político ou de um governo é uma prática antiga que se "profissionalizou" na política tucuruiense e nacional, existem pessoas que se especializaram no assunto e fazem do boato o seu meio de vida.
Os boateiros profissionais invariavelmente estão a serviço de políticos e prestam seus serviços em troca de cargos públicos ou prestação de serviços para a Prefeitura e Câmara Municipal. Já os boateiros amadores (mas não menos eficientes) criam os boatos por inveja, por vingança, por fanatismo ou para serem cooptados.
Existem boatos históricos, como aquele que dizia que um Prefeito lavava as mãos depois de cumprimentar pobre, que outro prefeito tinha um "caso" com seu chefe de gabinete, que outro prefeito fazia orgias com prostitutas e homossexuais e usava drogas, que outro prefeito frequentava centros de macumba e de magia negra, e vários outros boatos que dariam para escrever um livro, mas que demonstram a criatividade e a maledicência dos boateiros.
Os políticos dão muita importância aos boateiros, até acho eu, mais do que eles realmente valem, no entanto eles também fazem parte do jogo político e convenhamos que alguns boatos realmente “pegam” e conseguem desestabilizar o seu alvo.
Com a internet os boateiros passaram a atuar nas redes sociais, onde espalham boatos de forma anônima, ou usam nomes de artistas e pessoas conhecidas para dar mais credibilidade a estes boatos, raramente ou quase nunca o boateiro usa um site ou um blog próprio para espalhar os boatos, pois ele sabe que se for identificado pode ser processado e responder criminalmente, assim preferem as redes sociais e plantam a notícia como se tivessem recebido a mensagem de outras pessoas e repassado, quase nunca assumindo pessoalmente a sua autoria, assim eles tentam evitar processos na justiça.
O Folha como desconstrutor de boatos
No caso desta matéria estamos desconstruindo alguns destes boatos no Folha, que é um blog particular, assinado pelo Raimundo Concursado, que é o responsável legal por tudo o que é postado, como manda a Lei.
O Folha não é patrocinado e seus editores não são remunerados ou recebem vantagens de qualquer espécie, a não ser a satisfação de escrever e bem informar.
Supostos benefícios da Direção do SINSMUT e da Equipe Folha com cargos e salários
Fala-se muito que o Presidente do SINSMUT pediu inúmeros cargos para seus parentes como pagamento pelo seu apoio ao atual prefeito, fala-se ainda que o Raimundo também está com seus parentes empregados e que ganha R$ 6.000,00 de salário como pagamento pelo seu apoio ao Prefeito.
Lamento decepcionar os que acreditaram nestes boatos e foram feitos de bobos, as pessoas que repassaram estes boatos trabalharam de graça para os boateiros e estão se passando por mentirosos.
Nem o Miranda e nem o Raimundo empregaram uma só pessoa na PMT, apesar de que familiares do Miranda, as filhas e a esposa do Raimundo trabalharam dia e noite, embaixo de sol e chuva como voluntárias sem ganhar um centavo para eleger o atual prefeito, e se tivessem sido nomeadas para algum cargo seria por mérito e esforço próprio, e nem precisariam do apadrinhamento do Raimundo ou do Miranda, pois o prefeito sabe muito bem quem o apoiou, mas nem assim elas estão trabalhando na Prefeitura ou estão pressionando ou chantageando o prefeito por cargos na Prefeitura.
O Raimundo não tem portaria ou qualquer vantagem ou gratificação da Prefeitura e recebe o salário (seco) de motorista de veículos pesados como concursado. O Raimundo complementa seu salário com a venda de carros, como é de conhecimento geral.
Na equipe Folha também ninguém recebe qualquer tipo de vantagem ou teve aumento de salário, pelo contrário, nosso editor está com uma carga de trabalho maior, está trabalhando mais e ganhando o mesmo salário o que na prática representa não um aumento, mas uma redução de salário. O entanto também não estamos pressionando ou chantageando o prefeito por vantagens.
Pelo menos até o momento, pelo que sabemos, não existe supersalário ou marajás nesta administração, os marajás que haviam foram exonerados pelo ex-prefeito Sancler Ferreira no dia 31 de dezembro de 2016 (no final da matéria alguns exemplos de salários pagos pela Prefeitura em novembro de 2016).
Cargos de Confiança
Existem vários cargos de confiança do Prefeito de Tucuruí que estão previstos em Lei Municipal, são cargos de livre nomeação e exoneração, estes cargos são de chefia e assessoramento, alguns são preenchidos por concursados e outros por indicação politica sem necessidade de concurso, como previsto na Constituição Federal, são cargos políticos ocupados por técnicos ou assessores.
No modelo político Brasileiro o governo é de coalizão, ou seja, vários partidos se unem para chegar ao poder e implementar seus projetos de governo, e estes partidos indicam a maioria dos cargos de confiança na Prefeitura.
Além dos partidos, os vereadores indicam seus próprios assessores assim como também indicam cargos na Prefeitura. Muitos dos que apoiaram e trabalharam para os vereadores não apoiaram o prefeito eleito, mas mesmo assim assumem cargos por indicação dos vereadores, indicações estas tanto dos vereadores que apoiaram a candidatura do Prefeito, quanto dos vereadores que foram seus adversários na campanha, mas que depois das eleições seus partidos passaram a fazer parte da base de apoio do prefeito no legislativo.
Deve-se esclarecer que a campanha eleitoral termina no dia das eleições, então os partidos políticos e seus vereadores se realinham de acordo com seus interesses e projetos, assumindo a posição de situação ou de oposição. Isso explica a presença no novo governo de pessoas que durante a campanha foram adversárias do prefeito eleito, o prefeito (executivo) precisa do legislativo e dos partidos para governar, é assim que funciona o sistema politico no Brasil.
A população deve ter um pouco de paciência e deve dar um crédito de confiança à nova administração e ao Prefeito que foi eleito pela maioria em uma eleição livre e democrática. Reorganizar uma administração de uma prefeitura não é fácil e leva um certo tempo.
É claro que quem perdeu a eleição, perdeu vantagens, mordomias e salários de marajás e ainda por cima tem de voltar a trabalhar ou ficou desempregado, esteja com raiva e desesperado, é compreensível.
Perder eleição não é fácil, é uma experiência traumatizante que só quem passou por isso sabe o que significa, imagine passar de um salário de sete mil para um salário mínimo não é brincadeira, e quem ficou desempregado pior ainda, é muito duro para quem acreditou que era dono do cargo e que tudo duraria para sempre.
O Folha e sua equipe estarão tirando as dúvidas e desconstruindo os boatos em suas matérias e nas redes sociais. Equipe Folha.
Cópia do holerite do Raimundo em Janeiro de 2017.
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Alguns exemplos de salários pagos em novembro de 2016.
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