Uma figura importante do PMDB e fiel escudeiro do Dep. Parsifal em Tucuruí parece que contraiu a febre amarela e está saindo constantemente em defesa do prefeito Sancler. Não se sabe com certeza até o momento se a "posição" se deve a interesses do PMDB, do Dep. Parsifal ou por interesse particular do próprio peemedebista.
Parsifal está em guerra com o PT a nível estadual, e Sancler controla a maioria da Câmara Municipal de Tucuruí (a minoria é do PT), que deverá apreciar as contas do Deputado e ex-prefeito, portanto (pelo menos teoricamente) o Dep. teria motivos para temer a tomada do poder em Tucuruí pelos petistas, mesmo sabendo que o atual prefeito não é muito confiável (Deley que o diga).
O PMDB também teria motivos para não querer que o PT assumisse uma importante prefeitura como a de Tucuruí que além de ser a quinta arrecadação do estado, tem potencial para influenciar a política em praticamente todos os sete municípios do entorno do lago e também Cametá. Como a PMT está emperrada, engessada e falida seria melhor para o PMDB que a mesma ficasse com o PPS, Sancler fragilizado e refém da própria base e da justiça eleitoral, não seria nenhum risco.
Já a figura do PMDB além dos motivos acima expostos, tem projetos em execução na cidade, que podem ser dificultados pela PMT, e ao mesmo tempo sonha em voltar ao poder e ao primeiro escalão da prefeitura. Uma pretensão de realização improvável, mas possível no atual governo que está fragilizado e em busca de apoios e tábuas de salvação. Já em um governo petista este seria um sonho quase impossível, já que enfrentaria uma forte rejeição dos "companheiros", a quem o peemedebista não perde a oportunidade de atacar, mesmo sem motivo aparente.
Seja por uma das razões acima descritas ou por todas elas, fica só uma grande certeza: Não existe (para variar) qualquer preocupação com o PMDB (como partido) em Tucuruí, e principalmente nenhuma preocupação com a base peemedebista na cidade (a militância fiel, chamada de família 15), que sempre fica esquecida em todos os planos (menos os eleitorais) e acordos políticos, acordos estes que no fim das contas somente beneficiam as elites do partido.