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quinta-feira 01 2011

Campanha pró-divisão abre fogo contra Jatene

Jatene e Wlad, sem comentários...

A ala mais radical dentro das frentes pró-criação dos estados de Carajás e do Tapajós venceu a queda de braços e o programa eleitoral do sim, comandado pelo marqueteiro Duda Mendonça, abriu fogo, na noite de quarta-feira (1º), contra o governador Simão Jatene.

O programa que foi ao ar vinha sendo ensaiado há pelo menos uma semana, mas dentro das frentes separatistas, aliados do governo resistiam à ideia de bater diretamente no governador como estratégia para tentar angariar votos.

Em uma reunião na manhã de terça-feira, no hotel Sagres, onde funciona o quartel general dos separatistas, os mais reticentes, contudo, foram convencidos a seguir a estratégia do ataque direto. Na reunião com onze pessoas entre políticos e a equipe do marketing, comandada por Duda, houve apenas um voto a favor do governador.

Ontem à noite, uma apresentadora abriu o programa de TV falando dos problemas do Estado. Disse que a responsabilidade é do governador. Entraram depoimentos de pessoas que o acusaram de só aparecer para pedir votos.

Depois, a mesma apresentadora afirmou que os problemas do Pará são resultado da lei Kandir, que desonerou as exportações e acusou Jatene de ter “agido como Pilatos”, quando deveria ter se posicionado contra a medida, que entrou em vigor no governo do aliado tucano Fernando Henrique Cardoso.

O programa seguiu dizendo que Jatene “inventou” agora o projeto que taxa a extração de minérios (aprovado ontem nas comissões da AL) para enganar o povo e levar o voto pela não criação dos Estados. No final, o golpe mais forte: a peça publicitária fecha com o slogan “diga não ao Jatene, diga sim para mudar”.

CAMPANHA

A mudança de tom teria sido provocada pelos recentes movimentos de Jatene que deixou a posição de neutralidade e, segundo os partidários do sim, teria entrado de cabeça na campanha do não.

Os indícios, segundo eles, estariam nas viagens ao interior, nas entrevistas em que reforça os argumentos contra a divisão do Estado e, principalmente, na insistência para que seja aprovado, agora, às vésperas do plebiscito, o projeto que taxa a mineração.

Teria pesado também a favor dos contrários ao governo, o conteúdo do programa oficial de rádio do governador e a participação de pessoas do alto escalão na campanha do não, especialmente nas redes sociais.

“A gente não bateu no governador. O governador é que vem batendo na gente”, disse Duda Mendonça, ao explicar as razões da mudança de rota. “Olha, não quero discutir, porque não sou político, não sou do Pará. Estou fazendo marketing, o melhor que posso, mas nada do que foi dito é mentira”.
Para Duda, Jatene escolheu um momento infeliz para lutar pela taxação dos minérios. “Se não fosse com finalidade eleitoreira, esperaria mais uma semana”. Indagado se vai manter a linha contra o governador, Duda definiu a campanha como um jogo de xadrez. “Não temos uma linha. Vamos avaliando”.

Responsável pela campanha do não, o marqueteiro Orly Bezerra classificou o programa como “baixaria fruto de desespero”. “A campanha do sim não emplacou porque não trata a verdade. É raivosa e desrespeitosa com o povo.

Agride a população e abala a autoestima”, acusou, afirmando que pedirá direito de resposta no programa. “Já ouvi do próprio Duda que quem bate perde. Mas ele é que o papa. Eu sou só papachibé”, ironizou Bezerra.

O deputado federal Giovanni Queiroz (PDT), aliado do governo e da frente Pró-Carajás, disse que só viu o programa quando foi ao ar, mas afirmou que as questões foram “mostradas corretamente”. Segundo ele, a decisão de “mostrar a verdade” foi do marketing da campanha.

“Eles (a equipe do marketing) entenderam que tinha que revelar essas questões ao povo”. Para Queiroz, o tom da campanha não deve comprometer a base aliada do governo pós-plebiscito. “Depois vem Natal, férias, os ânimos arrefecem”. Indagado se haverá conserto para a base aliada depois de 11 de dezembro disse que “não há o que consertar”. “Não tomei essa decisão sozinho. Somos um grupo de quase 20 deputados nas duas frentes. Há prefeitos, lideranças”, concluiu.

Nenhum outro aliado quis comentar o programa. Pedindo para não ser identificado, um deputado estadual da base governista que atua em uma das frentes disse que ainda estava “digerindo o programa”. O governo não se manifestou até o final desta edição. (Diário do Pará).

Opinião do Folha

É lógico e evidente que esta Lei que taxa a mineração é eleitoreira, assim como a “descoberta” de uma imensa jazida de ferro em Tucuruí. Tudo orquestrado, mais uma vez Jatene e Sancler se unem para enganar a população. É claro também que este posicionamento do Jatene terá conseqüências e um custo político para a reeleição do Jatene e para as eleições municipais do próximo ano.

Quem viver, verá.

A quem interessa um Ministério Público fraco, desacreditado e omisso?

O texto abaixo que pinçamos do Blog da Franssinete é de autoria do Promotor de Justiça José Maria Costa Lima Jr. e reflete perfeitamente o nosso pensamento, sobre o real interesse daqueles interessados em desmoralizar a Instituição Ministério Público perante a sociedade.

"O MP e a sociedade"

“O Ministério Público é uma instituição vocacionada para a luta em defesa dos mais relevantes valores sociais, sendo formado por diligentes e dedicados membros  que procuram diariamente servir à sociedade, ajuizando e atuando mas mais diversas ações civis e criminais, nos mais variados trabalhos extra-judiciais e, ainda, dando exemplos marcantes de probidade, honra, garra e dedicação aos que nos procuram e na luta contra os mais poderosos que agem à margem da lei.

Logo, o desmonte do perfil constitucional do Ministério Público nos preocupa, e já está em marcha há algum tempo, e nisso se empenham poderosos criminosos, independentemente de coloração ideológica. Tentam calar a imprensa, calar o Judiciário, manipular o Legislativo e acuar a sociedade. Assim, resta refletir: a quem interessa um Ministério Público letárgico e subserviente? A quem interessa um MP inerte e omisso?

Por isso, precisamos defender nossas garantias constitucionais em diversas frentes, inclusive no legislativo e na formação de opinião nas academias jurídicas, mas principalmente prestando um serviço cada vez mais eficiente para nossa sociedade.”

(Promotor de justiça José Maria Costa Lima Jr., promovido pelo critério de merecimento a titular da 9º Promotoria de Direitos Constitucionais Fundamentais, Defesa do Patrimônio Público e Moralidade Administrativa, em pronunciamento em nome também das promotoras Maria da Penha Mattos Buchacra Araújo (sua colega na 7ª Promotoria) e Helena Maria Oliveira Muniz, esta na 11ª Promotoria de justiça da Infância e Juventude.)
  
Reconhecimento 
    
Drª. Helena e o Dr. Bezaliel em audiência
no Ministério Público Federal em Belém.

(Arquivo do Folha de Tucuruí).
A promotora Drª. Helena Maria Oliveira Muniz fez um excelente trabalho quando esteve atuando em Tucuruí. 

Os concursados da PMT e toda a população de Tucuruí, jamais esquecerão o seu apoio, a sua integridade, o seu espírito público e a sua dedicação na defesa dos direitos do cidadão. 


Uma profissional deste quilate honra a instituição e cala a boca dos que querem desmoralizar e desacreditar o MP. 

quarta-feira 30 2011

Pacientes (muito pacientes) do HRT esperam a quase dois anos por uma cirurgia


Os pacientes (muito pacientes) do Hospital Regional de Tucuruí, esperam há quase dois anos por uma Cirurgia Eletiva.

Para quem não sabe, Cirurgia Eletiva é aquela necessária para tratamento médico do paciente, que não se reveste das características de urgência ou emergência, ou seja, quando ele não está sob o risco de morte imediato ou sofrimento intenso, podendo ser efetuada em data uma escolhida por ele ou pelo médico, desde que esta data não comprometa a eficácia do tratamento.

Ora, dois anos é muito tempo. Se a cirurgia não fosse necessária o médico não a prescreveria e é claro que um tempo muito longo de espera pode agravar o estado de saúde do paciente. Os pacientes de Tucuruí (fora os de outros municípios) na lista de espera para se submeterem à cirurgia no HRT são 148 (2010/2011), como demonstra a lista publicada abaixo.

Devemos esclarecer que cobrimos o nome e o endereço dos pacientes para evitar constrangimentos e para garantir aos mesmos o direito à privacidade. No entanto mantivemos a idade e o diagnóstico da doença; vejam quantas crianças estão sofrendo pela incompetência do Governo do Estado, dos gestores do HRT e do Prefeito de Tucuruí que sobrecarregou o hospital.

Isso é uma vergonha...






Câmara aprova orçamento de R$ 248 milhões para a PMT em 2012

O Jornal de Tucuruí noticiou que a Câmara Municipal de Tucuruí aprovou o orçamento de R$ 248 milhões para a Prefeitura de Tucuruí em 2012.

Isso significa que o prefeito prevê para 2012, uma arrecadação mensal de  R$ 20.666.000,00 (mais de vinte milhões) em média. 

Em quatro anos do mandato do Sancler a PMT deverá arrecadar quase um bilhão de reais.

A pergunta é: onde o prefeito Sancler gastou e está gastando todo este dinheiro, se a quase totalidade das obras feitas durante o seu mandato o foram com recursos do Governo do Estado e do Governo Federal, e a prefeitura está falida? 

Como o prefeito conseguiu falir uma prefeitura de um município de apenas 94.000 habitantes, praticamente sem zona rural e que arrecada em média mais de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões) mensais? É brincadeira...

Caso o prefeito prestasse contas como manda a Lei, todos nós saberíamos o destinos deste dinheiro, no entanto, apesar das denuncias dos vereadores e do Ministério Público Estadual, até agora a justiça do Pará ainda não conseguiu fazer com que o prefeito cumpra a Lei e preste contas dos gastos da PMT de forma integral e administre a prefeitura de forma transparente.

E a ilegalidade e o desrespeito para com a Lei e para com a população por parte do poder público continuam...

Isso nos lembra o personagem Chapolim Colorado da série Mexicana Chaves:

E AGORA, QUEM PODERÁ NOS DEFENDER???

Enquete - Você é a favor ou contra a divisão do Pará?


Nova enquete.

Queremos saber dos nossos visitantes se você é ou não a favor da divisão do Pará.

Convém esclarecer que esta enquete não se trata de pesquisa eleitoral, descrita no art. 33 da Lei nº 9.504/97, mas de mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico para sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado. (Art. 21 da Resolução TSE nº 23.190, de 2009)