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segunda-feira 12 2011

Conselho Nacional de Justiça apura venda de sentenças.

Do Blog da Franssinete


O Conselho Nacional de Justiça está inspecionando as folhas de pagamento de 22 tribunais do Brasil: Pará, Amazonas, Maranhão, Bahia, Paraíba, Acre, Roraima, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal e Territórios, além dos Tribunais Regionais do Trabalho das 1ª, 3ª, 6ª, 10ª, 12ª, 13ª, 14ª e 15ª Regiões, Tribunal Regional Federal da 1ª Região e Tribunal de Justiça Militar de São Paulo.

A equipe de inspeção, auxiliada por técnicos do Tribunal de Contas da União, verifica a compatibilidade das movimentações financeiras e da evolução patrimonial com os rendimentos dos magistrados e servidores. São muitas e gravíssimas as denúncias de recebimento de propinas em venda de sentenças.

Plebiscito Tucuruí

Apuração do plebiscito em Tucuruí:

SIM - 61%
NÃO - 38%

Informação do Blog do Miguel.
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Resultado em Santarém e Marabá:

Em Santarém 98% votaram Sim.

Em Marabá 93,2% votaram Sim.

Segundo especialistas Carajás e Tapajós terão que esperar no mínimo por três anos para novo plebiscito.

domingo 11 2011

Plebiscito

Nenhuma surpresa, com 100% dos votos apurados, se confirmou a pesquisa do Data Folha.

Resultado: 

Não = 66,59% 
Sim = 33,41%

Pesquisa Data Folha (margem de erro 3%).

Sim  = 31 %
Não = 65%

O resultado prova que o programa do rádio e televisão não influíram em nada, já que os percentuais continuam os mesmos, as migrações dos indecisos foram proporcionais para o Sim e para o Não.

O problema do analfabetismo funcional no Brasil

Analfabeto funcional é a denominação dada à pessoa que, mesmo com a capacidade de decodificar minimamente as letras, geralmente frases, sentenças, textos curtos e os números, não desenvolve a habilidade de interpretação de textos e de fazer as operações matemáticas. 

Também é definido como analfabeto funcional o individuo maior de quinze anos e que possui escolaridade inferior a quatro anos, embora essa definição não seja muito precisa, já que existem analfabetos funcionais com nível superior de escolaridade.

Existem três níveis distintos de alfabetização funcional, a saber:

Nível 1, também conhecido como alfabetização rudimentar, compreende aqueles que apenas conseguem ler e compreender títulos de textos e frases curtas; e apesar de saber contar, têm dificuldades com a compreensão de números grandes e em fazer as operações aritméticas básicas.

Nível 2, também conhecido como alfabetização básica, compreende aqueles que conseguem ler textos curtos, mas só conseguem extrair informações esparsas no texto e não conseguem tirar uma conclusão a respeito do mesmo; e também conseguem entender números grandes, conseguem realizar as operações aritméticas básicas, entretanto sentem dificuldades quando é exigida uma maior quantidade de cálculos, ou em operações matemáticas mais complexas.

Nível 3, também conhecido como alfabetização plena, compreende aqueles que detêm pleno domínio da leitura, escrita, dos números e das operações matemáticas (das mais básicas às mais complexas).

Segundo dados de 2005 do IBOPE, no Brasil o analfabetismo funcional atinge cerca de 68% da população (30% no nível 1 e 38% no nível 2). Somados esses 68% de analfabetos funcionais com os 7% da população que é totalmente analfabeta, resulta que 75% da população não possui o domínio pleno da leitura, da escrita e das operações matemáticas, ou seja, apenas 1 de cada 4 brasileiros (25% da população) são plenamente alfabetizadas, isto é, estão no nível 3 de alfabetização funcional.

Esses índices tão altos de analfabetismo funcional no Brasil devem-se à baixa qualidade dos sistemas de ensino público, à falta de infra-estrutura das instituições de ensino (principalmente as públicas) e à falta de hábito e interesse de leitura do brasileiro. Em alguns países desenvolvidos e/ou com um sistema educacional mais eficiente, esse índice é inferior a 10%, como na Suécia, por exemplo.

Como podemos ver, o analfabetismo funcional não depende de escolaridade, já que muitas pessoas com nível superior têm dificuldade de interpretar texto. 

O Folha que tem como objetivo combater o analfabetismo político, tem como principal dificuldade e obstáculo o analfabetismo funcional, já que sua mensagem depende da leitura e interpretação dos textos das matérias. Algumas pessoas simplesmente não conseguem interpretar o texto das nossas matérias e dos nossos comentários. Então pegam uma palavra aqui e uma frase ali e adaptam o sentido do texto de acordo com os seus interesses ou de acordo com o seu pensamento.

Um exemplo: Quando citamos em uma matéria: "Político Paraense", muitos entenderam "Político que nasceu no Estado do Pará". Ora, mesmo que o cidadão não saiba diferenciar uma coisa tão simples como esta, se soubesse interpretar corretamente o texto, facilmente entenderia que político paraense é todo aquele que tem título de eleitor e domicilio eleitoral no Pará e exerce atividade política no Estado, independentemente do local em que nasceu.

O pior é que além de não interpretar corretamente o texto, o cidadão ainda tenta iniciar um debate e faz julgamentos com base em um entendimento equivocado. Esta situação tem se repetido com freqüência e em vários temas, principalmente nas questões que envolvem figuras no poder e quando são abordados temas políticos polêmicos e que fere interesses. 


É claro que tem os "políticos" e seus puxa sacos, que mesmo entendendo o que está escrito, se fingem de analfabetos políticos para distorcer o sentido do texto de acordo com o seu interesse, mas este tipo de "gente" não nos interessa, não nos importamos com eles.


Exemplo:
Vejam esta situação, isso acontece muito nos comentários.
Mas esta situação se deve ao péssimo nível da educação no Brasil e a falta de interesse dos políticos em melhorar este quadro, afinal quanto mais analfabetismo em todos os níveis houver no Brasil, menos consciência política, menos fiscalização e mais fácil é enganar o povo.

Tira por este plebiscito, discutiram tudo e não informaram nada, a propaganda no rádio e televisão só serviu para confundir ainda mais o cidadão, se tirarmos as mentiras e o apelo emocional barato não sobra nada, esta propaganda foi um desperdício de tempo e dinheiro público. O eleitor está mais confuso e desinformado agora do que estava no início da propaganda do plebiscito.

A prova de tudo isso são os números que mostram que praticamente ninguém mudou de idéia, quem era Sim permaneceu Sim, quem era Não permaneceu Não, o Não vence na região do Pará remanescente (Belém e entorno, que tem o dobro dos eleitores das duas outras regiões somadas) e o Sim vence com larga margem em Tapajós e Carajás.

Com isso o Pará continua grande... Grande, pobre e dividido internamente; os Estados do sul e sudeste principalmente os paulistas, os verdadeiros vencedores, mantém a sua grande superioridade representativa no congresso e continuarão a dominar o "resto" do país como sempre fizeram.

A ironia disso tudo é que muitos equivocados, lutando contra moinhos de vento e com medo de serem dominados por "estrangeiros", na verdade ajudaram a manter esta mesma dominação e com um agravante: os "estrangeiros" que venceram de fato, não tem raízes e nem parentes aqui, não tem nenhum vínculo emocional para com o Pará, nem mesmo moram e nunca pisaram os pés em terras parauaras.

Vamos manter ainda por muitos anos o atraso no Pará, mas pelo menos o faremos de forma democrática, pelo voto e não pelas armas, apesar da violência empregada na campanha, mas mesmo assim não deixa de ser um grande avanço para a democracia no Brasil. 

VIVE LA LIBERTÉ!