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sábado 27 2014

Debate Record - Jatene deixa perguntas sem respostas

Jatene deixa perguntas sem respostas
Críticas à atual administração do Estado foram os temas mais discutidos pelos candidatos
(Foto: Fernando Araújo/Diario do Pará )
Apesar das tentativas de desqualificar as críticas dos candidatos à atual gestão, o governador Simão Jatene não conseguiu responder a nenhuma pergunta no debate realizado na noite de ontem pela TV Record. Com dados que colocam o Pará em um patamar de desvantagem no cenário nacional, o candidato da Coligação Todos pelo Pará, Helder Barbalho, se destacou ao mostrar a situação precária em que está a administração do Estado. Entre as críticas feitas a Jatene, estavam a de que o atual governo reduziu de R$ 100 mil para R$ 60 mil/mês os recursos na atenção básica e que, na área da segurança, o Pará é um dos estados mais violentos do país. Em 2012, a média de assassinatos foi de 272 pessoas por mês. Além da violência, o Pará ainda convive com cerca de 100 mil paraenses vivendo abaixo da linha da pobreza. 
           
Assim, o debate foi marcado por críticas à atual gestão. Todos os candidatos de oposição questionaram a ausência do estado nas regiões mais distantes da capital. Os candidatos Marco Carrera, Elton Braga e Zé Carlos Lima foram os primeiros a chegar à TV. Helder chegou às 21h40 e Simão Jatene às 22h. Em frente à Record, correligionários de Helder e Jatene tomaram as ruas com trios elétricos, bandeiras e faixas.
      
Durante o debate, os números que revelam os altos índices de violência, a falta de investimento na educação e o descaso na saúde foram destaques nas questões levantadas pelos candidatos. O primeiro a perguntar, por ordem de sorteio, foi o candidato da coligação Frente de Esquerda - Mudança pra Valer, Marco Carrera.
          
Dirigindo-se ao candidato à reeleição, Simão Jatene, Carrera criticou a existência de atos criminosos vinculados à corrupção na administração pública atual e questionou o governador sobre as recentes denúncias que envolvem a sua filha, Izabela Jatene, no acesso à relação das 300 maiores empresas do Estado. Tentando defender a filha, Jatene alegou que o objetivo era tentar criar um fundo para equipar o Pró-Paz, mas a ideia “não prosperou e os gastos com o programa foram assumidos pelo próprio Estado”. Carrera concluiu reafirmando as denúncias de corrupção e afirmou que a população está desencantada com o atual modelo de gestão do governo, principalmente com os altos índices de violência no estado, que colocam Belém entre as 30 cidades mais violentas do mundo.
       
Na segunda pergunta, Jatene se dirigiu a Helder questionando sobre a solução dos problemas de Ananindeua no período em que o candidato administrou o município. Helder respondeu, afirmando que, em sua gestão, melhorou em 86% a atenção básica e que o município atingiu os melhores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no estado. 
         
Em seguida, Helder perguntou a Elton Braga (PRTB), qual a opinião dele sobre o não cumprimento das promessas de campanha por parte do candidato Simão Jatene. Elton concordou com a crítica, afirmando que em sua região, no sudeste do Pará, os pacientes precisam se deslocar para outros estados como o Maranhão e o Piauí para conseguir atendimento. 
        
Na sequência das perguntas, os candidatos Elton Braga e Zé Carlos Lima (PV), dispararam mais críticas ao atual governo, apresentando números que colocam o Pará em situação de desvantagem no cenário nacional em setores estratégicos, como por exemplo, a educação. Segundo Zé Carlos Lima, o Estado foi rebaixado para penúltimo lugar na educação básica, caindo no Ideb. Disse ainda que muitas escolas de municípios que têm visitado, não oferecem condições estruturais aos professores e alunos.
          
Durante o debate Carrera e Braga fizeram várias críticas sobre a fortuna acumulada pela filha do governador, tendo ocupado somente o cargo de professora, contrariando a realidade outros educadores que lutam por melhores salários. “O senhor, governador Jatene, deve satisfação aos professores do Pará que não podem comprar um apartamento de R$ 1,5 milhão”. Quando teve a palavra, Jatene não comentou o assunto.
             
Outros momentos que se destacaram foram os que Helder, respondendo a pergunta de Jatene sobre quanto custaria a implantação de escolas de tempo integral no Estado, demonstrou conhecer os números atuais da educação e acabou corrigindo o erro de Jatene sobre o custo que a implantação deste programa teria para o Estado.
           
Em outro momento do debate, quando questionado, Jatene, bastante nervoso, admitiu que conseguiu cumprir apenas 70% do que havia prometido como agenda mínima de seu governo, no começo de sua gestão.
           
Jatene também foi criticado pela situação da violência no Estado e atribuiu o problema ao governo federal. Helder rebateu dizendo que Jatene vive, frequentemente, transferindo a responsabilidade dos problemas de seu governo para outros, mas que, quando for eleito governador, Helder irá tratar o assunto como prioridade, assumindo a responsabilidade que é do estado.
        
Ao final do debate, todos os candidatos se cumprimentaram e Jatene demonstrava estar contrariado com o seu desempenho.
             
Fonte: (Diário do Pará)
            

Calote e trabalho escravo em Tucuruí

Calote e apropriação indébita
         
A PMT deve mais de R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil) à Caixa Econômica Federal pelos descontos dos empréstimos consignados dos servidores da prefeitura que foram descontados mas não foram repassados ao banco. 
           
Devido à apropriação indébita praticada pelo prefeito Sancler Ferreira (PPS), os funcionários da prefeitura estão impedidos de fazer empréstimos e renegociar suas dívidas. O sindicato está tomando todas as providências cabíveis, logo teremos notícias sobre este caso.
           
Este é o resultado da impunidade na terra sem Lei...
     
Trabalho escravo...
     
Os Agentes de Trânsito em Tucuruí abandonaram seus postos nas ruas porque não receberam as horas extras e não querem continuar a trabalhar de graça, enquanto isso o prefeito Sancler Ferreira (PPS) não pensa em outra coisa a não ser fazer campanha eleitoral.
          
O prefeito se confia porque os Agentes de Transito são contratados e são ameaçados de demissão, por isso o prefeito não fez concurso para a CTTUC, ele quer manter os contratados escravizados no cabide de emprego.
              
Este é o resultado da impunidade na terra sem Lei...
              
ISSO É UMA VERGONHA!!!
              

sexta-feira 26 2014

Pesquisa do Ibope no Pará é alvo de procedimento criminal


Além da representação feita ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a coligação “Todos pelo Pará”, encabeçada pelo candidato do PMDB ao Governo do Estado, Helder Barbalho, vai protocolar também, diretamente no Ministério Público Eleitoral, notícia-crime denunciando a existência de indícios de fraudes na pesquisa do Ibope publicada no dia 13 deste mês sobre as eleições no Pará. “Além do procedimento perante o TRE, haverá também o procedimento criminal junto ao Ministério Público Eleitoral”, afirmou ontem à noite a advogada Ângela Serra Sales.
   
Ex-presidente do Conselho Estadual da OAB no Pará, Ângela Sales afirmou que a manipulação da pesquisa se constitui no mais odioso instrumento de quebra da lisura do processo eleitoral e de subversão da vontade do eleitor. 
            
Mostrando-se revoltada com esse tipo de procedimento, ela observou que não será por meio de liminar para retirar cavaletes ou simples cartazes em borracharias do interior que se vai garantir a correção e integridade das eleições. “Estes são meios que não têm o condão de influenciar o eleitor. A manipulação da pesquisa, pelo contrário, pode interferir fortemente nos resultados do processo eleitoral”, acrescentou.
              
Ângela Sales confirmou já haver sido interposta, junto ao Tribunal Regional Eleitoral, a representação em que a coligação “Todos pelo Pará” aponta uma série de irregularidades na pesquisa do Ibope sobre a disputa pelo Governo do Estado. 
              
Para a advogada, são tantas as inconsistências e contradições existentes no levantamento, cuja publicação ocorreu no dia 13 deste mês, que se torna quase impossível não associar as irregularidades a práticas deliberadas para distorcer e fraudar os resultados, apresentando números finais diferentes daqueles que expressariam a vontade dos eleitores consultados. Veja a matéria completa. Fonte: Diário do Pará.
                 

quarta-feira 24 2014

Emenda pior que o soneto - Para explicar o "dinheirinho" da gravação, simplesmente Jatene mentiu, o que já não é surpresa para minguem.

Do Blog do Parsifal
          
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A afirmação consta no laudo pericial da gravação na qual a Senhora Izabela Jatene pede ao subsecretário de Receitas da Sefa a listagem dos 300 maiores contribuintes do Pará, para “buscar um dinheirinho”.
          
Em sua defesa, Izabela Jatene alega que da gravação foi suprimido o trecho “pra financiar o Propaz”, portanto afirma que houve manipulação fraudulenta da mídia, o que é desmentido pelo perito Molina.
          
Supressões e inclusões de trechos em gravações são os primeiros eventos analisados por peritos, e caso sejam encontrados a análise não prossegue, encerrando-se o laudo com a afirmação de que a mídia está fraudulentamente manipulada, não podendo ser considerada autêntica para os fins periciais. Leia a matéria completa.
           

CPI - Deputados querem investigação de Izabela Jatene

Deputados querem investigação de Izabela Jatene
            

(Foto: Adauto Rodrigues/Ag.Pará)
     
O deputado estadual Carlos Bordalo (PT) deu entrada nesta terça-feira (23) ao pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possível tráfico de influência na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) para arrecadação de valores para fins desconhecidos.
            
             
“Isso é grave. Exigimos uma explicação urgente. Uma pessoa próxima do governador agindo dessa forma dá indícios de um esquema muito maior”, avaliou o deputado.
             
“Os tucanos estão inventando uma nova modalidade de arrecadação no estado; além de serem um partido do arrocho salarial, dos cortes em programas sociais, agora apelam para prática da ‘coleta’ de recursos não contabilizados para fins não esclarecidos”, disparou Bordalo.
          
A explicação do governo de que o “dinheirinho” pedido na gravação era para ser usado em obras do Pro Paz não convenceu os parlamentares.
             
Até o momento, o documento para a abertura da CPI já recebeu assinatura dos sete parlamentares que fazem parte da bancada do PT na Assembleia Legislativa (Airton Faleiro, Bernadete Ten Caten, Ganzer, Zé Maria, Edilson Moura, Milton Zimmer e Bordalo), além dos deputados Edmilson Rodrigues (Psol), Nélio Aguiar (Dem) e Chico da Pesca (Pros).
          
O deputado Edmilson cobrou que o Ministério Público investigue se cópias e mais trechos de conversas foram apagados. “Se houver mais gravações, elas tem que aparecer. É preciso uma investigação rigorosa”.