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segunda-feira 19 2011

A censura tucana no PIG, façam o que eu digo mas não façam o que eu faço

Do Blog Tijolaço

Apertem os cintos: o livro sumiu!

"Privataria", em dois dias, sumiu da lista dos mais vendidos na Folha.

Os leitores viram, o Tijolaço reproduziu no dia 12, o Nassif no dia 15, quinta feira: “A privataria tucana” era o primeiro na lista dos livros mais vendidos na Livraria da Folha e ambos reproduzimos a imagem.

Porque, oh, que surpresa,  o livro desapareceu! Das prateleiras, onde é difícil encontrar um que seja para levar na hora?

Não, não, da lista dos mais vendidos, onde era o primeiro, na quinta-feira.

Não caiu para segundo, não caiu para terceiro: apenas sumiu. Entrou na lista o livro do FHC!

Em outras livrarias, como a FNAC, o livro, “devido ao grande sucesso”, só está sendo vendido por reserva.

...embora continue "bombando" na FNAC: só vendem por encomenda.

A coisa na Folha é tão feia que nem mesmo nas duas  subpáginas “Literatura e biografias > Gêneros literários > Livro-reportagem” , o livro de Amaury Ribeiro Jr. está listado, e é essa a classificação que tem, porque na busca por título você ainda o encontra no site.

Pelo visto, por enquanto.

Depois da “ditabranda”, é o primeiro caso de “Index Librorium Prohibitorium”. Vejam a matéria no Tijolaço...

domingo 18 2011

Média de homicídios no Brasil é superior à de guerras, diz estudo.

Da BBC Brasil em São Paulo

Número médio anual de mortes violentas no Brasil supera o de conflitos internacionais.

Com 1,09 milhão de homicídios entre 1980 e 2010, o Brasil tem uma média anual de mortes violentas superior à de diversos conflitos armados internacionais, apontam cálculos do "Mapa da Violência 2012", produzido pelo Instituto Sangari e divulgado nesta quarta-feira.

O estudo também conclui que, apesar da redução das mortes violentas em diversas capitais do país, o Brasil mantém um índice epidêmico de homicídios - 26,2 por 100 mil habitantes -, que têm crescido sobretudo no interior do país e em locais antes considerados "seguros".

Calculando a média anual de homicídios do país em 30 anos, Julio Jacobo Waisefisz, pesquisador do Sangari, chegou ao número de 36,3 mil mortos no ano - o que, em números absolutos, é superior à média anual de conflitos como o da Chechênia (25 mil), entre 1994 e 1996, e da guerra civil de Angola (1975-2002), com 20,3 mil mortos ao ano.

A média também é superior às 13 mil mortes por ano registradas na Guerra do Iraque desde 2003 (a partir de números dos sites iCasualties.org e Iraq Body Count, que calculam as mortes civis e militares do conflito).

"O número de homicídios no Brasil é tão grande que fica fácil banalizá-lo", disse Waisefisz à BBC Brasil.

"Segundo essas mesmas estatísticas (feitas a partir de dados do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde), ocorreram, em 2010, quase 50 mil assassinatos no país, com um ritmo de 137 homicídios diários, número bem superior ao de um massacre do Carandiru por dia", diz o estudo, em referência à morte de 111 presos no centro de detenção do Carandiru (SP), em 1992.

Violência nos Estados

Por um lado, o "Mapa da Violência" vê motivos para otimismo: o Brasil estabilizou suas taxas de homicídio e conseguiu conter a espiral de violência em Estados como São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro (onde, entre 2000 e 2010, o número de homicídios caiu respectivamente 63,2%, 20,2% e 42,9%).

Por outro lado, o estudo aponta que "nossas taxas ainda são muito elevadas e preocupantes, considerando a nossa própria realidade e a do mundo que nos rodeia, e não estamos conseguindo fazê-las cair".

"Estados que durante anos foram relativamente tranquilos, alheios à fúria homicida, entram numa acelerada onda de violência", diz a pesquisa. Cidades menores como Marabá (PA) passaram a liderar taxa de homicídios por 100 mil habitantes.

É o caso, por exemplo, de Alagoas, que, com 66,8 homicídios por 100 mil habitantes em 2010, se tornou o Estado com o maior número de mortes violentas (era o 11º em 2000).

O Pará, que era o 21º Estado com mais mortes violentas em 2000, subiu para a terceira posição em 2010, com uma taxa de 45,9 homicídios por 100 mil habitantes.

Vários fatores podem explicar essa migração, diz o estudo: o investimento em segurança nas grandes capitais e suas regiões metropolitanas, fazendo com que parte do crime organizado migrasse para áreas de menor risco; melhoras no sistema de captação de dados de mortalidade, fazendo com que mortes antes ignoradas no interior pudessem ser contabilizadas; e o fato de algumas partes do país terem se tornado polos atrativos de investimento sem que tivessem recebido, ao mesmo tempo, investimentos em segurança pública.

Além disso, muitas regiões mais afastadas dos grandes centros também são locais de conflitos agrários ou ambientais, zonas de fronteira ou rotas do tráfico - fatores que tendem a estimular a violência.

Interior mais violento

É nesse cenário que a violência brasileira tem se descentralizado e se tornado um fenômeno crescente no interior, aponta Waisefisz.
No estudo, ele detectou "a reversão do processo de concentração da violência homicida, que vinha acontecendo no país desde 1980".

Homicídios no Brasil

Em 2010, o país registrou 49,9 mil mortes violentas. No total de 30 anos (1980-2010), esse número chegou a 1,09 milhão

Taxa de homicídios:

Em 2010: 26,2 por 100 mil habitantes, número considerado epidêmico por padrões internacionais

Em 2009: 27 por 100 mil habitantes

Estados com mais homicídios por 100 mil habitantes:
Alagoas, Espírito Santo, Pará, Pernambuco e Amapá

Estados onde cresceram os homicídios entre 2000 e 2010:
Pará (332%), Bahia (332,4%), Maranhão (329%), entre outros

Estados onde caiu a incidência de homicídios entre 2000 e 2010:
São Paulo (-63,2%), Rio de Janeiro (-42,9%), Pernambuco (-20,2%), entre outros


Cidades com maior taxa de homicídios por 100 mil habitantes em 2010:
Simões Filho (BA) - 146,4
Campina Grande do Sul (PR) - 130
Marabá (PA) - 120,5

Fonte: Mapa da Violência 2012

"A disseminação e a interiorização tiveram como consequência o deslocamento dos polos dinâmicos da violência: de um reduzido número de cidades de grande porte para um grande número de municípios de tamanho médio ou pequeno. Se as atuais condições forem mantidas, em menos de uma década as taxas do interior deverão ultrapassar as das capitais e regiões metropolitanas país."

Assim, cidades pequenas como Simões Filho (BA), com 116 mil habitantes, Campina Grande do Sul (PR), com 37,7 mil habitantes, e Marabá (PA), com 216 mil, passaram a liderar, nesta ordem, o ranking de municípios com as maiores taxas de homicídio por 100 mil habitantes.

Taxas gerais

Em geral, o Brasil viu suas taxas de homicídio crescerem quase constantemente entre 1980 e 2003, quando chegou a 28,9 mortes por 100 mil habitantes. A partir desse ano, os índices se reduziram e, com algumas oscilações, se estabilizaram.

Nesses 30 anos, a população também cresceu, embora de forma menos intensa, aponta o "Mapa da Violência". "Passou de 119 milhões para 190,7 milhões de habitantes, crescimento de 60,3%.

Considerando a população, passamos de 11,7 homicídios em 100 mil habitantes em 1980 para 26,2 em 2010. Um aumento real de 124% no período."

Também preocupa o fato de a violência ainda incidir de forma muito mais intensa entre a população negra. Segundo o estudo, em 2010 morreram, proporcionalmente, 139% mais negros do que brancos no país.

sábado 17 2011

Apesar do silêncio do PIG, o livro A Privataria é um sucesso e coloca em cheque a "reserva moral" do país

Do Blog Tijolaço





 Mino: ai de quem mexe na “reserva moral” do País


O imperdível artigo de Mino Carta, na edição desta semana de Carta Capital:

Pergunto aos meus intrigados botões por que a mídia nativa praticamente ignorou as denúncias do livro de Amaury Ribeiro Jr., A Privataria Tucana, divulgadas na reportagem de capa da edição passada de CartaCapital em primeira mão. Pergunto também se o mesmo se daria em países democráticos e civilizados em circunstâncias análogas.

Como se fosse possível, digamos, que episódios da recente história dos Estados Unidos, como os casos Watergate ou Pentagon Papers, uma vez trazidos à tona por um órgão de imprensa, não fossem repercutidos pelos demais. Lacônicos os botões respondem: aqui, no Brazil-zil-zil, a aposta se dá na ignorância, na parvoíce, na credulidade da plateia.

Ou, por outra: a mídia nativa empenha-se até o ridículo pela felicidade da minoria, e com isso não hesita em lançar uma sombra de primarismo troglodita, de primeva indigência mental, sobre a nação em peso. Não sei até que ponto os barões midiáticos e seus sabujos percebem as mudanças pelas quais o País passa, ou se fingem não perceber, na esperança até ontem certeza de que nada acontece se não for noticiado por seus jornalões, revistonas, canais de tevê, ondas radiofônicas.

Mudanças, contudo, se dão, e estão longe de serem superficiais. Para ficar neste específico episódio gerado pelo Escândalo Serra, o novo rumo, e nem tão novo, se exprime nas reações dos blogueiros mais respeitáveis e de milhões de navegantes da internet, na venda extraordinária de um livro que já é best seller e na demanda de milhares de leitores a pressionarem as livrarias onde a obra esgotou. A editora cuida febrilmente da reimpressão. Este é um fato, e se houver um Vale de Josaphat para o jornalismo (?) brasileiro barões e sabujos terão de explicar também por que não o registraram, até para contestá-lo.

Quero ir um pouco além da resposta dos botões, e de pronto tropeço em -duas razões para o costumeiro silêncio ensurdecedor da mídia nativa. A primeira é tradição desse pseudojornalismo arcaico: não se repercutem informações publicadas pela concorrência mesmo que se trate do assassínio do arquiduque, príncipe herdeiro. Tanto mais quando saem nas páginas impressas por quem não fala a língua dos vetustos donos do poder e até ousa remar contracorrente. A segunda razão é o próprio José Serra e o tucanato em peso. Ali, ai de quem mexe, é a reserva moral do País.

Estranho percurso o do ex-governador e candidato derrotado duas vezes em eleições presidenciais, assim como é o de outra ave misteriosa, Fernando Henrique Cardoso, representativos um e outro de um típico esquerdismo à moda. Impávidos, descambaram para a pior direita, esta também à moda, ou seja, talhada sob medida -para um país- que não passou pela Revolução Francesa. Donde, de alguns pontos de -vista, atado à Idade Média. O movimento de leste para oeste é oportunista, cevado na falta de crença.

Não cabe mais o pasmo, Serra e FHC tornaram-se heróis do reacionarismo verde-amarelo, São Paulo na vanguarda. Estive recentemente em Salvador para participar de um evento ao qual compareceram Jaques Wagner, Eduardo Campos e Cid Gomes, governadores em um Nordeste hoje em nítido progresso. Enxergo-o como o ex-fundão redimido por uma leva crescente de cidadãos cada vez mais conscientes das -suas possibilidades e do acerto de suas escolhas eleitorais. Disse eu por lá que São Paulo é o estado mais reacionário da Federação, choveram sobre mim os insultos de inúmeros navegantes paulistas.

Haverá motivos para definir mais claramente o conservadorismo retrógado de marca paulista? E de onde saem Folha e Estadão, e Veja e IstoÉ, fontes do besteirol burguesote, sempre inclinados à omissão da verdade factual, embora tão dedicados à defesa do que chamam de liberdade de imprensa? Quanto às Organizações Globo e seus órgãos de comunicação, apresso-me a lhes conferir a cidadania honorária de São Paulo, totalmente merecida.

sexta-feira 16 2011

Avaliação positiva do governo Dilma sobe para 56%, diz CNI/Ibope


Nova pesquisa coloca governo no patamar anterior às crises e dão à presidenta desempenho superior a Lula e FHC

iG São Paulo 

Avaliação positiva do governo Dilma sobe para 56%, diz CNI/Ibope Nova pesquisa coloca governo no patamar anterior às crises e dão à presidenta desempenho superior a Lula e FHC.

A avaliação positiva do governo da presidenta Dilma Rousseff atingiu 56%, de acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira. Os dados concedem à presidenta um recorde no desempenho do primeiro ano de mandato, em comparação com a avaliação registrada pelos antecessores Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso. 

Ao concluir os primeiros 12 meses de gestão, Lula tinha uma avaliação positiva de 41%, enquanto no caso de FHC 43% dos entrevistados avaliavam a gestão como ótimo e bom.

Pesquisa foi divulgada no mesmo dia em que Dilma tomou café com jornalistas.

Os números também colocam a gestão da presidenta petista de volta no patamar anterior à sucessão de crises políticas que envolveram vários ministros em denúncias de corrupção. A gestão de Dilma tinha a mesma avaliação positiva de 56% em abril deste ano, de acordo com a CNI/Ibope.

Em agosto, após episódios como a demissão do então chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, o desempenho positivo  do governo caiu para 48%. Os dados já apresentavam uma recuperação em setembro, quando 51% dos entrevistados consideravam o governo ótimo ou bom, mas somente agora retornaram ao nível registrado antes de a presidenta perder sete de seus ministros, seis deles sob acusação de envolvimento em irregularudades e corrupção. 

A pesquisa mostrou ainda que 32% apontam o governo como regular, contra 34% na sondagem anterior, e 9% o classificam como péssimo ou ruim, ante 11% em setembro.

A avaliação pessoal da presidenta manteve-se praticamente estável, dentro da margem de erro, oscilando de 71% em setembro para 72% na nova pesquisa.

O levantamento vem a público no mesmo dia em que Dilma convocou jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto para um café da manhã de fim de ano. Na ocasião, a presidenta prometeu trabalhar para evitar que as crises políticas que atingiram a gestão voltem a se repetir. "Qualquer prática de malfeito ou corrupção, é tolerância zero', afirmou a presidenta.

O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 2 e 5 de dezembro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

*Com informações da Reuters, Agência Brasil e colaboração de Severino Motta, iG Brasília.

Caos no Hospital Municipal - Risco de explosão e incêndio, tragédia anunciada.


Fogão Industrial do HMT
Vazamento de gás, risco de 
incêndio e de explosão.
A situação no Hospital Municipal está crítica e o caos na saúde pública em Tucuruí se agrava a cada dia que passa. 

No Hospital falta material de limpeza, falta comida e o mais grave, o fogão industrial (foto) está com defeito correndo risco de explosão. 

Os funcionários estão com medo e prometem que não vão mais cozinhar ou trabalhar nas imediações nestas condições.

Segundo nos informaram o Corpo de Bombeiros já foi notificado desta situação, mas não tomaram nenhuma providência, caso ocorra qualquer acidente no local o Corpo de Bombeiros poderá ser responsabilizado por omissão.

Ainda segundo os funcionários, um técnico esteve no local e fez o orçamento do conserto do fogão, no entanto o chefe do Setor de Patrimônio teria dito que a PMT não tem dinheiro para mandar fazer o serviço.

Não só os funcionários correm risco de ferimentos e de morte no caso de uma explosão e/ou incêndio devido ao defeito no fogão do HMT, todas as pessoas que estiverem próximas do local correm este risco.
    
É triste e lamentável a atitude da Administração Municipal neste caso e mais lamentável ainda é a omissão dos bombeiros.



ISSO É UMA VERGONHA!!!