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terça-feira 06 2014

Hoje faz oito anos sem concurso na Prefeitura de Tucuruí


Parabéns Prefeito Sancler Ferreira
            
Hoje completa oito anos sem Concurso Público na Prefeitura de Tucuruí. Parabéns Prefeito Sancler, você bateu todos os recordes de empreguismo e contratação ilegal em toda a história da nossa cidade.
            

segunda-feira 05 2014

Quando será divulgado o Edital do Concurso da PMT?

          
Dizem pelas ruas de Tucuruí que o Edital do Concurso da PMT será divulgado no dia 9, ou seja, na sexta-feira. Estes boatos às vezes conferem outras não, vamos ver.
         
No entanto acredito, e espero estar enganado, que este concurso será um dos maiores golpes dado pelo prefeito nos últimos quase dez anos na Prefeitura de Tucuruí, explico: A prefeitura tem algo em torno de 2.500 (dois mil e quinhentos contratados), a maioria ocupando cargos sem necessidade da administração pública, são os parentes e cabos eleitorais do prefeito e dos vereadores. Normalmente são utilizados para captação de votos em troca de emprego público sem concurso.
        
Pois bem, o Prefeito quer e precisa destes cargos na campanha eleitoral deste ano, já que quer eleger a sua esposa deputada estadual, no entanto está sofrendo pressão do Ministério Público e da Justiça, já que há OITO ANOS a Prefeitura de Tucuruí não faz concurso público, então qual será a estratégia do prefeito para aliviar a pressão e ao mesmo tempo garantir o máximo de contratos e de votos de cabresto?
          
Simples, oferecer um mínimo de vagas para o concurso e reservar para si o máximo de vagas a serem trocadas por votos, simples assim.
        
Vamos fazer algumas continhas:
         
1 - A PMT emprega 2.500 contratados, portanto pela lógica existem 2.500 vagas.
       
2 - A PMT oferece 416 vagas, portanto 16.64% das vagas disponíveis.
      
3 - O Sancler vai ficar com 2.000 vagas para empregar amigos, parentes e cabos eleitorais, resumindo: Trocar por votos.
       
4 - Mas a conta não é tão simples assim, cada um destes 2000 cabos eleitorais deve conseguir em média pelo menos uns três votos de parentes, o que dá em torno de 8.000 votos.
             
Lembrando que a primeira dama será candidata do PSDB, o partido do Governador, a primeira dama vai concorrer com candidatos muito mais experientes e com boa votação, ou seja, a eleição não é fácil, mesmo com uma campanha que deve ser milionária. Neste cenário 8.000 votos obtidos através de contratos na prefeitura, fazem muita diferença para o prefeito, e pode decidir a eleição e a vaga de deputada para sua esposa.
              
ISSO NÃO É JUSTO, pois a população de Tucuruí precisa de uma chance justa de conseguir um emprego na Prefeitura, sem ter que ser obrigada a vender seu voto e bajular prefeito e vereador. O pior é que entre estes contratados tem muito parente de empresário e de político que nem precisa do emprego, e alguns nem moram em Tucuruí, moram em Belém e em outras cidades e até em outros Estados.
                  
Isso sem contar que a PMT continuará contratando sem concurso público para órgãos como a CTTUC e IPASET, órgãos que continuarão a ser cabide de emprego e fábrica de votos. É preciso que os sindicatos SINSMUT, SINTEP, a OAB e a sociedade organizada não permitam que esta farsa vá em frente e se concretize, recorrendo a todos as instâncias do poder judiciário caso seja necessário, para a garantia do cumprimento à Lei e garantia da defesa do interesse público.
            
Tem muitos Tucuruienses que são profissionais sérios e competentes e precisam sustentar suas famílias, mas estão desempregados e passando privações, isso porque o prefeito precisa de votos e porque tem muitos apadrinhados e muito riquinho ocupando vagas na Prefeitura, sem merecimento e sem necessidade.
          
ISSO É UMA VERGONHA!!!
              

domingo 04 2014

Especialistas ensinam como prevenir-se de ataques de golpistas que estão à solta na internet

O risco de ter o cartão clonado na internet é maior do que em lojas físicas. Tanto que casos suspeitos atingiram em torno de 3,6% das operações de compras virtuais no ano passado, de acordo com um levantamento da ClearSale, especializada em detectar fraudes.

Getty Images
Cuidados para se proteger na internet são diferentes das compras presenciais

“A fraude exige menos tecnologia, pois não é preciso copiar o cartão físico. Basta obter as informações básicas para cloná-lo”, explica na o coordenador de inteligência estatística da empresa, Omar Jarouche.
Os cuidados para proteger-se no ambiente virtual também são diferentes das compras presenciais. Recomenda-se evitar que o vendedor leve o cartão para longe da presença do consumidor, por exemplo. Mas, pela internet, os detalhes são mais complexos e nem é preciso ter a senha do cartão para efetuar compras ilícitas.
Para o especialista em direito digital do escritório Patrícia Peck Pinheiro Advogados, Leandro Bissoli, o usuário dificilmente percebe o risco que corre no meio virtual. “Geralmente ele só vai identificar o dano quando chegar a fatura do cartão”.
Quando isso acontecer, o consumidor precisa imediatamente entrar em contato com a emissora do cartão e comunicar que não reconhece os gastos na fatura. Também é recomendável registrar um boletim de ocorrência, segundo o advogado.
“O banco é obrigado por lei a ressarcir o consumidor quando comprovada a fraude”, explica Bissoli. O maior prejudicado nestes casos, contudo, é o lojista “Se a loja permitiu a compra com um cartão roubado e entregou o produto, é ela que arcará com o prejuízo da operação”, completa.
Três especialistas consultados pelo iG apontaram as principais erros que o internauta comete, sem perceber, que aumentam potencialmente as chances de ter seu cartão clonado no ambiente virtual. Confira abaixo e previna-se:
1. Digitar a senha do cartão de crédito – Não importa se você está em um site confiável ou fazendo compras em uma loja conhecida ou recomendada por amigos. “Os sites nunca pedem a senha do cartão para efetivar uma compra”, lembra Aline Rebelo, coordenadora do Investmania. No comércio eletrônico, os sites costumam pedir o número do cartão, a data de expiração e o código de segurança. A senha só é solicitada nos caixas de lojas físicas.
2. Acessar o internet banking em outros aparelhos – Se vocês está em um computador público ou em uma lan house, o risco de tornar-se vítima de um golpe é potencializado. O mesmo vale para conexões de wifi (internet sem fio) abertas, que permitem que invvasores acompanhem toda sua navegação, alerta o advogado Bissoli. “É preciso verificar se o anti-vírus do aparelho está atualizado, assim como a segurança do sistema operacional”, recomenda.
3. Ignorar os produtos mais visados por fraudadores – Segundo Omar, da ClearSale, as compras mais atacadas por golpistas que clonam cartões são as de itens com grande liquidez. Isto é, produtos fáceis de serem revendidos. O especialista cita o exemplo de uma geladeira e um notebook, que embora tenham preços semelhantes, a preferência é pelo último, devido à facilidade de passar o produto à frente.
4. Deixar de verificar o cadeado de segurança – Ao fazer uma compra em qualquer site, o consumidor deve atentar para o pequeno cadeado que aparece no canto da tela. É ele que garante ao internauta a navegação por um ambiente seguro, de acordo com Bissoli. “O cadeado assegura que a conexão com o servidor é segura e que ninguém pode ter acesso a estas informações no seu computador", explica o especialista em direito digital.
5. Desconhecer a credibilidade do site – Se a loja virtual for pequena ou desconhecida, o cuidado é redobrado. “É preciso verificar se a empresa possui endereço comercial, telefone e CNPJ, para ter certeza de que não se trata de um endereço fantasma”, afirma Aline, da Investmania. Outra recomendação é consultar listas do Procon e sites de reclamações e redes sociais para verificar a autenticidade do site.
6. Não informar o banco quando viajar para outro país – Uma forma de se resguardar de bloqueios devido ao uso do cartão em viagens internacionais é avisar o banco ou administradora do cartão toda vez que o consumidor sair para o exterior, recomenda Jarouche, da ClearSale. “Em alguns bancos é possível fazer isso até pelo internet banking”.
7. Esquecer de conferir a fatura do cartão – Consumidores que nunca verificam o extrato de seu cartão podem levar um susto na chegada da fatura, alerta Jarouche, da Clearssale. As operadoras dos cartões costumam disponibilizar as faturas na internet, em tempo real, e algumas avisam o cliente por SMS quando uma compra foi efetivada. “Há diversas ferramentas disponíveis que servem de alerta”, explica o advogado Bissoli.
8. Perder o registro de compra pela internet – Guardar o email recebido da loja com a comprovação da compra, ou até imprimir o comprovante, são ações que contam a favor do consumidor em caso de fraude em operações virtuais, observa a coordenadora da Investmania. “É recomendável manter essas informações até o recebimento do produto”.
9. Digitar dados sigilosos do cartão por email – “Nenhum banco é autorizado a solicitar dados pessoais e intransferíveis do cliente, como senha, por email”, lembra Aline. As lojas virtuais pedem o mínimo possível de dados pessoais nas compras. São eles o número do cartão, nome do titular e código de segurança (quatro dígitos que aparecem no canto do cartão).
10. Confiar cegamente na URL que aparece no site – Uma das formas de enganar o consumidor para roubar seus dados é utilizar uma URL (endereço de um site) maquiada, como explica Bissoli. “Os fraudadoes podem utilizar técnicas para iludir o internauta, sobrepondo páginas no navegando e dando a impressão de que se está em um site de cima, quando se está no de baixo”.
11. Comprar sem cuidado em lojas pequenas ou desconhecidas – Se a compra for feita em ambientes desconhecidos da internet, o alerta é para fazer uma pesquisa se há reclamações em sites como o Reclame Aqui ou Procons. No momento da transação com o cartão, observa Bissoli, é importante observar para onde o site direciona a operação. Caso seja uma página da operadora do cartão – recurso comum em sites pequenos – ou das bandeiras como Visa e Mastercard, é sinal de que o consumidor pode comprar com tranquilidade. 

MPE não estaria investigando Pró-Saúde

(Foto: Divulgação)    
Acusando-o de “desinteresse” em investigar as inúmeras denúncias feitas contra a Pró-Saúde, organização social que dirige o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, a Associação dos Concursados do Pará (Asconpa) ingressou no último dia 22, junto ao Conselho Nacional do Ministério Público, com uma representação contra o promotor de Justiça Túlio Chaves Novaes, titular da Promotoria da Saúde do Ministério Público do Estado naquela cidade. Segundo a Asconpa, Novaes toma conhecimento dos problemas relatados mas sequer os investiga.
            
Na representação, os concursados cobram o afastamento do promotor, apontado como amigo de Erick Leonardo Jennings Simões e de Hebert Moreschi, ambos dirigentes da Pró-Saúde. A empresa é alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa, que vai apurar contratos assinados pelo governo do Estado para que ela administre os hospitais regionais de Santarém, Altamira, Marabá e Metropolitano, em Ananindeua.
            
Uma das acusações feitas contra o promotor: em 2012, ele teria recebido em seu gabinete denúncia da Asconpa sobre a existência de médicos atuando no HRBA como “especialistas”, embora estejam apenas “estagiando” na área de atuação, sem a devida habilitação legal, que é a residência médica e o título de especialista, conforme determina o Conselho Federal de Medicina.
        
De acordo com o presidente da Asconpa, José Emílio Almeida, ao invés de fiscalizar o cumprimento da lei, investigar e atuar para a correção desta irregularidade, o promotor se limitou a fazer “recomendações”, permitindo à Pró-Saúde colocar em risco a saúde e a integridade física da população. As recomendações do promotor, acrescenta Almeida, ferem a legislação, as resoluções do Conselho Federal de Medicina e os contratos entre a Pró-Saúde e as empresas médicas que atuam no HRBA.
           
Para Almeida, as recomendações do promotor para que médicos apenas com estágio possam continuar atuando e recebendo como especialistas, contribuem para que as empresas como a Pró-Saúde, “continuem lesando o erário público, lucrando sem prestarem os serviços de especialidade contratados”.
         
Em contraste com as exigências para que os médicos tenham residência médica e título de especialista nos contratos da Pró-Saúde com as empresas medicas, o promotor Túlio Novaes, segundo a Asconpa, surpreendentemente recomenda que também seja aceito ‘estágio’ na área de atuação para que médicos atuem como “especialistas”.
          
Diz o promotor em um dos trechos de sua recomendação: “com relação à efetivação da recomendação emitida pelo MP ao Hospital Regional, ficou acordado que para cumprimento da exigência do título de “especialista” para a área clínica/cirúrgica na qual o profissional vai atuar, os contratos serão verificados pelos administradores da Pró-Saúde, para ver a necessidade de adequação técnica. “Serão aceitos o título de especialista e residência médica, ou estágio na área de atuação, exceto para o chefe de equipe médica, que deve possuir titulação específica”.
          
A Asconpa discorda de Túlio Novaes, principalmente no trecho em que ele determina que médicos, na condição de “estágio”, atuem como “especialistas” no HRBA, afirmando que isso “prejudica a população, mas favorece vários amigos pessoais do promotor, entre eles a médica Kalysta de Oliveira Resende Borges, que recebe do hospital como oncologista clínica, mas não tem residência e título de especialista em oncologia clínica. Kalysta é sócia da empresa Vida – Diagnósticos Complementares Ltda Me.
        
Outro beneficiado, ainda segundo a Ascompa, é o doutor Alberto Mariano Gusmão Tolentino, que recebe do HRBA como cirurgião geral e oncológico, mas não tem residência e nem título de especialista em cirurgia oncológica e em cirurgia geral. Ele é sócio proprietário da empresa T.F.G. Serviços Médicos Ltda Me. Além dele, outro beneficiado é Luiz Rodolfo Carneiro Filho, que recebe como médico neurocirurgião, mas não tem residência e nem título de especialização em neurocirurgia.
        
(Diário do Pará)
            

sábado 03 2014