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segunda-feira 29 2014

Pesquisas para o Governo do Pará

              
Duas pesquisas foram publicadas neste fim de semana, e as duas com resultados opostos.
              
A pesquisa da IVeiga deu vitória de Helder (PMDB) no primeiro turno, a do IBOPE o contrário, no entanto a pesquisa do IBOPE foi impugnada, pois o Juiz entendeu que a pesquisa foi manipulada. 
            
O Liberal ignorou a decisão judicial e publicou a pesquisa mesmo assim, agora terá que pagar multa de R$ 1.000.000,00 um milhão e terá que responder a processo criminal por desobediência a ordem judicial. Para ver a pesquisa Clique Aqui.
          

domingo 28 2014

Prefeito Sancler na mira da Justiça Eleitoral

Matéria do Blog do Hiroshi
    
   
A Procuradoria Regional Eleitoral no Pará abriu investigação sobre declarações do prefeito de Tucuruí, Sancler Antonio Wanderley, a respeito do eminente despejo das famílias moradoras da Vila Tocantins, em litígio com a Emgea (Empresa Gestora de Ativos), vinculada à Caixa Econômica Federal.
   
Apesar da falta de manifestação oficial da prefeitura sobre a efetiva aquisição dos terrenos, para surpresa tanto das famílias da Vila Tocantins quanto do Ministério Público Federal (MPF), o prefeito deu declarações a uma rádio local propagandeando que resolveria o problema em 2015. O MPF de Tucuruí conduz negociações para evitar o despejo. Leia a matéria Completa.
         

Quem disse que os dinossauros foram extintos?

Quem disse que os dinossauros foram extintos?
     
Vejam esta maravilha de lagarto da Amazônia.
Foto de autoria do Editor do Folha de Tucuruí.
   

Divulgação de pesquisa ilegal rende multa de dois milhões à ORM

Divulgação ilegal rende multa de R$ 2 mi às ORM
         
Após divulgar de forma ilegal pesquisa do Ibope neste domingo (28), não somente o jornal O Liberal como também o Portal ORM, apoiadores da campanha de Simão Jatene (PSDB) ao governo, terão que pagar multa de R$1 milhão, cada um. A decisão foi tomada na última sexta-feira (26), pelo juiz eleitoral Marco Antonio Lobo Castelo Branco.
                
Como já havia sido antecipado pelo Diário do Pará, o juiz eleitoral já questionara a validade e procedência da pesquisa, afirmando que “É a boa-fé do eleitor que está em jogo e isto é de fundamental importância no processo democrático. Em pesquisa anterior, noticiam os autos, há incongruência na coleta de dados. Tal fato está sendo apurado na esfera competente”. Como se vê, para a Justiça Eleitoral, a pesquisa do Ibope tem fortes sinais de fraude e por isso não deveria ter sido publicada.
        
Para agravar a situação, além publicar o conteúdo duvidoso e antecipar a edição de domingo (fazendo o fechamento da edição na sexta-feira, prática incomum às redações), o jornal O Liberal surpreendeu ao desrespeitar a decisão, protocolada também sexta-feira pela advogada Angela Serra Sales. A advogada pediu a impugnação do registro da pesquisa do Ibope para impedir divulgação dos resultados com claros indícios de fraude.
        
No parecer contra a publicação dos dados, o juiz Marco Antonio Lobo Castelo Branco, também em tom de desabafo, declarou que "Não me lembro na história deste Tribunal que uma decisão tenha sido tão solenemente ignorada por um envolvido. O Jornal que divulgou a publicação poderia ter tentado um recurso, um pedido de reconsideração, mas não, preferiu o confronto, preferiu rasgar a Constituição deste país e fazer de conta que o Judiciário não existe”.
        
A afronta das ORM vai além da esfera judicial: desrespeitando a decisão da esfera competente para julgar e analisar o caso, também duvida da inteligência da população que recebeu uma pesquisa duvidosa e que não deveria ter sido publicada.
       
Não é a primeira vez que uma pesquisa duvidosa, sem procedência e métodos claros e corretos é apresentada pelo Ibope por pedido da ORM. Em 2008, a candidata Valéria Pires Franco, que nem ao menos chegou ao segundo turno do pleito daquele ano, era apontada com a líder na corrida pela prefeitura de Belém, em uma das pesquisas mais fraudulentas já apresentadas no Pará.
         
Fonte Diário do Pará.
             

sábado 27 2014

Debate Record - Jatene deixa perguntas sem respostas

Jatene deixa perguntas sem respostas
Críticas à atual administração do Estado foram os temas mais discutidos pelos candidatos
(Foto: Fernando Araújo/Diario do Pará )
Apesar das tentativas de desqualificar as críticas dos candidatos à atual gestão, o governador Simão Jatene não conseguiu responder a nenhuma pergunta no debate realizado na noite de ontem pela TV Record. Com dados que colocam o Pará em um patamar de desvantagem no cenário nacional, o candidato da Coligação Todos pelo Pará, Helder Barbalho, se destacou ao mostrar a situação precária em que está a administração do Estado. Entre as críticas feitas a Jatene, estavam a de que o atual governo reduziu de R$ 100 mil para R$ 60 mil/mês os recursos na atenção básica e que, na área da segurança, o Pará é um dos estados mais violentos do país. Em 2012, a média de assassinatos foi de 272 pessoas por mês. Além da violência, o Pará ainda convive com cerca de 100 mil paraenses vivendo abaixo da linha da pobreza. 
           
Assim, o debate foi marcado por críticas à atual gestão. Todos os candidatos de oposição questionaram a ausência do estado nas regiões mais distantes da capital. Os candidatos Marco Carrera, Elton Braga e Zé Carlos Lima foram os primeiros a chegar à TV. Helder chegou às 21h40 e Simão Jatene às 22h. Em frente à Record, correligionários de Helder e Jatene tomaram as ruas com trios elétricos, bandeiras e faixas.
      
Durante o debate, os números que revelam os altos índices de violência, a falta de investimento na educação e o descaso na saúde foram destaques nas questões levantadas pelos candidatos. O primeiro a perguntar, por ordem de sorteio, foi o candidato da coligação Frente de Esquerda - Mudança pra Valer, Marco Carrera.
          
Dirigindo-se ao candidato à reeleição, Simão Jatene, Carrera criticou a existência de atos criminosos vinculados à corrupção na administração pública atual e questionou o governador sobre as recentes denúncias que envolvem a sua filha, Izabela Jatene, no acesso à relação das 300 maiores empresas do Estado. Tentando defender a filha, Jatene alegou que o objetivo era tentar criar um fundo para equipar o Pró-Paz, mas a ideia “não prosperou e os gastos com o programa foram assumidos pelo próprio Estado”. Carrera concluiu reafirmando as denúncias de corrupção e afirmou que a população está desencantada com o atual modelo de gestão do governo, principalmente com os altos índices de violência no estado, que colocam Belém entre as 30 cidades mais violentas do mundo.
       
Na segunda pergunta, Jatene se dirigiu a Helder questionando sobre a solução dos problemas de Ananindeua no período em que o candidato administrou o município. Helder respondeu, afirmando que, em sua gestão, melhorou em 86% a atenção básica e que o município atingiu os melhores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no estado. 
         
Em seguida, Helder perguntou a Elton Braga (PRTB), qual a opinião dele sobre o não cumprimento das promessas de campanha por parte do candidato Simão Jatene. Elton concordou com a crítica, afirmando que em sua região, no sudeste do Pará, os pacientes precisam se deslocar para outros estados como o Maranhão e o Piauí para conseguir atendimento. 
        
Na sequência das perguntas, os candidatos Elton Braga e Zé Carlos Lima (PV), dispararam mais críticas ao atual governo, apresentando números que colocam o Pará em situação de desvantagem no cenário nacional em setores estratégicos, como por exemplo, a educação. Segundo Zé Carlos Lima, o Estado foi rebaixado para penúltimo lugar na educação básica, caindo no Ideb. Disse ainda que muitas escolas de municípios que têm visitado, não oferecem condições estruturais aos professores e alunos.
          
Durante o debate Carrera e Braga fizeram várias críticas sobre a fortuna acumulada pela filha do governador, tendo ocupado somente o cargo de professora, contrariando a realidade outros educadores que lutam por melhores salários. “O senhor, governador Jatene, deve satisfação aos professores do Pará que não podem comprar um apartamento de R$ 1,5 milhão”. Quando teve a palavra, Jatene não comentou o assunto.
             
Outros momentos que se destacaram foram os que Helder, respondendo a pergunta de Jatene sobre quanto custaria a implantação de escolas de tempo integral no Estado, demonstrou conhecer os números atuais da educação e acabou corrigindo o erro de Jatene sobre o custo que a implantação deste programa teria para o Estado.
           
Em outro momento do debate, quando questionado, Jatene, bastante nervoso, admitiu que conseguiu cumprir apenas 70% do que havia prometido como agenda mínima de seu governo, no começo de sua gestão.
           
Jatene também foi criticado pela situação da violência no Estado e atribuiu o problema ao governo federal. Helder rebateu dizendo que Jatene vive, frequentemente, transferindo a responsabilidade dos problemas de seu governo para outros, mas que, quando for eleito governador, Helder irá tratar o assunto como prioridade, assumindo a responsabilidade que é do estado.
        
Ao final do debate, todos os candidatos se cumprimentaram e Jatene demonstrava estar contrariado com o seu desempenho.
             
Fonte: (Diário do Pará)