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quarta-feira 31 2019

Aquilo que não dizemos...


LBV - O Sol da Caridade

         
O Sol da Caridade, Jesus.
         
Diante da imensidão dos Universos de Deus, os ideais de vaidade e de domínio humanos não possuem futuro.
           
Paiva Netto 
        
Ao serem atravessadas as águas do “rio da morte”, desfazem-se as quimeras de uma Ciência quando sem entranhas, bem como os terrores de crenças quando carregadas de preconceitos e intolerâncias, além de todo espírito de concorrência desalmada e do conceito bélico, que separam as pátrias. 
         
Isso até que o Sol da Caridade, que é Jesus, espante as trevas da ignorância insolente e, abrindo a visão espiritual dos seres humanos, faça-os inferir que apenas o exercício das Divinas Leis da Fraternidade Ecumênica e da Solidariedade Social trará Paz à Terra. 
            
Nesse tempo, o ensino sublime do Evangelho-Apocalipse do Mestre Amado terá finalmente acalmado os corações, que encontrarão no Regaço de Deus o descanso para os seus Espíritos desorientados. 
         
É a época tão almejada por todos os missionários do Bem, momento em que a humanidade terá entendido que de nada adianta ilustrar a mente, se o coração for esquecido e que é delírio completo desejar o progresso da sociedade, se os princípios da confiança e do respeito forem avis rara nas relações interpessoais.
            
Admoesta o Professor Celeste: “De que adianta ao homem conquistar o mundo inteiro e perder a sua Alma?”
 (Boa Nova de Jesus, consoante Marcos, 8:36).
                
Fundamental e sábia reflexão do Rabi da Galileia, uma vez que não ansiamos percorrer caminhos equivocados, que inevitavelmente resultarão em retrocesso, em virtude de nossa indiferença ao conhecimento do Espírito — que não está jungido à religião ou à irreligião de quem quer que seja. Daí ser o lema da Legião da Boa Vontade (LBV), há tanto proclamado, promover Desenvolvimento Social, Solidário e Sustentável, Educação e Cultura, Arte e Esporte, com Espiritualidade Ecumênica, para que haja Consciência Socioambiental, Alimentação, Segurança, Saúde e Trabalho para todos, no despertar do Cidadão Planetário.
              
E aqui reforço a expressão Espiritualidade Ecumênica, porquanto esta é o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno.
              
Ora, que as mais elevadas aspirações, que carregamos em nosso íntimo esclarecido, possam expandir os horizontes do pensamento e consigam com espírito de iniciativa e com criatividade enfrentar os graves desafios mundiais de nosso tempo, traduzindo-se em resultados efetivos que beneficiem toda a humanidade, que, unida, insiste em sobreviver às mais borrascosas situações.
           
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

terça-feira 30 2019

Tucuruí cidade sem Lei e desrespeito ao cidadão

               
Esta semana eu constatei mais uma vez que Tucuruí é uma terra sem Lei. 
              
O cartão de estacionamento para idoso é um direito garantido por lei para os cidadãos brasileiros que tem mais de 60 anos de idade. A Lei 10.741/03, também conhecida como Estatuto do Idoso e a Resolução do CONTRAN nº 303/08 garantem este direito em qualquer lugar do país. 
                
Acontece que não é possível tirar a Carteira para Estacionamento para Idosos em Tucuruí, ou seja, em Tucuruí tem estacionamento para idosos, mas não tem como tirar a carteira que permite ao idoso estacionar nas vagas para idosos. Parece piada, mas é mais um descaso do poder público.
                 
Eu procurei a CTTUC que é a Companhia de Transito do Município. portanto o órgão que devria emitir este documento, e perguntei aos agentes se lá eles emitiam esta carteira, os agentes me disseram que não, e me mandaram procurar a Associação de Deficientes Físicos (Para a CTTUC idoso é deficiente físico???).
             
Lógico que não fui, porque não sou um idiota para desconhecer a diferença entre deficiente físico e idoso. O direito do idoso de estacionar nas vagas para idosos, e o direito de requerer a carteira de estacionamento é garantido por lei como já demonstrei.
               
Então eu fui ao CIRETRAN e me informaram que o CIRETRAN de Tucuruí não fornece esta carteira, e me disseram para que eu comprasse um adesivo de idoso para colocar no carro, um adesivo que não existe em Tucuruí, e se existisse não teria valor legal.
               
Então acessei o chat do Site do DETRAN PARÁ, expliquei a situação para o atendente, e ele me disse para procurar a Prefeitura de Tucuruí. 
Assim se fechou o círculo da sacanagem e do empurra, empurra, cada um jogando o pobre cidadão para o outro, e fazendo a população de besta. O cidadão quer cumprir a Lei e não pode, porque Tucuruí é terra sem Lei.
              
Agora a CTTUC na hora de multar, apreender veículos e punir é boa para fazer cumprir a Lei, mas na hora de garantir direitos, e quando a Lei beneficia o cidadão a CTTUC é omissa.
                  
Em Tucuruí a Lei só serve para punir pobre, porque quando o cidadão é rico ou poderoso ela não serve pra nada, e a impunidade corre solta na cara-de-pau para todo mundo ver. 
          
Isso é uma vergonha!!!
                

domingo 28 2019

IPASET - Nos Bastidores da Política VI

          
Como o IPASET é financiado com dinheiro do funcionalismo municipal e com o dinheiro do povo de Tucuruí, eu estou prestando contas e dando transparência ao período em que exerci o cargo de Diretor Administrativo e Financeiro do IPASET. 
          
             

Como eu já havia dito em matérias anteriores, no começo da atual Administração do IPASET, o órgão estava muito tumultuado com as auditorias e investigações do TCM e do MPE, já que a todo o momento a diretoria recebia ofícios solicitando informações e documentação das administrações anteriores, ainda por cima muitos contratos já haviam sido encerrados, havendo a necessidade de se fazer licitações para não paralisar a Administração do IPASET.
              
Como não havia pregoeiro no IPASET, o Superintendente resolveu contratar um amigo para um cargo de confiança, para em seguida o nomear pregoeiro e assim fazer as licitações que se faziam necessárias. O problema, eu soube depois, é que o pregoeiro havia feito o curso pela Internet, não tendo experiência prática em licitações.
          
Diante disso, o Superintendente resolveu pedir ajuda a um ex-pregoeiro da PMT que trabalhou no mandato do Jones, este pregoeiro é um Ex-vereador do Partido dos Trabalhadores e segundo o Superintendente muito experiente em licitações, e desta forma poderia orientar o pregoeiro do IPASET nas licitações.
     
E mais, o ex-pregoeiro não iria cobrar nada do IPASET, seria uma ajuda para a administração e um favor pessoal ao Superintendente. Desta forma eu me tranquilizei quanto às licitações, e como Diretor Administrativo Financeiro não precisaria interferir nas licitações, e assim evitar questionamentos quanto à lisura do processo licitatório e poderia cuidar de outras coisas também urgentes e que requeriam minha atenção.
        
Mas o pregoeiro do IPASET teve muitas dificuldades além da sua inexperiência, já que os comerciantes de Tucuruí não queriam participar das licitações do IPASET, e não queriam fornecer as cotações de preços por dois motivos:
     
Primeiro, que a maioria tinha dinheiro para receber da Prefeitura e não conseguiam receber, muitos já davam por certo que teriam prejuízos.
      
Segundo, O valor das licitações não compensava o trabalho e os gastos, sendo que algumas empresas nem mesmo tinham as certidões necessárias para participar das licitações.
          
Diante da inexperiência do Pregoeiro, e mesmo com ajuda, as licitações estavam travadas e o tempo passando. Assim, diante da urgência de se fazer licitações, já que os limites para compra direta estavam se esgotando, o pregoeiro teve a ideia de aproveitar as cotações das licitações anteriores de material permanente e de consumo.
       
Desta forma seriam resolvidos os problemas, pois teríamos as cotações e teríamos os preços cotados no ano passado e nas licitações anteriores. Seriam mantidos, segundo ele, os preços e as quantidades, sendo que o IPASET compraria somente o necessário, mesmo que fosse licitado um número maior de produtos e assim ganharíamos tempo.
     
A princípio achei a ideia logica, sem imaginar que eu iria me arrepender e arrumar uma grande dor de cabeça com esta “solução”.
       
Por sua vez, a lista de material de informática com as especificações técnicas necessárias para atender o IPASET, assim como a cotação de preços, ficou a cargo do responsável pela área de informática do IPASET, e que agora é o Diretor de Benefícios.
          
Assim as licitações foram feitas, eu confiava na competência do ex-pregoeiro da PMT, na boa vontade do pregoeiro do IPASET que poderia compensar a sua falta de experiência, eu acreditava que tudo correria bem e dentro das normas do devido Processo Licitatório, assim não interferi nas licitações.
         
O tempo provou que eu estava errado e que eu teria muita dor de cabeça, ficaria muito estressado e que sairia prejudicado.
          
Mas esta matéria já está muito extensa e como eu quero fazer esta prestação de contas com muita calma e com o máximo possível de detalhes e informações. 
              
Darei continuidade na matéria na próxima postagem (IPASET VII).
          
Um grande abraço a todos os amigos que acompanham o Folha de Tucuruí.
          
André Resistência.
       

Aviso do Folha de Tucuruí

 
Amanhã estaremos postando a matéria IPASET - Nos Bastidores da Política VI.
   
Aguardem...