A ansiedade é um problema seríssimo, falo por experiência própria. Demorei para procurar ajuda, quem tem ansiedade ou depressão simplesmente não tem como se curar sozinho, pior, se não tratada a ansiedade pode evoluir para problemas mentais mais graves e causar inúmeras outras doenças.
Eu procurei ajuda profissional a tempo, fiz o tratamento adequado e hoje estou de bem com a vida e com uma ótima qualidade de vida graças a Deus.
Por isso fiz esta matéria, para ajudar milhões de pessoas que também padecem de ansiedade e depressão. Se esta matéria ajudar pelo menos uma pessoa ficarei feliz e terei atingido meu objetivo.😁
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Transtorno Mental é uma doença como qualquer outra e pode ser tratada, medicada e curada por profissionais qualificados. Ansiedade e depressão afetam relacionamentos, saúde física, vida profissional e qualidade de vida.
MUITO IMPORTANTE: Jamais tome medicamento para ansiedade e depressão sem orientação médica.
MUITO IMPORTANTE: Jamais tome medicamento para ansiedade e depressão sem orientação médica.
Não permita que o preconceito destrua a sua saúde mental. Cuide-se, você é o único responsável por cuidar da saúde do seu corpo, ele é um maravilhoso empréstimo Deus, para que você cuide e faça bom uso.
Valorize este tesouro, que está aos seus cuidados e você terá que devolver um dia. (André Resistência).
Valorize este tesouro, que está aos seus cuidados e você terá que devolver um dia. (André Resistência).
PSICOLOGIA
Menos estigma e mais aceitação: a importância de dizer “tenho ansiedade”
Preconceitos associados a esse transtorno diminuíram, mas nem sempre é fácil comunicá-lo aos círculos mais próximos.
Os especialistas contam que falar da ansiedade pode ser mais uma forma de enfrentá-la e ajudar que outros também contem, mas recomendam avaliar primeiro a quem contar e a quem não
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“Oi, meu nome é Manu e tenho ansiedadegeneralizada”. Assim costumava se apresentar Manuel García (31 anos) quando conhecia alguém. “Percebi que nem sempre funcionava porque existem pessoas que podem utilizar essa informação contra você se tem um momento de baixa”, diz García ao EL PAÍS em conversa por telefone.
Para ele, o mais complicado de conviver com esse transtorno mental “é a incompreensão dos outros”. “Você só quer que te entendam e que respeitem suas limitações, como não poder ir a uma discoteca lotada de gente, por exemplo. Mas nem todo mundo é capaz de fazê-lo. Eu cheguei a perder amizades, e até relacionamentos, por isso”.
García convive com sua ansiedade desde os 12 anos. “Comecei a ficar muito nervoso e fui ao psiquiatra”. O profissional lhe diagnosticou um quadro de ansiedade generalizada, um transtorno mental causado pelo excesso de preocupação e um dos diferentes tipos que existem.
“Não contei aos meus pais até entender o que acontecia comigo. No começo, não reagiram muito bem, perderam um pouco o chão, ainda que tenham tentado me ajudar”, conta García, que ainda hoje continua tomando medicação e fazendo terapia para tratar sua ansiedade. “Minha relação com eles mudou inevitavelmente”.
Contar sim, mas para quem?
Juan Carlos Baeza, psicólogo da Clínica de Ansiedade — com sede em Madri e Barcelona — conta por telefone ao EL PAÍS que “se escreve cada vez mais sobre ansiedade, não somente em publicações especializadas, e sim em meios generalistas, o que contribui ao apoio social”. “Por outro lado, há mais gente que fala abertamente sobre essa patologia mental, entre elas muitas pessoas públicas”. Isso ajuda a que o estigma social desse transtorno diminua. ElRubius, o youtuber com mais seguidores da Espanha, contou em maio de 2018 que deixava o YouTube temporariamente por esse motivo.
“Tenho cada vez mais dificuldades para respirar, tenho como se fossem quedas”, disse ElRubius no vídeo em que anunciou sua parada temporária no YouTube. “Terminei alguns vídeos ao vivo muito rápido porque percebi que desmaiava.
E era por isso, pela ansiedade e o nervosismo de tentar ser a melhor versão de mim 100% das vezes em que estou diante da câmera”. Também contou que havia ido ao médico para tentar solucioná-la. Outras pessoas públicas que falaram publicamente de sua ansiedade são a youtuber Paula Cariatydes, cantores como Rayden e Alfred e o jogador Andrés Iniesta.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou neste ano o Brasil como o país mais ansioso do mundo. Isso porque 9,3% da população brasileira (ou 18,6 milhões de pessoas) convive com o transtorno, proporção não igualada por qualquer outro país.
De acordo com o Barômetro juvenil de vida e saúde, realizado pela Fundação de Ajuda contra o Vício em Drogas e a Fundação Mútua Madrilenha, somente metade dos jovens que sentem sintomas de transtornos mentais vai a um especialista.
O mesmo relatório diz que três em cada 10 espanhóis de 15 a 29 anos, mais de dois milhões de pessoas, afirmam ter sofrido algum sintoma de transtorno mental no último ano. Em relação ao diagnóstico que recebem ao ir a algum médico, a depressão é o transtorno mais habitual, seguidos de outros como a ansiedade, pânico e fobias (11,2%) e de sono (7,2%).
No caso de sofrer ansiedade, Juan Carlos Baeza recomenda contar às “pessoas de mais confiança” e pedir ajuda profissional. “Esconder pode nos causar mais pressão e, portanto, gerar mais ansiedade”, esclarece. “Tornar outras pessoas depositárias de nossos problemas pode gerar alívio e até mesmo encorajar outros que também estão sofrendo de ansiedade a contar”. Conclui, entretanto, que “os transtornos de ansiedade são muito diferentes e cada pessoa os sofre à sua maneira. Contar ajudar a normalizar, mas não podemos cair na generalização”.
André Resistência.
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