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terça-feira 05 2013

Regularização Fundiária beneficiará 24 mil cidadãos em Mãe do Rio

A Universidade Federal do Pará e o Grupo de Trabalho da Prefeitura Municipal de Mãe do Rio consolidaram neste final de semana, 2 e 3 de março, o plano e os métodos de trabalho que nortearão a legalização de aproximadamente 6.000 lotes na sede do município, beneficiando uma população estimada em mais de 24 mil pessoas nas glebas Palheta e Rio Guamá II, por meio do Projeto Moradia Cidadã: Regularização Fundiária e Urbanística em Municípios do Estado do Pará, que envolve o Ministério das Cidades e a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp). 
   
O plano de trabalho prevê para o mês de abril a capacitação dos técnicos municipais para o processo de regularização fundiária, a mobilização e a realização de reuniões preparatórias com as comunidades beneficiadas, o levantamento topográfico dos terrenos e das residências, o cadastro social das famílias em cada domicílio e o mapeamento das atividades econômicas institucionais e comunitárias existentes nas glebas. 
   
O método de trabalho terá como eixo central a gestão democrática e a participação efetiva das representações da sociedade civil organizada na formulação, execução e decisão do Projeto Moradia Cidadã. “O projeto fortalece o desenvolvimento urbano do município, além de compartilhar a transferência de conhecimentos e metodologias entre os moradores e gestores no município”, explica Myrian Cardoso, coordenadora Técnica do Projeto Moradia Cidadã. 
   
Estão previstas no plano, ainda, o reconhecimento do parcelamento do solo existente com propostas de urbanização, contendo o sistema viário, a delimitação dos equipamentos públicos e privados, tais como escolas públicas, postos de saúde, pavimentação, coleta de lixo, drenagem, segurança, rede bancária, rede elétrica e sanitária, feiras de hortifrutigrangeiros, comércios e habitação, entre outros equipamentos municipais. 
   
Os dados coletados revelaram que a parte urbana do município está cercada por grandes fazendas existentes desde o início da construção da Rodovia Belém-Brasília em 1950. Como a economia atual da cidade é centrada na agricultura familiar, comércio e serviços, os gestores municipais começam a perceber a necessidade de expansão urbana para um novo ciclo produtivo com a implantação de um pólo de plantação da palma de óleo (dendê), uma vez que a bacia leiteira já é atendida no município pela empresa de laticínio Manacá. “Neste contexto, a regularização fundiária urbana é um instrumento pelo qual se garante o acesso à cidade e se promove o ordenamento urbano, em prol da qualidade de vida e cidadania dos moradores”, detalha a coordenadora. 
   
Segundo ela, está previsto no plano o registro do parcelamento do solo urbano, o cadastro físico social dos imóveis, o desenho da planta e memorial dos lotes, recolhimento a análise da documentação dos moradores, quanto ao atendimento dos requisitos da Lei Federal nº 11.952, de 2009, que dispõe sobre a regularização fundiária urbana na Amazônia Legal, por meio do Programa Terra Legal. 
   
Superadas estas etapas, diz Myrian Cardoso, a UFPA e a Prefeitura de Mãe do Rio começarão a confecção, emissão e assinatura de pareceres e contratos de doação das áreas para o moradores. “Em seguida, será feita a configuração da existência do lote no sistema patrimonial da cidade e, posteriormente, o registro do imóvel no cartório local e a entrega do título ao morador”, assinala, mostrando os desafios da regularização. 

TRABALHO DE CAMPO 
   
Para consolidar estas demandas no Plano de Ação, durante os dias 27 e 28 de fevereiro, membros da Comissão e do Grupo de Trabalho Municipal de Mãe do Rio visitaram a Câmara de Vereadores, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a sede da Prefeitura, do Rotary Clube, secretarias municipais, cartório e diversos bairros e comunidades para fazer um levantamento de dados urbanos, socias, territoriais e documentais para embasar o processo de regularização fundiária de Mãe do Rio. A secretária de Ação Social, Jarlene Lima, representou o prefeito de Mãe do Rio, José Ivaldo Guimarães, mais conhecido como Badel, durante as visitas. 
   
A coordenadora do Grupo de Trabalho Municipal, Larissa Nelson, afirma que regularizar é construir uma cidade com planejamento urbano, dignidade e desenvolvimento social. “O projeto é amplo e desafiador. A partir da regularização buscaremos recursos para pavimentação, saneamento básico, respeito ao código de posturas, saúde, transporte público e a titulação das terras, além de investir na atração de pólos universitários, empresas, cursos pré-vestibulares e melhorias estruturantes que gerem emprego e renda para os moradores da cidade. A parceria é o caminho para realizar este sonho que começa a se transformar em realidade”, enfatizou. 
   
O município de Mãe do Rio foi criado pela Lei nº 5.456, de 11 de maio de 1988, sancionada pelo então governo Hélio Gueiros, com área desmembrada de Irituia. Mãe do Rio era conhecida como KM 48. Em maio próximo, a cidade completará 25 anos de emancipação, quando será feito o lançamento oficial do Projeto de regularização fundiária e urbanística no município. 
   
EQUIPE DA UFPA E PREFEITURA DE MÃE DO RIO

PLENÁRIO DEBATE MORADIA CIDADà

EQUIPE DA UFPA E DE MÃE DO RIO VISITAM BAIRROS DE MÃE DO RIO
   
Assessoria de Imprensa – 
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Tel: 91.3201.8308 – Cel: 89 06.9401

Candidato sincero


segunda-feira 04 2013

Laços de família, Pará o novo Maranhão.

Imagem do Blog da Perereca
    
Títulos da matéria da Perereca::
 
- Pará o novo Maranhão
 
- Pará dá cargos a parentes de desembargadores
 
- Jatene tem parentes em cargos de confiança
   
Para ler a matéria completa, Clique aqui.

domingo 03 2013

Familia de Jatene entra pela janela do Executivo, legislativo e judiciário.

Folha de S. Paulo 
    
O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), tem ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada, em cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Estado. 
     
Todos esses cargos são preenchidos sem concurso. 
     
O interessante é que o Governador Jatene (PSDB), é do mesmo partido de oposição que cobra honestidade e transparência do Governo Federal. 
      
A hipocrisia do PSDB não tem limites, para eles somos todo um bando de idiotas. 
   
Bastaria para o Governo Federal tornar públicas as práticas do governo tucano no Pará (como por exemplo, em Tucuruí), para desmoralizar de vez o discurso moralista do PSDB. Mas no caso do Pará, isso seria denunciar a própria liderança petista paraense. 
    
PSDB e PT são adversários nas eleições, mas aliados nas ilegalidades, e quando está em jogo o interesse particular e comum dos seus caciques, eles se unem e se protegem uns aos outros. Leiam a matéria completa no Blog  do Jeso.
     

Tucuruí - Transito mortal

O trânsito em Tucuruí é um dos mais desorganizados e mortal do Pará, quem sabe do Brasil inteiro. Com a municipalização do trânsito incompleta, a Companhia de trânsito de Tucuruí CTTUC nada mais é que um cabide de emprego do prefeito. 
   
Uma cidade fora da Lei em que não se faz concurso público há quase sete anos (todas as outras cidades do Estado fizeram um ou mais concursos públicos neste período), e uma cidade em que o prefeito municipal se julga (com razão e com o apoio e cobertura do Governador) acima da Lei e onde a impunidade impera e os "Agentes de Trânsito", não são concursados, não tem poder de polícia ou legitimidade para aplicar multas, pois estão em situação tão ilegal e burlando a Lei, tanto quanto os infratores de transito da cidade. 
   
Para tentar ‘“contornar” a Lei, os supostos agentes de transito da CTTUC, multam e depois as multas são assinadas pelos agentes de transito do DETRAN, que assim tentam dar um ar de legalidade as multas e aos atos dos supostas Agentes de Transito. No entanto basta que o cidadão recorra e demonstre o artifício e que a multa foi feita por pessoa que não foi LEGALMENTE credenciada para agir como Agente de Transito, para que a multa seja anulada. 
   
Enquanto isso, o transito da cidade está um caos e se perdem vidas preciosas tendo como causa o desrespeito às Leis, tanto por parte dos motoristas irresponsáveis, quanto pelo poder público municipal também administrado por pessoas mais irresponsáveis ainda. É lamentável que o DETRAN compactue com este tipo de coisa. O pior é que a população não tem a quem recorrer, pois o poder público em Tucuruí se julga e efetivamente está acima da Lei. 
   
Um absurdo, por exemplo, são os caminhões carregados de madeira (refugo para carvoarias) com excesso de carga, cargas perigosas e muito altas que trafegam pelo centro da cidade, colocando em risco a vida dos transeuntes, motoristas e do próprio condutor. 
    
Vejam nas fotos acima um caminhão carregado de madeira que tombou no trevo da COHAB, e que por pouco não causou uma tragédia. 
   
Esta é a realidade de uma terra sem lei.