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sábado 30 2010

Tudo tem seu preço...

Abaixo trecho da matéria do Dep. Parsifal (recurso improvido). Concordamos com a matéria e acrescentamos ainda que o PT Paraense conseguiu fazer o péssimo negócio de trocar o Governo do Estado por um mandato de Deputado Federal e dois de Deputado Estadual.

Jatene tem uma dívida de gratidão muito grande para com a DS, Puty e Paulo Rocha. O PSDB a exemplo do DEM estava rachado, pulverizado. Os tucanos estavam em vias de serem extintos no Pará, até que os "meninos" da DS (Democracia Socialista, uma das tendências do PT e da Governadora), começaram a brincar de ser político e a fazer teimosa e ferrenha campanha de impopularidade entre os aliados, entre o funcionalismo do Estado, dentro do próprio PT, metendo os pés pelas mãos e batendo recordes de trapalhadas, o que resultou na maior rejeição de um governador em toda a história do Pará.

O resultado era de se esperar, só um cego não via. Isto não quer dizer que o Governo Jatene foi ou será melhor do que este que finda, significa somente que como era de se esperar, o profissionalismo e a amnésia coletiva venceu o amadorismo político. Fica a lição ao PT paroara: governo não é brincadeira, não é sindicato e não é para amadores.

Fica para a próxima, se o povo esqueceu um governo medíocre e resolveu renová-lo, nada impede que o mesmo aconteça novamente daqui a quatro anos, afinal de contas ele (o povo), entre os aspirantes ao cargo de governador do Pará, não tem (pelo menos por enquanto) melhores opções mesmo...

Resta agora ao PT e a sua expressiva bancada no Pará, ser melhor oposição do que foi governo. 

Vejam o trecho da matéria do Parsifal: 

"Os aprendizes de feiticeiros da governadora, mesmo sentindo o aziago gosto da derrota nas papas da língua, não perderam a fleuma e, sem a opção da deserção, tentaram tocar fogo em uma militância não mais aguerrida: as escápulas do governo são um mavioso convite à acomodação da rede. 

Colocar as engrenagens oficiais para girar em favor de campanhas eleitorais não é cometimento só deste governo que se finda: quem tem as ferramentas apropriadas aos parafusos eleitorais, usa-as em favor da sua própria mecânica. 

Inobstante a cínica asserção acima, é preciso observar que para tudo há um limite: o torque demasiado pode cuspir a rosca ou extorquir a fenda. 

Foi o que apreciamos no decorrer do segundo turno por parte da necromancia mal gerida da meninada que sequestrou a administração e se colocou a brincar de fazer política no Pará: a inapetência foi tamanha que eles conseguiram fazer a governadora perder para si mesma. 

O recurso que a DS, tendência do PT que isolou Ana Júlia em sua vesguice politico administrativa, impetrou junto ao povo do Pará, permitindo-a ir a segundo turno, deverá ser improvido amanhã: sequer houve a melhora da morte e as urnas deverão mostrar que o estertor apenas foi diferido, para que a via dolorosa fosse mais longa. 

A partir de segunda-feira, um dos lados deverá estar dividindo os louros da vitória com muitos, e quem não logrou êxito estará curtindo sozinha a desdita de não ter vencido por não ter sabido governar. 

Como disse, John Kennedy, parafraseando Napoleão Bonaparte, a vitória tem mil pais, mas a derrota é órfã.”.