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segunda-feira 18 2010

Dilma afirma que seus adversários defendem os bancos estrangeiros

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, foi evasiva ao ser questionada sobre reportagem publicada, ontem, no jornal Folha de São Paulo de que o irmão do diretor da Eletrobras Valter Cardeal, um dos principais assessores da petista no setor elétrico, atua como negociador de projetos de energia eólica.

Dilma classificou a acusação como “estranha”, depois de visitar o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, ontem pela manhã. Para a candidata, a denúncia, publicada pela revista Época, que liga Cardeal a uma fraude num empréstimo internacional milionário, trata-se de “fofoca”, fabricada por uma “central de boatos”.

O banco KfW, controlado pelo governo alemão, entrou com ação contra a CGTEE, subsidiária da Eletrobras cujo conselho de administração é presidido por Cardeal, alegando que o órgão sabia serem falsas as garantias dadas a um empréstimo feito pelo KfW para a construção de usinas de biomassa no Sul.

– O banco é um banco alemão que, como fez e aceitou um empréstimo com um aval ilegal, está querendo, hoje, ganhar essa questão [em] que ele errou – conseguiu um aval de um diretor que foi demitido – disse.

Segundo a candidata, o banco agora está “chorando”, porque não se pode ter um aval de um diretor só e o aval de pessoas ou de empresas estatais para privados é ilegal.

– E o que a central de boatos está fazendo, ao invés de defender o Brasil, está defendendo banco estrangeiro – destacou Dilma.