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segunda-feira 30 2013

No índice FIRJAN de Gestão Fiscal Tucuruí tem a classificação crítica e está em 69° lugar no Pará.

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) publicou a edição 2013 (dados de 2011), do Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF) de 5.164 municípios. Outros 399, apesar de determinação legal, não disponibilizaram os dados ou o fizeram de forma inconsistente.
       
Analisando receita própria, gasto com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida, a FIRJAN chega ao índice, que vai de 0 a 1, e a uma classificação de excelente a crítica. 
    
No caso Tucuruí está em uma situação fiscal considerada crítica, com um índice abaixo de 0,4. 
      
Tucuruí está com uma pontuação de 0.3649, portanto em situação crítica e abaixo de municípios como Moju e Pacajá, municípios bem maiores em tamanho e muito pequenos em arrecadação se comparados a Tucuruí. 
    
O problema de Tucuruí nunca foi dinheiro e recursos do Governo Estadual e Federal, o problema de Tucuruí é a incompetência e má gestão dos prefeitos, principalmente nos últimos oito anos.
    
Abaixo a classificação dos municípios paraenses com a classificação no Brasil e no Pará:
    

      
O mérito ou demérito do índice não cabe ao prefeito atual (a não ser que tenha sido reeleito em 2012), pois os dados usados são os de 2011. 
           

Começou bem o IPASET - O Prefeito Sancler Ferreira (PPS) encontrou mais uma forma de infernizar a vida do Servidor da Prefeitura

Exigências e Ameaças, primeiro ato do Superintendente do IPASET.
        
IPASET – O Prefeito Sancler Ferreira (PPS) encontrou mais uma forma de infernizar a vida do Servidor da Prefeitura, não bastasse ter recriado a falida PREVIDÊNCIA MUNICIPAL (A primeira faliu e esta com certeza terá o mesmo destino), agora resolveu criar um “recadastramento” com a solicitação de mais de doze xerox de documentos, que terão que ser apresentadas em trinta dias, caso contrário o Prefeito através do seu Chefe de Gabinete e Superintendente do IPASET AMEAÇA os servidores com suspensão do pagamento e outras ameaças subentendidas.
    

Começou bem a Direção do IPASET, com exigências, prazos exíguos e ameaças, tudo para achacar mais ainda os Servidores Municipais. O Prefeito só quer uma desculpa para não pagar os salários aos servidores. Não se sabe a razão e o motivo de tanto ódio e desprezo do Prefeito e seus assessores contra o funcionalismo da Prefeitura. Parece que o Prefeito e seus assessores não tem nada mais a fazer do que planejar dia e noite meios de prejudicar e atrapalhar a vida dos funcionários da Prefeitura.
     
Pior, o Edital do Sr. Ronaldo Superintendente do IPASET demonstra a sua prepotência e desconsideração para com os funcionários municipais, além de demonstrar o seu despreparo para Gerir a Previdência Municipal e lidar com o público. 
    
Vamos aos fatos: 
   
Em primeiro lugar, toda esta documentação já está no Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura, bastaria que a Administração Municipal tirasse as cópias e as enviasse ao IPASET, evitando transtornos e gastos desnecessários para o servidor, tendo em vista a quantidade de cópias solicitadas. Algum de vocês já se cadastrou ou recadastrou no INSS? Claro que não, toda a documentação é fornecida pela empresa à previdência.
    
Mas então porque a própria PMT não envia estes documentos ao IPASET? Bom, porque a Administração Municipal não quer ter o trabalho de fazer este serviço, porque o prefeito está se lixando para os funcionários, e porque a cópia dos documentos tem um custo, então é preferível jogar todo o trabalho e as despesas nas costas dos Funcionários da Prefeitura, que são obrigados a tolerar calados todo tipo de abusos e humilhações.
    
Segundo: Em tempos de Internet, porque o Servidor não pode se “recadastrar” no Site do IPASET, ou o site do IPASET só serve para fazer propaganda e dar despesas? Ou a Administração do IPASET não tem competência e/ou conhecimento de informática suficiente para fornecer este tipo de serviço?
    
Terceiro: Já no Edital do IPASET o Sr. Ronaldo Voloski Superintendente do IPASET demonstra a sua falta de bom senso e de respeito para com o funcionalismo ao exigir o tal “recadastramento” desta forma e em um prazo tão curto, apenas trinta dias, e ainda sob ameaças. Como o Sr. Ronaldo provavelmente tem tempo de sobra deve pensar que os servidores municipais são todos vadios e não tem mais o que fazer.
    
Quarto: Já no Edital do IPASET do tal “Recadastramento”, o Superintendente demonstra seu despreparo, pois o primeiro Edital do IPASET já começa com um equívoco: Como pode o IPASET, um órgão recém-criado fazer um recadastramento? 
    
O Superintendente só poderia ordenar um recadastramento caso houvesse um cadastramento anterior do IPASET, ou será que o Sr. Ronaldo Voloski não conhece o significado da palavra RECADASTRAMENTO?
    
Vamos dar uma pequena aula (gratuita e sem precisar "recadastrar") ao Sr. Voloski.
   
O que é um Cadastro?
    
O termo cadastro na língua portuguesa, pode referir-se a qualquer registro detalhado de entidades seriais, normalmente pessoas: clientes de uma empresa ou estabelecimento comercial, funcionários, pensionistas, alunos de uma escola, frequentadores de uma biblioteca etc.
   
O que é cadastrar: 
   
Cadastrar é o ato de fazer um cadastro.
   
O que é recadastrar:
   
Recadastrar é refazer ou alterar um cadastro já existente atualizando seus dados.

Um Edital é um documento público e não pode conter um erro crasso como este (se tiver dúvida do que significa Erro Crasso consulte o Google ou o Aurélio). Este tipo de erro tão óbvio depõe contra a capacidade e competência de quem redigiu e de quem assinou o documento.
   
Agora, pelo primeiro ato e pelas ameaças do Superintendente do IPASET, já da para ver o tipo de tratamento que o Servidor terá da Direção do órgão, e o que esperar para o futuro.
    
Há quase cinco anos os Servidores Públicos Municipais não tem uma boa surpresa e uma só boa notícia por parte da Prefeitura. É só "porrada", prejuízo, humilhação e um abuso atrás do outro... Isso é lamentável, só o que se vê e o que o servidor recebe desta administração é prejuízo e desrespeito.

Vejam o Edital



Só Deus mesmo para nos defender e fazer justiça, e Deus um dia nos libertará deste jugo, nenhum mal e nenhum sofrimento dura para sempre.
    

Lixão de Tucuruí - Crime Ambiental e descaso com a Saúde Pública

Lixão a céu aberto em Tucuruí - Catadores disputam o lixo com os urubus.
         
Vejam as imagens do Lixão de Tucuruí, o lixo é depositado e enterrado sem qualquer tipo de proteção ao meio ambiente, poluindo a natureza, o solo, e o lençol freático sem que ninguém tome qualquer providência contra estes crimes.

Além disso, os catadores de lixo estão vivendo e trabalhando em condições sub-humanas e sem qualquer proteção, além de tudo ainda tem o trabalho infantil, inclusive as crianças estão expostas a situações de risco, tudo isso em um dos municípios mais ricos do Pará, Tucuruí a quinta arrecadação do Estado.

O interessante é que a TV Floresta cuja sede está em Tucuruí, publicou uma matéria no TJ Tucuruí, sobre o lixão do Breu Branco (município vizinho) que é quase a mesma situação de Tucuruí, no entanto em Tucuruí ignora e se faz de cega, surda e muda quanto à situação no próprio município, bem embaixo dos seus narizes. 
   
Será que o Prefeito do Breu não fez um contrato milionário de publicidade com a empresa de comunicação como fez o Prefeito de Tucuruí, ou será que o Prefeito do Breu se esqueceu de fazer o repasse?

Pior ainda é o cúmulo do absurdo: A ELETRONORTE usa o lixão de Tucuruí, colaborando com a destruição e a poluição do Meio Ambiente, sendo cúmplice do caos ambiental e do caos social dos catadores de lixo. 
    
A Vila Permanente administrada pela ELETRONORTE parece uma cidade de primeiro mundo, com toda a infraestrutura como rede de esgoto, asfalto e água encanada de boa qualidade 24 horas por dia em 100% das residências, tem também coleta de lixo exemplar, isso sem contar com a segurança particular e com o fato dos seus moradores não pagarem IPTU e nem energia elétrica, tudo isso é pago com dinheiro público do Governo Federal, Nosso Dinheiro.
    
No entanto a população de Tucuruí que não tem nada disso, e a cidade está sem praticamente nenhuma infraestrutura, parece mais uma cidade da Etiópia no que diz respeito aos serviços públicos. 
         

O povo de Tucuruí, paga a energia elétrica mais cara do Brasil, e ainda tem que receber o lixo da ELETRONORTE depositado a céu aberto poluindo o Meio Ambiente.
    
Onde estão os órgãos fiscalizadores?
         
Onde está o Conselho Municipal do Meio Ambiente (se é que existe um)?
    
O MPE tem de tomar alguma providência para acabar com esta pouca vergonha e com estes crimes.
        
Isso é uma vergonha!!!
    
Vejam mais imagens:
        
Catadores, inclusive menores recolhem o lixo, foi "sorte" conseguir fotografar uma criança
catando o lixo (perto do caminhão), eles são orientados e quando eles veem um carro ou alguém 
estranho chegando ao lixão eles correm e se escondem para não saírem nas imagens.

Catadores sem nenhuma proteção

Catadores sem nenhuma proteção

Carro da ELETRONORTE depositando lixo à céu aberto, 
cúmplice da PMT nos crimes contra o Meio Ambiente.

Palhaçada, Hipocrisia - Vejam a propaganda no caminhão para enganar o povo,
como se a ELETRONORTE se preocupasse e cuidasse do Meio Ambiente.
    
Isso é uma vergonha!!!!
    
Isso é um crime!!!!
    
MPE, Tucuruí e o Meio Ambiente pedem SOCORROOO!!!!!
    
   

domingo 29 2013

Humor?


Prefeituras - Má gestão predomina no Pará

Estado tem 91% dos seus municípios em situação fiscal "difícil" ou "crítica".
          
BRASÍLIA
         
THIAGO VILARINS
        
Da Sucursal
      
Os municípios paraenses estão longe de ter boa administração de suas finanças e padecem com problemas como baixo nível de investimentos, pequena arrecadação própria, dívidas roladas de um ano para o outro e elevados gastos com funcionários. Esses entraves fazem com que apenas uma cidade no Estado tenha uma gestão fiscal de "excelência". 
         
Outras dez prefeituras (6,9%) ainda figuram no grupo de gestões avaliadas como "boas", mas o quadro predominante no Estado são de administrações em situação fiscal "difícil" ou "crítica". É o caso de 91,6% dos municípios dos Estado, segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), através dos dados do IFGF 2013 (Índice Firjan de Gestão Fiscal).
           
No geral, o Pará figura 25 vezes no rol das quinhentas piores gestões fiscais do País. O caso mais alarmante é o do município de Curuá, em situação crítica, com 0,1354 pontos (a pontuação varia entre 0 e 1 e quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município). 
         
No ranking nacional, a pior gestão municipal do Pará aparece na inglória 20ª posição entre as 5.164 cidades avaliadas no estudo - 399 municípios (7,2%) não foram avaliados por ausência ou inconsistência nos dados fiscais apresentados à Secretaria do Tesouro Nacional até junho deste ano, data de fechamento da coleta de dados para o estudo IFGF 2013. Desse total, 42 prefeituras paraenses (29,4%) também não prestaram contas a tempo.
      
Limoeiro do Ajuru, no nordeste paraense, ficou na segunda pior colocação do Estado e na 30ª do País, com a nota crítica de 0,1459 pontos. O terceiro resultado mais negativo do Pará e 72ª do País foi de São Caetano de Odivelas, com conceito igual a 0,2170 pontos. 
          
No rol das piores gestões do Estado, ainda aparecem Abaetetuba (0,2249), Belterra (0,2558), Novo Repartimento (0,2602), Maracanã (0,2609), Baião (0,2687), Peixe-Boi (0,2709) e Bragança (0,2746).
           
Por outro lado, o município de Parauapebas registrou a melhor colocação do Estado e a 42ª no rol nacional, com IFGF de 0,8295 pontos. É ainda o quarto melhor desempenho entre todas as cidades das regiões Norte e Nordeste, atrás apenas dos índices de São Gonçalo do Amarante (0,8677), no Ceará; de Sampaio (0,8656), no Tocantins; e de Bacabeira (0,8588), no Maranhão. 
     
Curionópolis desponta no segundo lugar no Estado e 92º no País, com classificação 0,7961. Ainda no grupo de gestões denominadas como "boas" surgem Marabá (0,7755), Ourilândia do Norte (0,7708), Belém (0,7612), Tucumã (0,7119), Paragominas (0,6995), Oriximiná (0,6745), Ananindeua (0,6299), Uruará (0,6267), São Geraldo do Araguaia (0,6254) e São João de Pirabas (0,6248). Fonte O LIberal.
     
Nota do Folha: Tucuruí nem aparece na lista de municípios paraenses, a prefeitura é uma caixa preta, transparência zero, ninguém sabe o que acontece nesta administração.
         

sábado 28 2013

Só acontece no Pará - Governador Jatene (PSDB) quer colocar no Tribunal de Contas seu amigo acusado de corrupção

Matéria do Blog Perereca da Vizinha

Governador Jatene PSDB.
"Jatene tenta emplacar no Tribunal de Contas amigo do peito acusado de corrupção. Sérgio Leão, que deixou Secretaria de Proteção para concorrer à vaga do TCM, está indiciado no inquérito da CERPASA junto com Jatene.
     
Eles são acusados de receber R$ 31,2 milhões, em valores atualizados, entre propinas e dinheiro de caixa 2, em troca de benefícios fiscais à empresa. Inquérito se arrasta há 9 anos. Veja fotos exclusivas das apreensões na CERPASA em 2004." 
      

Absurdo, cortaram até a Energia Elétrica do Cemitério de Tucuruí

Nem os defuntos tem mais sossego em Tucuruí, não bastasse à superlotação do cemitério, em que os mortos são enterrados no meio da rua, agora não tem nem mesmo energia elétrica no Cemitério.
     
É claro que os defuntos não precisam de luz elétrica, mas os vigias precisam, a falta de iluminação elétrica facilita a ação dos vândalos e dos violadores de Túmulos. Há poucos dias a PMT para economizar na remoção do lixo, colocou fogo no cemitério. 
   
Nem depois da morte os tucuruienses ficam livres dos efeitos da incompetência da Administração Municipal.
      
Vejam como é a estória: Enquanto os mortos (povão) estão no sufoco, sendo empilhados e queimados, os fantasmas e marajás da Prefeitura estão Numa Boa.
    
Isso é uma vergonha!!!
     

Vejam as imagens:
 
   
   

Incompetência - Reconhecendo erro no projeto PMT faz demolição de pontos de ônibus

A Prefeitura de Tucuruí, após a queda de vários pontos de ônibus na cidade, que por pouco não causa uma tragédia, e reconhecendo erro no projeto de construção dos referidos pontos, começou a demolir os pontos de ônibus restantes.
   
Agora adivinhem quem vai pagar o prejuízo???
     
Vejam as imagens:
   






quinta-feira 26 2013

SINSMUT fecha acordo para pagamento de férias atrasadas na Saúde Pública

O SINSMUT fechou acordo com o Secretário de Saúde Municipal para o pagamento das férias atrasadas da saúde. O calendário é o seguinte:
   
Fevereiro, março e setembro -  10 de outubro.
Abril, maio, junho, julho, agosto e outubro - 10 de novembro.
Novembro e dezembro - 10 de dezembro.
     
Vejam a cópia do acordo (Clique para ampliar):
    
    

Desemprego em agosto cai para 5,3%, segundo Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE

26/09/2013 - 9h25
Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A taxa de desemprego caiu para 5,3% em agosto deste ano, depois de ficar em 5,6% em julho. Em relação a agosto de 2012, no entanto, a taxa manteve-se estável. O dado foi divulgado hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa Mensal de Emprego (PME). É a menor taxa desde dezembro, que havia sido 4,6%.
Segundo o IBGE, a população desocupada caiu 6% em relação a julho, alcançando 1,3 milhão de pessoas nas seis regiões metropolitanas pesquisadas. Já a população ocupada manteve-se estável em 23,2 milhões de pessoas, o que mostra que não houve aumento na geração de postos de trabalho entre os dois meses. Em relação a agosto de 2012, no entanto, foram criados 273 mil empregos.
O número de trabalhadores com carteira assinada ficou em 11,7 milhões, o mesmo de julho, e 3,1% maior do que agosto do ano passado.
Edição: Davi Oliveira // Alterada às 10h30 para incluir comparação com dezembro passado
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Ibope/Estado: Dilma abre 22 pontos sobre Marina

Por Ache Belém
   
Pesquisa nacional Ibope em parceria com o jornal O Estado de S.Paulo mostra que Dilma Rousseff (PT) abriu 22 pontos sobre a segunda colocada, Marina Silva (sem partido), na corrida presidencial. Em julho, a diferença era de 8 pontos. Desde então, a presidente cresceu em ambos os cenários de primeiro turno estimulados pelo Ibope, enquanto Marina perdeu seis pontos, se distanciando de Dilma e ficando mais ameaçada pelos outros candidatos.
   
No cenário que tem Aécio Neves como candidato do PSDB, Dilma cresceu de 30% para 38% nos dois últimos meses. Ao mesmo tempo, Marina caiu de 22% para 16%. Aécio oscilou de 13% para 11%, enquanto Eduardo Campos (PSB) foi de 5% para 4%. A taxa de eleitores sem candidato continua alta: 31% (dos quais, 15% dizem que votarão em branco ou anularão, e 16% não sabem responder).
    
O cenário com José Serra como candidato do PSDB não tem diferenças relevantes: Dilma tem 37%, contra 16% de Marina, 12% de Serra e 4% de Campos. Nessa hipótese, 30% não têm candidato: 14% de branco e nulo, e 16% de não sabe. Não há cenário idêntico a esse em pesquisa anterior do Ibope para comparar.
    
Nos dois cenários, Dilma tem intenção de voto superior à soma de seus três adversários: 37% contra 32% (cenário Serra) e 38% contra 31% (cenário Aécio). Isso indica chance de vitória no primeiro turno. Mas convém lembrar que praticamente 1 em cada 3 eleitores não tem candidato e ainda falta um ano para a eleição.
    
A atual corrida presidencial tem sido marcada por altos e baixos dramáticos. Em março, Dilma chegou a 58% de intenções de voto, segundo o Ibope. Despencou para 30% em julho, e, agora, recuperou um terço dos eleitores que perdera. Essas oscilações podem se repetir até a hora de o eleitor ir às urnas, em 2014.
   
O Ibope fez a pesquisa entre os dias 12 e 16 de setembro, em todas as regiões o Brasil. Foram entrevistados 2.002 eleitores, face a face. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, num intervalo de confiança de 95%.
    
Segundo turno
    
Não foi apenas no cenário estimulado de primeiro turno que Dilma se distanciou de Marina. Na simulação de segundo turno entre as duas, a petista venceria a rival por 43% a 26%, se a eleição fosse hoje. Em julho, logo depois dos protestos em massa que tomaram as ruas das metrópoles, Dilma e Marina estavam tecnicamente empatadas: 35% a 34%, respectivamente.
    
Segundo as simulações do Ibope, tanto faz se o candidato do PSDB for Aécio ou Serra. Se a eleição fosse hoje, a presidente venceria ambos por 45% a 21% num segundo turno. Contra Eduardo Campos, a vitória seria mais fácil: 46% a 14%. 
    
Não deixe de ler: Ex-diretor do Rural é condenado por mensalão mineiro O ex-diretor do Banco Rural Nélio Brant Magalhães foi sentenciado pela Justiça Federal em Minas a nove anos e nove meses de prisão. Ele é o primeiro condenado por participação no esquema conhecido como mensalão mineiro e a sentença foi pelas acusações de gestão fraudulenta e gestão tem...
    

Amarribo - 20 anos de luta contra a corrupção: conquistas e desafios

                
Mais pessoas estão dizendo não para a corrupção em seu dia-a-dia. Grandes mudanças exigem a participação de todos. Não deve haver brechas para negócios ilícitos, e não devem existir refúgios seguros para os corruptos. Vinte anos depois, a nossa convicção é mais forte do que nunca. Clique para ler a notícia. 
   
Solicite o posicionamento do seu deputado contra a "Minirreforma Eleitoral"! 

      
O PLS 441/2012, também chamado de "minirreforma eleitoral", ao lado de outros projetos, significa um verdadeiro retrocesso para o regime democrático brasileiro e para a luta contra a corrupção e a impunidade. Os parlamentares vão na (contra-mão) contramão do que pede a sociedade ao aprovarem esse projeto. 
                                             
       
Alguns pontos mais importantes do texto são o fim de doação de empresas para campanhas eleitorais e estabelecimento de um valor máximo para doações de pessoas físicas e mais facilidade para tramitação de projetos de lei de iniciativa popular e que eles possam prever alterações na Constituição. Clique para ler a notícia 
    
    
A Caravana tem como objetivo fomentar o controle social, divulgar o direito de cada cidadão de fiscalizar a acompanhar os gastos públicos, e realizar a auditoria cívica na saúde. Confira como foi Clique para ler a notícia |
     

quarta-feira 25 2013

Viagem à inteligência

Um bilhão de pessoas viajou para outro país em 2012 - um recorde histórico. Na Antiguidade, viajar já era considerado uma experiência de transformação e de progresso interior.
    
Por Eduardo Araia
   
Em 13 de dezembro de 2012, a Organização Mundial do Turismo, ligada à ONU, celebrou um marco: nesse dia registrou-se 1 bilhão de pessoas viajando para outros países no ano, um recorde histórico que consagra o turismo como um dos maiores setores econômicos do mundo. Essa incrível expansão está lastreada pela chegada de novos clientes a esse mercado, graças à crescente melhora do poder aquisitivo global. No Brasil, por exemplo, famílias com rendimento mensal entre R$ 622 e R$ 4.561 quase quadruplicaram os gastos com viagens nos últimos dez anos, de acordo com o Ministério do Turismo.
    
A faixa emergente da população brasileira respondeu sozinha por quase um terço dos R$ 127 bilhões gerados pelo setor em 2011, na compra de passagens aéreas, hospedagem, gastronomia e serviços turísticos. Previsivelmente, multiplicaram-se as cenas de aeroportos superlotados, estradas entupidas e turistas mal-humorados – mas nenhum desses transtornos impediu a evolução nos indicadores da área.
   
Por que viajamos? Apesar de todos os inconvenientes encontráveis em aeroportos, estradas, navios, hotéis e restaurantes, por que encaramos o desafio e vamos em frente? O impulso migratório ancestral que estimulou o Homo sapiens a espalhar-se da África para todos os cantos habitáveis da Terra certamente ajuda. Embora o início da agricultura e o sedentarismo tenham atenuado essa força, ela nunca nos abandonou. Mas somente isso justificaria a ânsia por viajar?
   
Uma leitura de várias tradições antigas mostra que o tema da viagem é uma constante. Tanto os autores da Antiguidade quanto os psicólogos modernos concordam que o simbolismo é dos mais nobres: deixar o lar rumo a um local distante envolve movimento e, consequentemente, transformação e progresso interior, obtidos pela aquisição de experiências e conhecimentos.
   
“Experiência e viagem, essa é a verdadeira educação”, dizia o dramaturgo grego Eurípedes. “Não me fale sobre a sua educação, fale-me sobre quanto viajou”, clamava o profeta Maomé. “A viagem ensina a ver”, diz um provérbio africano. Em outra instância, o jornalista Luis Pellegrini observa no livro Os Pés Alados de Mercúrio (Ed. Axis Mundi) que viajar pode representar a busca pelo centro espiritual interno – o self de que falou o psicanalista Carl Gustav Jung e o eu supremo citado por Buda.
   
O ato de viajar favorece a entrada num estado de atenção plena que o budismo considera fundamental para a prática da meditação, diz Ellen Langer, professora de psicologia da Universidade Harvard (EUA). Nesse estado, sentimo-nos presentes e observamos tudo o que nos cerca sem fazer julgamentos. A viagem e as novidades que ela traz quebram o ritmo de piloto automático com que a maioria das pessoas conduz sua vida, da casa para o trabalho e vice-versa, afirma Ellen.
   
Atenção acesa
   
“Tédio é um estado mental”, diz a professora. “O que as pessoas deveriam fazer quando saem de férias e experimentam o sentimento de estarem atentamente envolvidas com sua própria vida, é encontrar uma forma de trazer isso de volta para a rotina e para o trabalho.” Viajar faz bem à saúde.
   
A ciência tem encontrado outros benefícios no ato de viajar. As viagens – não importa para onde, nem se são físicas ou mentais – nos ajudam a pensar com mais eficiência e a ser mais criativos. Elas permitem driblar uma característica da cognição que aplica aos problemas considerados “próximos” uma abordagem mais concreta e rotineira. Essa característica mental, que privilegia a eficiência, nos ajuda a concentrar no tema que exige nossa atenção, mas também cerceia a nossa imaginação, que trabalha com menos liberdade. Já quando saímos do lugar onde moramos, a mente relaxa e abre espaço para o imprevisível e as ideias que normalmente não nos ocorreriam.
   
Pesquisas conduzidas em 2009 por Lile Jia e sua equipe na Universidade de Indiana (EUA), exemplificam isso. Jia dividiu aleatoriamente dezenas de alunos de graduação em psicologia em três grupos, os quais foram solicitados a fazer uma lista com o máximo de meios de transporte de que se lembrassem. Ao primeiro grupo, os psicólogos afirmaram que a tarefa fora desenvolvida por alunos da universidade que estudavam na Grécia (condição distante); ao segundo, que fora elaborada por alunos da Universidade de Indiana (condição próxima); o terceiro serviu como grupo de controle (sem referência à origem do teste). Estimulado pela menção à Grécia, o primeiro grupo indicou um número muito maior de possibilidades que os demais, enumerando cavalos, bicicletas, trirremes e até naves espaciais.
   
Em outro estudo, Jia propôs três charadas. A um dos grupos foi dito que elas haviam sido elaboradas no campus da Universidade de Indiana; ao segundo, que haviam sido criadas num instituto de pesquisas da Califórnia, a mais de três mil quilômetros de distância; e o terceiro não recebeu informações a esse respeito. Mais uma vez, os alunos envolvidos na condição distante saíram-se bem melhor do que os demais, solucionando os desafios com mais rapidez e inventividade.
   
“Demonstramos que as menores sugestões de distância espacial são suficientes para influenciar a criatividade dos indivíduos”, observam Jia e os colegas Edward Hirt e Samuel Karpen em artigo publicado em setembro de 2009 no Journal of Experimental Social Psychology. A origem geográfica dos testes não fez diferença no que se refere à sua resolução, mas bastou mencionar que vieram de longe para estimular os participantes a pensar mais criativamente.
   
Expansão mental
   
Uma pesquisa conduzida na Escola de Ciências Psicológicas da Universidade de Tel-Aviv, Israel, em 2012, pela equipe da professora Nira Liberman, seguiu uma trilha semelhante à dos estudos da Universidade de Indiana. Para verificar se o “pensamento expansivo” ajuda a ampliar a criatividade também de crianças entre 6 e 9 anos, os pesquisadores ofereceram aos pequenos uma série de fotografias que mostrava objetos próximos (por exemplo, um lápis sobre uma mesa) e distantes (uma foto da Via Láctea).
   
Metade das crianças testadas começou vendo as fotos dos objetos próximos e acabou com as de objetos distantes; a outra metade seguiu o roteiro inverso. Depois disso, as crianças passaram por testes de criatividade nos quais recebiam um objeto e deviam atribuir a ele o máximo de utilidades possível. O grupo que começou vendo objetos próximos e depois passou aos distantes descreveu um número muito maior de usos para os objetos e também maneiras mais criativas de empregá-los.
   
No exemplo de um clipe, a resposta convencional era “prender papel”, mas surgiram alternativas como “marcador de livro” e “enfeite de árvore de Natal”. Em artigo sobre o estudo publicado na edição de abril de 2012 do Journal of Experimental Child Psychology, a psicóloga israelense assinala que “a distância espacial, ao contrário da proximidade espacial, mostrou claramente que estimula o desempenho criativo... [e] a distância psicológica pode ajudar a promover a criatividade porque nos encoraja a pensar de forma abstrata”.
   
Outro nome destacado no estudo dos efeitos da viagem no cérebro é o americano Adam Galinsky, psicólogo da Kellogg School of Management, da Northwestern University. Na conclusão de sua pesquisa de 2012 sobre biculturalismo (a identificação de um indivíduo com duas culturas), ele afirma que pessoas biculturais apresentam índices de promoção mais altos e melhor reputação, são mais empreendedoras e produzem mais inovações no trabalho do que aquelas que se identificam com uma única cultura.
   
“O que nos foi claramente mostrado”, diz o psicólogo em artigo sobre o estudo publicado na edição de setembro de 2012 do Journal of Personality and Social Psychology, “é que quanto mais alguém se adapta ao seu ambiente [estrangeiro], mais se beneficia em termos da criatividade de longo prazo”.
   
Outro estudo de Galinsky, feito em 2009 com a escola de negócios Insead, da França, e publicado em maio de 2009 na mesma revista, revelou que estudantes que haviam vivido no exterior mostraram uma tendência 20% maior de resolver a simulação de computador de um teste psicológico clássico, o “Problema da Vela Duncker”, do que aqueles que nunca haviam morado no exterior. No problema, um indivíduo recebe uma caixa de papelão contendo tachas, fósforos e uma vela de cera. O desafio é descrever como fixar a vela num pedaço de cortiça colado em uma parede, de modo que ela queime sem que a cera escorra para o chão.
   
Cerca de 90% das pessoas escolhem uma de duas “soluções”: fixar a vela diretamente na cortiça com as tachas, ou derreter parte da vela para colá-la à cortiça. Na primeira opção, a vela quebra; na segunda, a cera derretida não é capaz de prender a vela. O fracasso faz a maioria desistir. Apenas 25% ou menos dos participantes chegam à resposta certa: fixar com cera derretida a base da vela a uma das faces internas da caixa e prender o fundo desta à cortiça com as tachas. Para resolver a questão, portanto, é preciso entender que a caixa não é apenas o receptáculo dos itens do teste, mas outro item. Ou seja, que ela pode ter uma função diferente da que lhe fora atribuída no início – basta pensar “fora da caixinha”.
   
Para Galinsky, a maior facilidade com que os alunos biculturais resolveram o problema é justificada porque adaptar-se a outra cultura promove a “complexidade integrativa” – a habilidade de considerar e combinar múltiplas perspectivas. Esse é um ingrediente-chave para a criatividade e o sucesso. A imersão em outra cultura é fertilizante, afirma o psicólogo, mas ele adverte que não basta apenas estar em outro país. O estímulo à criatividade depende da disposição mental para aprender novas normas, regras e costumes. As pesquisas mostraram que as pessoas que mais “crescem” são as que se identificam tanto com os anfitriões quanto com a cultura de sua terra natal, em vez de pender para um lado ou outro.
    
“A atitude-chave é ter mente aberta e gostar de experimentar os costumes locais”, afirma Galinsky. “Imagine duas pessoas. Uma vive em Paris por seis meses, mas só tem contato com americanos. Outra fica três semanas, mas passa todo o tempo se adaptando ao ambiente. Quem viaja e se adapta está mais propenso a se beneficiar quando surge a criatividade do que a pessoa que vive lá e não se adapta. Não se trata só de comer a comida local. É pôr-se numa posição de ver como os nativos comem aquela comida. É mergulhar fundo na cultura.”
    
Viajar, portanto, é uma condição especial para nos enriquecermos, tornando-nos mais criativos e flexíveis. Depois de entrar em contato com outras maneiras de viver o dia a dia, nosso arsenal para enfrentar os desafios se expande. Essa magia não está limitada a nenhuma latitude ou longitude. Pode acontecer tanto na Torre Eiffel ou na Disney World quanto numa clareira da floresta amazônica ou na mais isolada ilha do Oceano Pacífico. Como certa vez sintetizou o escritor Henry Miller, “o destino de uma pessoa nunca é um lugar, mas uma nova maneira de ver as coisas”.
   
Fonte: Revista Planeta.
    

terça-feira 24 2013

Jatene deixa municípios sem verbas para saúde


Jatene deixa municípios sem verbas para saúde (Foto: Daniel Pinto/Diário do Pará)
(Foto: Daniel Pinto/Diário do Pará)
Item essencial em qualquer política séria de saúde pública, a atenção básica agoniza no Pará sobrecarregando as urgências e emergências e aumentando as demandas sobre a média e alta complexidade. O resultado é o caos que tem no Pronto-Socorro da 14 de Março em Belém seu mais fiel retrato.
           
Responsáveis pela área, os municípios são frequentemente apontados como os culpados por esse desleixo que pode custar vidas. E de fato são eles que deveriam investir na política de atenção básica. O problema é que a maioria deles está de pires na mão porque verbas que deveriam ser repassadas pelo governador do Estado, Simão Jatene, às prefeituras não estão chegando, resultando em cortes abruptos no atendimento. 
          
Assim como a educação, a saúde está no que se chama de políticas compartilhadas, ou seja, aquelas que são responsabilidade dos estados, da União e dos municípios. A estes caberia cuidar da atenção básica, essencial para a prevenção de doenças gerando qualidade de vida e economia no sistema, já que a ideia é evitar que os casos se agravem, aumentando os custos dos tratamentos mais complexos.
             
Como boa parte dos municípios carece de recursos para fazer frente aos investimentos necessários, Estado e União podem ajudar repassando recursos. Da União, as prefeituras recebem dinheiro do Piso de Atenção Básica (PAB) que tem uma parte fixa (R$ 23 reais por habitante) e uma parte variável dependente dos programas implantados pelo município. Os serviços devem ser completados com recursos do próprio município e uma contrapartida dos Estados. 
         
No Pará, até 2009 os recursos eram repassados pelo governo estadual, por meio de convênios, o que acabava gerando incertezas por condicionar os repasses aos humores políticos do chefe do Executivo. Em conjunto com o Colegiado dos Secretários Municipais de Saúde, a então governadora Ana Júlia Carepa criou um plano estadual de Valorização e Fortalecimento da Atenção Básica (PFVAP) que funcionaria nos moldes do PAB. O programa estadual, que ficou conhecido como Pabinho, distribuía recursos de acordo com a população e com indicadores de qualidade dos gestores. O problema é que, desde 2011, os repasses começaram a atrasar e, desde 2012, a situação piorou com atrasos que superam dez meses, deixando muitos municípios em situação de penúria. 
           
“Para uma prefeitura que tem muitos recursos, o Pabinho pode não ser significativo, mas, para os municípios com menos de 30 mil habitantes, ele fazia toda a diferença. Os mais pobres são os que mais sofrem”, diz o vereador Del Viana (PT) de São Sebastião da Boa Vista. No último dia 6, Viana enviou ofício ao Colegiado de Secretários Municipais de Saúde (Comes-PA) pedindo informações sobre os valores em atraso. “Pedi um levantamento do que os municípios têm a receber”, explica. São Sebastião da Boa Vista, por exemplo, deveria receber cerca de R$ 14 mil mensais, mas os atrasos já chegam a dez meses. “A gente já nem conta mais com esse recurso, porque nunca sabemos quando vai chegar”, diz o secretário de Saúde do município, José Raimundo Farias . “Cuidar da atenção básica é caro e esse era um recurso que nos ajudava a manter a estrutura”.
            
Atrasos atingem também os repasses para o Samu
        
A realidade de São Sebastião se repete nos 144 municípios paraenses. Prefeitos e secretários reclamam do problema, mas a maioria prefere não dar entrevistas. Alegam que não querem se indispor com o Estado. Além do Pabinho, o governo estadual tem atrasado também repasses para complementar a assistência farmacêutica e para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Neste caso, o Estado deveria contribuir com 25%, o que não vem ocorrendo. “Esse recurso era essencial para manter as ambulâncias. Por isso que muitos municípios estão reduzindo o número de veículos”, reclama um secretário de saúde que não quis se identificar. 
        
Os resultados da falta de recursos se fazem sentir no dia a dia da população que procura atendimento nos municípios e se refletem nas estatísticas que dão ao Pará resultados pífios na área da atenção básica. De acordo com dados oficiais, a cobertura chega a apenas 43,11%. Significa que mais da metade dos paraenses não são atendidos por esse serviço essencial. 
           
Em nota encaminhada à redação, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou atrasos no repasse de recursos de contrapartida para os municípios. O governo admite que repasse do Piso de Atenção Básica (Pabinho) está atrasado desde maio, o da Farmácia Básica desde junho e o repasse do Samu desde agosto. Os valores totais, porém, não foram informados.
             
De acordo com a nota, o motivo para o atraso é “a falta de orçamento”. O titular da Sespa, Hélio Franco, prometeu, contudo que até o fim deste mês serão feitos os repasses referentes a maio e junho do Pabinho, mas não deu informações sobre os demais repasses em atraso.
            
O presidente da Federação das Associações dos Municípios Paraenses (Famep), Helder Barbalho, ressalta que os atrasos prejudicam os municípios e aumentam os problemas da área da saúde em todo Estado. “Há um discurso de que os problemas da urgência e emergência em Belém e da superlotação na Santa Casa se devem à precariedade do atendimento nos municípios. De fato a saúde é precária e claro que isso se agrava com a falta dos repasses”, disse. A orientação da Famep é para que os municípios avaliem junto às procuradorias medidas legais contra o Estado para garantir os repasses.
         
O DIÁRIO procurou o presidente do colegiado dos secretários de saúde, Charles Tocantins, que é titular da pasta no município de Tucuruí, mas até o fechamento desta edição ele não havia retornado aos contatos da redação.
        
(Diário do Pará)
              

Defensoria vai à justiça contra Estado

Enquanto gasta dezenas de milhões de reais com organizações sociais, o governo parece ter esquecido a rede de saúde própria e não terceirizada, administrada pela Secretaria de Estado Saúde Pública (Sespa). A Defensoria Pública de Tucuruí ingressou na última segunda-feira na Justiça com ações de obrigação de fazer contra o Estado, para que seja concedido a pacientes do Hospital Regional de Tucuruí o Tratamento Fora de Domicílio (TFD), com fornecimento de leitos, cirurgias, exames e todo o tratamento adequado, com fixação de prazo de 24 horas para o cumprimento da ordem judicial, sob pena de imposição de multa diária de R$ 10.000,00.
        
O Tratamento Fora de Domicílio (TFD), instituído pela Portaria nº 55 da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde garante, através do Sistema Único de Saúde (SUS), tratamento médico a pacientes portadores de doenças não tratáveis no município de origem por falta de condições técnicas.
            
O TFD fornece ajuda de custo ao paciente, e em alguns casos, também ao acompanhante, encaminhados por ordem médica às unidades de saúde de outro município ou Estado quando esgotados todos os meios de tratamento na localidade de residência. Uma vez autorizado o tratamento fora de domicílio, o Estado fornece o leito e tratamento adequado na cidade de destino.
          
O procedimento, previsto em Lei não tem ocorrido na prática no Pará. “O governo do Estado não tem fornecido em quantidade suficiente leitos na capital para TFD, forçando a propositura de medidas judiciais para que seja fornecido leito, transferência e o tratamento aos pacientes”, destaca o defensor Renato Mendes Teixeira.
        
Na última sexta-feira familiares de pacientes internados no Hospital Regional de Tucuruí procuraram a Defensoria Pública do Estado para denunciar o problema. Defensores decidiram ir ao próprio hospital e verificar a situação. “Chegando lá inspecionamos blocos cirúrgicos e de internação em busca de pacientes já com guia de TFD assinadas e aguardando transferência e leito na capital. Na ocasião identificamos seis pacientes com prazo de espera muito acima do razoável”, relata Teixeira.
         
Pacientes graves estão na fila de espera 
         
Um bebê de apenas três meses de idade, portador de hérnia inguinal bilateral, possuía avaliação para cirurgia pediátrica. Ocorre que o Hospital Regional de Tucuruí está sem essa especialidade, motivo pelo qual havia sido expedida TFD, porém, sem cumprimento.
         
Outra paciente, I.M.D.S., com sangramento e fissura no esôfago, necessita de cirurgia torácica, a qual não existe no município. A TFD havia sido autorizada em 26/08, com indicativo de extrema urgência, devido à gravidade da patologia, e aguardava disponibilidade de leito até a última sexta-feira.
          
M.P.O. necessita de um exame de diagnóstico inexistente em Tucuruí, devido à dilatação devasos biliares e quadro de piora progressiva. Ela está internada desde 19/07, aguardando a realização do exame via TFD.
              
Já a paciente M.F.S.R. precisa de uma cirurgia de fígado em razão de um quadro de hemorragia digestiva. Possui TFD autorizada desde o dia 15/07 e aguarda a realização dos procedimentos. Outro caso identificado de um bebê de dois meses de idade, com toxoplasmose e sopro congênito. Ele também aguarda leito na capital.
             
A família de um menor de idade está desde 25/07 tentando transferência para Belém, para realizar seu tratamento para retração cutânea pós-queimadura que sofreu em razão de uma descarga elétrica.
            
O DIÁRIO encaminhou na última segunda-feira pedido de esclarecimentos para a assessoria de imprensa da Sespa acerca dos problemas no TFD em Tucuruí, mas até o fechamento desta edição nenhuma resposta havia sido enviada à redação.
              
(Diário do Pará)
              

Extra - Jornal de Tucuruí denuncia esquema do Mensalão de Tucuruí

O Blog Jornal de Tucuruí denuncia um suposto esquema que seria o Mensalão de Tucuruí. 
    
O jornalista denuncia o Mensalão de Tucuruí e dá nome aos bois.
   
Vejam a matéria: 
   
   

segunda-feira 23 2013

O dia em que o Prefeito de Tucuruí quase foi cassado

Havia um movimento na Câmara Municipal de Tucuruí para cassar o mandato do Prefeito Sancler. Até ontem faltava apenas um voto para a cassação. Todos sabiam que o prefeito iria retornar através de liminar, no entanto o estrago político estaria consumado.
   
Faltava apenas um voto, mas na última hora a maioria dos vereadores viajou para Belém para participar de uma “reunião”, e tudo ficou "acertado" e o dito ficou pelo não dito. 
    
Esta tática do bate e depois assopra é muito antiga no legislativo tucuruiense e vem sendo aplicada há décadas em Tucuruí, e em todo o Brasil. Esta é a nascente de todos os mensalões e mensalinhos do país.
     
O Folha tem muito mais revelações sobre os vereadores de Tucuruí, coisas que farão o vereador Freeway parecer um inocente padre franciscano, aguardem...
    

Vereador em Tucuruí tem como laranjas a irmã e a namorada donas de empresa prestadora de serviços para a PMT, e o mais grave, a irmã é assessora de gabinete do prefeito.

O Vereador Davidson Freeway do PSDB tem uma empresa de prestação de serviços em nome de laranjas, uma é a irmã e a outra sócia a namorada. O mais grave é que a irmã é Assessora III do Gabinete do Prefeito e “ganha” R$ 1.600 Reais, mais o que fatura a empresa de sua propriedade.

    
Estes fatos são gravíssimos e poderiam acarretar a cassação tanto do prefeito quanto do vereador, isso se Tucuruí não fosse terra sem Lei. Fosse em outro município e em outra cidade um fato como este não ficaria impune.
     
No entanto o prefeito te Tucuruí consegue reunir forças que o blindam de qualquer ação do Poder Judiciário. Sancler consegue proteção do seu partido o PPS, do PSDB e do PT, mostrando que em certas situações os partidos, mesmo os que se dizem adversários, se unem em certas situações, em prol de um objetivo comum, mesmo que este objetivo nem sempre seja legal e moral. 
    
Quando se trata de dinheiro e poder, em todos os partidos políticos tem pessoas comprometidas com a corrupção.
     
Alô Ministério Público, SOCORRROOOOOOOOO!!!!! Toc, toc toc, tem alguém aí ????????
     
ISSO É UMA VERGONHA...
  
E isso é só o começo e a ponta do iceberg das denúncias que temos contra a Prefeitura e Câmara Municipal de Tucuruí.
    
POBRE TUCURUÍ...
   
Agora vamos às provas:





domingo 22 2013

Caixa Econômica - Depois dos processos muda norma dos empréstimos consignados

   
A Caixa Econômica Federal expediu uma circular para todas as suas agências para que não mais sejam enviadas cartinhas e não mais os nomes dos Servidores Públicos que contraíram empréstimos consignados sejam cobrados e seus nomes incluídos no SERASA.
   
Entendam como e porque a Caixa fazia as cobranças indevidas que prejudicavam os servidores públicos.
   
Tudo começava com um convênio para Empréstimo Consignado entre a Caixa Econômica Federal e o órgão público, no caso de Tucuruí com a Prefeitura Municipal.
   
Para quem não sabe, no Empréstimo Consignado o funcionário contrai o empréstimo no banco e as parcelas são descontadas pelo empregador na Folha de Pagamento e repassando o dinheiro diretamente ao banco, sendo esta uma transação segura para o banco, que por sua vez concede juros mais baratos devido ao menor risco de inadimplência (calote).
    
No entanto a Prefeitura descontava no salário do servidor, mas não repassava o dinheiro para a Caixa. A Caixa Econômica em vez de cobrar da Prefeitura que era na verdade a devedora, cobrava do funcionário, inclusive o incluindo no Cadastro de Devedores do SERASA.
     
Mas porque a Caixa agia desta forma?
   
Por questões políticas e por medo de retaliações do Prefeito. Acontece que o Prefeito tem (ou tinha) ligações (não se sabe a que ponto e que tipo) com pessoas influentes dentro da própria Caixa Econômica, no Governo Federal e no PT, além disso, a Caixa Econômica tem a Conta Salário dos Servidores Municipais, e um dos receios da direção da caixa seria perder esta conta, que é disputada por vários bancos.
    
Então a direção da Caixa Econômica preferia agir e prejudicar os que ela julgava serem os mais fracos, os Servidores Municipais. Sabendo que os Servidores Municipais tinham um Sindicato vendido e pelego e, portanto não tinha quem os defendesse, a Caixa cobrava indevidamente do servidor, que não devia nada, para que o servidor pressionasse o Prefeito a repassar o dinheiro. 
    
Então a jogada era a seguinte: Pressionar mesmo que indevidamente o funcionário para que este pressionasse o prefeito, e ao mesmo tempo justificar perante os superiores que a dívida estava sendo cobrada, mesmo que a cobrança indevida fosse feita ao devedor errado. Desta forma o Gerente matava dois coelhos de uma cacetada só, cobrava a dívida dando satisfações aos seus superiores e ficava "de boa" com o Prefeito (garantindo a Conta Salário da PMT), e com os políticos com influência no Governo Federal que protegem e blindam o Prefeito.
    
Só que por mais "malandro" que seja o sujeito, um dia a casa cai. E a casa caiu quando os Funcionários Municipais resolveram que já era hora de ter um Sindicato de Verdade, deram um chute no para-choque traseiro dos pelegos, e elegeram uma diretoria séria. Ai o bicho pegou, bem orientados e defendidos 19 Servidores Municipais processaram a Caixa Econômica Federal, que para evitar mal maior chamou os servidores para acordo, os indenizando em R$ 3.000,00 três mil Reais cada. Agora neste momento mais 21 Servidores estão processando a Caixa Econômica e este número tende a aumentar. Alguns estão processando também o Banco BMG.
    
Diante disso, a Caixa enviou a circular proibindo a cobrança e a inclusão dos nomes dos funcionários públicos de todo o Estado no cadastro do SERASA. Tiveram que levar "porrada" para aprender a agir profissional e corretamente, para não ser pau mandado de político e para aprenderem a respeitar cidadãos trabalhadores e honestos.
    
Agora indenização é pouco, a direção da Caixa Econômica Federal deveria responder criminalmente e com os rigores da Lei pelos seus atos e pelos prejuízos causados aos Servidores Municipais, e ao próprio banco.