Não dá para relacionar toda a liderança "séria" que está à frente do Golpe contra Dilma Rousseff, mas vamos citar os "cabeças" mais conhecidos.
Políticos citados na matéria:
Michel Temer Vice-presidente (PMDB)
Eduardo Cunha Presidente da câmara dos Deputados (PMDB)
Renan Calheiros Presidente do Senado (PMDB)
Jader Barbalho (PMDB)
Aécio Neves Presidente do PSDB
Geraldo Alckmin Governador de São Paulo (PSDB)
José Serra Senador (PSDB)
Fernando Henrique ex-presidente (PSDB)
Paulinho da Força (SD)
PMDB
Michel Temer Vice-presidente (PMDB)
Temer é investigado pelo supremo por suspeita de participação em um esquema de corrupção no Porto de Santos (Leia a matéria).
Temer foi vinculado a corrupção na operação Caixa de Pandora, que investigou o mensalão do DEM (Leia a matéria).
O nome de Temer foi citado 21 vezes em 2009 na Operação Castelo de Areia da Polícia Federal que tinha como alvo A Camargo Correia uma das empresas investigadas na Lava Jato e investigada por crimes financeiros e supostas doações ilegais a partidos políticos. (Veja a matéria).
Temer, no governo FHC, foi padrinho de operador preso na Lava Jato (Veja a matéria).
Em mensagem Cunha cita repasse de R$ 5 milhões da Empresa OAS a Michel Temer (Veja a matéria).
Temer também foi citado nas delações premiadas de Nestor Severó e Delcídio como participante do esquema de corrupção na Petrobrás.
Temer só tem uma vantagem (ou não), que eu creio não ter nada a ver com a presidência mas vale à pena comentar... Casou com uma gata belíssima.
Eduardo Cunha Presidente da Câmara dos Deputados (PMDB)
Cunha dispensa apresentações, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é o principal político a ser denunciado até agora pelo Procurador-Geral da República por conta da roubalheira na Petrobras.
O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, pediu a condenação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia apresentada ao Supremo, que vai decidir se Eduardo Cunha vira réu ou não, pede a devolução de cerca de R$ 270 milhões.
Renan Calheiros Presidente do Senado Federal (PMDB)
Renan é investigado por tres crimes: Corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), responderá a três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) decorrentes das apurações da Operação Lava Jato. Renan será investigado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
As investigações, solicitadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foram autorizadas pelo ministro Teori Zavascki, que relata a Lava Jato no Supremo.
Jader Barbalho Senador (PMDB- Pará)
Jader assim como Cunha dispensa apresentações já que há décadas é o maior ícone da corrupção no Brasil. Vejamos a ficha do peemedebista Jader Barbalho.
Envolvimento
Era governador do Pará na época dos desvios e foi quem mais se beneficiou do esquema criminoso. Além dos 2,5 milhões de reais do Banpará recebeu mais de 8 milhões de outras fontes além de lucros obtidos com aplicações financeiras. Recebeu cerca de 10,3 milhões de reais. Foram 51 depósitos em sua conta, entre novembro de 1984 e setembro de 1988. Em seu maior saque, ocorrido em junho de 1987, o senador pegou o equivalente a 9,9 milhões de reais.
Envolvimento
Até outubro de 2000, o senador Jader Barbalho conseguira construir, em três décadas de vida pública, um patrimônio avaliado em 30 milhões de reais. Desde então, o político dono de prédios comerciais, fazendas, rebanhos, avião e emissoras de rádio e televisão no Pará respondeu a diversos inquéritos e processos por desvio de dinheiro público, nunca tendo sido condenado. Havia acabado de assumir a presidência do Senado quando foi acusado de envolvimento nas fraudes à Sudam.
Indicou superintendentes da autarquia que foram posteriormente afastados por corrupção e foi sócio de José Osmar Borges, o maior fraudador da Sudam, na Agropecuária Campo Maior. A empresa existiu por dois anos e passou pelas mãos de diversos donos até ser anexada à fazenda Rio Branco, pertencente a Jader, que lucrou nada menos que 1,1 milhão de reais na operação de compra e venda do terreno. Além disso, sua mulher foi apontada como dona de uma das empresas envolvidas no esquema de fraudes na autarquia. (Leia a matéria).
Petrobras: Jader Barbalho é citado na Operação Lava Jato
Matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo cita o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) como um dos políticos de influência direta no cartel instalado dentro da Petrobras. O peemedebista aparece como um dos nomes por trás das indicações sobre a divisão das obras da estatal ao grupo fechado de empreiteiras (Veja a matéria).
PSDB
Aécio Neves Presidente do PSDB
Aécio Neves é citado em cinco delações premiadas e é conhecido por ser o mais chato cobrador de propinas no esquema de corrupção de Furnas.
Além disso Aécio teve seu nome envolvido em vários outros escândalos.
1 - Desvio das verbas da saúde mineira: R$ 7,6 bilhões.
2 - Aecioporto de Cláudio: R$ 14 milhões
3 - Relações com Yusseff : R$ 4,3 milhões
4 - Favorecimento aos veículos da Família Neves: valor não contabilizado
5 - Nepotismo em Minas
Veja agora o depoimento do investigador Lucas Gomes Araujo da Polícia Civil de Minas Gerais em que o mesmo denuncia os crimes de Aécio Neves.
Geraldo Alckmin Governador de São Paulo (PSDB)
Escândalos que envolvemo governo tucano em São Paulo
Trensalão tucano I - Propinas eram arrecadadas junto a grandes fornecedores do setor público e destinadas a cobrir gastos de campanha – incluindo a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998. Ou seja: projetos de poder, pagos com dinheiro público. O Brasil tem hoje uma oportunidade única de reformar o seu sistema político.
E será uma pena se, mais uma vez, optar pelo caminho da hipocrisia, até que os falsos moralistas de hoje sejam desmoralizados amanhã. Veja a matéria.
Trensalão tucano II - Em maio de 2013, a Siemens teria feito denúncias ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o órgão antitruste do governo federal. Em troca de punições menos severas, a empresa teria reconhecido que pagou propinas a autoridades de diferentes governos do PSDB em São Paulo e que teria formado cartel com outras empresas, como Alstom, Bombardier, CAF e Mitsui.
As fraudes teriam acontecido em licitações públicas para venda e manutenção de metrôs e trens metropolitanos durante os governos de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, em São Paulo, nos anos 1990 e 2000. Leia a matéria.
Em 2014 o valor calculado dos prejuisos causados ao erário público era de R$ 800 milhões. Leia a matéria.
Escândalo da Merenda Escolar
Máfia da merenda pode ter atingido 152 cidades em São Paulo Três cooperativas de agricultura familiar formaram um cartel para definir vencedores em licitações de merenda escolar em até 152 municípios paulistas, de acordo com documento anexado aos autos da Operação Alba Branca a que a Folha (Folha de São Paulo) teve acesso. Leia a matéria.
O prejuíso ao erário causado pela máfia da merenda em São Paulo chega a 1 milhão segundo estimativa do governo Paulista, pessoas do Governo e próximas do Governdor estão envolvidas no esquema.
José Serra senador (PSDB)
José Serra também está envolvido no escândalo do cartel do metrô de São Paulo. Conforme a documentação em poder do MP, as irregularidades ocorreram entre 2008 e 2011. No período em que a maior parte dos contratos irregulares foi assinada, Serra era governador (entre 2007 e 2010).
Os superfaturamentos estão relacionados a um controverso projeto de modernização de 98 trens das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô. A reforma dos veículos, com cerca de quatro décadas de operação e considerados “sucata” pelas autoridades que investigam o caso, custam ao erário paulista R$ 2,87 bilhões em valores não corrigidos, um prejuízo de quase R$ 1 bilhão. Para se ter uma ideia, os valores se assemelham aos desembolsados pelo Metrô de Nova York na aquisição de trens novos. E quem vendeu os trens ao Metrô nova-iorquino foi justamente uma das companhias responsáveis pela modernização em São Paulo. Leia a matéria.
José Serra e a Lava Jato
As empreiteiras investigadas na Lava Jato doaram R$ 50 milhões a 41% do congresso nacional, na oposição figuram na lista os senadores José Serra (PSDB - SP), Antonio Anastasia (PSDB - MG) e Ronaldo Caiado (DEM - BA).
José Serra recebeu R$ 11,7 milhões da Odebrecht, certamente toda esta dinheirama é simplesmente porque o dono da empresa é apaixonado pela careca do Serra, não tem nada a ver com fvorescimento em governos do PSDB.
Fernando Henrique Ex-presidente (PSDB)
FHC teria usado empresa para enviar dinheiro para o exterior.
Em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", a jornalista Miriam Dutra, que até 31 de dezembro do ano passado foi colaboradora da TV Globo por 35 anos, faz denúncias contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e comenta o relacionamento extraconjugal que manteve com ele entre os anos de 1985 e 1991.
Segundo Miriam disse ao jornal, a empresa Brasif Exportação e Importação, concessionária à época das lojas duty free nos aeroportos brasileiros, ajudou o ex-presidente a enviar dinheiro para ela entre 2002 e 2006.
A jornalista vive no exterior desde 1991. A transferência, segundo ela, foi feita por meio da assinatura de um contrato fictício de trabalho.
Segundo tal contrato, que a "Folha" publica, a jornalista teria de fazer análise de mercado em lojas convencionais e de duty free. Miriam admite ao jornal, porém, que jamais pisou em uma loja para trabalhar. Mesmo assim, recebia a quantia de US$ 3 mil mensais.
Outros escândalos do governo Fernando Henrique (PSDB)
1 - Privataria tucana: R$ 124 bilhões
Registradas e documentadas no livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Junior, as denúncias revelam os descaminhos do dinheiro público desviado pelos tucanos na era das privatizações, instaurada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seu então ministro da Fazenda, José Serra. Resultado de 12 anos de investigação do ex-jornalista da Isto É e de O Globo, o livro irritou o ninho tucano. Serra o classificou como “lixo”. FHC, como “infâmia”. Aécio Neves, como “literatura menor”. Pelos cálculos do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), delegado da Polícia Federal que atuou no caso, o montante desviado dos cofres públicos pelos tucanos para paraísos fiscais chega a R$ 124 bilhões.
2 - Emenda da reeleição de FHC: valor não contabilizado
Em 1997, durante o governo FHC, a Câmara aprovou a emenda que permitiria a reeleição presidencial. Poucos meses depois, começaram a pipocar as denúncias de compra de votos pelo Executivo para aprovação da matéria. Um grampo revelou que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, receberam R$ 200 mil cada um. Na gravação, outros três deputados eram citados de maneira explícita e dezenas de congressistas acusados de participação no esquema.
Nenhum foi investigado pelo Congresso nem punido. Apesar das provas documentais, o então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, engavetou as denúncias. No ano seguinte, FHC se reelegeu para um novo mandato. Brindeiro foi nomeado para um segundo mandato no cargo.
3 - O caso da Pasta Rosa: US$ 2,4 milhões
Em 1995, servidores do Banco Central que trabalhavam em uma auditoria no Banco Econômico encontraram um dossiê com documentos que indicavam a existência de um esquema ilegal de doação eleitoral, envolvendo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Antônio Calmon de Sá, dono do Econômico e ex-ministro da Indústria e Comércio da ditadura.
O esquema apontava a distribuição ilegal de US$ 2,4 milhões dos bancos a 45 políticos que se candidataram nas eleições de 1990, entre eles o José Serra (PSDB), Antônio Magalhães (do antigo PFL, hoje DEM) e José Sarney (PMDB). O ex-banqueiro Ângelo Calmon de Sá foi indiciado pela Polícia Federal por crime contra a ordem tributária e o sistema financeiro, com base na Lei do Colarinho-Branco. Nenhum político foi punido por causa do escândalo.
4 - Caso Sivam: valor não contabilizado
Primeiro grande escândalo de corrupção do governo FHC, o Caso Sivam, que estourou em 1995. envolve denúncias de corrupção e tráfico de influência na implantação do Sistema de Vigilância da Amazônia. O ponto alto foi quando o vazamento de gravações feitas pela Polícia Federal expôs uma conversa entre o embaixador Júlio César Gomes dos Santos, à época chefe do cerimonial de FHC, e o empresário José Afonso Assumpção, representante da empresa norte-americana Raytheon no Brasil, em que ambos defendiam os interesses dessa última no Sivam.
E foi justamente a Raytheon que arrematou, sem licitação, o contrato de US$ 1,4 bilhão. O escândalo também envolvia ministros e outros assessores de FHC, além de empresas brasileiras. Em 1996, o deputado Arlindo Chinglia (PT-SP) protocolou pedido de instalação de uma CPI, que só saiu em 2001, mas de forma esvaziada. Como tinha maioria no parlamento, o governo FHC conseguiu abafar as denúncias. Ninguém foi punido.
Paulinho da Força (SD)
Paulinho da Farsa, o político "sério" e preocupado com o país, que aparece na televisão criticando a corrupção na Petrobrás esta ele mesmo envolvido em corrupção no BNDES (Leia a matéria).
Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a instauração de um inquérito contra o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), suspeito de corrupção.
De acordo com denúncia da Procuradoria-Geral da República, ele é acusado de comercializar autorizações do Ministério do Trabalho para criar sindicatos, as chamadas "cartas sindicais", por R$ 150 mil.
A decisão foi tomada pelo ministro Gilmar Mendes, que determinou à Polícia Federal que apure se Paulinho participava do esquema de venda.
Recentemente, Paulinho, que fundou o partido Solidariedade, defendeu os xingamentos feitos à presidente Dilma Rousseff no Itaquerão, no jogo de abertura da Copa do Mundo. Leia a matéria.
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