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domingo 27 2009

E ele julga a vida dos outros

Ai, ai, ai...
Anteontem, em Maceió, um juiz bateu na namorada em público e desacatou os policiais militares que a socorreram.
A moça foi levada ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito. O magistrado foi detido e levado para o Tribunal de Justiça, para prestar esclarecimentos.
Apesar da grande movimentação de advogados e parentes, a presidente do TJ de Alagoas, desembargadora Elisabeth Carvalho, não livrou a cara do Brucutu. Decretou a prisão preventiva do juiz, que está no xilindró num quartel do Corpo de Bombeiros. Do Blog da Franssinete.

sábado 26 2009

STF soltou estuprador

O promotor Luiz Henrique Dal Poz, responsável pelo caso de Roger Abdelmassih, vê com preocupação a decisão do STF de libertar o médico acusado de 56 crimes sexuais, e considera a continuidade da prisão do médico "extremamente necessária".
Segundo o promotor, Abdelmassih representa perigo iminente às vítimas e testemunhas. Tanto que algumas só se apresentaram à Justiça após a sua segregação, porque não se sentiam minimamente seguras. Também afirmou que há risco de fuga do acusado e acredita que, se o STF tivesse acesso a todas as informações do processo, e não só às apresentadas pela defesa, a decisão de libertar o médico não teria ocorrido.
Além das 56 acusações de estupro e atentado violento ao pudor, 65 mulheres procuraram a Polícia Civil afirmando terem sido vítimas de Roger Abdelmassih. Após a prisão dele, mais quatro denunciaram o médico, que também é investigado por manipulação genética.  Do Blog da Franssinete

Natal sangrento

Este foi um dos natais mais violentos que Tucuruí já teve, foram três homicídios e quatro tentativas, quase todos por motivo de excesso de bebida e uso de drogas. Homicídios por excesso de uso de drogas  ou  por acertos de contas são difíceis de serem prevenidos, principalmente em época de festividades públicas.

Todo cuidado é pouco, principalmente que se aproxima a passagem de ano. Evitem excessos de bebidas,  confusões e tenham um bom ano novo.

sexta-feira 25 2009

Namoro PMDB e DEM é fato


Neste momento o namoro do PMDB e do DEM está de vento em popa. Sabemos que a política é como nuvem, muda constantemente, mas o quadro hoje para o senado é o seguinte: Coligação PMDB, DEM e alguns partidos que ainda estão em fase de conversação, Jader e Valéria concorrerão às duas vagas para o senado. Quanto à disputa ao governo do estado, as cartas ainda estão na manga e deverão ser mostradas dependendo de vários fatores,  como por exemplo: O resultado da briga interna do PSDB e a sua posição nas pesquisas de intenção de votos e a posição da governadora nas pesquisas. A possibilidade de Jader disputar o governo é praticamente nula por razões óbvias. A tendência apesar das brigas e picuinhas é do PMDB continuar no governo, a não ser que seja obrigado a se afastar e lançar candidato próprio, por conveniência estratégica eleitoral de levar a disputa para o segundo turno.

Olhando de fora parece que a política paroara está enrolada, mas é puro engano, as estratégias estão praticamente todas montadas, a variável que pode efetivamente mudar o rumo do jogo é o resultado das pesquisas de intenção de voto. Mesmo assim, acreditamos que a aliança PMDB e DEM permaneça, pois é conveniente para os dois partidos por inúmeras razões, já que a conveniência é a deusa dos políticos, por isso NUNCA é deixada de lado ou preterida pela emoção, sob pena de conseqüências avassaladoras (que o diga Almir Gabriel).

quinta-feira 24 2009

Feliz Natal

Feliz Natal!!!



A Direção do Folha de Tucuruí deseja a todos muita paz, alegria, saúde e felicidade neste natal.




Que Deus abençoe a todos.

Gerson Peres: “O PSDB perdeu a eleição por incompetência política”


Esta é uma entrevista do Dep. Gerson Peres que foi postada no Blog do Vic Pires. Uma entrevista longa, mas para quem gosta de política e quem quer conhecer como funciona a política de verdade (não aquela apresentada ao eleitor), vale a pena ler na íntegra.
O Folha continua na sua missão de mostrar ao povo a política como ela é, sem disfarces, nua e crua. Conhecendo a política (e os políticos)  como são na realidade, o povo terá condições de votar e eleger seus representantes com consciência e maturidade.
Gerson Peres foi honesto em sua entrevista o que contribui para esclarecer alguns mitos, revelar mentiras e mostrar algumas verdades. Parabéns deputado Gerson Peres e parabéns ao Dep. Vic Pires pela publicação.

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Gerson Peres: “O PSDB perdeu a eleição por incompetência política”

Presidente regional do PP, o deputado diz que os tucanos estão muito fracionados
e que Almir Gabriel, às vésperas de 2010, os deixou “no chão”

Aos 78 anos de idade, 50 deles de política, o deputado federal Gerson Peres tem muita história para contar.

Mas, talvez, a mais instigante seja recente: a aliança do seu partido, o PP, o herdeiro da antiga Arena, o braço político da ditadura militar, com o PT, a agremiação que nasceu do movimento operário, justamente para contestar o antigo regime.

É de Gerson a frase repetida, amiúde, pelos políticos locais: “Em política, eu só não vi boi avoá”.

 E coalizão tão improvável fez os paraenses avistarem nos céus não um boi, mas, o rebanho inteiro...

Nesta entrevista ao blog do Vic, Gerson faz uma defesa ardorosa da governadora Ana Júlia Carepa.

Chega a dizer que ela não trabalhou durante um ano e meio do governo, porque estava doente, com a perna quebrada. Mas que, agora, Ana tomou as rédeas de sua administração e está a colocar ordem na casa – inclusive na “maloca” das tribos petistas, que adoram se devorar umas às outras.

É: Gerson livra a cara de Ana Júlia, mas não do PT, um partido, para ele, exatamente igual a qualquer outro.

Professor, advogado, jornalista, Gerson também é irônico, incisivo, nas várias ocasiões em que se refere aos ex-aliados tucanos, que rifaram a sua candidatura ao Senado, em 2002.

E afirma, com todas as letras: o PSDB perdeu as eleições de 2006 por incompetência política. A mesma incompetência que também levava o partido a aliciar os quadros das agremiações coligadas.

Não acredita que o PMDB deixe de fato o Governo do Estado.

Mas, se isso acontecer, e o PMDB se unir ou ao DEM, ou ao PSDB, para disputar o Palácio dos Despachos, a disputa, admite, será bem acirrada.

Ex-secretário especial de Promoção Social, doze vezes deputado, ele é, ainda, presidente regional do PP.

Abaixo, a entrevista:

O senhor foi da Arena, partido que apoiava o regime militar. Mas, hoje em dia, integra o governo do PT. Boi “avoa”, deputado?

Gerson Peres: Olha, em política eu só não vi boi “avoá”... Mudar de partido, nunca mudei. Mesmo agora, o que eu integro não é o PT. Faço, com o meu partido, uma aliança com o Partido dos Trabalhadores. Não tenho compromissos partidários com o PT, mas sim com o governo de coalizão do PT. E o meu partido tem, nos seus estatutos, o princípio da fidelidade, como há em outros partidos. Então, o meu partido tem, em âmbito nacional, um compromisso com o governo do presidente Lula, do PT, e nos seguimos, lá em Brasília, essa orientação. Como nos estados os partidos têm autonomia, nós consultamos o diretório, os nossos prefeitos, os nossos vereadores – são muitos, mais de 100 – e eles acharam que não haveria nenhum mal em fazermos uma aliança com o governo da Ana Júlia. Até porque fizemos com outros governos, também, e saímos sempre fortalecidos. Agora mesmo fizemos seis prefeitos de novo.

Então, vocês pretendem caminhar com a Ana Júlia na campanha do ano que vem?

Gerson Peres: Sim, tudo indica, porque é um desafio, né? Muitos estão achando que a Ana Júlia não ganha a eleição; outros, que ela não está fazendo um bom governo. Mas isso é uma opinião dos que são contra ela.

O senhor particularmente acha o quê?

Gerson Peres: Eu particularmente acho que a Ana Júlia tem uma carreira vitoriosa na política, como pouquíssimos têm. Ela foi desde vereadora, vice-prefeita, prefeita, deputada estadual, federal, senadora da República e agora é governadora do Pará. Isso deve causar muita dor-de-cotovelo em muita gente. Gera polêmica em torno dela, mas não querem reconhecer o mérito dela. Sempre fui um cordial adversário dela, em ideologia: nunca votei na Ana Júlia, mas sempre a respeitei pelo fato de ela ter alcançado tudo isso tão velozmente, enquanto que eu levei 50 anos para ter 12 mandatos.

Há muita diferença entre o tratamento que vocês recebem do PT, nessa aliança, e o tratamento que receberam da parte do PSDB?

Gerson Peres: Sim, muita. Atualmente, o governo está dando oportunidade aos nossos correligionários com uma secretaria de núcleo de governo. A vez passada o que me deram foi uma secretaria especial – e nada além disso. Só com o carguinho de presidente, além de superior lá. Os cargos que eu tive, o meu partido, foram muito reduzidos. Eu era secretário especial, mas não supervisionava Seduc, Uepa, fundações...

Não mandava em nada?

Gerson Peres: Não mandava em nada.

Quem mandava?

Gerson Peres: Os secretários executivos. E muita coisa ocorria à minha revelia, né?

Então, nos governos tucanos, o senhor ficou como a rainha da Inglaterra?

Gerson Peres: Não totalmente... Parecido, né? E eu quero abrir um parêntese: sei que fui muito prestigiado pelo governador Jatene. Quando havia algumas coisas que não estavam em sintonia comigo, nos executivos, ele considerava o que eu colocava para ele. Entretanto, havia algumas dificuldades de relacionamento administrativo. Jatene sempre foi muito meu amigo. E quero crer que continue assim, apesar de eu ter tomado essa atitude. Mas, para fazer o meu partido caminhar para algum lado não tenho que pedir licença ao Jatene ou a qualquer outro partido. Meu partido é independente, tem qualificação própria, asa própria.

O senhor penou na mão dos tucanos?

Gerson Peres: Penar propriamente dito não é o termo: fui vítima de algumas armações que fazem parte do “boi avoá”, que você acabou de dizer. Não tenho nenhuma mágoa de ninguém e nem falo mal de ninguém. Dizem que eu falo, mas, é mentira.

Mas o senhor estava bastante contrariado após as eleições de 2006, não é?

Gerson Peres: Você não percebeu bem. Se você tivesse me observado quando eu perdi o Senado, em 2002, aí eu admitiria isso, porque eu fui convidado para ser senador e depois perdi a eleição. Não quero entrar nessa conversa, porque isso é coisa do passado. O “boi avoou” aí, de maneira contrária, muito violenta, em cima de mim. E eu suportei com humildade e silêncio.

O senhor se sentiu traído?

Gerson Peres: Não vou usar essa expressão; não uso muito em política essa expressão. Porque as posições nem sempre são de traição: pode haver por detrás algumas conveniências, alguns interesses. Isso é capaz e houve muito. E eu sobrei. Mas sobrei com 863 mil votos. Tive quase hum milhão de votos, né?, e não com o mesmo tratamento. Mas, ajudei a eleger o Jatene e quando me dizem que fui ajudado, não nego. Depois que perdi, ele me deu uma secretaria importante. E eu procurei exercer esse cargo honrando o governo dele.

O senhor perdeu aquela eleição como? O que foi exatamente que aconteceu?

Gerson Peres: Houve uma análise de preferência, no curso das pesquisas. Eu comecei sendo logo manipulado na primeira pesquisa, né? Estou a par de tudo, mas, não quero nem considerar esse o problema. O problema é que todo mundo observava que o tratamento não era igualitário entre nós e o Duciomar, de quem não tenho mágoa: ele estava no papel dele, que fique bem claro isso, de lutar com unhas e dentes para se eleger. Quando eu percebi que ia fracassar, ia cair fora da vida pública por uma derrota fragorosa, procurei me afastar um pouco do grupo que integrava. Nos dois últimos meses, comecei a voar sozinho e consegui reverter muitos quadros. Ganhei quase todo o Baixo-Amazonas; quando não era o primeiro, era o segundo. No interior, tive uma votação brilhante, e na capital, onde eu perdi feio, tive mais de 100 mil votos. Isso refletiu para o meu crescimento político e do meu partido. Em 2006, tive 105 mil votos pessoais; o partido atingiu quase 200 mil de legenda. Isso me deu chance de eu poder dizer que ajudei a eleger o Jatene. Porque o ex-governador Jatene se elegeu no segundo turno com 38 mil votos de diferença. Será que aqueles 100 mil votos que obtive, na capital, não ajudaram a fazer dele governador? Mas ele pode dizer: “Não, mas ele se projetou foi no nosso governo”. Aí eu digo: “Repita! Repita. Não pode dizer uma bobagem dessas para um homem que se elegeu sempre com muito boa votação, em crescimento constante de votação”. Passei de 50 mil para 100 mil votos. Então, não podem dizer isso de mim, que tenho doze mandatos de deputado - seis estaduais e seis federais.

Os tucanos ajudaram a eleição do Duciomar contra a sua?

Gerson Peres: É, eu acho que houve uma avaliação. Talvez percebendo que poderiam perder o Senado, os dois - porque o Almir Gabriel, quando falava na televisão, dizia que era para eleger os dois, né? Mas o diabo é que, na hora em que eles perceberam que eu estava crescendo muito, os outros crescendo, quase pau a pau ali, a Elcione, o Duciomar, a Ana Júlia, eles devem ter dito: “Vamos salvar um por nós”. Então, escolheram aquele que era o de maior confiança deles – creio eu. Não digo que eles me derrotaram: fui derrotado por esse princípio de não querer perder nenhum e acabar ganhando um - que hoje, aliás, nem é mais do lado deles... (risos). Aí você vê como a política é. Eles deixaram de me eleger, tudo bem. Agora, eu não analiso isso pelo lado da traição. Eu não os chamo de traidores. Eles são homens que analisam friamente as circunstâncias - e o Ortega y Gasset já disse que o Homem é ele e as suas circunstâncias. Então, eles têm as suas circunstâncias, né? Os tucanos foram extremamente levados por esses fatores. Mas, o Jatene fez um bom governo – não vou dizer que não fez. E não é porque eu estava lá dentro, porque ajudei a fazer um bom governo, que estou dizendo isso. Então, dentro dessa circunstância, não discuto o meu problema com o Jatene. Agora, o que está se discutindo muito em torno de minha pessoa, dentro dos tucanos... E eu acho que eles até já pararam, porque eu tive algumas explicações dadas a companheiros nossos, alguns deputados – eu acho que agora já não devem estar muito mais preocupados. Mesmo porque, para eles, talvez eu não seja um grande líder, né? Aliás, não sou mesmo. Eu sou um stratus – eu não sou estrela... Estrelas estão lá: o Serra, o Aécio... (risos)... Eu sou stratus, eu vivo do brilho das estrelas (risos)... Fui colega de Sarney, vi presidentes passarem, vi muita coisa no mundo, né? Agora, houve como que uma subestima. Acho que eles estariam muito mais bem servidos comigo – tenho certeza de que estariam. Mas, não acreditaram. Foram muito imediatistas: acharam que o poder não passava e não voava rapidamente, né?

O senhor acha que os tucanos são muito arrogantes?

Gerson Peres: Bom, não digo que são arrogantes. Eles são um pouco vaidosos, né? Eles têm na seara deles muitas pessoas competentes e talvez por isso se julguem num nível mais superior. Mas, não existe isso em política. A política deve ser tratada num nível horizontal, por igual, né? De repente, um simples vereador, aparentemente inexpressivo, aparece lá na Câmara Federal como um grande deputado, não é verdade? Então, isso... Às vezes, a pessoa também precisa reconhecer alguns tipos de caracteres do político, para poder avaliar melhor. Como problema da lealdade – e eu sempre fui muito leal a eles.Também não sou inimigo deles, não. Amanhã até posso fazer aliança com eles de novo, se eles quiserem. Se eles estão magoados, porque passei... Não, não vou dizer que sou o salvador da Ana Júlia. Fui lá aceitar mais um desafio na minha vida. Quando todo mundo não a quer, eu vou lá ajudá-la. Porque eu acho que o estado vale mais do que todos nós. Aliás, o Jatene dizia muito isto: o Pará vale mais do que todas as siglas.

O senhor foi muito “patrulhado” por causa desse acordo com o PT?

Gerson Peres: (risos) Não dei muita atenção a isso. Consultei todos os meus companheiros, até viajei pelo interior. Um ou outro escapou, mas os prefeitos todos eu consultei - e todos eles sentaram com a governadora, para mostrar que o acordo não era meu, mas, do partido. Pode amanhã não haver acordo, mas, hoje há. E assim continuará desde que aqueles compromissos básicos que pleiteamos continuem a ser cumpridos. E não foi só negócio de cargos, secretarias. Exigimos algumas coisas a que o partido possa se integrar: a construção das rodovias, como a BR-308 e a 422, que é a Transcametá. E a salvação da nossa cidade de Cametá, o apoio à Bragança...

Quantos prefeitos e vereadores vocês têm no Pará?

Gerson Peres: Fizemos só seis prefeitos, mesmo porque não tínhamos nada mais!... Os tucanos cometeram um pecado mortal em política, uma coisa que não se faz; governo nenhum deve fazer isso... O governo dos tucanos foi procurando aliciar todos os nossos prefeitos do PP – fizeram assinar ficha... O Jader fez muito isso, também. No começo, no governo, ele trazia todo mundo para assinar ficha e tirava a fotografia de cada um. Esperto, né? Desmoralizava logo o prefeito na mesma hora. A Ana Júlia não tem feito isso com ninguém. Ela não tem procurado aliciar: ela ajuda e pede que se integre numa coalizão. Ela pede voto, é claro. E aquele que achar que está beneficiado e tem futuro com ela, muito bem. Agora, o que eu vislumbro é que nos tucanos houve esse problema: fiquei com um prefeito, dos seis que eu tinha. O resto tudo eles passaram para o PSDB.

Os tucanos eram muito espaçosos?

Gerson Peres: É. Também não vou chamar que isso seja um ato de deslealdade. É um ato de... Pouca competência política. Tanto assim que perderam as eleições, né? Aliás, os tucanos perderam as eleições por incompetência política – só, mais nada.

Como assim?

Gerson Peres: No conjunto, eles não fizeram um mau governo. Tiveram falhas - e todo governo tem falhas. Tiveram problemas - e qual é o governo que não tem? Mas, eles tomaram determinadas posições... Por exemplo, eles adotaram uma linha de escolha de candidato... Aí, escolheram o Almir Gabriel novamente. Não avaliaram bem: se tinha um governador, como o Jatene, que estava governando relativamente bem, eles tinham de aproveitar a chance e pegar o Almir Gabriel para outra posição estratégica do partido deles, né? Mas, como o Almir era o maior líder, eles quiseram mostrar obediência ao Almir. O Jatene quis, naturalmente, dar um rasgo de lealdade ao Almir. Mas, o direito era do Jatene.


O senhor acha que isso foi um erro?

Gerson Peres: Tanto foi que se estrepou, né? E agora o Almir desceu aqui, há poucos dias, e deu uma raspada nele, duvidando da lealdade dele. Não, nesse ponto ele foi leal ao Almir.

Então, o Jatene não fez “corpo mole”?

Gerson Peres: Não, na minha concepção não houve isso. Pelo contrário: deu ao Almir o lugar que ele queria. Ele queria ser governador, ele é que exigiu ser governador, né? Na minha opinião, foi um gesto de grandeza para com o criador dele, que o colocou no palácio do governo, com muita dificuldade. Aquela foi uma eleição suada e só depois, já no governo, é que o Jatene capitalizou simpatia. Então, eu tenho impressão que o que houve foi, mesmo, incompetência política. Aí, a Ana Júlia inteligente, viva, boa de palanque, começou a fazer o trabalho dela. E, de repente, ela surpreendeu a todos. Mas, não surpreendeu a mim!

O senhor achava que ela ganharia do Almir no segundo turno?

Gerson Peres: Logo, logo percebi isso, por manifestações generalizadas dos prefeitos... A gente começava a perceber, nas ruas. Como é que eu vou te dizer? Ela tem um carisma extraordinário e deu o bote. E, naturalmente, apoiada por um dos maiores líderes deste país em popularidade – não conheço, aliás, nenhum outro igual, na história da minha vida pública. Só Getúlio Vargas.

Nem JK?

Gerson Peres: JK foi, mas teve muita oposição. Foi um grande governo, democrata, de liberdade, de respeito. Mas, não espelhava nas pesquisas essa manifestação muito expressiva. Agora, voltando ao Pará, eu acho que eles terão de arrumar bem a tropa deles e afiar. Mas, fiquem sabendo que a Ana Júlia não dorme: ela está viajando, está trabalhando. Dizer que a Ana Júlia não fez nada no Pará... Peraí!...

Ela fez o que, exatamente?

Gerson Peres: Teve um ano e meio de doença que ela não trabalhou. Ela caiu de um palanque, quebrou a perna - e está aí uma mulher que não vai ficar curada pelo resto da vida, com uma placa de metal... E que sofre de vez em quando, né?, tem de fazer avaliações... Então, nesse período, governaram por ela e aí fizeram, talvez, algumas tolices, algumas bobagens – o que é reconhecido por ela. Então, o que é que acontece? Agora é que ela está viajando, está andando. Reabilitou, tomou conta das rédeas do governo dela e o palácio dela começou a encher de gente. Lá não ia muita gente – agora não, começou! Porque a Ana começou a comandar o governo dela. Agora, dizer que o governo dela não tem falhas? Tem. Mas, quem não tem? O governo tem programa. E tem um programa que é primeiro do Brasil: nenhum estado brasileiro tem igual e eles vêm aqui buscar experiência. É o programa “Navega Pará”. Já são quinhentas escolas estaduais interligadas por fibra ótica. É uma coisa para os jovens, os estudantes; um programa caríssimo e de base. Isso aí é fantástico!... E ela vai ter, no governo dela, a felicidade de inaugurar uma das maiores obras...

Quem lhe vê falando fica pensando, né deputado: quer dizer que o senhor virou petista de carteirinha, é?

Gerson Peres: Não, eu estou defendendo a governadora! Não sou petista, não vou mudar o meu partido! Amanhã, se ela tiver uma falha aí, eu serei o primeiro a dizer pra ela! E ela sabe que eu digo. Não há unanimidade condicionada comigo, em alianças. Por exemplo, ela vai inaugurar as eclusas com o Lula. É uma das maiores obras! Se você visitar as eclusas, não acredita. E eu que fui um sonhador delas, que lutei pela hidrelétrica, que combati o Jader Barbalho quando ele não permitiu fechar as eclusas, o rio... Deixamos o cabeçote das eclusas, para compensar, e agora, quase 30 anos depois, vem o Lula, para inaugurar. Ela comandou a postulação disso. Agora, comprou os terrenos todos, desapropriou, para montar uma siderúrgica, que entregou para a Vale. Ela entra com a parte dela, de insistir. Você já pensou o que é dar, até 2014, trinta mil novos empregos ao estado? Então, isso é um trabalho em que ela está envolvida. Agora, isso não dizem do governo dela.

Por quê?

Gerson Peres: Aí é que está!... No PT existem várias tribos, um comendo o outro. Isso é uma verdade, né? Agora é que ela está se conscientizando de que tem de dar duro nas tribos, se não será perturbada eleitoralmente no seu governo.

Mas não é a tendência dela, a DS, que é justamente a mais feroz e a mais complicada dessas tribos?

Gerson Peres: Dizem, né? Eu não conheço bem o esquema da maloca... (risos). Eu fico de fora, observando. Agora, quando sou chamado para dar uma opinião; às vezes, como sou chamado para conversar... Eles dialogam bem comigo, né? E têm por mim muito respeito – e isso também me gratifica muito. Uma parte do PT é que não quer conversa comigo!... (risos) Mas eu não sou ideólogo: nunca fui ideólogo! Dizem: “Ah, é da direita”. Direita uma ova! Eu não acredito nessa utopia de esquerda, de direita...

Pois é, eu ia até lhe perguntar isso: como é que é essa convivência entre esquerda e direita?

Gerson Peres: Não existe isso para mim; é utopia, indesejável, inexistente. Porque, na realidade, o que existe é o ideólogo e o doutrinador – e a ideologia e a doutrina. Eu corro no tapete da doutrina, na minha vida pública. Eu aceito a doutrina, ela é flexível, se modifica.  E só não muda de idéia quem não tem idéia. Agora, o que acontece? Os ideólogos, dizem os filósofos, são as pessoas muito bem preparadas para esconder a verdade. Os ideólogos do PT, muitos deles, ou vários deles, digo melhor, adotam esse sistema. Outros ideólogos do PT, não: fazem é uma saladinha entre doutrina e ideologia. Está aí o Lula dando o exemplo. Ele era um ideólogo, de doutrina marxista-leninista. Para ele, materializar o Homem e socializar a matéria era o ponto principal da luta pela vida, pela política, a ponto de ignorar às vezes, quero crer, a existência de Deus. Ele era materialista. Mas eu acho que o Lula se “ressignificou” politicamente. Ele não se reciclou, não: ele se “ressignificou”. Ele fez uma revisão de caráter absoluto na idéia dele, para uma nova concepção de coalização democrática. E aí, passou a ser um defensor profundo da democracia. Não sei se, por detrás disso, está escondida alguma coisa para o futuro. Mas, não creio, porque ele se manteve firme contra o terceiro mandato.

Porque o terceiro mandato seria uma excrescência democrática, não é?

Gerson Peres: E ele repugnou isso desde o primeiro momento!... Fiz até um artigo no jornal, louvando o gesto dele, né? E disse que ele sepultaria toda a imagem da parte boa do governo dele, na história do Brasil, se ele fizesse isso. Então, eu disse para ele, certa vez, quando nos encontramos, numa solenidade: “Você se ressignificou. Hoje, eu não sei se você governa com o capitalismo e administra com o socialismo”... (risos). Por isso é que eu te disse que não sou nem de direita, nem de esquerda. Eu sou um solidarista, um homem de centro, um solidário. Bom, o que é que está havendo agora, entre mim e a Ana Júlia? É uma solidariedade política, mediante um acordo de obrigações e deveres recíprocos. Não é toma-lá-dá-cá, não. Primeiramente, a parte do interesse público. E, em segundo, a parte do interesse do crescimento do meu partido. Se o que ficou planejado, e ela está adotando conosco, der certo, tudo bem. O maior desafio foi essa Secretaria de Administração...

O que foi exatamente que vocês receberam?

Gerson Peres: A Sead.

Porteira fechada?

Gerson Peres: Não, não existiu isso. Trabalhamos com alguns do PT lá dentro, né? Só que toda a orientação vai daqui com ela (Ana Júlia) e dela pra cá. Por quê? Porque vamos fazer – e já estamos fazendo – uma secretaria para o servidor público. São 80 mil trabalhadores que estavam esquecidos, vivendo sem nenhuma orientação básica, para o atendimento das suas reivindicações. Processos da sociedade andando a passo de tartaruga – e isso tudo incomodou a ela, tanto assim que ela fez uma mudança radical. Bem, colocamos lá o secretário e três diretores. Para diretor de Finanças escolhemos um funcionário – e essa foi a única parte em que interferi, porque tenho absoluta confiança nas pessoas que coloquei lá, com a aprovação do meu partido. Fomos lá, reunimos com o pessoal e eu disse: vocês vão indicar o diretor de Finanças. Eles trouxeram três nomes e nós escolhemos um. E eu disse aos trabalhadores: vocês o colocaram aí, vocês é que vão vigiar o dinheiro dessa casa. Se vocês acharem que estão usando mal o dinheiro, fugindo da regra do bom trabalho administrativo, e não denunciarem, vocês estarão compactuando com a irregularidade. Eles até bateram palmas para mim. Botamos lá um rapaz de primeira qualidade. E ele já regularizou muita coisa que estava em atraso. E a governadora diz que se sente muito satisfeita, elogia o trabalho deles lá.

O PMDB tem enorme dificuldade em conviver com o PT: eles se bicam, se estapeiam... Mas vocês, ao que parece, não estão tendo problemas, não é?

Gerson Peres: No nosso caso, nós colocamos - e ela aceitou – que todos os problemas seriam diretamente tratados ou com ela, ou com o chefe da Casa Civil. Então, se temos um problema com uma secretaria, não vamos à secretaria: vamos à governadora. Porque todas as secretarias deságuam na Sead, né? São os processos, as nomeações, as compras, programas... Quando sentimos, às vezes, que um do PT quer entrar lá, para fazer alguma coisa, nós vamos com ela. E ela manda imediatamente tomar providências, para respeitar o PP. Se estiver incomodando, tira e põe em outra secretaria.

Mas o senhor acha que isso vai durar, ou só irá até depois das eleições?

Gerson Peres: Esperamos que haja da parte dela o mesmo comportamento que está tendo agora; que não mude depois das eleições. Mas, se mudar, também mudaremos, né? O cenário político é muito vasto e a percepção do povo é muito rápida. Assim como ela se dilui rapidamente, ele recebe rapidamente e joga a fogueira da defesa da gente na rua. Você vê que há muitas coisas que falam do governo da Ana Júlia que, na realidade, existem. Falhas, por força de alguns elementos que talvez trabalhem com ela e não estejam percebendo que isso faz mal para eles mesmos, que estão no governo, né? Nós trabalhamos com outra visão, com outro foco. Estamos trabalhando para ajudar a Ana Júlia, mas, para fazer o nosso partido crescer. Para fazermos mais deputados estaduais - e vamos fazer! Vamos entrar com uma chapa muito boa. Inclusive, ela participa conosco: “Não, não: põe no PP para ser deputado. É bom botar, ajudar o Gerson”. Ela assumiu um compromisso público que eu não pedi. Ela declarou que eu chegava na hora difícil do governo dela e que ela tinha por mim, a partir daquela data, um carinho muito grande, uma gratidão grande, e disse, também, que ia ajudar a eleger, dentro do possível, aproveitando também a minha potencialidade política. E ela está fazendo. Ela, por exemplo, não vai me dar tudo em Cametá – ela está fazendo um governo de coalizão. Mas está me dando lá uma fatia do bolo, para eu acomodar alguns líderes, algumas pessoas.

Essa rearticulação que a Ana está fazendo, com partidos menores, pode suprir a lacuna deixada, eventualmente, pela saída do PMDB?

Gerson Peres: Olha, eu raciocino noutra linha. Sabe o que possivelmente acontecerá? É que o próprio PMDB não vai deixar a Ana Júlia. Isso aí tem uma rearticulação ampla, maior, do cenário nacional. O presidente Lula vai ter uma reunião com o Jader, que é o líder máximo do partido dele, insistindo na necessária permanência. A própria Dilma Rousseff só quer vir ao Pará depois que consolidar essa reunificação. É verdade que alguns do PMDB não irão acompanhar isso, mas o Jader também sabe que muitos companheiros dele não comungam com o PT. É como no meu partido: nem todos vão acompanhar, mas, a maioria vai. Então, eu creio que o Jader é capaz de acompanhar a Ana Júlia. O próprio Duciomar também está tendo uma conversa muito fraterna com ela, ultimamente. E ambos estão ligados ao presidente Lula, ao governo dele.

Quer dizer que o PMDB não sai?

Gerson Peres: Eu tenho a impressão que não. Só se houver um motivo de ordem moral muito grande, daqui pra lá, que até hoje não houve entre ela e o Jader - houve entre os seus correligionários. Mas o Jader, às vezes, deve ter se queixado dela, de algumas coisas. Mas, o governo é dela. Ele há de compreender que ela tem de segurar as pontas, também. Por exemplo: se na nossa secretaria aparecer alguma coisa de certa gravidade e que ela ache que não se compatibiliza com o governo, ela pode interferir; ela é a governadora. Mas eu creio que o PMDB deverá acompanhá-la, tenho a impressão. Mas, admitindo o seu raciocínio, naturalmente que ela deve estar pensando assim: “Bem, se o Jader não vier, deixa eu me armar”. E ela está se armando, ela está dialogando com os partidos. Está indo às rádios, está na televisão, ultimamente. Ela mudou!... Você vê como mudou a maneira depois que eu entrei, né? Eu entrei, sacudiu muito as roseiras, né? E muita gente... Também eu deixei uma marca para ela, né? Eu disse: “Olha, Ana, o caminho é esse. Tu tens de procurar conversar, sair da toca. Tu és governadora”.

Ela está conversando com o PR e vai conversar com o PTB também, não é?

Gerson Peres: Sim, claro. Se ela tiver êxito, pode postular e ganhar a eleição.

Mas não é difícil a Ana se reeleger? Ela não tem uma rejeição muito alta?

Gerson Peres: Em matéria de rejeição, eu digo como o Augusto Montenegro: o Pará precisa de um novo líder... (risos)

Por quê?

Gerson Peres: Porque todos têm rejeição nessa faixa: 45, 46, qual a diferença?

Por que é que as lideranças paraenses não se renovam?

Gerson Peres: Renovar não é o termo; seria ressignificar. Porque esse negócio de renovar é mudar o velho pelo novo. Mas, nem sempre, o novo é melhor do que o velho. Por que a Ana Júlia pecou um pouco no início do governo dela? Porque não botou uns “cabeças brancas”, uns velhinhos mais engelhados no governo dela. Era só aquela rapaziada nova, que é brilhante, inteligente, mas a quem falta o produto que antecede a sabedoria: a experiência. Isso faltou no governo dela, no começo. O Lula lutou muito para eu entrar cedo no governo dela, mas eu disse que não podia fazer isso.

Por quê?

Gerson Peres: Porque eu não votei nela, não acompanhei. Então, eu disse: você é o presidente, é o chefe dela, então, articule. Se ela me chamar, me convidar, tudo bem, não tenho nada contra ela. Ela até conviveu com as minhas filhas, na adolescência. Então, ela sempre teve uma forma muito simpática com a nossa família, também. E eu não a hostilizei, nem nada. E isso também facilitou o entendimento. Não vou para a tribuna dizer que ela não presta, que é não sei o quê. Inventam umas histórias contra essa mulher!... Tem uma emulação, que se chama emulação política da rivalidade subterrânea, da rádio-cipó. Eu faço essa defesa dela, hoje, porque me desincumbi de uma tarefa. Eu digo: bem, para eu poder falar o que eu sinto dela, eu preciso estar próximo. Porque eu achava muita injustiça, das rodas que conheço, ouvir só coisas até inconvenientes e que não são a realidade. 

Mas, espere lá! Não é estranho o PP e o PT? O senhor não acha que isso está um bocado esquisito?

Gerson Peres: Por quê? Por que os outros podem fazer e o PP não pode? O programa do Partido Progressista é um dos melhores programas de democracia, de reivindicação social. Temos uma grande história na vida política – só mudou a letra. Viemos desde a UDN, depois passou para a Arena, PDS. Temos em nós um acervo das causas geradoras do desenvolvimento do Pará: a hidrelétrica de Tucuruí, a maior obra do século XX; a universidade que está aí, que agora dizem que foram outros que fizeram, mas os militares é que implantaram. Nós defendemos os militares até certo ponto. O pecado mortal dos militares foi a demora em restituir aos brasileiros a sua liberdade. Se eles saem antes, como queria o Castelo Branco, com a Constituição de 1967, cujo capítulo de Direitos e Garantias Individuais é invejável; então, se eles saem antes, hoje seriam lembrados de outra maneira. Eles cometeram essa gafe. Mas, foi com eles que o Brasil adquiriu um programa nacional para a Amazônia: a perimetral norte, a BR-163, a Transamazônica, o asfaltamento da Belém-Brasília. Esses homens levantaram o Norte, as bases. Então, o que é que acontece? O PT, para nós, é igual aos demais partidos – não há diferença. Ele se intitulava o partido da ética, da seriedade. Nada disso... Isso não precisou ninguém, nem o PP nem outros partidos, falar: eles mesmos mostraram as falhas, os seus pecados, as suas fraquezas, digo melhor. A força que eles mostravam é que eram retos – mas não eram! Eram iguais aos outros partidos: ao PP, ao PMDB, ao PR. Não tem diferença!... Então, eu acho que não é estranhar o PP... Pode ser, no Pará, porque sempre fomos, durante muitos anos, contrários ao PT, né? Mas o próprio PT reconhece, hoje, que não sobreviveria se não fizesse a coalizão partidária no país.

Se o PMDB sair com uma chapa, aliado ao DEM ou ao PSDB, isso não pode perigar a reeleição da Ana?

Gerson Peres: Olha, eu não duvido que isso possa ocorrer. O PMDB é um partido bem estruturado, com um líder que polariza muita paixão em torno dele, e o DEM tem uma liderança feminina muito forte. Hoje, até atribuo a ela uma força bem maior que a do marido, que tem força eleitoral, mas tem uma visão, uma visibilidade menor. Gosto de ambos, são meus amigos: quero bem à Valéria, quero bem ao Vic, acho que eles têm uma possibilidade muito grande. E ela, quando se inseriu na política, fortaleceu mais a posição do DEM. Fez um bom trabalho, quando secretária especial, com o “Presença Viva”. Ela avançou muito nesse campo e polarizou em torno dela. E eu acho que o DEM, fazendo isso com o PMDB, pode dar um choque. Mas, não intimida, não, a aliança do PT com os outros partidos. Será uma disputa bem acirrada. Mas, eu não acredito. Se a Ana Júlia tiver a percepção de se aproximar do DEM... É um erro do PT dividir... O Lula dividiu, para polarizar a campanha entre a Dilma e os tucanos; ele usou a técnica política de dizer: somos contra o PSDB. Mas os estados não são obrigados a seguir essa linha do Lula. Se a Ana Júlia convidasse a Valéria, por exemplo, fizesse um acordo... Mas aí é difícil porque a ordem vem de cima. Então, unir o DEM com o PT é difícil. Mas o DEM com o PMDB também não vai sentir muita facilidade. Há muitas arestas recentes. Mas, em política, boi voa. E é por isso que a gente não tem o direito de censurar ninguém.

É uma chapa mais forte do que com o PSDB, não é?

Gerson Peres: Eu também acho que o PSDB, hoje, está muito fracionado. E não é falando mal do PSDB, não. Veja bem: tem bons líderes, são muito competentes, trabalham, tem pessoas expressivas no âmbito da atividade deles. Porque os tucanos são assim: eles são muito competentes, muito intelectuais, né? Mas, às vezes, eles são um pouco, assim, muito vaidosos, né? Agora, você vê que um dos piores choques que pode acontecer, para a dissensão de um partido, é o seu maior líder descaracterizar os seus liderados. Isso aconteceu, agora, para meu espanto. Foi um espanto quando li a manchete do meu estimado amigo Almir Gabriel ter dado uma censura ao ex-governador Jatene, argüindo que ele fez corpo mole, caracterizando uma deslealdade. Isso aí deixou o PSDB um pouco... No chão, né?

Por que é que o senhor acha que o doutor Almir agiu dessa forma?

Gerson Peres: Não sei. Ele tem um temperamento muito especial. Eu mexia muito com ele. Dizia: Vocês, tucanos, são muito inteligentes, preparados, mas escolheram um pássaro muito significativo para vocês: ele tem o bico muito comprido. Quando abre, a goela é muito grande, é só pra vocês... (risos) Eles cuidavam muito deles, né? Assim, fizeram uma bancada expressiva e tudo; eles sempre lutaram em torno do partido deles. Abriram, para mim, para eu ser candidato, né? E alguns deles chegaram a chutar, vamos dizer assim, para mim, comentando que tinham me ajudado a eleger deputado federal. Aí eu disse para um deles: “Pára, pára aí!... Repete pra eu ouvir... Quantos mandatos eu tenho de deputado, heim? Tu achas que foram vocês que me elegeram? Eu é que fui ajudar vocês a fazerem três deputados. Eu é que injetei lá 105 mil votos. Olha, não vamos questionar muito a minha mudança, com essa aliança com o PT. Eu não devo nada a vocês e vocês não devem nada a mim. Caminhemos, amigos, companheiros”. Essa foi a minha colocação aos colegas que, no começo, estavam afoitos para...

Para lhe patrulhar?

Gerson Peres: Mas, quero lhe dizer que, no meio deles, muitos nunca me significaram – não foram poucos... Alguns deles nunca me deram o valor que eu tenho na vida pública no estado – nunca! Ou pela minha idade, achando que já estou velho – mas eu não estou velho, não. Não existe velhice. A aparência de velhice existe. Mas o homem, quando envelhece com o cérebro bom e a saúde boa, pode ser muito prestativo, ao país, ao estado, aos amigos, aos companheiros. Por que é que eu ainda não deixei a política? Porque me considero um homem sadio, ainda com boa memória, com vigor.

Mas dizem que o senhor só ainda não deixou a política porque está esperando ver o bendito boi voar... (risos) Será que avoa daqui pro ano que vem?

Gerson Peres: (risos) Vamos ver, né?... Eu acredito que ainda vamos ver muita coisa por aí. Sou muito amigo do Augusto Montenegro, que eu defendi na Comissão de Justiça, quando houve aquele famoso escândalo do Ibope. E foi ele que declarou isto: o Pará está precisando de um novo líder. E o Brasil também.


terça-feira 22 2009

Fuzilamento

Simão Jatene pode comprar pé de coelho, procurar trevo de 4 folhas e acender velas. Gente próxima a Almir afirmou hoje ao blog que ele irá para a televisão, com cara de anjo, dizendo que quando escolheu Simão para ser candidato ao Governo ele errou.
Tiro em Simão Jatene ?
Mais quando, bala de canhão mesmo. Do Blog Do Bacana

Puty garante acelerador linear para Tucuruí




Acelerador Linear

O Chefe da Casa Civil do Governo Estadual Cláudio Puty participou do Programa Tucuruí Agora e prometeu a instalação de um Acelerador Linear que deverá estar instalado no Hospital Regional de Tucuruí até o mês de agosto de 2010. O acelerador linear é utilizado para o tratamento de câncer e serão instalados dois no estado do Pará, um em Belém e outro em Tucuruí.

O aparelho está em Tucuruí e corriam boatos de que seria devolvido, Puty desmentiu os boatos informando a data da instalação, e disse ainda que faz questão de participar da inauguração. A instalação do aparelho custará algo em torno de R$ 14.000.000,00 (quatorze milhões) sendo que a Eletronorte deve entrar com R$ 10.000.000,00 (dez milhões), e o Governo Estadual com o restante. É a segunda vez que Puty dá entrevista a uma rádio local, o que demonstra a importância de Tucuruí para o Governo do Estado.

Esta é uma boa notícia para Tucuruí e uma resposta de Puty ao Dep. Parsifal (PMDB), que desafiou o governo (também no programa Tucuruí Agora) a investir no município. Se é para beneficiar Tucuruí, por favor senhores, continuem brigando...

Acordo entre Venezuela e Pará aumenta arrecadação do estado

O acordo comercial entre Pará e Venezuela vai reduzir uma perda considerável em arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasileira e Venezuelana do Norte e Nordeste do Brasil, José do Egito, o Pará sofre uma perda de tributos de mais de R$ 200 milhões com importações destinadas às terras paraenses, mas que entram por portos de outros Estado. Com o acordo, navios venezuelanos devem atracar no Porto de Vila do Conde e deixar impostos para o tesouro estadual.

segunda-feira 21 2009

Bastidores da briga PMDB X PT no Pará

A opinião de um experiente petista sobre os reais motivos da briga do PMDB com o PT, é que o Governo de Ana Júlia trata o relacionamento do governo com o PMDB, como trata as divergências internas do partido na disputa e na convivência entre as diversas tendências do PT paraense.


Jeito petista paraense de governar

Funciona da seguinte forma: A Governadora que pertence à Democracia Socialista (DS) não cumpre os acordos feitos com as demais tendências do PT, ela “dá a ordem” mas a mesma não é cumprida pelos seus assessores que “empurram com a barriga”, e acabam beneficiando somente os da sua tendência (DS), deixando as outras tendências à mingua, ou com as “sobras do poder”. Acontece que ela sabe que na hora do “vamos ver”, em casos de crises ou nas eleições prevalece o “espírito petista” e todo o partido e a sua militância se une em torno de um objetivo comum que é defender o PT.

Aliados?

O problema é que a Governadora e a “ala dura” do PT tendo à frente o chefe da Casa Civil Cláudio Puty tenta agir da mesma forma com o PMDB. Ora, no PMDB tem o Jader, raposa felpuda, com farta experiência e décadas de estrada que ainda por cima comanda o maior partido do país e do Pará. Não se trata um aliado desta forma, o PMDB não é uma tendência do PT, não tem a obrigação e nem vontade de se submeter a esse tipo de situação. Ninguém é obrigado a fazer um acordo, mas o acordo sendo feito é obrigado a cumprir. Descumprir acordos políticos com um partido do porte do PMDB, e ainda por cima comandado por um político como Jader, é mais que arrumar confusão, é suicídio.

Não se sabe ao certo se o problema da falta de governabilidade do PT paraense, de deve à falta de experiência política ou de autoridade da governadora, ou ainda as duas coisas. O fato é que depois de três anos de governo o PT já poderia ter amadurecido politicamente o suficiente para honrar seus compromissos e unir a sua base aliada em torno dos seus projetos de governo. Como não tem uma base sólida e coesa, o governo tem que enfrentar uma batalha política a cada projeto que tenha interesse que seja aprovado na Assembléia Legislativa.

Recentemente o governo amargou duas importantes derrotas na AL, uma foi a redução do limite de remanejamento do orçamento do estado que foi reduzido de 23 para 18% (o PMDB queria reduzir para 3%). A segunda derrota foi a não aprovação de um empréstimo de R$ 366 milhões junto ao BNDES. Mesmo que este dinheiro fosse gasto em ano eleitoral para benefício político do governo, mesmo assim, significaria mais obras de interesse da população, mais circulação de dinheiro no estado, mais empregos e uma série de benefícios.... Ou seja, TODOS nós estamos perdendo, exceto a oposição que assiste a tudo de camarote e não está comemorando mais porque ela (a oposição) também tem os seus problemas internos (e que problemas).

Nossa opinião:



Nenhum partido em uma democracia governa só, em uma ditadura é possível, em um regime democrático não. TODOS os governos, dos municípios, estados e do Governo Federal, são governados por uma coalizão de partidos que lhes dão sustentação política.

O presidente Lula, ao contrário de Ana Júlia, cumpre seus acordos políticos, o que lhe garante governabilidade, sustentação política diante das crises e apoio político aos projetos do governo. O resultado é um bom governo, e recordes de popularidade (para desespero da oposição) como mostram as pesquisas.

Ainda é tempo de Ana Júlia rever sua política desastrosa, assumir as rédeas do governo do estado e refazer a sua base aliada. Por outro lado e enquanto isso, o PMDB se fortalece, sabe-se que a conversação de Jader com a liderança do DEM está bem adiantada, o mesmo acontece com outros partidos, sendo que a proposta do PMDB para uma candidatura própria, a cada dia ganha mais corpo, e um dos nomes cotados e com grandes chances de ser o candidato do partido é o do pmdebista Parsifal Pontes.

O interessante neste cenário político no Pará é que Jader está conseguindo se afastar do governo e do PT paraense, mas mantendo a aproximação e a aliança com Lula e com o PT nacional. Ana Júlia corre o risco de ficar politicamente isolada às vésperas das eleições, e deveria ter a inteligência e a humildade de pedir algumas aulas de política com o presidente Lula, ela certamente está precisando.

PMDB faz denúncias contra desembargador, segundo O Estadão

PMDB do Pará denuncia desembargador ao CNJ

CARLOS MENDES - Agencia Estado

BELÉM - A direção nacional do PMDB denunciou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o que classifica de "irregularidade administrativa" que teria sido praticada pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará, desembargador João Maroja, acusando-o de interferir no caso que envolve a cassação do prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB).

Depois de ter alegado suspeição em dois processos contra Costa, pelo fato de seu filho, Leonardo Maroja, atuar como procurador-chefe da prefeitura, o desembargador, segundo o PMDB, decidiu manter como relator do processo de exceção o mesmo juiz, José Maria do Rosário, que havia concedido na semana passada liminar para manter Costa no cargo.

Rosário suspendeu no dia seguinte os efeitos da sentença de outro juiz, Sérgio Lima, que cassou o prefeito, determinando a posse do segundo colocado na eleição, o ex-deputado federal José Priante (PMDB). Costa continua na prefeitura, amparado por liminar em ação cautelar concedida por Rosário. Priante tomou posse no dia 7 passado na Câmara Municipal, praticamente na mesma hora da liminar em favor de Costa.

Além de pedir que o CNJ suspenda a distribuição da medida cautelar e da exceção de incompetência, o PMDB nacional quer que seja também verificado os critérios de distribuição de processos no TRE.

Maroja demonstrou surpresa com a denúncia. "Não atuei na distribuição desse processo e ele nem passou pela minha mão", reagiu o presidente do TRE. Para ele, o PMDB está "criando um factoide" com seu nome.

Perguntado sobre o fato de ter um filho atuando como chefe da procuradoria do prefeito cassado, Maroja foi taxativo: "meu filho não é empregado do Duciomar Costa, ele é do município".

Governadora diz que a mudança no Pará não é fáci

Da Agência Pará

A governadora Ana Júlia Carepa (na foto, ela aparece com o secretário de Comunicação, Paulo Roberto Ferreira, durante o chat) disse que, até março de 2010, a segurança no Pará vai contar com o trabalho de mais de 1.300 policiais militares, admitidos por meio de concurso público. Em entrevista, nesta segunda-feira (21), no programa Bom Dia Pará, da TV Liberal, ela confirmou os investimentos que o governo já fez na área da segurança, com destaque para a realização de concursos públicos e aquisição de novas viaturas e armamentos. "Nós temos um efetivo policial muito maior, com mais equipamentos e melhores condições de combater a violência", disse a governadora.

No entanto, sem as políticas públicas que o governo implementou não será possível vencer a criminalidade, disse Ana Júlia. Ela informou que o programa Bolsa Trabalho já capacitou mais de 40 mil jovens, sendo que 15 mil já tiveram acesso ao mundo do trabalho. O Projovem, outro programa executado pelo governo estadual, capacita atualmente 8 mil jovens. Para a governadora, sem esses programas fica mais difícil superar o problema da violência. "A violência tem de ser combatida nas duas direções: com repressão e prevenção", defendeu.

Questionada sobre a área da saúde pública, Ana Júlia Carepa afirmou que "a mudança é concreta", mas reconheceu que "não é simples", dado o tamanho do estado. "Lamento a morte de qualquer cidadão e cidadã no estado, mas essa situação não é de agora", disse ela, referindo-se às notícias veiculadas pela imprensa, que mostram pessoas sendo atendidas precariamente e até morrendo sem atendimento adequado. Como exemplo de melhoria na saúde, a governadora informou que o governo está implantando o acelerador linear no hospital Ofir Loyola.

"O local onde ele (o acelerador) será instalado não é uma construção qualquer. É um local que, desde o projeto, tem de ser aprovado pela comissão nacional de energia nuclear", disse Ana Júlia, ao informar que em janeiro o aparelho estará à disposição dos pacientes do Ofir Loyola. Ela disse também que o governo está adquirindo aparelhos novos para a UTI do hospital, que não recebia investimento há muitos anos. "Nós estamos fazendo a transformação. Agora essa mudança não é fácil porque ficou muito tempo sem acontecer".

Ana Júlia Carepa também deu informações sobre o hospital de Breves, no Marajó, que está sendo construído pelo governo. Ela disse que o projeto original teve de ser modificado e que a unidade será inaugurada em 2010. Mesmo com a inauguração do hospital de Breves, os problemas de locomoção e transporte de pacientes ainda será um desafio, disse a governadora, que falou sobre a gestão da saúde no estado e da responsabilidade das prefeituras. "Hoje, todos os prefeitos recebem recursos diretos do governo do estado", disse Ana Júlia, ressaltando que o governo apoia as prefeituras na gestão da saúde básica. Do Blog Espaço Aberto.

domingo 20 2009

De pernas pro ar

Um escárnio, a manchete do UOL, portal da Folha de São Paulo, atiçando a pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial: “Serra supera Dilma e Ciro no segundo turno”.

Não tem jeito, a esforço da família Frias no processo de “bombeamento” da candidatura do governador de São Paulo está cada vez mais entrando em fria.

A editoria hiberna o que é mais importante na última rodada de pesquisa do instituto: a manutenção do crescimento constante da candidatura da ministra da Casa Civil, saltando de 17% para 23% de intenção de votos.

O portal busca na leitura dos índices de um suposto segundo turno manter acesa as possibilidades de Zé Serra chegar ao poder, subvalorizando outro fator bastante significativo que é a diferença agora de 14 pontos entre os mais fortes candidatos.

Distanciamento que já esteve próximo a 30 pontos segundo pesquisas do próprio Datafolha, a partir do momento em que incluiu o nome de Dilma nos questionários.Do Blog do Hiroshi Bogéa

Almir Gabriel - O outro lado da moeda

Sabe-se que em política quase sempre as coisas não são o que parecem. A verdadeira luta é travada nos bastidores, longe da opinião publica. No caso de Almir Gabriel estão demonizando o tucano, mas olhando por outro ângulo, o que será que realmente tem por trás da “dissidência” de Almir? Simples rancor ao Jatene, ou tem algo mais que não sabemos?

Vamos juntar o quebra-cabeças, Almir odeia Jader Barbalho e já demonstrou isso várias vezes, pois bem, e se a tucanada quer o governo a qualquer custo, mesmo que tenha que vender a alma ao diabo, como fez o PT paraense? O único empecilho a uma aliança com Jader seria Almir Gabriel, portanto quem quer esta aliança quer ver Almir pelas costas.

Almir estaria então sendo sacrificado para que houvesse a aliança que poderia vencer as eleições, mas, a que preço? Será que Almir estaria disposto a pagar o preço que pagou o PT? Será que Almir estaria disposto a se transformar em uma marionete de Jader para ganhar as eleições? Será que Almir estaria afinal advogando a causa justa? O Fato de estar (aparentemente) em minoria não significa que esteja errado. Seria este o desvio ético do PSDB que ele apontou em sua entrevista ao Diário do Pará?

Temos que ter muito cuidado nos julgamentos, principalmente em questões políticas, e muito mais cuidado ainda quando um dos participantes é uma raposa felpuda e ardilosa do porte de Jader Barbalho. Interessa politicamente e pessoalmente a Jader o sucesso político/administrativo do PSDB ou do PT no Pará? Acreditamos que não.
Nós não estamos defendendo a posição de Almir, no entanto não podemos ser ingênuos a ponto de nos deixar manipular pelos ilusionismos políticos de Jader, ou de cometer injustiças, condenando quem pode muito bem estar com a razão.

Almir tem todo um passado político e faz parte da história do Brasil e do Pará, independentemente dos seus defeitos e falhas, tem uma importância política e histórica que não podem e não devem ser ignoradas. Almir no mínimo deve ser ouvido, afinal ele pode estar com a razão.

Tucuruí, pobre cidade rica

Indicadores básicos dos Municípios.

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Tucuruí:
População:         94.015
Área Territorial:   2.086
Famílias pobres:  7.169

Pib per capta
"O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer seja, países, estados, cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região."

Tucuruí -         R$ 23.667,00
Belém -           R$   8.765,00
Ananindeua -  R$   4.950,00
Marabá -        R$ 13.055,00

Estes números mostram a “riqueza” de Tucuruí, vejam que o nosso pib é quase três vezes o da capital, quase cinco vezes o de Ananindeua e quase duas vezes maior que o de Marabá, e isso com a Vale do Rio Doce e tudo. Então por que a nossa cidade não se desenvolve como deveria? Simples, por que o dinheiro público não é aplicado como deveria e se perde na incompetência e nos desvios dos políticos. Isso é uma vergonha!!!

Trabalhadores:
Tucuruí -            4.398
Belém -          136.446
Ananindeua -     6.246
Marabá -           6.090

Falece Israel, presidente da ASSERT

É com muito pesar que comunicamos à população de Tucuruí o falecimento do Prof. Israel, que exercia o cargo de Presidente da ASSERT. O falecimento se deu ontem em um acidente de carro no Estado do Tocantins, perto da cidade de Gurupí. No mesmo acidente faleceu também o pai de Israel. O irmão, a esposa e dois filhos de Israel escaparam com vida do acidente e estão hospitalizados, não temos informações até agora sobre suas condições de saúde. Israel fez um bom trabalho à frente da ASSERT, tendo sido reeleito com larga margem de votos. Mais lamentável ainda é que seria hoje a festa de confraternização dos membros e funcionários da ASSERT.

A Morte de Israel é uma perda irreparável para Tucuruí e para os funcionários municipais. Que Deus o receba em sua glória.

sábado 19 2009

Enquanto isso no rio dos gafanhotos...

Almir acumula energia para fazer oposição ferrenha a Jatene

Tucanos há – e não são poucos – que estão desconfiados.
Tucanos há – e não são poucos – que estão com a pulga atrás da orelha.
Estão desconfiadíssimos.
O motivo da desconfiança chama-se Almir Gabriel.
Tucanos há que já começam a acreditar: aquela história de Almir de sair do partido, de abandonar o PSDB, de romper com o partido que ele ajudou a fundar não passava – e não passa – de conversa fiada.
Vários tucanos começam a encontrar bons motivos para achar que Almir está acumulando combustível para permanecer no PSDB com o primordial, para não dizer o único, propósito de se tornar a voz dissonante da candidatura de Simão Jatene ao governo do Estado.
Voz dissonante, vocês sabem, é puro tucanês.
É tucanês em estado de pureza total.
Traduzido para o português, voz dissonante significa opositor ferrenho, estrepitoso, barulhento, à beira do escandaloso.
Dois fatos imediatos confluem para essa expectativa dos tucanos.
Primeiro: Almir marcara para esta sexta-feira (18) uma entrevista coletiva que acabou não acontecendo, muito embora ele tenha chegado a Belém no meio da semana para dar início a vários contatos políticos em caráter reservado.
Segundo: não se tem conhecimento, até agora, de que Almir formalizou sua saída do PSDB, até porque, se vier a fazê-lo, fica sem condições de concorrer a qualquer cargo eletivo no próximo ano.
Enquanto o ex-governador não toma a iniciativa de mexer a próxima pedra no tabuleiro, os tucanos aguardam.
Mas sabem que Almir não ficará quieto.
E muito menos calado. Do Blog Espaço Aberto.

sexta-feira 18 2009

Vingança II - Chico demite assessores de todos os vereadores da oposição

Prosseguindo em sua sanha de vingança e de ódio, o presidente da Câmara Municipal de Tucuruí Chico Enfermeiro demitiu hoje TODOS os assessores dos vereadores do PT. A calma e a paz no legislativo, que a imprensa chapa branca mostrava, era na verdade uma mentira, como todas as propagandas da prefeitura que mostram uma realidade que não existe de fato.

Chico não quer a paz, quer alimentar o ódio e a vingança. Esquece que os que ele faz questão de ter como adversários não estão mortos e vão reagir à altura. Pedimos mais uma vez que os vereadores tornem pública a prestação de contas da Câmara Municipal e da Prefeitura de Tucuruí. O povo tem o direito de saber como é gasto o nosso dinheiro.

A Câmara está em guerra, chico tenta de todas as formas transformar o legislativo em um campo de batalha, e parece que vai conseguir. O Folha vai acompanhar e manter o povo informado de toda a movimentação no legislativo. Estamos prevendo grandes emoções e grandes revelações. Aguardem...

Vingança - Chico demite assessores da Ver. Edileuza

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Mais um tiro no pé. Segundo informações de nossas fontes, o Presidente da Câmara Municipal Chico Enfermeiro, com a desculpa de "cortes nos gastos" demitiu os assessores da Vereadora Drª. Edileuza. Por que a Câmara tem de cortar gastos se devolve dinheiro para a PMT e se aluga carro para o presidente por R$ 6.000,00 por mês? Isso prova que o presidente da Câmara Municipal, a exemplo do prefeito, faz política com ódio e com o fígado, em vez do correto, que seria com a cabeça e com o coração.
É uma pena ver o que o poder faz para algumas pessoas que não tem humildade e não sabe lidar com ele. Quem conheceu o Chico antes do poder lhe subir à cabeça não o reconhece mais. Isso é uma pena!
Penso que a Drª. Edileuza deve pedir a prestação de contas da Câmara Municipal para verificar a real situação financeira daquela casa, e como está sendo gasto o dinheiro do legislativo tucuruiense. Afinal “cortes” quer dizer dificuldades financeiras, e para quem recebe R$ 500.000,00 de repasse mensal isso é inexplicável.
A vereadora poderia ainda prestar um grande serviço ao povo de Tucuruí tornando pública a prestação de contas da Câmara Municipal. A vereadora Drª. Edileuza tem diante de si a grande oportunidade de ser a primeira vereadora  (ou vereador), a tornar transparente e de acesso público (como manda a lei) os gastos da Câmara Municipal de Tucuruí, que sempre foi para o povo, uma verdadeira caixa preta.
Nós do Transparência Tucuruí gostaríamos muito de ter estas informações para repassar ao povo, acreditamos que todos os cidadãos de bem desta cidade gostariam de saber como o presidente da Câmara gasta o nosso dinheiro.
É a sua vez vereadora...