Alterar o idioma do Blog

segunda-feira 09 2013

Mistério: Onde está o ônibus envolvido no acidente na esquina da morte?


     
Vários colaboradores do Folha nos informaram que viram o ônibus envolvido no acidente com duas vítimas fatais na esquina da morte trafegando hoje nas ruas de Tucuruí.
    
Esta manhã não conseguimos localizar o ônibus na delegacia de polícia, na CTTUC e no DETRAN, agora a pergunta que não quer calar: Como um veículo com 8 (oito) anos de atraso no licenciamento e que se envolveu em um acidente com duas vítimas fatais não está apreendido?
    
Múltiplas respostas:
   
1 - Será que é porque o dono do ônibus exerce cargo de confiança da Prefeitura?
2 - Será porque o dono do ônibus trabalhou na campanha eleitoral do vereador Jairo, apadrinhado do prefeito e queridinho da primeira dama?
3 - Será que se fosse o veículo de um cidadão comum, que paga seus impostos e não tem padrinho político a situação seria a mesma?
   
Diante das perguntas acima pergunto aos tucuruienses: Se fosse um cidadão comum, este veículo estaria apreendido ou não?
    
Com a palavra as autoridades competentes e o Ministério Público.
        
Na democracia e no Estado de Direito a Lei é igual para todos... Ou não?????
    
ISSO É UMA VERGONHA!!!
    

domingo 08 2013

Esquina da morte fez mais duas vítimas em Tucuruí

Nesta madrugada esquina da morte faz mais duas vítimas em Tucuruí. 

   
Mais duas pessoas perderam suas vidas na esquina da morte, a esquina está localizada na Av. Raimundo Veridiano Cardoso, nas proximidades do Hotel Sevilha, uma esquina em que os acidentes são constantes, acidentes estes em que vários tucuruienses perderam a vida ou ficaram gravemente feridos.
   
Alguns motoristas costumam trafegar em alta velocidade no local, e para completar a armadilha fatal, uma placa da ACIT dificulta a visão dos condutores que cruzam a Veridiano Cardoso. 
   
A pergunta é porque a CTTUC permite que a placa continue no local tão próxima da esquina, dificultando a visibilidade e perguntamos ainda quantas vidas ainda serão ceifadas no local, antes que a Prefeitura de Tucuruí resolva colocar um redutor de velocidade no local.? Outra coisa,: O ônibus que trafegava normalmente em Tucuruí está com o licenciamento atrasado há oito anos, o que comprova a incompetência da fiscalização de trânsito em Tucuruí.
   
Quantas vidas e quanto sangue dos tucuruienses ainda será derramado antes que o Prefeito saia de uma inércia irresponsável e resolva tomar alguma providência?

Maiores detalhes do acidente, leiam a matéria do Jornal de Tucuruí

          
Para completar, na esquina da morte a placa em cima da esquina atrapalha a visibilidade dos condutores.
     
O ônibus que causou o acidente, licenciamento vencido há oito anos.
      

sábado 07 2013

Casa de madeira é transportada em balsa por rio na Holanda

     
Construção conhecida como 'Vechthoeve' foi deslocada por 300 metros.
        
Uma tradicional casa de madeira holandesa foi deslocada em cima de uma balsa para um novo terreno neste sábado (7). A casa conhecida como 'Vechthoeve' ou 'Pippi Langkous' ficava próxima da auto-estrada A1 em Muiden e teve que deixar o local porque a rodovia vai ser alargada. Por se tratar de um monumento ela não foi demolida.
 
Fonte: Portal ORM.
         

Ex-presidentes viajam com Dilma para funeral

A presidenta Dilma Rousseff convidou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor e José Sarney para acompanhá-la à África do Sul, na homenagem de despedida ao ex-mandatário daquele país e Prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela.

   
Todos eles aceitaram o convite, de acordo com informação da Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto, e vão embarcar no avião presidencial na próxima segunda-feira (9), no Rio de Janeiro.
    
Mandela morreu na última quinta-feira (6) aos 95 anos, vítima de complicações pulmonares. Com os líderes políticos brasileiros estarão também mandatários de todo o mundo.
        
Informação divulgada hoje (7) em Joanesburgo, pelo governo sul-africano, diz que o corpo do lutador antiapartheid estará exposto a visitação pública, na próxima terça-feira (10), no Estádio de Soweto, cidade que foi o palco inicial da resistência ao racismo e onde Mandela morou antes de ser preso.
     
Nos três dias seguintes, de 11 a 13, os restos de Mandela serão velados na sede de governo de Union Buildings, onde ele desempenhou as funções de chefe de Estado, como primeiro presidente negro da África do Sul, de 1994 a 1999.
      
As homenagens ao Prêmio Nobel da Paz serão encerradas com funeral de estadista no povoado de Qunu, em sua província natal de Eastern Cape – a 907 quilômetros a sudeste de Pretória - no domingo (15). DOL.
     
(Agência Brasil)
           

Pará é o vice-campeão brasileiro em insegurança pública

Do Blog do Parsifal
     
  "O Pará não fez surpresa e mais uma vez amarga índices vergonhosos: com 35,5% da população tendo sido vítima, nos últimos 12 meses, de um dos crimes pesquisados - agressão, discriminação, furto, fraude, acidente de trânsito, roubo, ofensa sexual e sequestro relâmpago –, somos o 2º Estado da Federação no ranking de violência contra pessoas." Leia a matéria completa.
      
Vejam o Ranking Brasileiro.
      
      
     

Pezão protagoniza luta sangrenta e empata com Hunt no UFC Austrália

    
Lutadores não economizaram socos, partiram para a trocação nos últimos assaltos e levaram os juízes a decretar a igualdade em Brisbane.
   
iG São Paulo
   
Numa das melhores lutas do UFC em 2013, o brasileiro Antônio "Pezão" Silva empatou com Thomas Hunt em Brisbane, na Austrália, na madrugada deste sábado. Embora não tenha saído do octógono com a vitória, o resultado marca a retomada para o brasileiro após a derrota para Cain Velásquez, o atual campeão dos pesos pesados.
   
Antônio Pezão e Mark Hunt se enfrentam no evento do UFC em Brisbane, na Austrália. Luta terminou empatada.
   
No início do combate, o brasileiro tentou controlar Hunt e manter a distância em relação ao rival, aplicando, sobretudo chutes baixos. A estratégia deu certo até o terceiro assalto, quando Pezão foi atingido por um direto, caiu e quase foi derrotado. Após escapar do pior, Pezão tentou, sem sucesso, levar a luta para o chão, mas Hunt resistiu às investidas e manteve o controle das ações.
   
A partir do quarto assalto, a luta mudou. Daí em diante, o que se viu foi uma distribuição incrível de socos. Ignorando o evidente cansaço, os dois lutadores partiram para a trocação e levantaram a torcida, que aplaudiu ambos no começo do último round. O sangramento no rosto de Pezão chegou a interromper a luta, que foi retomada e prosseguiu intensa até o final.
   
Encerrado o duelo, um dos juízes decretou vitória de Hunt por 48 a 47, mas os outros dois apontaram empate, 47 a 47. Assim, a igualdade foi decretada por decisão majoritária, e a torcida reconheceu o esforço dos lutadores ao aplaudir o resultado.
   
Shogun dá a volta por cima
   
Derrotado em três de suas últimas quatro lutas, uma delas diante do falastrão Chael Sonnen, o brasileiro Maurício Shogun Rua conseguiu se recuperar com um belo nocaute diante do neozelandês James Te Huna. Shogun precisou de pouco mais de um minuto para vencer a luta com um gancho espetacular, aproveitando brecha na guarda do adversário.
   
A vitória valeu a Shogun o título de melhor nocaute da noite, com uma premiação de US$ 50 mil (R$ 117 mil), além dos elogios de Dana White, chefão do UFC: "Shogun é malvado. Nocaute do século", disse ele através do Twitter.
   
Após a luta, White disse ainda que não vai impor restrições a Shogun, que tinha sido orientado a baixar de peso para evitar uma demissão devido à série de derrotas. Com o nocaute, ele ganhou carta branca do chefe: "Ele pode permanecer em qualquer categoria de peso que queira. A performance dele nesta noite foi incrível".
    

sexta-feira 06 2013

Brasil fica em 72º no ranking mundial de combate à corrupção

É como sempre dissemos: Trabalhar pode, o que não pode é cometer crimes...
O Brasil aparece na 72ª colocação no ranking mundial de combate à corrupção que será divulgado nesta terça-feira (3) em Berlim pela ONG Transparência Internacional.
         
O Brasil aparece na 72ª colocação no ranking mundial de combate à corrupção que será divulgado nesta terça-feira (3) em Berlim pela ONG Transparência Internacional.
        
O País caiu três posições em relação a 2012 e permanece no grupo de alerta, formado por nações que não conseguem diminuir a percepção de corrupção com os anos.
          
Numa escala de 0 (altamente corrupto) a 100 (muito transparente), o Brasil atingiu 42 pontos, um a menos que 2012, e integra os dois terços entre os 177 países avaliados que não conseguem superar a faixa dos 50.
         
O País empatou com São Tomé e Príncipe, Bósnia Herzegovina, Sérvia e África do Sul.
        
Na América Latina, está atrás de Chile, Uruguai, Costa Rica e Cuba, entre outros. Entretanto, ganha de Argentina, Venezuela, Paraguai, Bolívia e Equador. No mundo, perde para nações como Croácia, Malásia, Turquia e Gana.
         
Dinamarca e Nova Zelândia atingiram o melhor desempenho (91 pontos), seguidos por Finlândia, Suécia e Noruega. Empataram na última colocação Somália, Coreia do Norte e Afeganistão.
      
O ranking da Transparência Internacional é divulgado desde 1995 e e se baseia em dados levantados por 13 instituições internacionais, entre elas o Banco Mundial, o Fórum Econômico Mundial, o banco africano de desenvolvimento e consultorias como a ISH Global Insight, que estuda 203 países do mundo.
          
São avaliados, por exemplo, acesso a informação pública, regras de comportamentos de servidores, prestação de contas dos recursos e a eficácia de órgãos.
      
O Brasil cai três posições no ano seguinte à aplicação da Lei da Ficha Limpa, da implementação da Lei de Acesso à Informação, e durante o período de prisão dos políticos envolvidos no mensalão.
       
Para Alejandro Salas, diretor de América Latina da Transparência Internacional, o resultado mostra que, apesar de alguns avanços, o Brasil caminha a passos lentos.
         
Ele destaca que a punição dos envolvidos no mensalão é um passo importante, mas não significa que o desvio de dinheiro está no fim no país.
      

Para onde vão os pernilongos no inverno?

por Yuri Vasconcelos
  
Eles simplesmente morrem nessa época do ano, pois não suportam as baixas temperaturas. Em geral, os pernilongos adultos morrem quando as temperaturas caem para perto dos 15 ºC. 
    
A espécie só não entra em extinção porque nem todos os mosquitos estão na fase adulta nessa época do ano. "Durante o inverno, os ovos e as larvas do pernilongo passam a ter um metabolismo muito lento, que retoma seu desenvolvimento normal quando começa a esquentar de novo. 
        
Essas fases aquáticas são mais duradouras e resistem ao inverno", diz o bioquímico José Maria Soares Barata, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Em tempo: pernilongo é o nome popular dado a vários mosquitos da família culicidae, sendo os mais conhecidos o Aedes aegypti (transmissor da dengue), o Anopheles sp. (vetor da malária) e o Culex sp. (pernilongo caseiro). Na fase adulta, eles vivem, em média, de 30 a 90 dias.
      
Faça Você Mesmo: 
      
O fim da picada, uma receita caseira para afastar os mosquitos (quando o inverno acabar).

1. Separe a borra de café e deixe que ela fique bem seca

2. Depois, acenda um fogareiro e espalhe a borra em cima das brasas3. A fumaça vai manter os mosquitos distantes
      

quinta-feira 05 2013

Justiça determina que prefeito de Breu Branco pague o salário integral aos professores

    
A Justiça determinou que o Prefeito do Breu Branco Admilson Mezzomo (PSDB) pague o salário integral aos professores municipais. O Prefeito do Breu cortou gratificações dos professores municipais reduzindo desta forma drasticamente o salário da categoria.
    
A atitude insana, tresloucada e ilegal, teve o apoio da Câmara Municipal de Breu Branco, o que demonstra que existe alguma coisa de muito errada nas câmaras municipais no Pará. São velhos vícios alimentados pela sensação de impunidade e pela ambição desmedida, o que leva o legislador a legislar contra o interesse público.
    
Pior é o caso da Rádio Floresta, o Zé Adão perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado, mas não, entrou no ar para defender o prefeito do Breu. O Interessante é que apesar do Sistema Floresta ser praticamente sustentado com dinheiro público, ou seja, dinheiro do povo, a direção da rádio só se manifesta em favor dos prefeitos, e justamente quando é para defender erros e equívocos.
    
Quando é que alguém já viu o Zé Adão se manifestar em favor do povo, por melhorias na saúde, educação, saneamento básico, segurança e abusos cometidos contra a população? Este cidadão que deve tudo a Tucuruí só se manifesta a favor dos poderosos e está se lixando para o interesse público.
     
ISSO É UMA VERGONHA!!!
     

quarta-feira 04 2013

Justiça determina que o prefeito faça Concurso Público na Prefeitura de Tucuruí

Por decisão do Juiz DR. Thiago Cendes Escórcio a Prefeitura de Tucuruí terá o prazo de 180 dias para realizar o Concurso Público. 
Em caso de descumprimento o Juiz estipulou a multa de R$ 5.000,00 cinco mil reais por dia de atraso, sem prejuízo das demais sanções penais, cíveis e administrativas decorrentes da desobediência da decisão judicial. 
    
Na sentença o Juiz manda que o Secretário de Administração da Prefeitura apresente em no máximo 30 dias a lista dos cargos vagos que precisam ser preenchidos por concurso, para o regular funcionamento da máquina administrativa municipal.
     
O Prefeito Sancler (PPS) resiste a fazer o concurso público na PMT, para continuar a contratar ilegalmente servidores para a prefeitura de acordo com os seus interesses pessoais e políticos, o que é uma afronta à Constituição Federal e contra os princípios da moralidade e impessoalidade no serviço público. 
    
No entanto o Prefeito (Ao contrário do que ele pensa) tem de cumprir a Lei como qualquer cidadão, o Prefeito Sancler Ferreira não tem imunidade para cometer impunemente crimes contra a administração pública.
       
A justiça é para todos.

Abaixo a cópia da decisão.
    






A passo de tartaruga...

   
Imaginem população de Tucuruí, que a Justiça determinou dia 19 de novembro que o prefeito desse à justiça em 72 horas explicações sobre o IPASET, mas até ontem o Cartório do Fórum não havia notificado o Prefeito.
  
Será que o Oficial de Justiça não sabe onde encontrar o Prefeito? Alguém poderia informar ao Oficial de Justiça onde fica a casa do prefeito ou a Prefeitura de Tucuruí?
   
O engraçado é que quando a notificação é para o Raimundo Concursado ou o Wellington do Jornal de Tucuruí e de interesse do Prefeito é rápido que o Oficial de Justiça os encontra em qualquer lugar da cidade, no entanto o prefeito não é encontrado. Será que o Prefeito está foragido?
   
Pior é que quando é pedida informações sobre a notificação fica um passando a bola para o outro como se todo mundo fosse idiota. Do que adianta o Juiz despachar um processo rapidamente se a notificação fica dias e dias e às vezes por semanas engavetada no Cartório do Fórum? Esta situação não contribui em nada para a imagem da Justiça perante a opinião púbica.
    
Claro que o fato de que grande parte dos funcionários do Fórum são contratados da PMT não tem nada a ver com isso.
   
Eita Sucupira... Ops, Eita Tucuruizinho pai d'égua sô, é só aqui mesmo...
    
Socorro CNJ...
  

terça-feira 03 2013

Ananindeua e Tucuruí podem ter curso de medicina

Quarenta e dois municípios foram pré-selecionados para a implantação de cursos de medicina por instituições de educação superior privadas. Uma comissão de especialistas visitará os municípios para verificar a estrutura de equipamentos públicos e programas de saúdeexistentes nos locais. No Pará, os municípios de Ananindeua e Tucuruí foram pré-selecionados para instalar o curso.
   
A lista com os municípios pré-selecionados foi publicada pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, do Ministério da Educação, na edição de hoje (3) do Diário Oficial da União.
    
Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Rio de Janeiro, Piauí e Pernambuco contam, cada um, com um município selecionado. Há ainda quatro municípios pré-selecionados em Minas Gerais, dois no Pará (Ananindeua e Tucuruí), três no Paraná, seis na Bahia, quatro no Rio Grande do Sul e 16 em São Paulo.
    
(DOL, com informações da Agência Brasil)
    
Nota do Folha: É só uma questão de tempo para o Sancler começar a fazer propaganda dizendo que o Curso de Medicina é obra dele, como tem feito com todas as obras do Governo Federal.
     

MPF abre inquérito para monitorar e incentivar fiscalizações na bacia do rio Tocantins, no Pará, durante o defeso

Objetivo é combater a pesca ilegal e garantir a reprodução de espécies.
    
O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito civil público para monitorar e incentivar ações de fiscalização na bacia do rio Tocantins, no sudeste do Pará, durante o período do defeso, em que a pesca de várias espécies fica proibida.
     
O MPF quer que, em respeito à legislação, sejam punidos não só quem pratica a pesca ilegal, mas também quem transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécies provenientes da pesca no período proibido. Essas condutas constituem crime previsto na lei de crimes ambientais (lei nº 9.605/1998).
     
Com o propósito de promover atuações coordenadas, o MPF em Tucuruí convocou, para o dia 7 de dezembro, reunião com as entidades e órgãos ambientais que lidam com a questão da fiscalização da pesca. Estão sendo convidados o Ministério Público do Estado do Pará, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará (Sema), a Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura no Pará, a Polícia Militar e as secretarias de Meio Ambiente de Breu Branco, Goianésia, Jacundá, Novo Repartimento, Pacajá, Tailândia, Tucuruí, e de outros municípios do entorno do lago da barragem de Tucuruí, como Itupiranga e Nova Ipixuna.
     
Além do convite, o procurador da República responsável pelo caso encaminhou notificações aos órgãos de fiscalização mencionados acima, para que essas instituições apresentem ao MPF relatórios das ações de fiscalização já realizadas em relação ao defeso 2013/2014 e informações sobre o planejamento das próximas fiscalizações.
    
Foi indicado também que essas instituições comuniquem imediatamente a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Pará (SRTE/PA) os casos em que beneficiários do seguro defeso forem flagrados pescando no período proibido, para que sejam tomadas providências para o cancelamento do benefício.
     
Também foi solicitado às secretarias de Meio Ambiente que sejam realizadas fiscalizações nos supermercados, frigoríficos, peixarias, entrepostos, postos de venda, restaurantes, hotéis e similares, para identificar a comercialização ilícita de espécies provenientes da coleta, apanha e pesca proibidas. As fiscalizações devem ser feitas a partir da comparação do que consta da Declaração de Estoque de Pescado, que tais estabelecimentos são obrigados a emitir, com os estoques de pescado efetivamente armazenados.
    
As colônias de pescadores da região também estão sendo notificadas para que reforcem a divulgação sobre a pesca proibida no período do defeso e a sobre o cancelamento do seguro defeso de quem violar a lei.
    
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
(91) 3299-0148 / 3299-0177 / 8403-9943 / 8402-2708

segunda-feira 02 2013

Chutando cachorro morto..

Do Blog da Franssinete
      
    
A Câmara Municipal de Belém constituiu CPI para investigar as obras do BRT durante a gestão do ex-prefeito Duciomar Costa. A iniciativa é da vereadora Sandra Batista (PCdoB), que quer aproveitar o recesso parlamentar para levantar informações e em fevereiro já ter o calendário de depoimentos. A CPI foi solicitada em abril, levando em consideração as inúmeras irregularidades apontadas pelo MPE, MPF, TCM e TCU."
    
No Pará Câmara Municipal e vereador é tudo igual. Enquanto o prefeito está no cargo, tem em mãos a caneta para contratar apadrinhados sem concurso, e têm as chaves do cofre da Prefeitura no bolso, a população pode fazer denuncias e esfregar as provas nos narizes dos vereadores que estes se fingem de mortos.
    
Mas é só o prefeito sair do cargo que os Edis de repente viram dragões e paladinos da justiça, dispostos a tudo em "defesa" do interesse e do erário público. Agora que o Dulciomar está fora do poder, a Câmara Municipal de Belém abre CPI contra ele. Queria ver a CMB abrir CPI contra o Zenaldo Coutinho que agora é o prefeito, denuncias contra ele é que não falta.
    
Da mesma forma que em Tucuruí, denuncias não falta contra o atual Prefeito de Belém, o que falta é vereador e Câmara Municipal de verdade.
    

domingo 01 2013

O Estado do Pará está entregue à criminalidade...

Não bastassem as constantes denuncias de corrupção no Governo do Estado e nas Prefeituras Paraenses (quase todo dia surge um escândalo novo e nada acontece), o cidadão paraense está indefeso e refém diante da criminalidade que tomou conta do Estado.
      
Até mesmo juízes, advogados, promotores e até o Delegado Geral de Polícia Civil (que foi baleado hoje de madrugada) estão sendo vítimas da criminalidade no Estado, agora imaginem a situação do cidadão comum, principalmente do cidadão comum e pobre?
            
A ironia é que uma das principais bandeiras levantadas pelo atual Governador Jatene (PSDB) quando candidato, foi justamente a segurança pública.
     
Engraçado é que enquanto candidatos, os políticos mentirosos dizem que todos os problemas de governo e do Estado são fáceis de resolver, dizem que dinheiro o Estado tem de sobra e o que falta é competência e vontade política. 
           
Mas depois que ganham a eleição, o discurso muda completamente, tudo passa a ser difícil e a tal riqueza do Estado evapora no ar, agora tudo é difícil e o povo é o culpado por todas as mazelas, não existe mais recurso para nada.
    
É o Estelionato Eleitoral, onde o político mentiroso promete o que sabe que não pode ou não pretende cumprir. 
             
ISSO É UMA VERGONHA!!!
               

Pressão de religiosos prejudicou a campanha de prevenção a aids, diz especialista

Ele acredita que o Brasil sofreu um 'grande retrocesso' nos últimos anos
          
O Brasil precisa adotar uma postura mais incisiva na área da prevenção e da infecção por HIV para recuperar o protagonismo mundial no enfrentamento à doença. A opinião é do médico sanitarista e epidemiologista Pedro Chequer. Considerado um dos principais especialistas no tema no país, ele acredita que o Brasil sofreu um "grande retrocesso" nos últimos anos por, entre outras razões, ceder à pressão de grupos religiosos na condução das ações de resposta à epidemia.
            
Entre as medidas que simbolizam esse recuo, segundo ele, estão a suspensão pelo governo federal, em março deste ano, da distribuição de material educativo para prevenção da aids dirigido a adolescentes. O kit, formado por revistas de histórias em quadrinhos, abordava temas como gravidez na adolescência, uso de camisinha e homossexualidade.
           
"O Brasil pautou seu programa de aids na fundamentação científica e sempre foi exemplo para o mundo, promovendo campanhas de prevenção abertas, diretas e objetivas, voltadas principalmente às populações mais vulneráveis. De repente, vemos esse grande retrocesso e o Brasil sofre um revés político, deixando de ser vanguardista na área da prevenção e de campanhas", disse Chequer, que coordenou a política de aids do Ministério da Saúde e dirigiu o Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids (Unaids) no Brasil.
           
Ele ressaltou que ainda não é possível calcular o impacto dessas medidas, já que, diferentemente de outras doenças como o sarampo ou o cólera, os sintomas da infecção por HIV podem levar um longo período para se manifestar. O especialista destacou, também, que o Brasil vem promovendo avanços para ampliar a oferta de tratamento gratuito contra a aids para todos os adultos que sejam diagnosticados soropositivos, independentemente do estágio da doença. Há cerca de dois meses, o Ministério da Saúde submeteu a consulta pública um protocolo de atendimento prevendo que o tratamento seja fornecido ao paciente com aids, que tiver CD4 (células de defesa do organismo) acima de 500 para cada milímetro cúbico de sangue e que não apresentam os sintomas da doença. Pela regra atual, a rede pública de saúde fornece tratamento ao paciente com aids que tiver CD4 abaixo de 500 para cada milímetro cúbico de sangue.
          
Desde o início de 2013, também podem receber o tratamento casais sorodiscordantes - aqueles em que um dos parceiros tem o vírus e o outro não - com CD4 acima de 500 células para cada milímetro cúbico de sangue, pacientes que convivem com outras doenças, como tuberculose e hepatite, e pacientes assintomáticos com CD4 menor de 500.
          
A validação das proposições recebidas e a elaboração da versão final consolidada do protocolo será coordenada pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, que deve finalizar o documento ainda este ano. Segundo o ministério, estudos internacionais mostram que o uso precoce de antirretrovirais reduz em 96% a taxa de transmissão do HIV.
          
"Ampliar a cobertura de tratamento é fundamental porque na medida em que as pessoas são tratadas, elas praticamente não transmitem o vírus. Quando não há transmissão, não há novas infecções. Mas isso [só vai ocorrer] se forem implantados serviços [de saúde] nas regiões mais distantes e criados processos de mobilização com campanhas na mídia, nas redes sociais, nos serviços comunitários e de saúde para promover a testagem", disse.
            
O Ministério da Saúde estima que atualmente cerca de 700 mil pessoas vivam com HIV e aids no país, mas 150 mil não sabem que têm o vírus ou a doença. Ao todo, 313 mil recebem tratamento com medicamentos antirretrovirais gratuitos. O Brasil registra, em média, cerca de 38 mil casos de aids por ano. Desde os anos 80, quando teve início a epidemia, foram contabilizados 656 mil casos. Procurada pela reportagem, a assessoria do Ministério da Saúde não comentou as críticas feitas pelo especialista.
          
Fonte: Agência Brasil
         
Opinião do Folha: Depois da corrupção, o radicalismo, o fanatismo e fundamentalismo religioso é o que mais prejudica e atrapalha o desenvolvimento político e social neste país. 
    
Os religiosos radicais querem que o Brasil regrida à idade média, onde as falsas religiões se impunham a ferro e fogo, torturando e matando quem não se submetia os seus interesses de domínio e poder. 
    
Para os falsos religiosos o demônio é na verdade o seu verdadeiro Deus, com a farsa de o combater eles o adoram, e o nome do Demônio serve de pretexto para o exercício da sua intolerância, desumanidade, crueldade, e sede de poder e riquezas. São lobos em pele de cordeiro, sepulcros caiados, e demônios travestidos em homens e servos de Deus.
       

sexta-feira 29 2013

Pará corre risco de estagnação

         
Pará corre risco de estagnação (Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)
Sem derrocamento do Pedral do Lourenço, projeto da Hidrovia do Tocantins não sai do papel. Assim, eclusas de Tucuruí. (Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará).
       
De público, quase ninguém assume objetivamente a descrença em relação a projetos que, uma vez executados, dariam à cadeia logística do Pará uma posição de destaque no plano nacional, e, ao Brasil, ofereceriam a possibilidade de destravar o escoamento de sua produção agrícola, hoje sabidamente um dos mais graves problemas da economia nacional. Em privado, a conversa é bem outra. Não há confiança, mas apenas descrédito e desânimo, embora não devesse ser assim.
          
A saturação da capacidade operacional dos principais portos localizados no Sul e no Sudeste tornou dramáticas as deficiências da infraestrutura e logística no Brasil, acarretando sérios prejuízos aos exportadores, elevando a níveis insuportáveis os custos de transporte e reduzindo substancialmente a competitividade da produção brasileira. Sob a ótica da racionalidade, os projetos previstos – e até anunciados – para execução no Pará eram não apenas desejáveis, mas rigorosamente necessários.
        
Entre empresários, investidores, técnicos do setor, altos funcionários do Estado e membros da academia, porém, já quase ninguém mais acredita que venham a ser executados, pelo menos num horizonte de médio prazo, empreendimentos que mudariam o cenário econômico paraense. Nessa lista se incluem o derrocamento do Pedral do Lourenço, a Hidrovia do Tocantins – mesmo que apenas no trecho final, de Marabá até Vila do Conde –, e o ramal da Ferrovia Norte/Sul que deveria ligar Açailândia, no Maranhão, ao município de Barcarena, já próximo a Belém.
          
Note-se que já nem se fala mais de empreendimentos até recentemente tidos como certos e outros chegaram a gerar especulações. No primeiro caso está o da siderúrgica Alpa, na cidadede Marabá, anunciada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para implantação pela Vale em parceria com investidores externos. O projeto foi abortado pelo aparente desinteresse do governo em implantar a hidrovia do Tocantins a partir de Marabá. A consolidação do eixo hidroviário era condição necessária para viabilizar a planta siderúrgica.
     
Sem a hidrovia do Tocantins – já que permanecem indefinidas as obras de derrocamento que deveriam assegurar sua navegabilidade plena –, e com o sepultamento da Alpa, virou pó, também, o projeto do polo metal mecânico cujo nascimento, num extenso eixo que abrangeria as regiões mineiras do sul e do sudeste do Pará, só poderia ser viabilizado pela siderurgia. A aciaria representava, portanto, o ponto de partida para a tão esperada verticalização da indústria mineral paraense.
       
Como há um encadeamento lógico em empreendimentos nessa área, representando cada um deles um elo complementar da cadeia logística projetada, quando “cai” um projeto a consequência é o efeito dominó, com novas quedas em sequência. É o que está acontecendo no Pará, cuja infraestrutura de transportes corre o risco de estagnação por mais duas décadas, pelo menos, na opinião dos especialistas.
     
O Estado teve que esperar cerca de trinta anos para ver concluídas as eclusas de Tucuruí, obra que, com custo final de cerca de R$ 1,8 bilhão, em valores atualizados, permanece hoje praticamente inútil porque não se fez – e parece que não se pretende fazer – o seu complemento, que seriam as obras de derrocamento e dragagem em trechos pontuais do rio Tocantins. Sem a hidrovia, perdeu-se a Alpa e, com ela, também o polo metal mecânico.
        

DNIT: Decisão é “inexplicável”

          
O engenheiro Luiz Antonio Pagot, reconhecido nacionalmente como profundo conhecedor da infraestrutura brasileira, ocupava o cargo de diretor geral do DNit quando foi entregue o projeto de derrocamento elaborado pela Universidade Federal do Pará. O estudo, segundo ele, foi analisado e aprovado pelos técnicos do DNit. “Era um projeto bom, muito bom. Tanto que foi aprovado e a seguir licitado”, acrescentou ele, em conversa com a reportagem do DIÁRIO quando esteve em Belém, há pouco mais de uma semana, para participar do 1º Seminário de Logística da Amazônia.
         
Pagot lembrou que, quando saiu o resultado da licitação, sendo declarada vencedora a empresa Triunfo, foi deslanchado, coincidentemente, o processo que resultaria na declaração de inidoneidade da empresa. Exatamente nesse período, ele deixou o cargo e aí o projeto desandou. “Se não fosse isso, a obra fatalmente teria acontecido”, declarou, acrescentando que, entre as alternativas disponíveis, ele teria providenciado uma nova licitação ou mesmo contratado a segunda colocada.
         
O que lhe causa espanto até hoje, conforme frisou, foi o que aconteceu depois de sua saída do DNit. Enquanto ele estava lá, a Triunfo, que vencera a licitação, foi alijada por um processo de inidoneidade. Apenas quatro meses depois, porém, a mesma Triunfo foi habilitada e ganhou a concorrência do aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo. “Ela (Triunfo) deixou de ser contratada numa obra de R$ 360 milhões para ser contratada, logo depois, numa obra de R$ 4 bilhões. Isso é inexplicável”, enfatizou.
          
Luiz Antonio Pagot parece pouco propenso a aceitar como válidas, também, as alegações atuais do DNit sobre dificuldades que estariam retardando a execução do projeto. Os estudos indicando a existência dos pedrais do rio Tocantins, segundo ele, são muito antigos e remontam ainda à época do Geipot, o antigo o Grupo Executivo de Integração da Política de Transportes, criado em 1965 pelo governo militar e extinto em 2002, já como Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes.
          
A própria Ahimor (Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental, com sede em Belém), há cerca de 15 anos, conforme frisou, fez estudos detalhados sobre as formações rochosas do Tocantins e as restrições à navegação existentes em pontos diversos do rio. Depois disso, outros estudos se seguiram, de forma que o Ministério dos Transportes tinha – e tem – conhecimento de sobra sobre os problemas de navegabilidade do Tocantins, tanto a montante quanto a jusante da barragem de Tucuruí.
        
Para que se possa dispor ali de condições adequadas de navegabilidade, inclusive para comboios de grande porte, afirmou Luiz Antonio Pagot, são necessárias intervenções rio abaixo no Pedral do Lourenço e ainda nos acessos a Marabá, incluindo obras dragagem para retirada de aproximadamente 1,2 milhão de metros cúbicos de areia. Isso, depois do Pedral do Lourenço, em direção a Marabá. “Mas tudo isso é sabido, foi muito bem estudado, inclusive com a proposição de medidas mitigadoras. Tanto que o projeto foi licenciado. E foi um processo tão rigoroso que o licenciamento só saiu depois de anos”, completou.
     

Professor faz críticas ao órgão

       
Quando esteve em Belém, nos dias 12 e 13 deste mês, para participar do 1º Seminário Logístico da Amazônia, o diretor de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, Valter Casemiro, causou aos presentes um misto de espanto e indignação ao anunciar mudanças no projeto antes aprovado para o derrocamento do Pedral do Lourenço, no rio Tocantins. O canal central de navegação, projetado pela UFPA com 70 metros de largura, passaria a ter 145 metros.
      
Essa simples mudança vai multiplicar por mais de quatro vezes o volume de pedras a ser removido do leito do rio, que, de 700 mil metros cúbicos, previstos no projeto original, elaborado pela UFPA, passaria a quase três milhões de metros cúbicos. A conclusão, entre os participantes do seminário, foi geral, prevalecendo o entendimento de que nenhum órgão vai aprovar licenciamento ambiental para um projeto com impacto dessa dimensão.
        
Diretor da Faculdade de Engenharia Naval da UFPA e coordenador da equipe que realizou para o DNIT o primeiro projeto de derrocamento, o professor Hito Braga de Moraes se mostra hoje descrente e adota uma linguagem dura quando trata do assunto. “Na minha opinião, da maneira como o DNIT está conduzindo o projeto, o mesmo não sai, talvez propositalmente”, disse ele. E acrescentou: “Pois, com o novo canal sugerido pela Marinha o impacto ambiental será muito grande e necessitará de novos estudos ambientais que travarão totalmente a curto e médio prazo o início das obras”.
         
Como têm circulado versões contraditórias sobre o assunto, Hito Braga de Moraes deixou claro que só existem, para derrocamento do Pedral do Lourenço, dois projetos entregues ao DNIT, sendo o primeiro da UFPA, coordenado por ele, e o outro da empresa CB&I, contratada pela Vale. Entretanto, ressaltou, só o projeto da UFPA foi aprovado pelo DNIT, visto que, segundo informações oriundas da direção daquele órgão em Brasília, o projeto da empresa CB&I teria sido entregue com muitas falhas. Acrescentou Hito Moraes que o projeto elaborado pela CB&I, embora devesse ter nível executivo, não teria condições sequer para ser licitado, já que não alcançou nem mesmo nível básico.
         
De acordo com o diretor da Faculdade de Engenharia Naval do Pará, o projeto elaborado pela UFPA teve custo de R$ 1,5 milhão, enquanto o da CB&I teria custado à Vale, que o patrocinou, R$ 20 milhões. Agora, a Universidade Federal do Paraná está fazendo uma adequação desse segundo projeto, que antes não obteve aprovação do DNIT. A entrega do novo estudo, revisado, está marcada para a próxima sexta-feira, dia 29. O DNIT já avisou que pretende lançar o edital de sua licitação ainda em dezembro. Difícil é acreditar nisso, sobretudo em se tratando de um projeto que não tem ainda licenciamento ambiental.
         

Sem Alpa, Marabá busca novos caminhos

         
Líder político e empresarial com grande influência em Marabá e em toda a região sudeste do Pará, o empresário Ítalo Ipojucan, ex-presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae e da Associação Comercial e Industrial de Marabá, ainda não jogou a toalha em relação às obras de derrocamento do rio Tocantins. O projeto é uma pré-condição para consolidar o eixo hidroviário a partir daquela cidade até o porto de Vila do Conde, em Barcarena. Para ele, a navegação terá no futuro um papel estratégico no desenvolvimento do agronegócio em toda aquela região.
         
A execução do projeto de derrocamento era também condição necessária para a implantação da Alpa, a Aços Laminados do Pará, uma siderúrgica projetada pela Vale a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No empreendimento siderúrgico, Ítalo Ipojucan, ex e hoje novamente secretário municipal de Indústria, Comércio, Mineração, Ciência e Tecnologia de Marabá, já não leva a menor fé. “Não acredito que o projeto Alpa, pelo menos no médio prazo, seja passível de realização”, disse ele, lastreando seu ponto de vista em dois fatores. Um, o cenário econômico internacional, pouco favorável a empreendimentos desse tipo. Dois, a nova estratégia de negócios adotada pela Vale, de privilegiar investimentos em ativos de retorno mais imediato.
        
Para Ítalo Ipojucan, o caso Alpa foi “uma expectativa frustrada, que nos custou muito caro”. O desfecho melancólico do empreendimento, aparentemente já arquivado pela direção da Vale, porém, não deve ser visto, na opinião dele, como motivo de indisposição com a mineradora, cuja atuação continua sendo, do ponto de vista econômico, muito importante para Marabá e toda a região. “Decididamente, a Alpa não é algo que devamos mais ficar aguardando”, disse ele, acrescentando que as atenções se voltam agora para o fortalecimento da logística com a navegação e a reconfiguração do cenário econômico para a atração de novas indústrias.
         
A plataforma redesenhada para o setor industrial em Marabá, segundo Ítalo Ipojucan, já começa a dar resultados concretos. Um exemplo é o da empresa Correias Mercúrio, com sede em Jundiaí, São Paulo. Maior fabricante e exportadora de correias industriais do Brasil, ela foi atraída por gestões da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado e hoje já tem praticamente um pé em Marabá. Como a Mercúrio é uma grande fornecedora para o setor de mineração, tendo inclusive a Vale como um de seus grandes clientes, considera Ítalo Ipojucan que novas oportunidades de negócios se abrem na região.
         
“Isso mostra o quanto a Vale continua sendo importante para nós. A sintonia da Vale com os interesses da cidade e do Estado tem a capacidade de atrair novas empresas”, disse ele. As perspectivas que se abrem para novos investimentos na região foram ressaltadas também pelo secretário de Indústria, Comércio e Mineração do Estado, David Leal. Ele disse que a Mercúrio não virá sozinha, mas deverá atrair para Marabá também os seus fornecedores.
       
Ainda no setor mineral, Ítalo Ipojucan acena com a possibilidade de dois novos empreendimentos voltados para a produção de cimento, sendo um tocado pelo Grupo Votorantim, que já explora uma mina de calcário entre Marabá e Xambioá, e outro em estudo pela Sidepar, que iniciou suas atividades naquele município com a produção de gusa. Outro setor que vem ganhando dinâmica surpreendente, conforme frisou, é o comércio atacadista. “Várias grandes empresas do Brasil começam a se instalar em Marabá com suas estruturas de atacado”, finalizou.
      
(Diário do Pará).
       

Por que depois de comer a gente fica com sono?

por Yuri Vasconcelos

Sleeping_While_on_Duty
Porque o fluxo sanguíneo aumenta na direção do estômago e do intestino, para ajudar no processo da digestão, e o sistema nervoso fica menos irrigado. Com menos sangue chegando, diminui também o transporte de oxigênio. "Quando existe menos oxigênio no cérebro, o organismo entra em estado de falsa hibernação e, por isso, sentimos sono", afirma a nutricionista paulista Vanderli Marchiori.
Essa é a explicação fisiológica clássica, mas, recentemente, uma equipe de cientistas da Universidade de Manchester, na Inglaterra, apontou outro fator envolvido nessa questão. Eles descobriram um mecanismo pelo qual o cérebro interrompe seu estado de alerta depois que comemos. Segundo os cientistas ingleses, a glicose, o açúcar encontrado nos alimentos, faz com que as células nervosas que nos mantêm alertas parem de emitir sinais para deixar as pessoas acordadas. 
Quando o corpo humano precisa de combustível - ou seja, comida -, os sinais de alerta são emitidos a todo momento. Mas, quando a fome é saciada, o cérebro pára de mandar tais sinais, daí a moleza que toma conta do corpo. Assim, depois daquela macarronada do domingo, somos dominados por uma vontade irresistível de tirar uma soneca.

quinta-feira 28 2013

TRF1 determina que Ibama mantenha o escritório regional de Tucuruí (PA)

TRF1 determina que Ibama mantenha o escritório regional de Tucuruí (PA). 
   
Decisão atendeu recurso do MPF, apresentado diante da preocupação com as consequências do fechamento do órgão para a região. 
   
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu, após recurso do Ministério Público Federal (MPF-PA), determinar que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) mantenha as atividades da unidade avançada do Instituto no município de Tucuruí. O pedido liminar do MPF, que visava à continuidade da unidade na região, havia sido indeferido em decisão anterior da Justiça Federal em Tucuruí (PA).
    
De acordo com texto da decisão, assinada pelo Desembargador Federal Kassio Nunes Marques, “a região de Tucuruí, no Pará, apresenta peculiaridades que a alçam como de relevância diferenciada a merecer a proteção ambiental”, tais como a presença de Terras Indígenas, a pesca predatória, a operação da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, entre outras atividades que merecem a especial atenção do Estado através do IBAMA.
    
Para o Desembargador Federal, o argumento de que a unidade do Ibama em Tucuruí apresenta baixa produtividade, não é suficiente para justificar o fechamento. Ao invés da desativação da unidade, melhor seria que se propusesse o seu aprimoramento para enfrentar os desafios ambientais da região.
    
“A desativação de um órgão federal descentralizado de fiscalização ambiental, em um momento de intensificação da exploração do meio ambiente, afigura-se, a princípio, como autêntico retrocesso de uma conquista social bem como um retrocesso na política de implementação da proteção ambiental”, ressalta texto da decisão, que é do dia 22 e foi publicada hoje (27) no Diário da Justiça.
   
A decisão, que ainda é provisória, foi tomada no mesmo sentido da “Carta de Belém”, publicada no Encontro Regional dos Procuradores da República na Amazônia, em de outubro de 2013, segundo a qual “O fechamento de escritórios do IBAMA na região amazônica provoca um déficit em sua atuação, principalmente a fiscalizatória, o que vai de encontro aos princípios constitucionais de proteção ambiental”.
   
Processo nº 0068726-07.2013.4.01.0000
Acompanhamento Processual
Íntegra do agravo de instrumento
Íntegra da Decisão
   
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
(91) 3299-0148 / 3299-0177 / 8403-9943 / 8402-2708
ascom@prpa.mpf.gov.br
http://www.prpa.mpf.mp.br/
http://twitter.com/MPF_PA
http://www.facebook.com/MPFPara
     
Nota do Folha: Parabéns ao Ministério Público Federal.
           

"Bota" cor-de-rosa é encontrada morta no cais de Tucuruí

Foi encontrado morto hoje um boto cor-de-rosa fêmea no Cais de Tucuruí. O animal de um bom tamanho pesava aproximadamente uns 200 quilos.
        
A "bota" estava sem os olhos e os órgãos sexuais, que foram arrancados não se sabe se por populares que encontraram o corpo do animal ou se foram arrancados por quem matou o animal, caso o mesmo tenha sido abatido por pescadores. Na verdade os olhos e órgãos sexuais dos botos têm um alto valor econômico como amuletos e na magia sexual.
           
Vejam as imagens da "bota".
         

A "bota" encontrada morta no Cais de Tucuruí.

A "bota" de outro ângulo.

Detalhe do local onde os órgãos sexuais do animal foram arrancados.
Leiam agora este artigo com informações sobre o boto cor-de-rosa, suas lendas amazônicas e sobre a matança do animal para comercialização de órgãos para amuletos e magia e até para satisfação sexual dos "homens". Como ninguém sabe como a "bota" foi parar no cais e como ela morreu, este é mais um mistério em Tucuruí.
           
O filho do boto cor de rosa   
         
Flavio Calazans
       
A floresta amazônica tem seu encanto, seu ar exótico e misterioso que seduz e fascina os povos estrangeiros. Europeus, japoneses e norte-americanos veêm nela a força primitiva e inconsciente, o poder de vida e fertilidade, o instinto, o paraíso perdido e os prazeres proibidos a eles, civilizados. 
         
Pois é no famoso rio Amazonas, gigantesca e lendária artéria, estrada de água-navegação fluvial, que a lenda surgiu; primeiro de tudo, esta lenda não é cabocla, de colonos europeus, mas ela foi criada, surgiu de uma cultura anterior, pré-colombiana. 
        
Na primeira vez que vi o boto cor de rosa estava em uma canoa, em uma expedição com amigos pesquisadores, e o balé deles teve um efeito hipnótico e fascinante sobre mim. 
      
Foram as tribos de índios que primeiro sonharam a lenda do Boto, e algumas falam que seria o boto vermelho, muito mais raro, o verdadeiro “Rei do Rio”, e não o cor-de-rosa, mais comum, e que a expedição de Jacques Cousteau não conseguiu filmar um Boto Vermelho, daí Cousteau não o citar e nem acreditar nele. 
       
O boto cor-de-rosa é um mamífero, tem sangue quente, seu nome científico é Inia Geoffrensis e é um cetáceo, assim como os golfinhos e baleias. Só que a principal diferença entre eles é que o nosso boto brasileiro vive nadando nos rios da bacia do Amazonas, pois só nada em água doce, enquanto seus primos cetáceos nadam nos mares e oceanos de água salgada. 
           
O nosso boto brasileiro, que os norte-americanos chamam de “pink dolphin” (golfinho rosado), tem a pele rosada como um ser humano e é uma criatura de grande inteligência e sensibilidade. É pacífico, incapaz de uma agressão violenta a um ser humano; mesmo quando provocado ele perdoa, compreende, da mesma forma que um adulto entende quando uma criança pequena lhe dá um tapa e, assim, não reage. 
         
Não é que ele também é útil, e ajuda os pescadores dos rios amazônicos?! 
                 
Pois é isto mesmo. Os botos cor-de-rosa cercam os peixes e vão acuando-os contra as redes das canoas, como cães-pastores. Eles comem os peixes que querem em troca, e os pescadores têm suas redes cheias. 
            
Mas não é só isto que eles fazem: os botos brasileiros também devoram as piranhas, limpam os rios infetados por elas, tirando este perigo e tornando as viagens de canoa mais seguras e tranqüilas. 
         
Se você já teve a oportunidade de ver um boto nadando, então deve ter percebido o modo como ele ondula o corpo: a coluna vertebral vai e vem, fora d’água, em movimentos que lembram muito, pode-se até dizer que são exatamente iguais aos de um homem deitado sobre a mulher na relação sexual. 
          
Quando nada, o boto brasileiro assemelha-se muito a um homem copulando, pois seus movimentos são rápidos, sensuais, elegantes, e a pele rosada lembra mais ainda a de uma pessoa. 
                
Foi de tanto ver estes movimentos que os pescadores criaram a lenda do “Filho do Boto”. 
                   
Diz a lenda que, nas noites de lua cheia, quando há festa nos povoados de pescadores, surge um moço muito bonito, sorridente, simpático, charmoso, bem vestido, de chapéu, que convida as moças donzelas, virgens, para dançar. 
         
O moço bonito dança bem, é sedutor e sensual, não tira seus olhos dos olhos da jovem, como que hipnotizando-a, e parece interessado e apaixonado por ela. 
         
Aí então ele a leva para o mato, onde a acaricia e beija de modo irresistível. Suas mãos e lábios têm uma tal magia que a moça perde o controle totalmente e entrega-se a ele, deixa-se despir por ele, precisa sentir as mãos e a boca dele nos ombros, nos seios, na barriga, nas coxas... As carícias dele são gostosas demais, são ternamente suaves, por demais irresistíveis. 
            
A donzela permite que ele a possua e a desvirgine, e não consegue pensar no que está fazendo. Está enlouquecida de prazer, pois tamanha é a magia deste homem silencioso, que fala pouco, mas cada fala sua é um suspiro, um sussurro no seu ouvido, sua voz é uma carícia. 
          
Mas ele nunca tira o chapéu, nem por um momento! 
           
E ao amanhecer, a moça acorda, nua e sozinha no mato, e percebe que está perto da margem do rio. E nunca mais ninguém viu ou verá o moço misterioso. 
          
Logo, logo, ela descobre que está grávida. E, para explicar ao pai, ela e a mãe contam que ela foi vítima do Boto, contam que foi vítima de um encantamento, um feitiço, uma magia de sedução a que mulher nenhuma consegue resistir. 
            
O Boto a tinha visto do rio, e esperou uma data de lua cheia com festa no arraial da vila para então virar homem e, transformado, entrar no povoado para fazer amor com ela. Ele a viu e apaixonou-se, ele a escolheu e a desejou, e veio possuí-la. 
          
Por isto, o moço não tirava nunca seu chapéu, que era para que ninguém visse o buraco no topo da cabeça, o furo pelo qual ele respira, o furo do boto, o respirador. 
         
Todo filho de mãe solteira nos rios da floresta amazônica é um “Filho do Boto”, e as mães destes filhos sem pai são as “Mulheres do Boto”. 
          
No imaginário dos pescadores, o boto que nada tão sexualmente, de pele lisa rosada e olhos inteligentes, olhar profundo, é um grande amante, um sedutor irresistível, um mágico que tem poder sobre as mulheres. 
         
Pela lógica, se ele é tão poderoso como amante a ponto de nenhuma moça conseguir negar-se a ele, e havendo tantas moças em todas as vilas, que todo povoado tem um filho do Boto, então por que razão os pescadores humanos não poderiam partilhar, comungar deste poder? 
        
Então, sempre que vêem um boto, os ex-namorados ciumentos e pais vingativos atiram suas flechas, lanças e arpões para ferir e matar o Boto que abusou, que fez mal e deflorou suas mulheres. 
          
E, além da vingança, existem os caçadores profissionais de botos, que os capturam para arrancar-lhes, ainda vivos nas canoas, os olhos, a mandíbula e os órgãos sexuais. Estas partes são vendidas como amuletos nas feiras do Norte e Nordeste do Brasil, sendo até anunciadas em jornais do Rio de Janeiro e São Paulo. 
       
É que aos testículos do boto é conferida uma magia afrodisíaca. Seus órgãos sexuais ditos mágicos, usados pelo homem, fazem transferir a magia sexual do boto para ele, que se torna um Casanova, um Don Juan, um irresistível sedutor a quem moça nenhuma conseguirá dizer não. E, além disto, ele será mais viril, potente, insaciável, tendo mais e mais ejaculações em cada encontro. 
             
Além dos botos assassinados pelos pais e namorados “cornudos” e dos capturados pela indústria de amuletos afrodisíacos, também morrem muitos botos por acidente, presos em redes de pescadores. Pois emaranhados, eles não conseguem subir para respirar o ar (lembremos que são mamíferos de sangue quente e que respiram como nós) e morrem afogados... Outros, ainda, são envenenados por agrotóxicos. 
         
Por outro lado, as fêmeas do boto cor-de-rosa tem um destino pior, pois se os machos jsão imediatamente mutilados ao serem capturados e morrem logo em seguida devido à dor e hemorragia, e os afogados ou arpoados morrem em minutos, as fêmeas desta espécie sofrem mais tempo, dias até... 
      
Elas têm a pele macia e lisa, cor-de-rosa, quente (como a dos mamíferos). 
         
Elas têm olhos grandes e profundos, bonitos e amorosos. 
            
Elas têm órgãos sexuais parecidos com os das mulheres humanas, lábios vaginais lubrificados e uma vagina quase tão profunda quanto - um túnel do amor, quente e apertado, sem pêlos, lisinho. 
          
Os pescadores, então, capturam as fêmeas durante as pescarias de vários dias para satisfazer seus instintos sexuais. Elas são amarradas por eles no chão da canoa para servirem de “mulher” aos pescadores. 
          
É chocante, mas é uma verdade documentada. Os pescadores gostam de manter relações sexuais com as fêmeas, capturando-as sempre que podem; é a alegria da canoa, todos mantem relaçòes sexuais com ela, até que ela morra pela fome e com a pele ressecada pelo ar e sol. 
          
Há histórias de pescador sobre uma boto cor de rosa fêmea que viveu dez dias em uma canoa servindo de “mulher” ao grupo de pescadores, com a pele cheia de bolhas de queimaduras de sol e GRÁVIDA, lutando pela vida do filhote quando foi resgatada pela guarda florestal; assim corre perigo de extinção o boto cor de rosa do Amazonas.