Platão há muitos e muitos anos nos presenteou com essa rica história que até hoje ecoa pelas aulas de filosofia do ensino médio.
Em uma caverna fechada e escura, um grupo de pessoas viviam isoladas do mundo. Na verdade não conheciam o mundo. Uma pequena luz vinda de fora projetava sombras na caverna e os habitantes temiam achando que eram monstros e com isso não saiam da caverna para não serem devorados como imaginavam.
Em um determinado momento um dos habitantes, o mais macho, resolve sair da caverna e vê que lá fora existe um mundo cheio de vida e sem os terríveis monstros. Então, ele resolve voltar para contar a novidade aos companheiros. Entretanto, os habitantes da caverna não acreditam em sua palavra. Não acreditaram que lá fora era seguro e que poderiam viver melhor. Assim, eles matam o corajoso homem por acharem que ele estava louco.
Bom, esse e um chulo resumo. O mito da caverna pode nos levar a horas de reflexão. Mas quero tentar ser especifico em um ponto e convidar a uma questão: Qual é a sua caverna?
A caverna pode representar um refugio, um abrigo, uma zona de conforto ou até mesmo um grau de alienação, uma prisão. E como vimos há alguns parágrafos, o que aprisionava os habitantes da caverna era o medo do desconhecido e a crença veemente nos monstros. Criam somente na escuridão, na cegueira, no medo e amarras.
Monstros eram imaginados e dificuldades que não existiam eram colocadas a frente. Era melhor a prisão da caverna do que a realidade além das sombras. E como isso, mesmo em um mito da filosofia, faz parte do nosso cotidiano estando tão presente e atuante em nossa mente; não é mesmo? Em quantos cativeiros nos colocamos sem perceber como esses habitantes da caverna. Quantas ou qual a caverna em que está a nossa mente hoje?