Com pouco mais de um ano e meio para as eleições municipais e o fim dos mandatos de Prefeito e vereadores, prefeito e presidente da Câmara Municipal estão tratando de garantir que continuarão a parasitar a população de Tucuruí por décadas após o término dos seus mandatos.
O Prefeito quer "privatizar" por 35 anos a distribuição da água que recebe de graça da Eletronorte cobrando da população o que ela já paga através de recursos federais, e o Presidente da Câmara pretende alugar um prédio para Câmara Municipal com um contrato de vinte anos e um aluguel milionário, findo os vinte anos e após a população de Tucuruí ter pagado a construção do Prédio da nova Câmara pelo menos umas dez vezes, o prédio passa para o município.
Tem muita gente em Tucuruí que está com as contas bancárias abarrotadas e muito dinheiro sobrando e precisam investir em algum "negócio lucrativo", onde estas pessoas encontrariam negócios da China como estes que o Prefeito e o Presidente da CMT estão criando, quem sabe para si mesmos? Vender a água que recebe de graça e construir o prédio da Câmara Municipal com aluguel exorbitante é ou não é uma mina de ouro? Explorar e parasitar a população de Tucuruí é um ótimo negócio e a turma não quer lagar o osso.
Audiência Pública
O Prefeito Sancler pretende fazer uma "Audiência Pública" para discutir a privatização da Nossa Água. A população já sabe como funcionam as Audiências Públicas em Tucuruí. A última Audiência Pública importante foi quando foi discutida a ida "provisória" da Maternidade Municipal para o Hospital Regional.
Na tal Audiência compareceram diversos presidentes de associações de bairros que tinham portarias na Prefeitura para si mesmos e para parentes, estes defenderam com toda a liberdade a posição do prefeito, incluindo a liberdade de ofender os presentes que não estavam de acordo com a transferência da maternidade, que era para ficar por seis meses e está há cinco anos no Regional.
Já os membros do Conselho de Saúde na época, os presidentes de associações independentes e alguns vereadores que eram contra a transferência e contra a posição do prefeito (o tempo mostrou que eles tinham razão), foram impedidos pelo Promotor de Justiça de se manifestarem na Audiência Pública, tiveram o som do microfone cortado e foram ameaçados de expulsão do prédio do Fórum pelo promotor.
Esperamos que o Ministério Público Federal esteja representado, já que existem recursos públicos federais envolvidos, e que desta vez os representantes do Ministério Público Estadual ajam com imparcialidade na defesa exclusiva do interesse público.
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