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Aviso na porta do IMIMI |
A ASERT voltou a dar calote nas clínicas e hospitais conveniados. Criada para dar atendimento médico e funcionar como um Plano de Saúde do funcionários da prefeitura, a ASERT foi desvirtuada e hoje funciona mais como um intermediário comissionado do comércio.
A atual diretoria eleita pelo prefeito para permitir que a administração municipal se apodere dos descontos dos funcionários da prefeitura, além de defender os interesses do prefeito em prejuízo dos servidores municipais e em vez de dar prioridade para a saúde do servidor, dá prioridade para o pagamento do comércio local, do qual recebe 5% de comissão pelas vendas do comércio ao servidor através de convênios.
Uma boa parte dos servidores municipais que são associados da ASERT utilizam apenas o convênio médico, e quando a ASERT retira recurso da saúde para o comércio tendo em vista a comissão de 5%, estes servidores que querem apenas o atendimento da saúde são prejudicados, pois pagam pelo serviço que não tem, ou que é deficitário já que os recursos vão prioritariamente para o comércio.
A coisa é absurda, tem servidor que não recebe salário, ou recebe 10% ou 20% pois a PMT desconta até 100% do salário para a ASERT e para os bancos, o que é um crime, já que a Constituição Federal proíbe descontos acima de 30% do salário.
Neste ponto o SINSMUT está sendo omisso e pode-se dizer até que é cúmplice da ASERT e do Prefeito, ao não tomar providencias quanto a esta exploração e este crime que está sendo cometido contra os servidores municipais, principalmente contra os servidores que querem tão somente o serviço de saúde da associação.
Muitos servidores da Prefeitura de Tucuruí estão em situação semelhante à escravidão (Não recebe salário pois tudo é descontado e compra onde o patrão e seus paus-mandados ordenam), já que estão sendo obrigados a comprar onde a direção da ASERT quer que ele compre. Pior é que assim como no trabalho escravo, é muito difícil sair do esquema da ASERT, depois que o servidor entra raramente consegue sair, já que sem salário o servidor é obrigado a comprar pela ASERT de novo, de novo e de novo, ou ele e sua família passam fome.
Se estes descontos abusivos e ilegais cessassem os servidores poderiam, com dinheiro em mão, comprar onde bem quisessem e poderiam sair finalmente da escravidão e da compra compulsória.
Onde está o SINSMUT que não toma providência? Onde está o Ministério Público Estadual que não toma providencia? Onde está o Ministério Público do Trabalho que não toma providência?
ISSO É UMA VERGONHA!!!