Do Blog do Hiroshi
Sr. Lauro Jardim
Editor da Coluna Radar
Revista Veja
O apartamento que possuo em Curitiba tem menos de 190 metros quadrados de tamanho e não 412 metros, como afirma nota divulgada hoje, 25, no Radar on-line. Há outros erros na nota. A saber: diferentemente do que informa Lauro Jardim, a lei não permite, mas DETERMINA que o valor declarado ao Imposto de Renda seja o de compra. Assim, o apartamento, que adquiri em 2003, tem sido declarado pelo valor de compra desde a declaração de 2004. Sobre o valor de R$ 900 mil, citado na nota: é claro que meu apartamento valorizou-se nestes oito anos após a compra, mas, se Lauro Jardim ou o corretor que, diz ele, avaliou o imóvel, desejarem comprá-lo por este preço, podemos conversar.
Gleisi Hoffmann
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A nota intitulada “Que valorização, hem?” é uma descompostura imposta pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann ao jornalista Lauro Jardim, da revista Veja, depois da afirmativa dele, num post, que a bonita ministra declarara à Receita Federal o valor de R$245mil de um imóvel que ela possui “pois a lei permite que se aja assim, mas nunca será perda de tempo lançar holofotes sobre a prática “.
Segundo o jornalista da Veja “o valor real, no entanto, é quase o quádruplo disso. De acordo com um corretor que vende um apartamento no mesmo prédio, um imóvel ali sai por 900 000 reais”.
Em sua resposta, postada no Blog do Planalto, a ministra da Casa Civil convidou o jornalista a comprar o apartamento citado pelo preço que ele diz valer, além de informar que o apartamento “tem menos de 190 metros quadrados de tamanho e não 412 metros, como afirma a nota”. A ministra também lembrou que a Receita Federal exige, e não faculta, que o imóvel seja declarado pelo seu valor de compra.
Mais tarde o jornalista assumiu que estava errado e disse tratar-se de um “lamentável erro de apuração”, que, no caso da Veja, não é nenhuma novidade.
Lauro Jardim deve estar com a cara enfiada no buraco tal qual avestruz.
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Nota do Folha - O PIG não toma jeito mesmo. Não imaginam os amigos do Folha quanta denúncia falsa recebemos quase que diariamente. Muitas destas denúncias enviadas a nós, por pessoas sem conhecimento da matéria, com intuito de vingança pessoal, ou sugestionadas, ou ainda a mando de pessoas inescrupulosas com a intenção de comprometer a nossa credibilidade, ou nos causarem problemas com a justiça.
Mas com a ajuda de Deus (Pois a nossa intenção é digna e nossos atos são éticos), temos escapado ilesos de todas as armadilhas seguindo a nossa intuição e a nossa experiência, agindo de forma racional, lógica, ética, e checando exaustivamente todas as informações que chegam ao nosso conhecimento antes de publicar.
Por isso em 2.250 mil matérias publicadas, nós da Equipe Folha nos equivocamos em apenas duas ou três, e mesmo assim parcialmente.
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