Muito se tem comentado a respeito da blindagem de alguns prefeitos, em especial os prefeitos de cidades ricas com grandes arrecadações.
Em Tucuruí por exemplo, apesar da não prestação de contas do prefeito e das inúmeras denuncias com farta documentação e com riqueza de evidências, os órgãos de fiscalização e repressão não dão a resposta que a situação requer.
No entanto ao analisarmos com atenção a questão verificamos que a questão pode não ser tão difícil assim de entender. Vejam no caso das denuncias em Tucuruí, em que a empresa Beste utiliza material da Prefeitura de Tucuruí em obra do Governo do Estado em outros municípios e inicia as obras da PA 150 antes mesmo do resultado da licitação.
Vejam também a denuncia de desvio de milhares de litros combustível e centenas de toneladas de pedriscos (para ser usado na fabricação de asfalto) doados pela Eletronorte para a Prefeitura de Tucuruí (vejam a relação), e o pior, a fraude no relatório da Eletronorte em que a mesma atesta obras que a PMT não executou e que justificaria a utilização do combustível doado. Notem a ligação PMT/Estado do Pará/Eletronorte.
Ora, existem fortíssimas evidências que está montado um poderoso esquema em nível de governo municipal, estadual e federal por trás disso tudo. Isso quer dizer que existem interesses de pessoas poderosas nestes esquemas, o que explicaria a blindagem do prefeito e a ineficácia das denuncias perante os órgãos competentes.
O que é que está faltando?
Está faltando que a denuncia seja publicada nos jornais e emissoras de televisão de São Paulo? Só assim a sociedade terá uma resposta?
Cabe a nós cidadãos, insistirmos para que as denuncias e as irregularidades sejam rigorosamente apuradas, e se houver a prática dos crimes que as provas e as evidencias demonstram, que os responsáveis sejam punidos, ou se for o caso inocentados.
A sociedade merece e tem direito a uma satisfação por parte das autoridades e de exigir que a Lei seja cumprida.
DIVISÃO DO PARÁ JÁ: Mais um bebê morre após negligência
ResponderExcluirCarliane Nunes foi mais uma vítima da negligência e a omissão dos órgãos públicos. Depois de passar pelos hospitais da Santa Casa de Misericórdia, Gaspar Viana e Santa Clara, a univrsitária teve um bebê no banco do carona, do carro de um vizinho que testemunhou o sofrimento da mãe.
"Na primeira vez em que eu cheguei na Santa Casa, me despacharam da porta. Eu estava sentindo dor e me negaram socorro. Eu já cheguei no Santa Clara com a criança nascendo, foi quando um enfermeio veio finalizar o resto do parto, dentro do carro, e mandou que eu corresse pra Santa Casa porque o meu filho corria risco porque era prematuro.", relata a estudante.
Só depois que a criança nasceu foi que Carliane foi atendida de fato na Santa Casa. Enzo nasceu de sete meses, com 1,200 kg e 32 centímetros. Encaminhado à UTI neonatal, o menino foi entubado e permaneceu com vida por três dias, vindo a óbito devido a uma infecção contraída durante o parto.
Em entrevista à RBA TV, Carliane afirma que vai processar o Estado e que tem certeza de que se tivesse sido atendida a tempo, o bebê estaria vivo. "Eu não quero que outras mães passem pelo o que eu estou passando. O caso do meu filho não vai ficar impune. Quero que seja feita justiça.", finaliza, emocionada, a jovem mãe.
OUTRO CASO
Por falta de leito para internação, Vanessa do Socorro, com sete meses de gestação, perdeu os filhos gêmeos após passar horas tentando atendimento na Santa Casa e no Hospital das Clínicas, em Belém.
EU voto 77. SIM