Matéria do Diário do Pará
Dinheiro público financia times de futebol
Dinheiro público financia futebol paraense
É financiado pelos cofres públicos que o futebol do Pará tenta renascer. Seja via governo estadual ou por auxílios de prefeituras, o grande patrocinador do Campeonato Paraense é o dinheiro do povo.
Hoje, a grande fonte de recurso dos clubes da primeira divisão do Pará vem da negociação dos direitos de transmissão do Campeonato Paraense. O governo paraense, chefiado por Ana Júlia Carepa (PT), fechou a compra da competição para a TV Cultura, de propriedade do Estado. O sinal dos jogos da dupla Remo e Paysandu chega para mais de 100 municípios paraenses e até em cidades do Amapá, estado vizinho.
Além de investir em patrocínios de placas, o governo de Ana Júlia Carepa também coloca a marca do Banco do Estado do Pará na camisa de quatro dos oito clubes da primeira divisão estadual.
"O governo contribuiu muito para eu sanear o Paysandu. Antes o clube tinha R$ 120 mil mensais de patrocínio, agora são quase R$ 300 mil (contando mais três patrocinadores). Também recebemos R$ 1 milhão pela transmissão e os jogos chegam a ter 40% da audiência local", afirma o presidente do Paysandu, Luiz Omar Cardoso Pinheiro, ao Terra.
Como os jogos são televisionados, a presença de público, uma característica marcante do futebol paraense, diminuiu. "Caiu cerca de 30%", afirma Luiz Omar. Na decisão do primeiro turno, o clássico entre Remo e Paysandu atraiu 23 mil torcedores ao Mangueirão - a expectativa era de 42 mil.
O dinheiro de prefeituras também entra em cena no futebol do Pará. Cinco das oito equipes da primeira divisão são financiadas pelo poder municipal. Um desses casos é o Independente, sustentado pela prefeitura de Tucuruí. Após vários anos longe da elite paraense, o clube retornou em 2010 e chegou até as semifinais do primeiro turno.
Levando o nome de sua cidade, o Cametá é outro que se destaca - até outro dia, sequer tinha atividade profissional. Águia de Marabá, Ananindeua e São Raimundo são outros clubes bancados pelo dinheiro público.
"São Raimundo e Águia estão solidificados, se manteriam sem a prefeitura. Cametá e Independente teriam dificuldades", diz Luiz Omar, presidente do Paysandu.
"Desconheço isso (dinheiro de prefeituras), afirma Amaro Klautau, presidente do Remo. "Mas o apoio do governo lhe traz um retorno maravilhoso. Ele leva um serviço para quem tem essa paixão e não pode acompanhar", diz. (Terra).
Veja a matéria...
Hoje, a grande fonte de recurso dos clubes da primeira divisão do Pará vem da negociação dos direitos de transmissão do Campeonato Paraense. O governo paraense, chefiado por Ana Júlia Carepa (PT), fechou a compra da competição para a TV Cultura, de propriedade do Estado. O sinal dos jogos da dupla Remo e Paysandu chega para mais de 100 municípios paraenses e até em cidades do Amapá, estado vizinho.
Além de investir em patrocínios de placas, o governo de Ana Júlia Carepa também coloca a marca do Banco do Estado do Pará na camisa de quatro dos oito clubes da primeira divisão estadual.
"O governo contribuiu muito para eu sanear o Paysandu. Antes o clube tinha R$ 120 mil mensais de patrocínio, agora são quase R$ 300 mil (contando mais três patrocinadores). Também recebemos R$ 1 milhão pela transmissão e os jogos chegam a ter 40% da audiência local", afirma o presidente do Paysandu, Luiz Omar Cardoso Pinheiro, ao Terra.
Como os jogos são televisionados, a presença de público, uma característica marcante do futebol paraense, diminuiu. "Caiu cerca de 30%", afirma Luiz Omar. Na decisão do primeiro turno, o clássico entre Remo e Paysandu atraiu 23 mil torcedores ao Mangueirão - a expectativa era de 42 mil.
O dinheiro de prefeituras também entra em cena no futebol do Pará. Cinco das oito equipes da primeira divisão são financiadas pelo poder municipal. Um desses casos é o Independente, sustentado pela prefeitura de Tucuruí. Após vários anos longe da elite paraense, o clube retornou em 2010 e chegou até as semifinais do primeiro turno.
Levando o nome de sua cidade, o Cametá é outro que se destaca - até outro dia, sequer tinha atividade profissional. Águia de Marabá, Ananindeua e São Raimundo são outros clubes bancados pelo dinheiro público.
"São Raimundo e Águia estão solidificados, se manteriam sem a prefeitura. Cametá e Independente teriam dificuldades", diz Luiz Omar, presidente do Paysandu.
"Desconheço isso (dinheiro de prefeituras), afirma Amaro Klautau, presidente do Remo. "Mas o apoio do governo lhe traz um retorno maravilhoso. Ele leva um serviço para quem tem essa paixão e não pode acompanhar", diz. (Terra).
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