A primeira presidenta do Brasil não fala direta e permanentemente com o Congresso e a elite, como Fernando Henrique Cardoso. Nem fala direta e permanentemente com os movimentos sociais e os cidadãos, como Luiz Inácio Lula da Silva.
Dilma Rousseff chega ao principal cargo da nação sem experiência eleitoral anterior, insuflada pela popularidade do seu maior cabo eleitoral, o presidente da República, e pelo governo mais bem avaliado desde a redemocratização. Mas o que as análises apressadas classificam de dependência e tibieza na realidade camufla uma situação de força da presidenta eleita.
Se o resultado das urnas não tiver sido suficiente para desfazer a enganosa imagem de que Dilma era uma marionete de Lula, não custa lembrar sua trajetória no governo. Primeiro, pegou o Ministério das Minas e Energia ainda assombrado com o apagão do governo FHC.
Refez a política energética, foi amplamente contestada, mas o fato é que desde então o Brasil cresceu sem temor de racionamento. Depois, no meio da maior crise da era Lula, o Mensalão, foi escalada para substituir aquele que era tido como todo-poderoso, o deputado José Dirceu.
De lá, geriu o principal programa de Lula, o PAC, com seus projetos cheios de arestas a arredondar, dentro e fora do governo: licitações de alto valor, licenças ambientais complexas, concessões em áreas sensíveis, pressão de governadores e parlamentares aliados, interesses estaduais divergentes, rivalidades empresariais.
Quem ainda acreditava nas lendas da imaturidade e inexperiência política deve ter se assustado com a agressividade e os argumentos com que Dilma se apresentou nos debates do segundo turno. Ninguém abre 12 pontos percentuais de vantagem sobre uma biografia como a de José Serra apenas pela herança do lulismo. Dilma fez a parte dela.
Mas sua vitória é fruto, sobretudo, do processo de institucionalização do País. Trata-se de algo menos afeito às manchetes justamente porque é mais distante do personalismo, do populismo, do partidarismo e do passionalismo comuns às campanhas eleitorais.
Essa institucionalização é o emaranhado de apoios políticos, de ritos legais e de técnicas de comunicação que moldam as candidaturas e, depois da apuração, impõe limites aos governos. E, nesse ponto, a presidenta eleita jogou melhor que Serra.
Com Dilma, pela primeira vez o PMDB fez uma coalizão, dividindo a chapa, compondo candidaturas estaduais, repartindo tarefas e compromissos. Essa base atraiu mais partidos que a junção PSDB-DEM, o que lhe deu mais tempo de tevê e maiores palanques regionais. Se foi importante antes, ela será vital daqui para a frente.
Com dois terços do Congresso, Dilma terá a base política que nenhum presidente, nem mesmo Lula, teve depois do fim do regime militar. E, por temperamento ou prática, deverá ter, com deputados e senadores, uma relação menos pessoal que a de FHC e menos tensa que a de Lula. Sem a interlocução direta com o povo e os movimentos sociais, Dilma é mais dependente do Parlamento que Lula.
Sem o traquejo parlamentar de Fernando Henrique, ela precisará de intermediários para o serviço. Isso está longe de ser ruim: preserva a presidenta para os momentos decisivos, distancia a Presidência do jogo miúdo do Legislativo e deve obrigar os partidos a ter compromissos duradouros e maiorias programáticas.
Da mesma forma, o novo governo precisará de interlocutores que estabeleçam uma relação institucional em vários outros pontos sensíveis: sistema financeiro, Igreja, MST, representações empresariais, organizações sindicais.
Na área externa é razoável esperar uma diminuição da chamada diplomacia presidencial, tão ao gosto de FHC e Lula, em favor de um espaço nacional, no qual os interesses dos outros países pelo Brasil e as ambições do nosso país no mundo falem mais forte que a capacidade de sedução do presidente da República.
Essa necessidade de atuar de forma institucional, com interlocutores gabaritados em cada área, não deve ser entendida como fraqueza. É nessa escolha que a presidenta terá a oportunidade de mostrar o tamanho real de um governo mais técnico, num país mais relevante. É um desafio novo a que os brasileiros ainda estão se acostumando.
Americanos e europeus praticam esse jogo institucional há mais tempo (não custa lembrar, por exemplo, que graças a isso um coadjuvante ator de Hollywood foi o responsável pelo fim da Guerra Fria).
Assim, Dilma pode parecer fraca porque é mais institucional que seus antecessores, mas é justamente no apoio institucional que reside a força de seu governo. Esse trabalho começa oficialmente hoje e é pelo seu bom êxito que a presidenta será avaliada.
Vamos falar serio, ela não chegou ao governo, por ser mulher, por experiência, chegou pelo cabo eleitoral, pois o povão que elegi só conhece o Lula, alias não o conhece,e sim uma bolsa alimentação,uma esmola dado ao povo,governo que não tem coragem de dar um bom salário mínimo ao trabalhador e emprego, complementa com uma bolsa,que nem foi o Lula,mais quem explorou foi ele. Chega que esta matando a fome com essa bolsa, só da no mínio 15 dias DE ALIMENTAÇÃO o resto passa fome ou vai pro lixão.
ResponderExcluirO Pará se encontra se no rol dos grandes estados em que a população carcerária é a mais jovem. Em 2008, o número de pessoas atrás das grades ultrapassou nove mil detentos. Destes, 70% têm entre 18 e 29 anos. São mais de seis mil jovens que poderiam engrossar a população economicamente ativa do Estado, mas predominam num exército improdutivo que vive nos presídio penais e delegacias da capital e do interior, a população carcerária é de cerca de onze mil detentos, dos quais 71% são presos provisórios, por esses jovens vem de família classe alta sim,mais de 50% deste jovens de famílias que hoje não tem assessor a uma boa saúde,educação, e de política publicas.
Visto que a maioria das famílias da comunidade vive de “catar lixo”. e tem se configurado como uma alternativa para as famílias vulnerabilizadas e subalternizadas, que encontram, catar lixo um meio de sobrevivência, dada à conjuntura econômica atual,
Estatuto da Criança e do Adolescente), que O ECA com finalidade de assegurar a toda criança e adolescente o direito básico de viver e desenvolver-se saudavelmente, com educação e recebendo proteção absoluta da família, sociedade e poder público. O Estatuto da criança e adolescente é resultado de um forte e demorado processo de mobilização da sociedade e insegurança as leis que rege os direitos da criança e adolescentes, os tornando indivíduos assegurados de proteção integral da família, estado e sociedade civil. Desde então vem sendo criadas políticas e programas buscando garantir direitos. Nesse contexto, outra prerrogativa adotada foi o “Programa de Erradicação do Trabalho Infantil” (PETI) que é criado no sentido de retirar crianças e adolescentes envolvidos no trabalho, visando ainda garantir o acesso e permanência destas crianças e adolescentes na escola.
No entanto, a realidade do bairro do mutirão nos mostra uma realidade perversa, crianças e adolescentes estão cotidianamente trabalhando no lixão, dividindo espaço e comida com insetos diversos e urubus. E as bolsas são programas assistencialistas. que não consegue atingir os objetivos e sim objetivos politiqueiros.por exemplo já viram em Tucuruí,FORA O DO GOVERNO FEDERAL, quantos cartões o prefeito fez e vai fazer mais.É políticas publicas ou votos de cabrestos. E quando se fala em ECA ele não tem suporte e nem ministério publico e políticos que façam valer todos esses direitos assegurados.
Dessa forma não podemos culpabilizar a família, por essa desestruturação social e econômica em que estão inseridas. Trata-se de uma conjuntura em que a sociedade e Estado estão deixando de cumprir com suas funções, responsabilizando a família por sua desestruturação. Não estão dando condições de sobrevivência às famílias, as quais se submetem as várias formas de trabalho degradante, insalubre e perigoso expondo suas vidas a qualquer tipo,e desta forma que os governos que por aqui passaram. , esperamos que esta Mulher eleita não pense desta forma.POR SUGIR UMA NOVA ESPERANÇA,CADA 4 ANOS. NOS TRES GOVERNO.
Em todo o país, segundo as estatísticas do Unicef mais de 50 mil crianças e adolescentes nas grandes cidades vivem e trabalham no lixo, ajudando os pais ... e de objetos que possam ser vendidos para garantir a sobrevivência da família. ...
Falou, falou e disse muito pouco ou quase nada. Você está mal informado, não foi o Bolsa Família quem elegeu a Dilma ou dá popularidade ao Lula. Foi o bom desempenho do governo, o bom governante sempre elege seu sucessor, não tem mistério algum.
ResponderExcluirSegundo as pesquisas o presidente tem a aprovação de 87% da população.
Em todas as faixas sociais e salariais ele é bem avaliado.
Somente 4% da população acha seu governo ruim ou péssimo (provavelmente você está entre esta minúscula minoria).
O governo Lula é um bom governo, o resto é dor de cotovelo.
Nós estamos batendo metas (criados pelo governo), conseguimos a Copa do Mundo, Olimpíadas, somos a bola da vez, blá blá blá, entretanto, somos um país onde não existe educação decente (e nenhum projeto para mudar isso); somos um país onde 50 mil pessoas são assassinadas a bala todo ano (e não temos nenhum projeto do governo para mudar isso), nenhuma cidade do Brasil, incluindo São Paulo, tem 100% saneamento básico (e não existe nenhum projeto do governo para mudar isso), somos um país recordista em ações trabalhistas (e não temos nenhum projeto para atualizar as leis trabalhistas e as relações empregados e empregadores), mas, segundo o lula, "Nunca na história desse país houve um governo como o governo do lula".
ResponderExcluirNunca na história desse país um banco lucrou tanto quanto agora. No governo do Sarney, o Itaú lucrou 340 milhões de reais, no governo do Collor o Itaú lucrou 390 milhões, no governo do FHC o Itaú lucrou 410 milhões, e agora, no governo do lula, o Itaú lucrou 6 bilhões de reais apenas em 2010!!!
De um lado, Lula distribui migalhas para o povo através do Bolsa Família; do outro, lula oferece um sistema bancário com os juros mais altos do mundo.
As privatizações, iniciadas no governo do Collor e aceleradas nos anos FHC, são um dos capítulos mais importantes da história do Brasil. Foram vendidas 120 empresas, arrecadando 106 bilhões de dólares, dinheiro que contribuiu para a redução da dívida pública e o reequilibro fiscal do governo. O lula pagou a dívida externa com o dinheiro levantado pelo FHC!!! As estatais eram só prejuízos, e por isso tinham que ser bancadas com dinheiro público, bancado pelos impostos que eu e você pagamos todos os dias.
A GRANDE VERDADE é que nunca na história desse país um cara (lula) assumiu descaradamente a responsabilidade de tanta coisa boa que outros fizeram.
O lula e o PT votaram contra o Plano Real que estabilizou o país. Você está aí hoje sentado no conforto da sua casa com dinheiro no banco porque o Plano Real aconteceu. Lula votou contra! A dilma pode falar o contrário na propaganda na televisão, mas a GRANDE VERDADE é que o lula pegou tudo pronto, e por motivos de fanatismo partidário, não reconhece a herança que herdou.
Em Julho de 1994, a inflação acumulada no ano estava em 5,000%. Quem acabou com a inflação foi FHC e não lula ou o PT. Isso é a História.
Em 1998, antes da privatização da Telebrás, o número de pessoas com telefone no Brasil era de 30 milhões de pessoas. Se você tem mais de 30 anos, você deve se lembrar da dificuldade que existia no Brasil para conseguir uma linha telefônica. Hoje, 247 milhões de pessoas tem telefone fixo, celular, banda larga e TV por assinatura. Em doze anos, foram investidos 180 milhões de reais, e o recolhimento de impostos cresceu 435%. Além disso, o setor emprega hoje 403 mil pessoas, o dobro de vagas públicas e ineficientes que havia dez anos atrás.
Sem falar a vale,quantos empregados eram antes quantos mil enpregados são hojé.
atenção e a Eletronorte o que faz, e o que fez ,E QUEM SÃO EMPREGADOS,agora sem Ana Julia,muitos voltam para Eletronorte.é para isso que querem as Estatais.
Oi anônimo, dos 192.304.735 de brasileiros, 184.612.545,6 (96%) não concordam com você.
ResponderExcluirMas tem os outros 7.692.190 que também estão com dor de cotovelo concordam, pelo menos você não está só.
Sabe anônimo, quando assisto aos filmes americano às vezes fico com inveja, não do desenvolvimento dos EUA ou da qualidade de vida dos seus habitantes e sim do amor que os americanos tem pelo seu país.
Pode o mundo todo falar mal dos Estados Unidos, mas os americanos defendem a sua pátria, sentem orgulho da sua bandeira e a usam em todos os lugares e em todas as oportunidades.
Todo o mundo elogia o Brasil, seu desenvolvimento a sua democracia, só uma parcela de maus brasileiros insistem em denegrir a imagem da nossa pátria. Nada para eles está bom, só vêem o lado ruim, para estes nada e ninguém presta.
Pobres coitados, afundados nas trevas e cegos pela sua má vontade e pelo pessimismo.
Estes não acreditam no bem, só tem fé no mal, só enxergam o mal.
Felizmente estes pertencem a uma minoria infeliz e recalcada, que não pode impedir a vitória do Brasil.
Obs. Não faça comentários muito extensos, pois ninguém lê até o final, portanto é pura perda de tempo. Seja mais objetivo e caso queira coloque um link para os textos grandes.
É só uma dica, não estamos impondo nada.
O desenvolvimento do Brasil começou e teve um grande avanço com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, se formos recuar no tempo e validar a sua teoria o desenvolvimento do Brasil de deve aos portugueses e não ao FHC como você quer fazer crer.
ResponderExcluirPodemos voltar ainda mais no tempo e creditar o desenvolvimento do Brasil a Pedro Álvares Cabral, afinal foi com ele que tudo começou...