Foi referendada uma resolução no 4° Congresso Nacional do PT permitindo a intervenção da Executiva Nacional da sigla nos diretórios Estaduais.
A medida visa impedir que o lançamento de candidaturas ou a formulação de alianças que possam prejudicar a corrida da ministra Dilma Rousseff à presidência sejam feitas.
Com a ação, a Executiva ganha mais poder de fogo na negociação da aliança com partidos como o PMDB, que exige a supressão de candidaturas petistas em alguns Estados para que seu candidato seja o único representante da base.
Há situações assim, por exemplo, no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia, onde tanto o PT quanto o PMDB possuem pré-candidatos ao governo.
Com o referendo da resolução, que consta no programa do PT intitulado 'A Grande Mudança', independente da vontade do Estado, quem autoriza ou não a candidatura vai ser a Executiva nacional do PT, que deve atender pleitos de aliados visando garantir apoio para Dilma.
Durante o Congresso, uma grupo de petistas ainda tentou garantir a autonomia dos Estados no lançamento de candidatos ou na definição de alianças. A proposta, contudo, foi derrotada.
“Se não for assim (com a Nacional dando a última palavra), o PT vira uma federação de partidos autônomos”, disse o secretário geral do partido, José Eduardo Cardozo (SP).
No Noblat
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