Estava pesadíssimo – e ponham pesadíssimo nisso – o clima entre petistas de alto coturno, entre petistas do Estado-Maior que se reuniram durante a tarde-noite de ontem, depois da repercussão tenebrosa do decreto que retiraria a caneta das mãos de Everaldo Martins Filho, que na próxima segunda-feira assumirá a Casa Civil.
Para você terem uma ideia, há um condestável petista que é um gentleman.
É um lorde.
É um conciliador.
É um ótimo articulador.
É discreto.
Até o seu tom de voz demonstra ponderação, sensatez, moderação.
Pois é.
Até ele estava porraqui com o Palácio dos Despachos.
Até ele estava tiririca com as instâncias - lá mesmo do Palácio dos Despachos - que induziram Ana Júlia a assinar o decreto disparatado.
Até ele estava indignado com a própria Ana Júlia, que não teria tido o discernimento de perceber que aquele decreto era um disparate completo.
Até que o lorde, o conciliador, o discreto, o ponderado, explodiu.
E disse assim:
- Se esses ... não revogarem hoje esse decreto, nós vamos ter outro candidato ao governo do Estado.
As reticências substituem, vocês sabem, um palavrão.
Sim, o blog, como recurso largamente utilizado, poderia muito bem grafar apenas as iniciais do palavrão.
Mas achou melhor não fazê-lo.
Até porque o palavrão poderia ter sido pior, bem pior do que o mencionado na versão contada ao poster.
Hehehe. Blog Espaço Aberto.
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