Pelo menos 371 políticos que pretendem concorrer a cargos públicos nas eleições deste ano tiveram suas candidaturas contestadas na Justiça Eleitoral. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S.Paulo junto a órgãos do Ministério Público (MP) e da Justiça indica que grande parte deles é acusada por ter "ficha suja". A lista de candidaturas questionadas ainda deve crescer ao longo desta semana, quando termina o prazo para o MP apresentar os pedidos de impugnação.
Dados preliminares da Justiça Eleitoral indicam que cerca de 20 mil políticos pediram registro para disputar as eleições de outubro. De acordo com decisão recente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os condenados por tribunais não poderão se candidatar porque esse impedimento está previsto na Lei da Ficha Limpa. Pela interpretação da lei, que foi sancionada no dia 4 de junho, deverão ser barrados até mesmo os políticos condenados no passado e aqueles que renunciaram ao mandato para fugir de processo de cassação.
Entre os que tiveram candidaturas questionadas pelo MP até agora estão o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), que pretende concorrer ao Senado, e o ex-governador e ex-senador Joaquim Roriz (PSC-DF), que quer voltar a governar o Distrito Federal. Os dois renunciaram no Senado para evitar possíveis cassações. As impugnações terão de ser analisadas até 19 de agosto. Em tese, recursos ainda poderão ser encaminhados ao TSE e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em Alagoas, a Procuradoria Regional Eleitoral protocolou ontem seis ações de impugnação de registro de candidaturas com base na Lei da Ficha Limpa. Entre as candidaturas questionadas está a do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), que disputa de novo o governo do Estado.
Pará e Rio
Já no Pará, além de Jader, nove políticos tiveram suas candidaturas contestadas por causa de rejeição de contas relativas a administrações anteriores ou em virtude de renúncias. Um deles é o deputado Paulo Rocha (PT), que agora pediu o registro para concorrer ao Senado. Ele é suspeito de envolvimento no esquema do mensalão do PT. Outro político que teve a candidatura contestada foi o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR). Ele foi condenado pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico nas eleições de 2008, junto com sua mulher, Rosinha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado em 13 de junho de 2010
Condenado a 15 anos de prisão por crime de pedofilia, João Carlos Carepa, irmão da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), está foragido da Justiça há mais de 10 dias. Não se tem notícia sobre operações policiais que estejam sendo realizadas para prendê-lo. Livre, João Carlos Carepa zomba da polícia e da Justiça do Pará.
ResponderExcluirExistem milhares de foragidos no estado, por que a preocupação apenas com o irmão da Governadora?
ResponderExcluirUm grande número de pessoas (incluindo políticos) tem problemas familiares, vejam o caso do filho do Almir Gabriel, do filho do Senador Romeu Tuma e do filho do Pelé, só para citar alguns.
Isso sem falar em parentes dos próprios políticos Tucuruienses. É imoral e antiético usar parentes e problemas familiares dos políticos e de qualquer pessoa para os atacar e tirar proveito político ou qualquer outro.
Se o crime fosse contra a administração pública e tivesse causado prejuízos aos cofres públicos e com a conivência da governadora, tudo bem que fosse usado politicamente contra ela, mas esse não é o caso, o caso é que é um ano eleitoral.
O cidadão foi julgado e condenado em um curto espaço de tempo (se quisessem poderiam ter empurrado este caso com a barriga indefinidamente), sinal que não houve interferência do poder político da irmã governadora. O problema é da justiça.
Nós não usamos problemas pessoais e familiares para atacar ou prejudicar ninguém, a política é suja, mas nós não somos, não fazemos este tipo de coisa e muito menos apoiamos quem faz.
Publicamos o comentário apenas para termos à oportunidade de dizer isso novamente. O Folha trata apenas de assuntos que envolvem o setor público e personalidades públicas no exercício de atividades públicas. Não nos envolvemos em assuntos particulares e nem com a família de ninguém.
Para nós o assunto está definitivamente encerrado.
Na Paraíba tbm tem figurão da política com candidatura impugnada por ser ficha suja: Cássio "Cassado" Cunha Lima. Acho é pouco, quem manda tratar o público como se privado fosse.
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