Do Blog Flanar
Tudo corre dentro do previsto no julgamento do recurso daquele santo chamado Joaquim Roriz, que selará o posicionamento do Supremo Tribunal Federal acerca da aplicabilidade imediata, ou não, da "Lei da Ficha Limpa": o ministro Carlos Ayres Britto votou pela moralidade pública e o julgamento foi suspenso, adiando a decisão e aumentando os níveis de estresse de uma legião de fichas sujas, que aguardam o desfecho do caso.
As vistas foram pedidas pelo caçula da corte, ministro Dias Toffoli, de quem se espera um voto pela abertura da porteira, inclusive porque sua indicação à Suprema Corte não convenceu a comunidade jurídica brasileira, sendo encarada como um prêmio ao advogado que tantos serviços prestou ao PT. Ou seja, espera-se que ele retribua a suprema gentileza.
Contudo, nem posso recriminar Toffoli pelo pedido de vistas. Afinal, ele pedia a palavra e ninguém o deixava falar. Mas ele se comprometeu a devolver os autos hoje, permitindo a retomada do julgamento.
É possível que a deliberação mais importante para o Brasil, neste momento, seja conhecida hoje. O que pode ser bom para uns tantos paraenses, que já nem possuem mais unhas que possam ser roídas.
Como já disse antes, imagino que o pior vai acontecer. Mas que Ayres Britto — não apenas pelo voto em si, mas pelos argumentos nitidamente éticos sustentados — merecia uma camiseta com a estampa "Britto, I love you", vendida em cada banquinha de camelô do país, lá isso merecia.
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